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Teatro

“Madame Satã”: mais um espetáculo unindo Thiago Romero e Sulivã Bispo, em cartaz!

Jamile Menezes

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Madame_Satã

Foto Diney Araújo

 

Negro, homossexual e marginal. Este é um brevíssimo perfil de João Francisco dos Santos, mais conhecido como Madame Satã. O mito carioca é a personagem do próximo espetáculo de Thiago Romero: a montagem Madame Satã, que estará em cartaz  no Teatro Martim Gonçalves, em agosto. Quem dá vida ao personagem é o ator, Sulivã Bispo.

Com dramaturgia de Daniel Arcades, coreografia de Edeise Gomes e direção musical de Filipe Mimoso, o espetáculo busca desvendar um complexo processo em que se imbricam a apropriação (e ressignificação) simbólica do malandro e a aplicação de estratégias biopolíticas sobre os corpos “fora da norma”.

Madame Satã é uma biografia musicalizada, que pensa a música como instrumento de debate e discurso da negritude. Apesar de ter um caráter biográfico, o musical não tem um compromisso de contar cronologicamente a vida da personagem Madame Satã.

A escolha por Sulivã surgiu quando Romero o assistiu em “Troilus e Créssida”, dirigida por Márcio Meirelles, montagem do curso livre teatro da UFBA, em 2014. Com recurso financeiro irrisório, o espetáculo é pré-formatura de Thiago Romero pela Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia. “Montar sem recurso é muito difícil, por conta da estrutura do espetáculo e da quantidade de profissionais envolvidos. Mas, a Madame me fez lembrar das rodas de samba, dos batuques na casa de Tia Ciata, das rodas de Jongo na serrinha, do cais do Valongo, do Curuzu, da Feira, do Candomblé”, enfatiza Romero.

 

Serviço

O quêMadame Satã 

Quando: 02 a 12 de agosto – quinta-feira a sábado, às 20h, e domingo, às 19h

Onde: Teatro Martim Gonçalves, Avenida Araújo Pinho – Canela

Ingresso: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) – www.sympla.com.br e na bilheteria (02 horas antes do espetáculo). Os estudantes dos cursos de Artes da UFBA têm acesso gratuito, sendo reservada uma cota de 20% da capacidade do espaço, neste caso, a retirada deve ser feita diretamente na bilheteria do Teatro até meia hora antes do início da apresentação, apresentando devida comprovação de matrícula na instituição.

 

Teatro

Jovens do Cabula VI estreiam espetáculo “Força de Um Corpo”

Amanda Moreno

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Jovens do Cabula VI estreiam espetáculo “Força de Um Corpo”
Jovens do Cabula VI estreiam espetáculo “Força de Um Corpo” (Foto: Divulgação)

Apresentações integram o projeto “Arte Milenar – Acessando o Passado para um Futuro Brilhante”

Jovens do Cabula VI estreiam espetáculo “Força de Um Corpo”. Bairro do Cabula, terreiro assentado por corporeidades que dançam e contam a historicidade de povos vindos de África e de seus descendentes nascidos na baía de todos os orixás. Seu nome, nascente Kabula, toque atabaque dos reinos do Congo e Angola. Cabula é espaço-tempo de encruzilhadas dançantes embaladas por ritmos que descendem destes povos. O que podemos chamar de “corporeidade”.

É pensando nesta ancestralidade, na relação de reconhecimento do indivíduo com o “mundo” a partir da musicalidade, que o projeto “Arte Milenar – Acessando o Passado para um Futuro brilhante”, em comunhão com jovens-estudantes do Centro Estadual de Educação, Inovação e Formação da Bahia Mãe Stella (CEEINFOR), localizado no bairro do Cabula, estreia o espetáculo “Força de Um Corpo”, a ser apresentado nos dias 25 e 27 de abril, no Teatro Gregório de Mattos e no auditório da centro educacional, às 16h e 15h, respectivamente.

A montagem é o desaguar dançante de um processo criativo interseccionado pelas simbologias e perspectivas Yorubá e Hindu, filosofias que integram a pesquisa do artista-educador Indra Carvalho, proponente do projeto, compartilhadas com os jovens durante um circuito de atividades desenvolvidas desde 18 de março. A partir desta provocação – que contou com oficinas de ioga, danças e músicas afro-brasileiras, nasce “Força de Um Corpo”, um rito de autoficção permeado pela musicalidade e corporeidade social destes estudantes.

A partir de uma dramaturgia disparadora escrita por Indra Carvalho, o espetáculo é permeado pelas histórias e ancestralidades de: Bruna Marques, Kaique Lucas, Maria Eduarda Reis, Carlos Castro, Lucas Rosário, Divo João, Arthur Soares, Joana yasmim santos, Kyle Soares, Castreal, Lucca Santos, Yasmin Gama, Azis Assis Dos Santos, Maria Clara Santos, Adriano Gomes Santana, Clarissa Fortunato, Carlos Vinícius e Weslei Rodrigues.

O espetáculo conta com a direção musical de Yrlan Guedes e Peu Matiz. Além de células musicais compostas para a montagem, a dramaturgia é permeada por melodias e ritmos que fazem parte do cotidiano destes corpos, como o samba, o toque ancestral do pagode e o descendente pagotrap, o hip-hop, entre outros ritmos. Jovens do Cabula VI estreiam espetáculo “Força de Um Corpo”.

O Arte Milenar – Acessando o Passado para um Futuro Brilhante é contemplado pelo edital Territórios Criativos, com recursos financeiros da Fundação Gregório de Mattos, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Prefeitura de Salvador, e da Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura, Governo Federal.

Serviço 

O quê – Arte Milenar apresenta o espetáculo “Força de Um Corpo”

Quando –

25 de abril, às 16 – no Teatro Gregório de Mattos, na Praça Castro Alves, Centro

27 de abril, às 15h – no Centro Estadual de Educação, Inovação e Formação da Bahia Mãe Stella (CEEINFOR), no Cabula

Entrada – Gratuita

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Teatro

Espetáculo ‘Nó’ estreia no Teatro Sesi Casa Branca

Amanda Moreno

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Espetáculo 'Nó' estreia no Teatro Sesi Casa Branca
Espetáculo 'Nó' estreia no Teatro Sesi Casa Branca (Foto: Vanessa Aragão)
Espetáculo ‘Nó’ estreia no Teatro Sesi Casa Branca. O espetáculo teatral inédito estará em cartaz de 19 a 28 de abril, a partir das 19h, no Teatro Sesi Casa Branca, no Caminho de Areia. Com ficha técnica formada por uma equipe majoritariamente negra, a peça que fala sobre as dores de famílias da periferia é de autoria de Gildon Oliveira, vencedor do Prêmio Braskem de 2023, direção de Mirian Fonseca e atuações de Heraldo de Deus e Iana Nascimento.
A trama mostra o cotidiano de Célia (Iana Nascimento) e Sebastião (Heraldo de Deus). Um casal como tantos outros em uma casa como tantas outras, mas com uma ausência que diferencia tudo. Um lugar na mesa que nunca mais será preenchido pelo seu filho Emanuel. Célia e Sebastião já não têm muito, mas continuam apesar de tudo. Amparados um ao outro e a esperança de algum tipo de conforto, de mudança, de justiça, Célia e Sebastião precisam continuar a luta para que outros pais negros não continuem passando pelas mesmas dores.
Para o dramaturgo Gildon Oliveira, a narrativa é constantemente estampada nas manchetes de jornais. “Nada é novo. Infelizmente. Nó é uma provocação e um alerta. Arte que questiona uma sociedade acostumada e estruturada no racismo desde sempre. É necessário pensar no que vem depois e naqueles que continuam apesar da tragédia, afirmou. Espetáculo ‘Nó’ estreia no Teatro Sesi Casa Branca.
O ator Heraldo de Deus considera o projeto “um desafio”, por dar vida a um personagem tão representativo. “Nó é daqueles grandes desafios que aparecem na nossa vida. Viver as nuances de um personagem tão real e tão próximo de mim com certeza é o tipo de reflexão que sigo propondo enquanto artista”, destacou.
A diretora do espetáculo considera Nó “um grito preso na garganta de quem luta para expressar a dor sem torná-la comum”. Mirian Fonseca considera a peça muito mais do que um simples espetáculo. “Durante uma performance em 2021, na qual compartilhei um chá virtual sobre perdas e lutos, ouvi a história de um senhor que perdeu seu filho. Na figura de Sebastião, vi refletida a angústia de um homem incapaz de liberar os nós que sufocam sua dor. Sem dúvidas, esse espetáculo é a experiência mais bonita da minha carreira como diretora até agora. Pois me pego às vezes querendo interromper o ensaio para abraçar Célia e Sebastião, e chorar junto com eles”, relatou.
Já Iana Nascimento avalia que “Nó” é um dos maiores desafios enquanto atriz. “Uma personagem muito forte, que representa uma luta, que clama por justiça. Uma mulher densa, com muitas nuances, camadas, que carrega uma das dores mais difíceis de viver”, avaliou. A equipe do espetáculo conta, ainda, com nomes como Gideon Rosa, Mariana Freire e Jonatas Raine na preparação de elenco, Milena Pitombo na luz, Erick Saboya no cenário, Hanna Gomes no design, Anthea Xavier no figurino, Negro Du na assistência de direção e Jarbas Bittencourt na trilha sonora.
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Audiovisual

Coletivo Meio Tempo promove espetáculos e oficinas em Salvador

Amanda Moreno

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Coletivo Meio Tempo promove espetáculos e oficinas em Salvador
Coletivo Meio Tempo promove espetáculos e oficinas em Salvador (Foto: Adeloyá Ojú Bará)

Coletivo Meio Tempo promove espetáculos e oficinas em Salvador. Uma verdadeira caravana cultural! Assim é definido o projeto Caravana do Meio Tempo que vai ocupar várias comunidades da capital baiana com apresentações de espetáculos, além de oficinas de teatro e audiovisual. As ações coordenadas pelo Coletivo Meio Tempo serão realizadas nos meses de abril, maio e junho, nos espaços Boca de Brasa localizados na periferia de Salvador (Subúrbio 360º, em Vista Alegre; no Boca de Brasa, em Cajazeiras; e no SESI Casa Branca, na Cidade Baixa).

O grupo foi contemplado no edital Gregórios – Ano III e vai apresentar os espetáculos O Contentor – O Contêiner; Boquinha… e assim surgiu o mundo e Esqueça. O cronograma do projeto também inclui duas oficinas de Teatro e Vídeo, voltadas para jovens e adolescentes que residem nestas localidades. As oficinas temáticas EU – documento do mundo e Criando com Celular mudarão a cada semana, de acordo com o espetáculo a ser apresentado.

Após a realização das atividades, o grupo já tem previsão de uma montagem e uma temporada de doze apresentações de um espetáculo teatral, pensado para o Teatro Gregório de Mattos, prevista para o segundo semestre. Baseado no livro Monocontos – Histórias para Ler e Encenar do roteirista, diretor e dramaturgo Elísio Lopes Jr., a proposta é reunir quatro atrizes pretas. Com direção de Ridson Reis, as sessões contarão com tradução em libras, e ingressos destinados a estudantes de escolas públicas.

Durante toda a temporada, as atividades do projeto Caravana do Meio Tempo serão totalmente gratuitas e contarão com tradução em libras. Mais informações sobre o projeto estão disponíveis no Instagram @coletivomeiotempo ou através do email coletivomeiotempo@gmail.

O projeto Caravana do Meio Tempo tem a realização do Coletivo Meio Tempo e foi contemplado pelo edital Gregórios – Ano III, com recursos financeiros da Fundação Gregório de Mattos, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Prefeitura de Salvador e da Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura, Governo Federal.

Confira a programação da Caravana do Meio Tempo – Coletivo Meio Tempo promove espetáculos e oficinas em Salvador

No espaço Subúrbio 360, em Vista Alegre, serão realizadas oficinas de vídeo e de teatro de 22 de abril a 07 de maio, das 18h às 21h. Já as apresentações O Contentor – O Contêiner; Boquinha… e assim surgiu o mundo e Esqueça serão realizadas às terças-feiras dos dias 23 e 30 de abril e 7 de maio, respectivamente, às 10h e 15h.

No Boca de Brasa de Cajazeiras as datas das oficinas de vídeo e de teatro seguem nos dias 06 a 21 de maio, das 13h30 às 16h30. As apresentações O Contentor – O Contêiner; Boquinha… e assim surgiu o mundoEsqueça estão agendadas para às quintas-feiras dos dias 9, 16 e 23 de maio, na mesma sequência, às 9h e 14h.

Já o Sesi Casa Branca do Caminho de Areia recebe as oficinas de vídeo e teatro nas quartas e quintas dos dias 5 a 20 de junho, das 18h às 21h. As apresentações “O Contentor – O Contêiner; Boquinha… e assim surgiu o mundo e Esqueça têm previsão de exibição nas manhãs e tardes das quintas-feiras dos dias 6, 13 e 20 de junho.

As inscrições para participar das oficinas abertas através do Instagram do coletivo.

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