Música
Duda Almeida leva seu show “Cavaco Afro” para o Espaço D’Venetta (5)
O cavaquinista Duda Almeida leva seu trabalho solo para o Espaço D’Venetta (Santo Antonio) nesta quinta (5), às 20h. O show “Cavaco Afro” explora o cavaquinho além do samba e choro. Sua base é o Percussivo Baiano (UPB, método desenvolvido pelo maestro Letieres Leite e seriamente estudado e difundido no projeto Rumpilezzinho – Laboratório Musical de Jovens).
Duda Almeida ingressou no curso de graduação em Música Popular na UFBA em 2013, e lá também ensinou cavaquinho no curso de Extensão. Participou do Strawberry Festival (Burien, USA, 2014) com o Grupo Show Brazil! na formação Brazilian Jazz. Em 2014, passou a integrar o projeto RUMPILEZZINHO, com o qual gravou com a cantora Maria Rita uma faixa do seu novo DVD “Coração a Batucar”.
Atualmente é integrante da Banda Alma (samba), do Grupo Engenho (instrumental), Duoiá, faz parte do trio do percussionista e cantor Jeã de Assis, e acompannha as cantoras Iara Canuto e Ione Papas.
No show, Duda aposta na improvisação e em temas fora do contexto tradicional do cavaquinho, tendo como base o Universo Percussivo Baiano. Com o cavaquinho de 5 cordas, pedal de loop e efeitos, “Cavaco Afro: Claves, improvisos e a sensação de pertencimento”, é um show de música instrumental inspirado nos ritmos de matriz africana.
“No show, o público poderá conferir um repertório de música instrumental inspirado nos ritmos de matriz africana (vassi, ijexá, cabila, ilú…). Grande parte do repertório é autoral, com algumas releituras de músicas de compositoress baianoss, como Virgínia Luz, Iara Canuto, Laura Cardoso, Letieres Leite e Caetano Veloso. Associar o cavaquinho ao estilo afro foi um processo de inspiração, aprendizagem e empoderamento que começou em 2014, quando passei pelo Rumpilezzinho. Fazer parte desse projeto me fez querer utilizar o meu instrumento além do samba/choro e começar uma longa pesquisa dentro do que foi deixado por nossos ancestrais”, diz Duda.
Dança
Instituto A Mulherada realiza diálogo sobre violência doméstica e familiar
Na próxima quarta-feira (24), às 14h, o Instituto A Mulherada convida a Tenente Coronel e Comandante do Batalhão de Policiamento de Proteção à Mulher, Roseli de Santana Ramos e a Secretária Municipal de Políticas para as Mulheres, Infância e Juventude, Fernanda Lordêlo para roda de diálogo aberta ao público sobre “Violência doméstica e familiar contra as mulheres: avanços e superações”.
O evento integra o projeto “Tambores pelo Fim da Violência – Tocar Pode Bater Não”, nos Territórios Criativos do Centro Histórico de Salvador. Com o projeto, o Instituto A Mulherada utiliza a música, a arte como instrumentos de conscientização e empoderamento para combater a violência doméstica e familiar contra mulheres, além de promover sua inclusão no mercado de trabalho.
Fernanda Lordêlo
O Instituto
O Instituto A Mulherada tem por missão lutar pela defesa dos direitos das mulheres vítimas de violência, sem oportunidade de emprego e pela inclusão educacional e profissional das mesmas. Criado em 2001, a partir da identificação das demandas e necessidades da população feminina de Salvador, especialmente mulheres negras em situação de vulnerabilidade, o Instituto vem intervindo na realidade do cotidiano, colaborando para que as mulheres rompam com o ciclo do silêncio que se inicia com a submissão e dependência, culminando muitas vezes no óbito dessas vítimas.
Este projeto foi contemplado pelo edital Territórios Criativos, com recursos financeiros da Fundação Gregório de Mattos, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Prefeitura de Salvador e da Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura, Governo Federal.
SERVIÇO
Local: CDRH -UNEB situado na Ladeira do Carmo – Santo Antônio
Dia 24 de abril de 2024
Horário: das 14 às 17 horas
Entrada gratuita mediante inscrição: https://forms.gle/EfRb9dGFNkrxmie27
Haverá certificado de participação.
Música
Juliana Mota apresenta show gratuito no ECOAR
Juliana Mota apresenta show gratuito no ECOAR (ECOAR – Encontro de Pesquisa e Arte: Seminários Transculturais). Aos Meus Velhos Pretos é um show da cantora e atriz Juliana Mota pautado na condução (auto)biográfica para a cena, que traz em seu repertório composições de Gilberto Gil, Tizumba, Milton Nascimento, Luiz Melodia, Cartola e Djavan, entre outros.
A artista – ao lado de grandes músicos do cenário mineiro e as participações especiais de Luciano Salvador Bahia e Humberto Monteiro – propõe um encontro que conjuga afetos musicais, poesias, histórias familiares e ancestralidade. Do palco, o espectador é convidado a se deixar tocar por vestígios de experiências e por marcas de uma tradição. Dia 17/04 (quarta-feira), às 20h, no Teatro do Goethe-Institut Salvador-Bahia. Entrada gratuita. Senhas distribuídas 1 hora antes do espetáculo.
O ECOAR
O ECOAR é uma realização do Programa de Pós Graduação em Artes Cênicas da Escola de Teatro da UFBA, com financiamento da CAPES e apoio institucional da UFBA, Escola de Teatro, Escola de Dança, Goethe-Instut Salvador-Bahia e Museu de Arte da Bahia. Juliana Mota apresenta show gratuito no ECOAR nesta quarta-feira (17).
ECOAR – Encontro de Pesquisa e Arte: Seminários Transculturais
LAVRARE em Diálogos COM: Show AOS MEUS VELHOS PRETOS com Juliana Mota (UFSJ/MG)
Coordenadores: Meran Vargens, Elaine Cardim, Vica Hamad, Ricardo Fagundes
DIA : 17/04
HORA: 20h
LOCAL: Teatro do Goethe-Institut Salvador-Bahia – Corredor da Vitória
Entrada gratuita. Sujeita a lotação do espaço. Senhas distribuídas 1 hora antes do espetáculo.
Audiovisual
Rachel Reis faz show gratuito na abertura do MIMB hoje (17)
Rachel Reis faz show gratuito na abertura do MIMB hoje (17). Chegou o momento de exaltar a importância das produções audiovisuais negras e celebrar a realização da 5ª edição da Mostra Itinerante de Cinemas Negros Mahomed Bamba (MIMB). A cerimônia de abertura do festival acontece nesta quarta-feira, 17 de abril, no Teatro Sesc Pelourinho, em Salvador, a partir das 18h30. Marcada pela realização de uma ação institucional com as idealizadoras e produtoras do festival, exibição de dois curtas-metragens e apresentações musicais, a solenidade é gratuita e aberta ao público – mediante retirada de ingressos na plataforma Sympla.
A mistura de ritmos e a peculiaridade dos singles de Rachel Reis vão marcar o momento festivo. A feirense, – que foi indicada ao Grammy Latino 2023 com o álbum ‘Meu esquema’ – vai encerrar a noite com o pop dançante de hits como “Maresia”, “Desatei” e “Motinha”. A DJ Nai Kiese – que explora um set potente – vai comandar a pista de dança com uma mistura de influências como raggamuffin, afrobeat, kuduro, hip hop e funk funk. A cerimônia celebra o início das atividades presenciais da mostra itinerante, que ainda irá exibir dois curtas-metragens. Com direção de Tais Amordivino, ‘A menina que queria voar’ será exibido, assim como ‘Sèt Lam’, dirigido por Vincent Fontano.
Sobre a MIMB
Com atividades totalmente gratuitas, virtual e presencialmente, o festival internacional acontece em Salvador entre os dias 8 e 27 abril. Em edição especial a mostra também marcará presença em São Paulo, com atividades no dia 4 de maio, no Cine Olido, em parceria com a SPCine. Com o tema “Cinema em Movimento: Memória nas Telas”, neste ano mais de 300 horas de atividades serão realizadas, entre debates, oficinas, masterclasses, além da exibição de 60 obras de cineasta negras e negros de diversos países.
Totalmente organizado por mulheres negras de Salvador, atuantes da cadeia produtiva cinematográfica, a mostra de cinema é viabilizada via Lei Federal de Incentivo à Cultura – Rouanet, com patrocínio master da Dow Brasil, patrocínio institucional da Prefeitura de Salvador, e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE, com realização da Rosários Produções Artísticas e do Ministério da Cultura.
Serviço:
O QUÊ: Cerimônia de Abertura MIMB
QUANDO: Quarta-feira, 17 de abril HORÁRIO: das 18h30 às 22h ONDE: Teatro Sesc-Senac Pelourinho – Largo do Pelourinho, 19
QUANTO: gratuito
INGRESSOS: https://linktr.ee/
SITE OFICIAL: www.mimb.com.br
INSTAGRAM: @oficialmimb