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Documentário aborda intolerância religiosa e polêmica envolvendo o acarajé!

Jamile Menezes

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Em tempos de polarização política e intolerância religiosa, sobrou até mesmo para um dos ícones da culinária baiana, o acarajé, que corre risco de perder o título de Patrimônio Histórico e Imaterial pela descaracterização da receita e sua comercialização por pessoas de outros credos. Foi com base em acontecimentos históricos e relatos de baianas de acarajé que surgiu a ideia do documentário Àkàrà, no fogo da intolerância. 

O longa foi exibido pela primeira vez para convidados no dia 21 de janeiro, Dia de Combate à Intolerância Religiosa, no Espaço Itaú de Cinema – Glauber Rocha e sua próxima exibição será no dia 12 de fevereiro, no Cine Teatro Lauro de Freitas, às 18h, seguido de uma mesa de debate sobre intolerância religiosa com presença da Mameto Kamurici do Terreiro São Jorge Filho Da Goméia e diretora presidenta do Afro Bankoma, do Babalorixá Anderson Argolo de Oxalá do Terreiro Ilê Axé Ala Obatalandê, da Yalorixa Jaciara Ribeiro do Axé Abassá de Ogum, e Mãe Cacau do Mansu Dandalunda Oyá Kissimbi N’ zambi.

Em Àkàrà, no fogo da intolerância, três baianas de acarajé conduzem a narrativa, que conta também com a participação de líderes religiosos e especialistas, que discutem a intolerância praticada contra as religiões de matriz africana. “Fizemos um apanhado dos casos mais marcantes dos últimos anos, uma análise histórica partindo da perspectiva de quem sofre este tipo de violência e a relação com o racismo estruturante instaurado na sociedade”, explica a diretora do longa, Cláudia Chávez.

A equipe de produção do documentário lançou o projeto de cine-debate, “Àkàrà na Mesa de Debate” que está em fase de captação de recursos.  “ Queremos levar o filme para exibir em diversos locais, mediante articulação entre os parceiros interessados em ampliar o pensamento em torno dos temas propostos no filme”, adianta Claudia.

Serviço:

O que: Exibição do documentário Àkàrà, no fogo da intolerância

Quando: dia 12 de fevereiro de 2020; às 18h

Onde:  Cine Teatro Lauro de Freitas – Praça João Thiago dos Santos, S/N – Centro, Lauro de Freitas

          

ENTRADA FRANCA

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Cineasta lança documentário sobre masculinidade negra e afeto no MAM

Amanda Moreno

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Cineasta lança documentário sobre masculinidade negra e afeto no MAM
Cineasta lança documentário sobre masculinidade negra e afeto no MAM (Foto: Frame do Filme | Edson Pai | Divulgação)

Cineasta lança documentário sobre masculinidade negra e afeto no MAM. A relação entre afeto e o olhar social sobre a masculinidade negra dão o tom do longa-metragem “A Serena Onda que o Mar me Trouxe” (2023). O documentário, dirigido pelo cineasta Edson Ferreira (@edsonferreirasj), estreia em Salvador (BA), na Saladearte do MAM, dia 11 de abril, seguido por um bate-papo com o diretor e mediação do ator Fabrício Boliveira. O filme é distribuído pela Borboletas Filmes & Pombagens (@borboletasfilmes) e segue em cartaz até dia 17 de abril. 

 

Em uma viagem pela sua própria história, o diretor Edson Ferreira,revisita o legado do pai, um homem preto que fez dos olhares de afeto a sua escola de vida. Um homem aparentemente comum, que foge dos estereótipos de violência, e se destaca pelo dom em valorizar as pessoas, gerando grandes impactos na vida de quem o conheceu. 

 

Com 20 anos de carreira no audiovisual, Edson Ferreira é ator, cineasta e roteirista, tendo já realizado diversos trabalhos tanto à frente quanto atrás das câmeras, ao lado de nomes como Elisa Lucinda, Luis Miranda, Vilma Melo, Guti Fraga e Milhem Cortaz, dentre outros, em produções premiadas nacional e internacionalmente. É membro da Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais e fundador da Filmes da Ilha Produções. Natural de Brasília, o cineasta mora há 30 anos no Espírito Santo, e vem até Salvador para a estreia do seu longa na Saladearte do MAM.

 

A estética do filme traz o caráter documental que explora a intimidade de uma família com muita sensibilidade, através de fotos, cartas, entrevistas com familiares e amigos. Em tom de uma conversa descontraída, o público é envolvido e se conecta com a figura “boa praça” do Edson-pai, ao mesmo tempo em que o Edson-filho reflete e questiona os estigmas sociais que perpassam pela sua história.

 

O diretor conta que o pai era marinheiro e sabia do desafio que enfrentava por assumir hierarquicamente um lugar de destaque, em um espaço predominantemente ocupado por brancos. “Meu pai desafiou a lógica de tudo que uma sociedade opressora espera de um homem negro”.

 

A Serena Onda que o Mar me Trouxe é uma produção Filmes da Ilha, dirigida por Edson Ferreira e com distribuição da Borboletas Filmes & Pombagens. Os recursos são da Lei Paulo Gustavo, via Edital da Secretaria de Estado da Cultura do Espírito Santo (Secult-ES), direcionada pelo Ministério da Cultura, Governo Federal.

 

SERVIÇO

Estreia do filme “A Serena Onda que o Mar me Trouxe” (2023)

Diretor: Edson Ferreira

11 de Abril (Quinta-Feira)

Saladearte MAM: Solar do Unhão – Av. Contorno, s/n – Dois de Julho, Salvador – BA

18h30: Apresentação musical de Rick Carvalho e sua Kora

19h: Sessão do filme

20:30: Bate-papo com o diretor Edson Ferreira e mediação do ator Fabrício Boliveira

 

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Valdineia Soriano e Renan Motta integram elenco de “No Rancho Fundo”

Jamile Menezes

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Renan Motta e Valdineia Soriano

Um baiano e uma baiana estarão na próxima novela da Rede Globo, No Rancho Fundo. A novela se passa no Nordeste, e trará o Sertão nordestino como cenário da trama. Nela, os atores do Bando de Teatro Olodum, Renan Motta e Valdineia Soriano integram o elenco, levando mais uma vez a cara preta da Bahia para as telas globais.

Renan interpreta o guarda civil Marconi, que tem orgulho de sua função na cidade de Labão da Beirada, onde todo mundo se conhece. “Estou muito feliz em fazer parte de um projeto como No Rancho fundo. Uma novela leve, divertida, com um elenco diverso e uma equipe maravilhosa. Uma novela com muitos atores e atrizes nordestinos, falando de um lugar nosso, é muito importante. Tem gente de diversos lugares do nordeste, o texto do Mario Teixeira é maravilhoso, sempre certeiro e divertido”, diz Renan.

O ator é oriundo do Bando de Teatro Olodum, uma das mais prestigiadas companhias de teatro negro do país. Para ele, levar esse legado para as casas de milhões de brasileiros é especial.

“O Bando me preparou para tudo na vida, me deu auto-estima e confiança para ser quem eu quiser ser. Ao mesmo tempo, me ensinou a respeitar quem veio antes, então tudo que faço tem muita responsabilidade e compromisso. Ter Valdineia Soriano junto comigo nesse projeto é um luxo. Ela foi minha professora e diretora, depois fomos um casal em Ó Pai Ó (peça). Já foi minha mãe do cinema em “Ilha”, além de amiga é uma pessoa que amo muito. É como ter minha companhia de teatro aqui pertinho. Isso não tem preço”, enfatiza Renan.

Sobre ele

Renan Motta iniciou sua carreira em 2004 no teatro. Formado pela UFBA e pelo “Bando de Teatro Olodum”, grupo do qual faz parte desde 2013, seu primeiro contato com o audiovisual foi em 2014, quando protagonizou o curta “Negra”, com direção de Fred Belchior. Em 2018, fez parte do elenco da novela “Segundo Sol” da Rede Globo, dirigida por Dennis Carvalho. No mesmo ano, protagonizou o longa-metragem “Ilha”, premiado em diversos Festivais com direção de Glenda Nicácio e Ary Rosa. Com direção de Luciano Moura, foi antagonista em um dos Episódios da Série “Destino Salvador”, da 02 Filmes. Integrou elenco de Ó Paí O 2, fazendo o vilão Dantas. Em 2019, esteve no elenco do longa-metragem “Medida Provisória”, dirigido por Lázaro Ramos e, em 2022, deu vida ao hacker Herbert, em “Verdades secretas 2 “ (Globo) e esteve em Terra e Paixão (Globo), na qual deu vida ao personagem Lúcio.

Renan Motta estreia em No Rancho Fundo

Renan Motta

Já para Valdineia, o convite foi uma grata surpresa. Ela interpreta a matriarca Dona Manuela, que enfrenta as agruras da diabetes ao longo da trama. “Foi uma surpresa, Dona Manuela é um personagem muito interessante, é casada, tem um filho adotivo com uma relação de conflitos com o marido, preocupada com o avanço de sua doença. Uma mulher que tem o poder econômico da família, de bom humor. Como toda mulher preta, ela busca o equilíbrio na família sem submissão, é líder, uma verdadeira matriarca e uma mulher preta muito firme”, caracteriza Vadineia.

Também levando o legado do Bando de Teatro Olodum pro Brasil inteiro ver mais uma vez, para Valdineia essa oportunidade é especial por muitos motivos.

“O Bando me deu régua e compasso para me colocar diante desse desafio de atriz. Onde tem um bando, temos o Bando inteiro, como costumamos dizer. Estou sendo muito bem acolhida pela equipe, direção e todo elenco. Estou feliz de tá dentro de um processo diferente, mas levando o nome do Bando. É muito bom ver caras pretas em todas as equipes, isso é bem fortalecedor. Quero levar bem o nome da Bahia e do Bando para as telas”, afirma Val.  

A próxima novela das 6, No Rancho Fundo, tem estreia confirmada para o dia 15 de abril na Rede Globo.

Valdineia Soriano atua na novela

Valdineia Soriano | Foto Valmyr Ferreira

Sobre ela

Valdineia Soriano é atriz do Bando de Teatro Olodum desde sua formação em 1990, atuando também como produtora e diretora de espetáculos. Participou das primeiras montagens da companhia e acompanhou sua consolidação no cenário teatral baiano. Sua experiência de palco envolve mais de 35 montagens, entre elas: ‘Essa é a nossa praia’, ´Ó, Paí, Ó’ e ‘Bai Bai, Pelô’, espetáculos de estreia do repertório do grupo, além de ‘Medeamaterial’ (texto de Heiner Muller), ‘Ópera de Três Reais’ (texto de Bertold Brecht), ‘Cabaré da Rrrrraça’, o infantil ‘Áfricas’, ‘Bença’ , ‘Dô’ (Tadashi Endo), ‘Erê’ e a versão afro-baiana para o clássico de Shakespeare, ‘Sonho de uma noite de Verão’. Entre os filmes estrelados estão: ‘Jenipapo’ (1994) e ‘Ó, Paí, Ó’ (2006), ambos de Monique Gardenberg; ‘O Jardim das Folhas Sagradas’ (2006), de Póla Ribeiro; ‘Tim Maia’ (2014), de Mauro Lima; ‘Café com canela’ (2016) e ‘Ilha’ (2017) de Glenda Nicácio e Ary Rosa; Vivendo (2021), de de Letícia Estela; O Ovo (2021), de Rayane Teles; Alecrim e o Sonho (2022), de Valério Fonseca; e ‘Ó PAÍ,Ó 2 (2023) de Viviane Ferreira. Na televisão, Valdineia atuou em ‘Ó Paí, ó’, o Seriado de 2008 e 2009; ‘O Curioso’, quadro do Fantástico dirigido por Lázaro Ramos; o especial ‘Falas Negras’, o seriado ‘Mister Brau’, ‘O Pequeno Gigante (2020)’, minissérie de Anderson Soares e a novela Vai na Fé.

Foto Valdineia | Valmyr Ferreira

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Cineasta queniano desembarca em Salvador para o Festival MIMB

Amanda Moreno

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Cineasta queniano desembarca em Salvador para o Festival MIMB

Cineasta queniano desembarca em Salvador para o Festival MIMB. O renomado cineasta, produtor cultural e diretor executivo do DocA – Documentary África, Mohamed Saïd Ouma, desembarca em Salvador em abril para participar do Festival MIMB (Mostra Itinerante de Cinemas Negros Mahomed Bamba).

O cineasta foi convidado para ministrar uma masterclass; participar das Rodadas de Negócios do MERCAMIMB (primeiro ambiente de negócios do audiovisual promovido pela MIMB para realizadores e criadores negros e negras de todo Brasil), além de assinar a curadoria da Sessão DocA, onde serão exibidos filmes de diferentes países africanos. A vinda de Mohamed Saïd está sendo viabilizada em parceria com a Aliança Francesa Salvador e o Consulado Geral da França no Brasil.

No dia 25 de abril, o cineasta vai ministrar a masterclass “Cinemas Africanos – O Renascimento?”, no Goethe-Institut Salvador, aberta ao público e com entrada gratuita. O acesso será por inscrição via formulário online que ainda será divulgado no instagram da MIMB: @oficialmimb e no site www.mimb.com.br.

“A masterclass vai abordar o atual reconhecimento de filmes africanos nos principais festivais ocidentais, o aparecimento de gigantes do streaming no continente, a  multiplicação de iniciativas de desenvolvimento da indústria, dentre outros temas. Vou trazer questionamentos como: Será este renascimento temporário? Ou será que as condições para o desenvolvimento de um ecossistema sustentável finalmente se reuniram? ”, destaca o cineasta Mohamed Saïd Ouma.

Além da masterclass, Mohamed Saïd Ouma participou da curadoria de quatro filmes de África, que serão exibidos na MIMB, durante a Sessão DocA, no dia 23 de abril, no auditório do Goethe-Institut Salvador. As obras que serão exibidas são: “Na superfície”, de Fan Sissoko, do Mali; “Stéro”, de  Tevin Kimathi e Millan Tarus, do Quênia; “O enviado de Deus”, de Amina Abdoulaye Mamani, do Niger, Burkina Faso e Rwanda; “Sèt Lam”, de Vincent Fontano, da Ilha da Reunião. Após a sessão, o cineasta irá participar do debate com o público presente. A entrada é gratuita, mais informações sobre retirada de ingresso no site: www.mimb.com.br.

Mohamed participa ainda das Rodadas de Negócios, quando irá se reunir com realizadores de projetos da categoria de documentário, que foram previamente selecionados na chamada do MERCAMIMB. O encontro será no Teatro Gregório de Mattos, no dia 24 de abril.

 

SERVIÇO:

Sessão DocA (exibição de 4 filmes de África) + debate com o cineasta Mohamed Saïd Ouma

Data: 23 de abril

Local: Auditório do Goethe-Institut Salvador.

Entrada gratuita e aberta ao público

Mais informações sobre retirada de ingresso no site: www.mimb.com.br.

 

Reunião de Mohamed Saïd Ouma com projetos do MERCAMIMB – Rodadas de Negócios 

Data: 24 de abril

Local: Auditório Goethe Institut

Atividade exclusiva dos inscritos no MERCAMIMB

 

Masterclass “Cinemas africanos, o Renascimento?”, ministrada pelo cineasta Mohamed Saïd Ouma, com mediação de Júlia Morais

Data: 25 de abril, das 19h às 21h

Local: Auditório Goethe Institut

Entrada gratuita e aberta ao público

Mais informações sobre retirada de ingresso no site: www.mimb.com.br.

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