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Teatro

#ACenaTaPreta – Sobejo estreia com emoção e força de Eddy Veríssimo

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Foto: Andréa Magnoni

Violência física, psicológica, doméstica, violência que machuca o corpo e fere a alma. Essa é a proposta do solo teatral da atriz e produtora Eddy Veríssimo que, em apresentação única na noite desta terça (8), emocionou o público no Teatro Vila Velha.

A peça – escrita e dirigida pelo ator, dramaturgo, diretor e figurinista, Luiz Buranga – integrou a programação do Festival A Cena Tá Preta, realizada pelo Bando de teatro Olodum junto ao Vila.

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Foto: Andréa Magnoni

Eddy falou ao #PortalSoteroPreta como foi interpretar uma mulher como Georgina Serrat, uma dona de casa que apostou no casamento e teve sua felicidade e sonho frustrados pelas agressões de um marido violento.

“No começo eu não aceitei o papel, achava que não iria conseguir. Mesmo com 12 anos de Teatro, me sentia insegura em estar sozinha em cena. Mas quando ele (Buranga) me mandou o texto com a história de Georgina, entendi que são muitas Georginas em nosso país. Aliás é universal, Georgina está em todo canto do mundo”, enfatiza a atriz.

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Foto: Andréa Magnoni

“Sobejo” é o primeiro solo de Eddy Veríssimo e, num misto de flashbacks e depoimentos, ela apresenta um cotidiano de agressões, abordando também a violência estética, religiosa, racial, questiona o e a fragilidade afetiva que enclausura mulheres em casamentos infelizes, violentos em todos estes aspectos. Foi emocionante, mas a emoção não ficou só por conta da intérprete, o público também respondeu.

 “Foi surpreendente, superou minhas expectativas, é muito forte. O Festival  é muito bom e importante, deveria ter mais edições durante o ano para que mais trabalhos e produções dos pretos tenha mais oportunidade”, afirma Ruthe Luz, integrante do Barracão das Artes.

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Foto: Suzana Batista

A professora de Teatro, Josy Neves, que já fez vários trabalhos com Eddy Veríssimo, falou da atuação da amiga: “É sempre bom vê-la. Essa peça transmite a emoção e o sentimento da mulher que é coagida e tem medo de se expor”.

O casal Edimare Santos e Adilto Santos foram prestigiar a amiga. Para Edimari Santos, “um Festival como esse não pode acontecer uma vez apenas por ano. É muito bacana, dá visibilidade ao povo negro e isso é muito legal, o novo é interessante e tem que dá oportunidade para eles”, diz.

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Edimare Santos e Adilto Santos Foto: Suzana Batista

A atriz Eddy Veríssimo fala também da importância desse tema em um ano em que a Lei Maria da Penha completa dez anos. “Eu comecei a ver o quanto que valia a pena contar essa história. Para mim, como atriz e mulher, estrear falando sobre violência e sobre mulher é importante. Nunca se cale, respire fundo, levante a cabeça e entenda que tem como reverter esse quadro. É preciso denunciar, olhar no espelho e entender que ela é uma mulher, não é lixo. Que ela é capaz de ser vista pela sociedade como uma mulher digna de respeito”, conclui.

Quer saber o que mais tá rolando no Festival? Veja aqui.

 

Audiovisual

Coletivo Meio Tempo promove espetáculos e oficinas em Salvador

Amanda Moreno

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Coletivo Meio Tempo promove espetáculos e oficinas em Salvador
Coletivo Meio Tempo promove espetáculos e oficinas em Salvador (Foto: Adeloyá Ojú Bará)

Coletivo Meio Tempo promove espetáculos e oficinas em Salvador. Uma verdadeira caravana cultural! Assim é definido o projeto Caravana do Meio Tempo que vai ocupar várias comunidades da capital baiana com apresentações de espetáculos, além de oficinas de teatro e audiovisual. As ações coordenadas pelo Coletivo Meio Tempo serão realizadas nos meses de abril, maio e junho, nos espaços Boca de Brasa localizados na periferia de Salvador (Subúrbio 360º, em Vista Alegre; no Boca de Brasa, em Cajazeiras; e no SESI Casa Branca, na Cidade Baixa).

O grupo foi contemplado no edital Gregórios – Ano III e vai apresentar os espetáculos O Contentor – O Contêiner; Boquinha… e assim surgiu o mundo e Esqueça. O cronograma do projeto também inclui duas oficinas de Teatro e Vídeo, voltadas para jovens e adolescentes que residem nestas localidades. As oficinas temáticas EU – documento do mundo e Criando com Celular mudarão a cada semana, de acordo com o espetáculo a ser apresentado.

Após a realização das atividades, o grupo já tem previsão de uma montagem e uma temporada de doze apresentações de um espetáculo teatral, pensado para o Teatro Gregório de Mattos, prevista para o segundo semestre. Baseado no livro Monocontos – Histórias para Ler e Encenar do roteirista, diretor e dramaturgo Elísio Lopes Jr., a proposta é reunir quatro atrizes pretas. Com direção de Ridson Reis, as sessões contarão com tradução em libras, e ingressos destinados a estudantes de escolas públicas.

Durante toda a temporada, as atividades do projeto Caravana do Meio Tempo serão totalmente gratuitas e contarão com tradução em libras. Mais informações sobre o projeto estão disponíveis no Instagram @coletivomeiotempo ou através do email coletivomeiotempo@gmail.

O projeto Caravana do Meio Tempo tem a realização do Coletivo Meio Tempo e foi contemplado pelo edital Gregórios – Ano III, com recursos financeiros da Fundação Gregório de Mattos, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Prefeitura de Salvador e da Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura, Governo Federal.

Confira a programação da Caravana do Meio Tempo – Coletivo Meio Tempo promove espetáculos e oficinas em Salvador

No espaço Subúrbio 360, em Vista Alegre, serão realizadas oficinas de vídeo e de teatro de 22 de abril a 07 de maio, das 18h às 21h. Já as apresentações O Contentor – O Contêiner; Boquinha… e assim surgiu o mundo e Esqueça serão realizadas às terças-feiras dos dias 23 e 30 de abril e 7 de maio, respectivamente, às 10h e 15h.

No Boca de Brasa de Cajazeiras as datas das oficinas de vídeo e de teatro seguem nos dias 06 a 21 de maio, das 13h30 às 16h30. As apresentações O Contentor – O Contêiner; Boquinha… e assim surgiu o mundoEsqueça estão agendadas para às quintas-feiras dos dias 9, 16 e 23 de maio, na mesma sequência, às 9h e 14h.

Já o Sesi Casa Branca do Caminho de Areia recebe as oficinas de vídeo e teatro nas quartas e quintas dos dias 5 a 20 de junho, das 18h às 21h. As apresentações “O Contentor – O Contêiner; Boquinha… e assim surgiu o mundo e Esqueça têm previsão de exibição nas manhãs e tardes das quintas-feiras dos dias 6, 13 e 20 de junho.

As inscrições para participar das oficinas abertas através do Instagram do coletivo.

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Teatro

Espetáculo “E SE…?” chega ao Espaço Cultural da Barroquinha

Amanda Moreno

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Espetáculo "E SE...?" chega ao Espaço Cultural da Barroquinha
Espetáculo "E SE...?" chega ao Espaço Cultural da Barroquinha (Foto: Divulgação)

Espetáculo “E SE…?” chega ao Espaço Cultural da Barroquinha. E SE estivéssemos em um distopia totalitarista neoliberal capitalista e a arte desaparecesse? E SE os registros das câmeras de seguranças se tornassem o maior espetáculo mundial? E SE os traumas escravocratas e a dipirona apagasse o amor das pessoas negras?. E SE fosse uma utopia?. E SE todas as pessoas fossem mulheres, indígenas e negras?. E SE voltássemos a ter a consciência de que somos animais? E SE fôssemos felizes sempre? E SE ninguém mais morresse?

O espetáculo jogo “E SE …?!”, a ser apresentado nos dias 12, 13 e 14 de abril, a partir das 18h, no Espaço Cultural da Barroquinha, é uma obra aberta e convida o público a criar mundos, artesanato de desejos e soluções. Pela estética do improviso, a cena é um armengue idealizado pela performance de Diego Alcântara – Multiartista, drag queen, bixa não binária, mestranda em Artes Cênicas UFBA.

“E SE…?!” é um jogo, pois precisa que os dispositivos de encenação sejam disparados pelo público e executados pela performer que transita pelas linguagens da arte como um avatar. A obra é operada de forma total pela artista Diego Alcântara, com o músico Tiago Farias em cena. Eles organizam o ato na intimidade do instante, efêmero e vulnerável. Um armeng para solucionar demandas insurgentes, subjetivas, triviais com um humor oriental tropical.

Serviço

O quê – “E SE …?” – espetáculo jogo do multiartista Diego Alcântara

Onde – Espaço Cultural da Barroquinha

Quando – 12, 13, 14 de abril, às 18h

Ingressos – R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), na Bilheteria do espaço

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Teatro

‘Dandara na Terra dos Palmares’ estreia temporada no TCA

Amanda Moreno

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‘Dandara na Terra dos Palmares’ terá sessão única a preço popular
‘Dandara na Terra dos Palmares’ estreia temporada no TCA (Foto: Tarciso Ivo)

‘Dandara na Terra dos Palmares’ estreia temporada no TCA. A nova temporada tão esperada do espetáculo infantojuvenil “Dandara na Terra dos Palmares” encantará o público baiano em abril com uma história comovente de uma criança negra que luta contra o racismo. A trama, que narra a jornada de uma menina em busca de suas raízes após enfrentar o preconceito, promete emocionar a plateia com uma linguagem lúdica e poética.

Produzida pela Arte Sintonia Companhia de Teatro, a peça será exibida na Sala do Coro do Teatro Castro Alves, em sessões nos dias 12, 13, 14, 19, 20, 21, 26, 27 e 28 de abril (sexta a domingo); 15h às sextas e 16h aos sábados e domingos. Os ingressos custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia).

Com texto de Antônio Marques e direção de Agamenon de Abreu, que juntos realizam um trabalho impulsionador no cenário teatral baiano com dedicação à arte e à diversidade, Dandara desnuda o racismo estrutural e celebra a luta e a sabedoria dos antepassados.

O elenco estrelado conta com talentosas atrizes mirins Maria Alice Xavier e Yandra Góes, além de experientes artistas da Arte Sintonia Companhia de Teatro, como Denise Correia, Gilson Garcia e Leonardo Freitas, junto a convidados especiais como Diogo Lopes Filho e Natalyne Santos. As belas canções originais de Emillie Lapa e Natalyne Santos complementam a experiência teatral.

Serviço

Espetáculo “Dandara na Terra dos Palmares”

Data: 12, 13, 14, 19, 20, 21, 26, 27 e 28 de abril (sexta a domingo)

Horário: 15h às sextas e 16h aos sábados e domingos

Local: Sala do Coro do Teatro Castro Alves

Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)

Vendas: Sympla ou bilheteria do Teatro Castro Alves

Classificação: Livre

Informações: (71) 99269-8274

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