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Frases de Mainha: Coletivo de quatro amigos ultrapassa 2 milhões de views
Mais de 100 mil seguidores, mais de 2 milhões de visualizações e muito, mas muito sucesso destes quatro soteropretos que, há quase um ano começaram com cards e hoje viralizam com seus vídeos de humor. Estamos falando do Coletivo Frases de Mainha, formado por Caio Cezar Oliveira – Idealizador e Relações-Públicas, Erick Paz – Idealizador, Designer e Videomaker e os atores Thiago Almasy (Junio) e Sulivã Bispo (Mainha), que também dirigem. Confere nossa entrevista com Caio Cezar, porta voz do Coletivo:
PortalSoteroPreta – Fala pra gente como é o processo criativo de vocês, como vocês chegam nos vídeos?
Caio Cezar – Nosso processo criativo acontece numa construção coletiva entre os quatro e, também, com significativa participação dos usuários que enviam frases e situações para colaborar na produção do conteúdo. Anotamos, escrevemos um roteiro básico, com uma linha de pensamento: começo, meio e fim. Depois disso, vamos gravando as cenas, que são muitas, geralmente quatro horas de gravação para fazer um vídeo de 3min. Tudo muito espontâneo, as falas e frases. Tudo isso, claro, a partir de um conhecimento técnico de direção de fotografia, atuação e tudo que é necessário para executar um produto audiovisual. Sulivã e Thiago são ótimos atores, o que facilita o trabalho de Erick, que é quem executa a parte técnica de filmar e editar os vídeos.
PortalSoteroPreta – A maior parte do conteúdo vem de colaboração dos internautas? Quantas ideias em média vocês recebem por dia?
Caio Cezar — Muitas ideias vêm dos internautas. Há pouco mais de um ano, quando ainda não produzíamos os vídeos, só os cards, a estratégia pensada foi a aproximação com os usuários e estímulo à sua participação. Queríamos construir um conteúdo que se aproximasse ao máximo da ideia comum que todos temos de “Mainha”. Então, essa era a melhor forma: usar as ferramentas digitais para receber ideias e publicá-las, inclusive, com os nomes das pessoas que enviaram. No começo recebíamos de 10 a 20 mensagens por dia. Agora, recebemos 100, em média. Eu me esforço para responder a todos nos comentários e nas mensagens. Queremos manter o projeto próximo, que as pessoas se sintam parte disso e respondê-las é imprescindível.
“O Paredão no Carro de Mainha”, vídeo com mais de 1 milhão de views, do qual temos muito orgulho. Pensamos muito antes de produzí-lo. Fizemos convites a pessoas que contribuem muito para o nosso trabalho e o dia da gravação foi muito divertido. (veja aqui)
PortalSoteroPreta – Conta como foi a decisão de fazer tudo isso…
Caio Cezar – – Um dia eu (Caio) estava em minha casa e senti falta da minha mãe reclamando, gritando por causa das coisas erradas. Resolvi fazer cards bem simples com frases e nome da minha mãe. Publiquei em meu Facebook pessoal, que renderam mais de 100 curtidas e compartilhamentos muito rapidamente. Erick, que é meu amigo e já desenvolvia outros projetos comigo na faculdade, me ligou propondo desenvolver um projeto. Sentamos, escrevemos e colocamos no ar. De um dia pro outro ganhamos 100 likes, depois 500 e em um mês 5mil. Pulamos muito rapidamente para os 10mil curtidores e então demos um tempo. Percebemos o potencial de “Frases de Mainha” e precisávamos dedicar tempo, por isso, o “engavetamos” por alguns meses.
PortalSoteroPreta – Aqui surgem Mainha, Junio, Cintia, Meire…? Como vocês receberam a repercussão inicial desse projeto?
Caio Cezar – – Quando retomamos, queríamos algo diferente para relançar a página. Decidimos fazer um vídeo. Convidamos os atores Sulivã e Thiago para dar vida às nossas personagens e foi um sucesso imediato. Mainha e Junio foram os primeiros nomes que vieram à cabeça quando pensamos em fazer vídeos e retrata a relação mãe e filho. Já Cintia e Meire surgiram no calor da gravação das cenas. Cintia, por exemplo, foi uma invenção inesperada, de uma fala que não havia sido combinada, de Sulivã, enquanto gravávamos. As pessoas amaram e resolvemos continuar falando dela.
PortalSoteroPreta – Hoje vocês já ultrapassam 100 mil seguidores, a que vocês atribuem esse alcance?
Caio Cezar – – Toda vez que nos perguntam “quantos seguidores vocês têm?” e nós respondemos, a resposta defasa na mesma hora! (risos) Nesse momento no qual lhe respondo temos 101mil, daqui a 10min a resposta já está defasada. Além da belíssima atuação dos atores e do conhecimento técnico em produção de conteúdo e comunicação meu e de Erick, nós atribuímos o alcance à grande identificação das pessoas que conhecem Frases de Mainha. Queremos chegar o mais próximo do ideal que temos de “mainha”. As pessoas vêem suas mães nos vídeos, nós publicamos as frases que nos enviam com nome de mãe e filho e isso gera muita identificação.
PortalSoteroPreta – Algum momento ou intervenção do público que marcou?
Caio Cezar – – Uma fala importante de uma ouvinte nos deixou orgulhosos enquanto dávamos entrevista numa rádio: “Fico segura porque minha filha pode assistir. Toda a família pode.” Uma amiga, uma vez, me enviou uma mensagem dizendo “fico feliz por ver o pessoal da minha igreja compartilhar e se divertir com um conteúdo sem apelação”. Temos um cuidado com Frases de Mainha e ficamos abertos para receber críticas e sugestões que nos ajudem a divertir as pessoas no sentido de construir e reforçar nossa cultura.
PortalSoteroPreta – Bastidor! Nos fale dos cenários e participações, como são escolhidos?
Caio Cezar – – Nossa verba é curta, usamos lugares acessíveis. A casa de “Mainha e Junio” é a casa de um dos atores. Quando desenvolvemos os roteiros, pensamos nas nossas possibilidades. Temos as nossas casas disponíveis e as vias públicas. Como Mainha e Junio vivem situações rotineiras, não temos muita dificuldade para encontrar locações. Adotamos a política de sempre convidar atores para participar, o que fica sob responsabilidade de Sulivã e Thiago. Para o vídeo “Paredão no Carro de Mainha”, nós convidamos fãs que participam e se envolvem muito no projeto, para fazer a figuração. Ficamos felizes com o resultado.
PortalSoteroPreta – Como vocês veem o cenário afrocultural soteropolitano?
Caio Cezar — Thiago Almasy traz a seguinte fala “acredito que exista uma certa resistência a projetos cujos temas perpassam questões envolvendo “minorias” (que, em nossa sociedade, quase sempre são maiorias). Estamos num período da humanidade onde a transição do pensamento está extremamente desenhada. Os perfis de uma antiga e de uma nova geração estão bem palpáveis e cada vez mais fáceis de serem identificados. Temos essa geração da descontrução normativa e da militância. Ao meu ver, ao invés de militar objetivamente, sinto que o nosso trabalho faz a mesma coisa, mas de forma subjetiva. O Frases de Mainha conta com atores predominantemente negros, trazendo situações dentro de um recorte bem específico, mas sem levantar bandeiras e, acredito, sem ridicularizá-los. É importante que existam as militâncias e que todo mundo seja ouvido. Acredito que podemos sim viver num mundo menos injusto para com os diferentes gêneros, etnias ou credos. Mas acho interessante entrar nesse “jogo”, sem necessariamente parecer que estamos pedindo isso ou aquilo. É entender como as coisas funcionam, e moldá-las ao nosso favor. Subitamente as pessoas estão torcendo por uma obra que, de forma nem um pouco inocente, subverte esses padrões. Gosto disso.”
PortalSoteroPreta – Quais os planos futuros?
Caio Cezar — Queremos finalizar a temporada de vídeos no fim do ano para pôr em ação nossos próximos passos. Enquanto isso, estamos fazendo parcerias com outros canais baianos para produzir vídeos, legendando-os para pessoas com deficiência auditiva e pensando em uma promoção bacana. No fim do ano, quando estivermos mais folgados, vamos começar os esforços para chegar ao teatro.
Making of pra se acabar de rir!
Acessibilidade – Frases de Mainha agora também tem vídeos legendados para deficientes auditivos, disponíveis no canal no Youtube (http://migre.me/v2tGp).
Audiovisual
Cine Terreiro em Salvador estreia documentário ‘Vozes da Fé’
Na próxima quarta-feira (27), às 19h, será realizada a abertura do ‘Cine Terreiro’, festival itinerante que possibilita a exibição de conteúdos audiovisuais, promovendo a valorização dos povos originários e afro-brasileiros. Durante o evento, haverá uma apresentação musical do Coral Ecumênico da Bahia (CEB), regido pelo maestro Angelo Rafael, e exibição única de estreia do documentário “Vozes da Fé”, que também foi contemplado no edital Salcine. Com entrada gratuita, sujeita à lotação do espaço, a mostra será no Espaço Cultural da Barroquinha – Rua do Couro, s/n, Barroquinha, em Salvador.
O festival Cine Terreiro transita em territórios de religiões de matriz afro-brasileira e indígena (terreiros de Candomblé, Umbanda e Jurema), quilombos urbanos e Casas Espirituais Universalistas, enaltecendo e prestigiando o patrimônio imaterial, através dos espaços de preservação e memória, discussão, formação e desenvolvimento desses povos.
“A iniciativa também abre espaço para que comunidades tradicionais de matriz africana, quilombolas e escolas comunitárias se conectem com histórias e memórias interrompidas pelos processos de escravização e pelos ataques contra povos indígenas. Com o sagrado como fio condutor, o festival proporciona, por meio de suas mostras e oficinas, uma experiência intensa de conexão entre o cinema e as tradições que resistem e mantêm vivas as raízes culturais desses territórios”, destaca o coordenador geral do festival, João Paulo Diogo.
Em sua abertura oficial, o Cine Terreiro recebe a estreia do documentário “Vozes da Fé”, com participação do Coral Ecumênico da Bahia (CEB), regido pelo maestro Angelo Rafael Fonseca. A obra, que tem argumento do dramaturgo Elísio Lopes Júnior e roteiro e direção da cineasta Sofia Federico, apresenta as diversas manifestações da fé, a partir do solo sagrado da Bahia, cidade mais mística do Brasil.
“Vozes da Fé” é um curta-musical documental que traz para tela as diversas manifestações da fé, a partir do solo sagrado da Bahia. As vozes do CEB (Coral Ecumênico da Bahia) ofertam sua arte aos seus Deuses e credos, somam-se às falas de líderes religiosos e depoimentos demonstrando que independente da escolha religiosa, acreditar e ter fé são características do povo baiano. Esse filme vai expressar essa vocação através dos cantos que celebram e evocam estas manifestações religiosas, todas unidas e integradas nesta comemoração aos 10 anos do Coral Ecumênico da Bahia.
O maestro do CEB, Angelo Rafael Fonseca ressalta que “o documentário ‘Vozes da Fé‘ está sendo lançado para reforçar os 10 anos de história do Coral Ecumênico da Bahia (CEB) que celebramos em 2024, além de reforçar os vínculos com outras instituições e pessoas que compartilham com a gente a defesa dos direitos humanos e da interreligiosidade. Essa obra também é uma homenagem ao nosso idealizador do CEB, o pastor Djalma Rosa Torres, conhecido como Djalma Torres de Ogum que, sempre esteve à frente dessa luta pela defesa da livre expressão da fé”.
Programação do Cine Terreiro
Entre os dias 13 e 19 de novembro o público poderá prestigiar a Mostra Retrospectiva Online, disponibilizada no site, com filmes que fizeram parte das edições passadas. No dia 27, pela manhã e à tarde haverá sessões para os alunos em escolas públicas do Subúrbio 360. Nos dias 28 e 29 de novembro, o Subúrbio 360 terá a exibição das três mostras competitivas do festival, chamadas Grão (Formação direcionada a realizadores iniciantes), Mar (Contemporânea direcionada a realizadores não iniciantes) e Sal (Mostra especial para filmes produzidos em Salvador). Para os vencedores dessas mostras haverá uma bonificação no valor de R$ 1000,00, além de premiação em serviços prestados e aluguel de equipamentos, cedidos em parceria pela empresa IgluLoc. Em seguida, após o Festival Presencial, o público terá a oportunidade de assistir aos filmes selecionados na Mostra Online de 30 de novembro a 12 de dezembro.
No último dia, 29 de novembro, no Subúrbio 360, teremos um evento de premiação dos filmes vencedores e homenagens à Ìyálọ̀riṣa Ìyá Márcia de Ògún, a mestra tradicional Maya Pataxó Hãhãhãe e mais outras 12 pessoas autoridades tradicionais e defensores dos direitos dos povos e comunidades matriz africana, uma iniciativa do Assessoria Cirandas com a Frente Makota Valdina, Rremas e SIOBÁ. Este evento de encerramento será dia 29 de novembro, das 18h às 20h, no Subúrbio 360, na Rua da Paz, S/N – Coutos, Salvador – BA. Acesso gratuito sujeito à lotação. Programação completa no site.
Para João Paulo Diogo, “essa homenagem é um ato simbólico de reconhecimento às lideranças espirituais e culturais que, por meio de suas práticas, mantêm vivas as raízes dos povos afro-brasileiros. As contribuições dessas lideranças garantem a preservação da cultura, da espiritualidade e da resistência das comunidades. É um tributo a quem, com sabedoria e dedicação, sustenta e perpetua os valores, tradições e ensinamentos de nossos ancestrais”.
Cine Terreiro
A iniciativa, que nasceu em 2015, é originária do estado do Rio Grande do Norte e adota um formato itinerante, com Mostras e Oficinas em três Territórios Sagrados: Ilê Áse Torrun Gunan, Ilé Àse Kòso Àrà Tó Iná e Ilê Axé Omin Ifan Quilombo Alto do Tororó. Ainda haverá exibições e rodas de conversa na Escola Comunitária Luiza Mahin e exibição no Parque Pedra de Xangô.
O diretor artístico do festival, Rodrigo Sena, conta que se sente muito satisfeito em dar prosseguimento a este festival, pois a exibição desses filmes “é um trabalho de resistência, que se relaciona não só com as temáticas de terreiro presentes nos filmes, mas também com o próprio fazer do festival, que vem se mantendo em seu quarto ano consecutivo, superando adversidade e chegando através dos esforços de seus colaboradores a diferentes territórios”.
O Cine Terreiro 2024 é um encontro de realizadores da Bahia e do Rio Grande do Norte, representados pelo Assessorias Cirandas, Ori Audiovisual, Culturatao, Cruzeiro Filmes e Bobox Produções, contando com apoio da Iglufilmes e Tets Studio. Na edição deste ano, o projeto do Festival Cine Terreiro foi contemplado pelo edital SalCine, com recursos financeiros da Fundação Gregório de Mattos, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Prefeitura de Salvador e da Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura e Governo Federal. Saiba mais: https://cineterreiro.com.br – https://www.instagram.com/
Serviço
O quê: Festival Cine Terreiro 2024 – Edição Salvador/BA
Quando: De 27 a 29 de novembro de 2024
Onde: Espaço Cultural da Barroquinha e Subúrbio 360, em Salvador/BA
Abertura oficial: 27 de novembro (quarta-feira), às 19h, no Espaço Cultural da Barroquinha – Rua do Couro, s/n – Barroquinha, Salvador-BA. Acesso gratuito sujeito à lotação.
Premiação e homenagens: 29 de novembro, das 18h às 20h, no Subúrbio 360, R. da Paz, S/N – Coutos, Salvador – BA. Acesso gratuito sujeito à lotação.
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Novembro Negro – Governo do Estado
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Amordivino Filmes relança marca sobre comunidade negra
A premiada cineasta Tais Amordivino, fundadora da produtora baiana Amordivino Filmes, realiza o relançamento de sua marca refletindo uma nova fase de atuação para o cenário nacional. Após quase quatro anos de trajetória marcada por um portfólio diverso e impactante, a empresa está mais conectada às suas raízes ancestrais e voltada para a construção de um cinema ainda mais inclusivo e plural. Criada em 2021, a produtora comemora o momento de consolidação, com os recentes lançamentos assinados pela CEO Tais Amordivino, cineasta e documentarista com uma carreira de 12 anos, que co-dirigiu o longa-metragem antológico ‘Insubmissas’, coprodução com Daza Filmes, exibido na première do Festival do Rio 2024, e é autora e diretora da série ‘Golaço delas – Talentos escondidos’, obra que aborda o futebol feminino na Bahia.
Com o compromisso de contar histórias de relevância artística, social e cultural, a produtora traz um olhar mais afiado para questões como a ancestralidade, a luta pela inclusão de gênero e o protagonismo das populações periféricas e negras. “Neste novo momento, quero mais do que nunca reforçar o meu compromisso com o cinema negro, potente e afetuoso, contudo, podendo falar de todas as coisas com muita sabedoria e respeito. O relançamento é uma forma de me projetar no mundo com mais intensidade e com a força do ferro do Orixá que me guia a continuar construindo narrativas poderosas e transformadoras. Amordivino Filmes é afeto e força de Ògún”, explica a diretora documentarista, Tais.
Conectando de forma mais profunda às suas origens e à força de suas referências culturais, além de sua proposta estética e técnica, a produtora é fortemente inspirada pela força do orixá Ogum – patrono das batalhas e da abertura de caminhos, o que a impulsiona a desbravar novas narrativas e territórios na indústria audiovisual. As questões de identidade e a valorização dos saberes ancestrais se tornam ainda mais centrais no discurso da empresa, que se inspira na filosofia e nos princípios dos orixás para guiar seus projetos. Entre os recentes trabalhos desenvolvidos pela produtora, destacam-se ‘Registros da Ausência’ (longa de ficção em desenvolvimento), Dilma Mendes – Futebol e Raça, Manifesto Pagodão, entre outros.
Sobre Tais Amordivino
Mulher preta, periférica e sapatão, a roteirista e diretora documentarista é ‘nascida e criada’ no Cabula, “o maior quilombo de Salvador”, como gosta de destacar. Entre as obras mais recentes de Tais Amordivino estão “Davi – Um Cara Comum da Bahia” (Globoplay, 2024), o longa biográfico sobre a jogadora Formiga ‘Miraildes Mota – A Lendária Formiga’ (HBO Max, 2025 – Janela do Mundo). Tais é co-realizadora do festival Itinerante de Cinemas Negros – MIMB e recentemente seu curta-metragem “A Menina que queria voar” (Ori Imagem) foi selecionado no conceituado 57º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Vale destacar que a cineasta ficou conhecida no mercado cinematográfico com o premiado documentário “Motriz” (Canal Brasil), exibido em mais de 30 festivais nacionais e internacionais, além de dez premiações.
Em desenvolvimento, ‘Manifesto Pagodão’ aborda música e identidade do pagodão baiano. Série documental inédita, explorando um dos ritmos mais representativos e efervescentes do país, apresenta um verdadeiro testemunho da força cultural da Bahia e do impacto transformador do ritmo musical. Além dessas produções, Tais já prepara novos projetos no campo da biografia e da música, que em breve serão anunciados. A cineasta se auto intitula como uma ‘Diretora Sonora’ por se preocupar excessivamente com a sonoridade dos seus filmes. “Eu sempre fui muito musical, se não fosse cineasta, seria “musgueira”, como definiu o mestre Gilberto Gil, para classificar quem trabalha com música”, finaliza.
SetAmordivino
A Amordivino Filmes se destaca por sua forma de operar, com a criação de um ambiente afetivo e cuidadoso no set de filmagens, conceito denominado SetAmordivino pela própria Tais. “Esse conceito criado por mim tem como finalidade promover um ambiente afetivo. Procuro uma relação transparente e direta com cada profissional, reconhecendo que o sucesso de um set de filmagem depende da colaboração de todos e que não é possível realizar esse trabalho sem transparência e comunicação afetiva” afirma.
A personalidade da CEO ocupa muitos espaços e promove um diferencial importante no modo como lida com sua equipe e parceiros de trabalho durante as gravações. O conceito envolve ainda a construção de um ambiente de filmagem afetuoso e colaborativo, onde todos os profissionais envolvidos são respeitados e valorizados não apenas pela técnica e talento, mas também pela energia positiva e cuidado com as relações humanas. Mais informações no Instagram: @taisamordivino | @amordivinofilmes e e-mail: amordivinofilmes@gmail.com.