Música
Manuela Rodrigues apresenta seu 3º CD “Se a canção mudasse tudo…”
“Se a canção mudasse tudo”…
Reticências musicais, pois este é o intento da compositora e cantora Manuela Rodrigues com seu novo álbum que leva este título. Na noite deste sábado (15), ela levou o show para a Commons, no Rio Vermelho, em um ambiente intimista, próximo, que embalou os presentes, fazendo-os pedir mais e mais. O álbum foi um dos patrocinados pelo edital Natura Musical de 2015, mais uma das conquistas de Manuela.
Ela já ganhou o Troféu Caymmi de Música, o Festival de Música da Rádio Educadora e o Prêmio Braskem de Cultura e Arte. Com seu terceiro CD “Se a canção mudasse tudo”, ela traz mais verdades. “São musicas que vim fazendo num processo de composição muito intenso. É um disco pós maternidade, então, é muito afetivo, fala de seu lugar no mundo, as músicas nas pessoas, quem é você, suas origens – que aparece em muitas faixas”, explica. Quanto à sonoridade, também tem mudanças. “Diferente do último (“Uma outra qualquer por aí”), este CD é muito mais profissional, com muito mais cuidados, com vários produtores, mais limpo musicalmente”.
O titulo é aberto, pode ser qualquer coisa e vem de uma frase da canção “Ventre”, que diz a poesia que o CD pretende ser. Dentre as 14 faixas, a canção “Lista” se destaca para Manuela. “Ela é meio caótica, uma lista de coisas não organizadas, mutável, que resume este momento”. O foco agora é circular mais em outros municípios, por exemplo, Rio de Janeiro, pra onde ela vai em novembro divulgar o trabalho. “Se a canção mudasse tudo…mudaria este momento pelo que o país está passando, eu colocaria mais arte no mundo. O título propõe esse mergulho mesmo e esta situação é o que mais me preocupa, espero que achemos essa forma de mobilização para mudar o que ta aí”, completa Manuela, dando uma possibilidade à proposta do título de seu terceiro CD.
Para ouvir, baixar, é só clicar aqui.
Fotos:Jamile Menezes
Música
Russo Passapusso participa do concerto ‘Ponte Para a Comunidade’
O concerto ‘Ponte Para a Comunidade’, que vai lançar oito Orquestras Afrobaianas, convida o cantor Russo Passapusso, vocalista da BaianaSystem, para apresentação nesta quinta-feira (14), às 19h, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves (TCA), em Salvador. O evento também conta com a participação da Orquestra Afrosinfônica, que será a base para as apresentações das Afrobaianas das organizações Filhos de Gandhy, Ilê Aiyê, Olodum, Malê Debalê, Banda Didá, Pracatum, Cortejo Afro e Grupo Étnico Cultural.
Destaque para a participação de Russo Passapusso, com a música Batuquerê, uma das faixas do novo trabalho da BaianaSystem. Esta música, de autoria de Russo, maestro Bira e Antônio Carlos e Jocafi, foi gravada junto com o coral de alunos dos polos, na Igreja Rosário dos Pretos, no Pelourinho. “Batuquerê sela essa convivência de 15 anos da BaianaSystem, um trabalho coletivo muito forte, que renova esses processos que estamos vivendo”, afirma Russo.
Além de cantar músicas do novo trabalho de sua banda, Russo divide a direção artística com o maestro Ubiratan Marques, criador da organização sociocultural Casa da Ponte, e Filipe Cartaxo. “Nessa trinca, trabalho junto com as minhas possibilidades de preencher com as palavras com tudo que eles oferecem. Cartaxo é um sintetizador de expressões artísticas visuais e o maestro Bira é um grande arranjador, que enxerga música em tudo, olha para cima e vê letras voando”, declara Russo.
Desde o início do Russo no projeto Ponte para a Comunidade, ele acompanha o trabalho desenvolvido pela Casa da Ponte, que disponibiliza cursos de percussão afro, percussão sinfônica, sopros, violão e canto coral. A entidade sociocultural oferece ainda os cursos de piano, contrabaixo acústico, guitarra, violoncelo, no polo de ensino Casa da Ponte, no Largo do Pelourinho, nº 10, através da sua escola de música, o NMM – Núcleo Moderno de Música.
“A Casa da Ponte é como um rio que desemboca no mar ali dentro do Pelourinho. Mostra a resistência de todos os movimentos que o maestro Bira já passou: o samba reggae como o futuro, as inovações, as transformações e mutações da música e da cultura baiana. Ali dentro tem sonhos fortes, potentes, de cada pessoa que sai de sua comunidade para tocar um instrumento. Virar um grande sonhador e o sonho faz a gente cada vez mais renovar o espírito de entendimento do que a cultura pode transformar “, comenta Russo.
Nesta primeira edição, o Ponte Para a Comunidade – Orquestras Afrobaianas está atendendo cerca de 1.500 alunas e alunos, de todas as idades, em Salvador. A maioria frequentando as aulas de formação musical nos polos formados no seu bairro de origem, como o Centro Histórico/Pelourinho, Candeal/Brotas, Curuzu/Liberdade, Pirajá, Itapuã e Bairro da Paz.
Serviço
O quê: Concerto ‘Ponte Para a Comunidade – Orquestras Afrobaianas’
Onde: Concha Acústica do TCA, em Salvador
Quando: 14 de novembro (quinta-feira)
Horário: Às 19h
Classificação: Livre
Um projeto: Casa da Ponte Maestro Ubiratan Marques
Instituições Afro Parceiras: Filhos de Gandhy, Ilê Aiyê, Olodum, Malê Debalê, Banda Didá, Pracatum, Cortejo Afro e Grupo Étnico Cultural
Participações: Russo Passapusso e Orquestra Afrosinfônica
Música
Artista baiano Paulo Marcos lança novo álbum “Encanto”
O cantor, compositor e instrumentista baiano, Paulo Marcos, lança seu mais novo álbum “Encanto” em todas as plataformas digitais e no YouTube. O trabalho autoral tem direção assinada pelo próprio artista e possui nove músicas: “Encanto”, “Oh Flor!”, “Samba de Recôncavo”, “Cabrocha”, “Pra te Conquistar”, “Cante e Balance” e “Ratatatá”. Duas delas são regravações: “Janaína” e “Papel Passado”. A produção executiva é da Águia Nobre Produções e Paulm Arte e Entretenimento, tendo a produção e direção de produção de Alessandra Morais, assessoria de comunicação de Luzia Moraes e social media manager de Lys Silva.
Indicado ao Prêmio Internacional Iberoamericano de Arte e Cultura pela Paz, o artista já participou de bandas e grupos como: Bando 3×4; Bando Visão; Encontro de Samba; Samba de Maria; SoterAfro; Banda Pharaó e outros projetos. Em 2010, começou a desenvolver sua carreira solo, apresentando composições autorais em bares e outros eventos. No repertório, mescla músicas românticas e dançantes, destacando sua versatilidade e criatividade. Resgatou a festa do Bonfim Diet, em 2018, repaginando a mesma com o nome de Bonfim Dendê nos anos seguintes.
Paulo Marcos também puxou o bloco do Cortejo Afro Filhos do Congo no carnaval. Possui músicas autorais em parceria com Magary Lord, Cica Rabello, Jackson Dantas e outros. Em 2022 e 2023 compôs a grade oficial musical do projeto Sollar Baía, no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM). É atração principal do Marblockinho, evento de pré-carnaval de Salvador no Imbuí. Em 2024, além do pré-carnaval do Imbuí e de muitos eventos privados, participou da Micareta de Feira de Santana e foi a Londres para uma extensa agenda profissional entre reuniões, apresentações musicais e entrevistas. Mais informações no Instagram: @paulomarcoscantor
Música
AFROPUNK Brasil terá shows de Ilê Aiyê, Virgínia Rodrigues e Melly
O AFROPUNK Brasil vai movimentar Salvador, apresentando uma nova edição de seu encontro anual carregado de autenticidade e celebração da cultura afro-diaspórica. O festival, que tem intrínseco à sua curadoria a representatividade e as junções geracionais, reunirá os principais nomes nacionais e internacionais da música afro no Parque de Exposições de Salvador. Nos dias 9 e 10 de novembro (sábado e domingo), artistas como Jorge Aragão, Planet Hemp, Ilê Aiyê, Virgínia Rodrigues e Melly se juntam a atrações globais como Erykah Badu e Lianne La Havas. Ingressos disponíveis pela plataforma Sympla aqui.
O público poderá se organizar a partir dos horários de cada atração da programação musical para não perder nenhum momento. Entre um show e outro, os afropunkers ainda poderão fazer uma imersão nas ativações de cada marca presente nesta edição. Com estruturas que impressionam, o festival terá espaços interativos e outras ações que amplificam a experiência de todo o público. Além disso, o icônico Black Carpet é passagem obrigatória, junto a cartela de restaurantes que promovem um cardápio diverso e bem tradicional baiano.
O primeiro dia de evento promete uma experiência inesquecível, com uma sequência de shows que vão do samba ao soul, passando pelo reggae e pelo funk. Com DJ Leandro Vitrola no comando, a abertura do festival segue com a comemoração dos 50 Anos Ilê Aiyê convida Virgínia Rodrigues, esquentando os fãs para a apresentação de Melly, e coroando o sambista Jorge Aragão. Na sequência, o público será embalado pelo som de Planet Hemp, seguido do aguardado show da Rainha do Neo-Soul, Erykah Badu. O line-up ainda conta com as performances enérgicas de Léo Santana, Duquesa, Irmãs de Pau com participação de EVYLiN, fechando a noite com um Paredão na Arena.
Já no domingo, o festival estará repleto de encontros especiais. Lianne La Havas convida Liniker para uma performance única que promete unir o soul britânico ao talento brasileiro. Larissa Luz sobe ao palco com a força do pagode de Edcity, além de convidados especiais, apresentando um show repleto de inéditas de seu novo álbum. O segundo dia também conta com Ebony, Mateus Fazeno Rock, Timbalada, Fat Family em um tributo a Tim Maia e Silvano Salles. Para completar, a DJ francesa Anaïs B traz uma mistura de ritmos internacionais diretamente de Paris, em uma apresentação apoiada pela Embaixada da França no Brasil.
Como um elo de conexão e fortalecimento da identidade afro-diaspórica, o AFROPUNK Brasil reflete ainda a energia pulsante de Salvador para além da programação que preenche os palcos Agô e Gira. O evento prepara uma degustação de culinária baiana com restaurantes como Síbí Dúdú, Casa do Pastel, Tem Dendê Gourmet, RED Burger N Bar; Vai Ter Crepe e muito mais.
Todos os afropunkers presentes ainda poderão descansar ou se divertir ainda mais com as ativações que marcam a maior edição do festival, com uma série de ações interativas preparadas pelas marcas parceiras para que o público faça uma imersão na experiência AFROPUNK. Quase como uma atração à parte, o Black Carpet é passagem obrigatória. Para os que não conseguirem estar presente na quarta edição presencialmente, o AFROPUNK Brasil será transmitido pela TV Globo, Multishow e Globoplay direto do Parque de Exposições Salvador.
Realizado pela IDW, o AFROPUNK Brasil é apresentado pelo Banco do Brasil (BB), com patrocínio da Vivo, Heineken, Coca e Sprite. O evento traz o apoio de Salon Line, White Horse, Salvador Shopping, Kenner, Avatim e RedBull; e apoio institucional assinado pela Prefeitura de Salvador e a Embaixada Francesa; e o de mídia por Eletromidia e Toca UOL. Spotify é o player oficial; Gol + Smiles é a companhia aérea oficial.
Programação:
9 de novembro (sábado)
Palco Agô:
17h00 – 18h00 | DJ Leandro Vitrola
19h10 – 20h00 | Melly
21h20 – 22h20 | Planet Hemp
23h40 – 00h50 | Léo Santana
02h10 – 03h10 | Irmãs de Pau convida EVYLiN
03h10 – 04h00 | Paredão
Palco Gira:
18h00 – 19h00 | 50 Anos Ilê Aiyê convida Virgínia Rodrigues
20h10 – 21h10 | Jorge Aragão
22h30 – 23h30 | Erykah Badu (EUA)
01h00 – 02h00 | Duquesa
03h10 – 04h00 | Paredão
10 de novembro (domingo)
Palco Gira:
17h00 – 18h00 | DJ Anaïs B (França)
19h10 – 20h00 | Ebony
21h20 – 22h20 | Lianne La Havas (Inglaterra) convida Liniker
23h40 – 00h40 | Timbalada
01h50 – 02h00 | Paredão
Palco Agô:
18h00 – 19h00 | Mateus Fazeno Rock
20h10 – 21h10 | Larissa Luz convida Ed City
22h30 – 23h30 | Fat Family canta Tim Maia
00h50 – 01h50 | Silvano Salles
01h50 – 02h00 | Paredão