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Formação

CEAO e Fenatrad realizam Seminário Nacional sobre o Emprego Doméstico

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A CASA LAUDELINA de Campos Mello – Organização da Mulher Negra, vinculada ao Núcleo de Estudos e Pesquisas de Gênero, Raça/Etnia e Geração (NEP-GREG) do Centro de Estudos Afro-orientais (CEAO) e a Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (FENATRAD) realizam, de 15 a 17 de setembro, o II Seminário Nacional sobre o Emprego Doméstico.

O evento terá como tema “O emprego doméstico entre o passado e futuro: Uma reflexão a partir de Gênero e Raça” e será embasado na discussão da militante negra, Dª Laudelina de Campos Mello, que lutou pelo acesso das empregadas domésticas aos direitos sociais, políticos e trabalhistas. Em paralelo, será realizado também o I Seminário de Capacitação Regional Para as/os Empregadas/os Domésticas/os: Rediscutindo a Violência Doméstica.

Ambos eventos contam com a parceria da Universidade Federal da Recôncavo Baiano (UFRB), do Instituto de Psicologia/UFBA, o Sindomésticas – Sindicato das Empregadas Domésticas, a Pró-Reitoria de Ações afirmativas e Assistência Estudantil da UFBA, dentre outros parceiros e apoiadores. Integrando o projeto “Coleções Vozes Oprimidas – Laudelina de Campos Mello”, os eventos visam a capacitação das empregadas domésticas, desconstruir estereótipos, e disseminar informação sobre a organização da categoria, seus direitos e condições de trabalho.

Na pauta estarão ainda questões ligadas às doenças ocupacionais adquiridas por falta de prevenção e segurança em saúde. O Seminário tem ainda o intuito de sensibilizar a Universidade Federal da Bahia (UFBA) quanto à formação das/os trabalhadores domésticos.

Laudelina de Campos Mello no Baile da Pérola Negra - Campinas 1957 (Foto: Arquivo Pessoal de Glória Boardi)

Laudelina de Campos Mello no Baile da Pérola Negra – Campinas 1957 (Foto: Arquivo Pessoal de Glória Boardi)

Na história

Dª Laudelina de Campos Mello nasceu em 1904, organizou a primeira Associação das Empregadas Domésticas em 1936 na cidade de Santos/SP. Na época, Laudelina já pensava na associação como um sindicato, pois já percebia a diferença entre as mulheres, pontuava as desigualdades entre as mesmas: patroas e empregadas; empregadas brancas e empregadas negras.

Responsabilizava o Estado com as políticas públicas, e assim, organizou na década de 60 uma creche para as empregadas domésticas, mantida com as subvenções públicas.

Preocupava-se também com a saúde física e mental dessas mulheres como a solidão e com a capacitação dessas mulheres, qualificando-as para o exercício dessa profissão.

Formação

MOVER oferece 15 mil bolsas para curso de inglês para profissionais negros

Iasmim Moreira

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MOVER

O MOVER (Movimento pela Equidade Racial) abriu as inscrições para a nova edição do Mover Hello, programa gratuito de capacitação em inglês voltado exclusivamente a pessoas negras. Serão disponibilizadas 15 mil bolsas integrais para um curso 100% online, com duração de seis meses e foco no inglês técnico, acadêmico e de negócios. As inscrições seguem até o dia 24 de junho e podem ser realizadas pela plataforma Mover Talentos.

Em 2025, o MOVER irá conceder um total de 34 mil bolsas afirmativas para cursos de inglês, contemplando colaboradores das 53 empresas associadas e o público em geral. A iniciativa faz parte dos esforços do movimento para enfrentar desigualdades raciais estruturais, promovendo qualificação profissional e maior inclusão no mercado de trabalho.

“A falta de fluência em inglês já me fez perder muitas oportunidades. Em uma seleção, ouvi de uma recrutadora que eu tinha todas as competências para a vaga, mas o idioma ainda era uma barreira”, relata Daniel Costa de Souza, ex-participante do programa.

Cada participante recebe um plano de estudos individualizado, com base em seu nível de proficiência e objetivos pessoais. O curso abrange mais de 16 níveis de fluência, com conteúdos voltados ao inglês geral, técnico e para negócios.

Segundo Fernando Soares, gerente de projetos do MOVER, o programa já tem impactado positivamente a trajetória de milhares de profissionais negros. “O Mover Hello nasceu para democratizar o acesso ao inglês, hoje uma competência essencial no mercado de trabalho. Ver pessoas que antes viam o idioma como algo distante conquistando certificados e se sentindo capazes é transformador”, afirma.

Sobre o Movimento pela Equidade Racial

O Movimento pela Equidade Racial (MOVER) é uma associação sem fins lucrativos que reúne 53 empresas com o objetivo de promover a equidade racial por meio da formação, empregabilidade e inovação inclusiva. Mais informações estão disponíveis no site www.somosmover.org e nas redes sociais oficiais do movimento (Instagram | LinkedIn | YouTube).

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Formação

Olodum lança projeto sobre revoltas negras e educação interétnica

Iasmim Moreira

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Olodum

O bloco afro Olodum lança nesta quinta-feira (23), às 9h30, na Casa oficial do bloco, no Pelourinho, o projeto Manifesto Revoltas Negras e a Educação Interétnica Olodum. A iniciativa integra o Programa Música e Educação: Paisagem Sonora e conta com a parceria do Ministério da Educação (MEC/SECADI), da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e da Escola Olodum.

Com foco na promoção da cultura afro-brasileira e no fortalecimento da educação interétnica, o projeto oferecerá oficinas gratuitas de percussão samba-reggae, dança afro e confecção de máscaras africanas para jovens de Salvador, dentro da proposta temática África Viva, em homenagem ao Dia da África (25 de maio).

Além das oficinas, será apresentado um curso de formação continuada com carga horária de 60 horas, voltado à capacitação de educadores. O conteúdo abordará temas fundamentais da resistência negra, como o Quilombo dos Palmares, a Revolta dos Malês, a Conjuração Baiana, a Revolta da Chibata e a participação afrodescendente na Independência da Bahia, com base na Lei 10.639/03, que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas.

A proposta é ampliar o alcance da educação interétnica em contextos escolares e comunitários, incentivando o reconhecimento das contribuições dos povos africanos e afro-brasileiros à formação do país.

Como parte da programação, o bloco realiza também um ensaio especial em celebração ao Dia da África, no domingo (25), a partir das 14h, na Praça das Artes, em frente à Casa do Olodum. O evento será aberto ao público e contará com apresentação da banda.

SERVIÇO

O que: Lançamento do projeto Manifesto Revoltas Negras e a Educação Interétnica Olodum
Quando: 23 de maio (quinta-feira), 9h30
Onde: Casa do Olodum – R. Maciel de Baixo, 22, Pelourinho – Salvador (BA)
Gratuito

O que: Ensaio especial do Olodum – Dia da África
Quando: 25 de maio (domingo), banda no palco a partir das 14h
Onde: Praça das Artes – Pelourinho
Gratuito

Foto: Magali Morares

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Formação

Circuito “Filmes que Voam!” oferece oficinas gratuitas sobre distribuição audiovisual

Iasmim Moreira

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Circuito

A circulação de filmes brasileiros ganha fôlego na programação do Circuito Filmes que Voam!, que realiza uma série de oficinas gratuitas sobre distribuição audiovisual entre os dias 19 e 23 de maio. A proposta, promovida pela produtora e distribuidora Borboletas Filmes, terá atividades online e presenciais em espaços culturais de Salvador e Região Metropolitana. As inscrições estão abertas no perfil @borboletasfilmes, no Instagram.

Voltadas a pessoas interessadas em compreender o mercado de distribuição, as oficinas compartilham a metodologia desenvolvida pela Borboletas Filmes para a circulação de obras audiovisuais nacionais, com ênfase no fortalecimento de audiências diversas e no cinema como ferramenta de transformação social.

A condução das oficinas ficará a cargo dos cineastas Camila de Moraes, Sidjonathas Araújo e José Pedro Minho. Camila, que também assina a direção do projeto, é uma cineasta, roteirista e jornalista preta, nascida no Rio Grande do Sul e radicada em Salvador há 15 anos. Fundadora da Borboletas Filmes, ela é uma das principais referências do audiovisual identitário no Brasil. Seu longa O Caso do Homem Errado (2017) foi o segundo documentário dirigido por uma mulher negra a entrar em circuito comercial no país, mais de 30 anos após o pioneiro Amor Maldito, de Adélia Sampaio.

“O audiovisual é uma linguagem apropriada para estimular engajamento e promover mudanças concretas no mundo. A proposta da oficina é pensar uma metodologia negra, para além de uma distribuição de impacto, mas construir pontes com audiências diversas e promover reflexões necessárias”, afirma Camila.

A programação tem início no dia 19 (domingo), com oficina online das 14h às 18h. A partir do dia 20, a formação percorre diferentes espaços culturais da capital e da RMS:

  • 20/05 (segunda): Espaço Cultural Alagados (Uruguai)

  • 21/05 (terça): Cine Teatro Lauro de Freitas

  • 22/05 (quarta): Cine Teatro Solar Boa Vista (Engenho Velho de Brotas)

  • 23/05 (quinta): Casa da Música (Itapuã)

Todas as atividades presenciais acontecem das 14h às 18h.

Durante as oficinas, o público terá acesso a experiências práticas e estratégias de distribuição utilizadas pela Borboletas Filmes, produtora especializada em conteúdos audiovisuais que abordam identidade, raça, território e transformação social. A ação também busca estimular a formação crítica de espectadores e fortalecer redes locais de produção e exibição.

O projeto Circuito Filmes que Voam! foi contemplado pelos Editais da Paulo Gustavo Bahia e conta com apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia, através da Secretaria de Cultura, via Lei Paulo Gustavo (Lei Complementar nº 195/2022), com coordenação do Ministério da Cultura.

SERVIÇO
Oficinas “Distribuição Borboletas Filmes” – Circuito Filmes que Voam!
Quando: 19 a 23 de maio de 2025
Horário: das 14h às 18h
Programação:

  • 19/05 (domingo): oficina online

  • 20/05 (segunda): Espaço Cultural Alagados (Uruguai)

  • 21/05 (terça): Cine Teatro Lauro de Freitas

  • 22/05 (quarta): Cine Teatro Solar Boa Vista (Engenho Velho de Brotas)

  • 23/05 (quinta): Casa da Música (Itapuã)

Público-alvo: Interessados no mercado de distribuição audiovisual
Inscrições: @borboletasfilmes e @camila_d_moraes

Foto: Fabrício Rocha

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