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Teatro

“As Feministas de Muzenza” volta em cartaz no Teatro SESI Rio Vermelho

Jamile Menezes

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Foto: Diney Araújo

Foto: Diney Araújo

Volta em cartaz todas as sextas de outubro, sempre às 20h, no Teatro SESI Rio Vermelho com ingressos a R$30 e R$15, o consagrado espetáculo da CIA. Gente de Teatro da Bahia “As feministas de Muzenza – Uma Comédia Afro-Baiana”.

A peça, que estreou em 2003 e sempre que retorna a cartaz é sucesso de público, traz em seu enredo a tentativa de várias mulheres em criar um movimento feminista a fim de enfatizar o comportamento machista no progresso turístico da Cidade de Muzenza.

Nasce daí o “Movimento Feminista de Muzenza” (direita), liderado pela antropóloga Maria Amélia, porém o ego fala mais alto, pois percebem na emancipação da cidade a oportunidade de conquistar e defender o “seu” lugar na sociedade de Muzenza. Através das mulheres da “classe baixa”, surgem as divergências de opiniões, gerando um “Contra Movimento” (esquerda), liderado por Norma. Ela é defensora dos homens e militante fervorosa na luta para destruir o “Movimento Feminista de Muzenza”, que tem, equivocadamente, a Igreja como um muro de preservação social.

Foto: Diney Araújo

Foto: Diney Araújo

Companhia – A CIA GENTE DE TEATRO DA BAHIA é uma organização de artistas baianos que, há 20 anos, desenvolve trabalhos diversificados. Reconhecida por realizar um teatro popular comprometido com as causas negras e sociais, a Companhia já participou de diversos eventos locais e nacionais, entre eles o Festival de Teatro de Rua Angra dos Reis (RJ), FIAC- Festival Internacional de Artes Cênicas (BA), Festival de Teatro Negro do Subúrbio de Salvador, FIT Ouro Preto (MG), Palco Giratório SESC, Festival de Teatro Popular do Recife (PE) entre outros.

SERVIÇO

O quê: As Feministas de Muzenza-Uma Comédia Afro-Baiana

Onde: Teatro SESI Rio Vermelho (Rua Borges dos Reis, nº 9 – Rio Vermelho)

Quando: 7 a 28 de outubro (sextas)

Horário: 20h

Quanto: R$: 30 (inteira) e R$15 (meia)

Duração: 1h20

Classificação: 14 anos

Gênero: Comédia

FICHA TÉCNICA

Texto: Cleise Mendes e Aydil Linhares

Adaptação do texto e Direção: Luís Bandeira

Elenco: Clóvis Oliveira, Diogo Teixeira, Jhoilson Oliveira Lázaro Machado, Orlando Martins, Paulo Neri, Raimundo Moura.

Figurino: MadáNegrif

Maquiagem: Diogo Teixeira

Apoio de palco: Kênia Bandeira

Iluminação e sonoplastia: Adelson Feijão e Antônio Kika

Fotografia: Diney Araújo

Programadora Visual: Amanda Nascimento

Apoio Produção: Josi Acosta

Produção Executiva: CIA GENTE DE TEATRO DA BAHIA

 

Teatro

Espetáculo “Candomblé da Barroquinha” estreia em Salvador

Ana Paula Nobre

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Foto: Letícia França - Labfoto

O espetáculo “Candomblé da Barroquinha” estreia no Espaço Cultural da Barroquinha no dia 24 de janeiro, pedindo licença para pisar em solo sagrado. Inédita, a montagem faz uma ode ao Candomblé Ketu, remontando suas origens, e celebra a história espiritual e cultural do povo negro diaspórico. Com direção de Thiago Romero, texto de Daniel Arcades e elenco potente, a temporada fica em cartaz de 25 de janeiro a 9 de fevereiro, em dias alternados. Os ingressos estão à venda no Sympla e custam R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia).

“Nosso povo merece conhecer a história das mãos que fizeram este país. A arte tem como um de seus compromissos reinventar universos, heróis e heroínas para seus apreciadores e assim estamos fazendo. Por mais que nos faltem dados, não nos falta a memória do corpo, a memória das vozes esquecidas e os documentos não-oficiais. Estamos aqui para contar uma história pouco conhecida e muito necessária para nossa população”, destaca o diretor Thiago Romero.

Uma homenagem respeitosa ao Candomblé Ketu, maior e mais popular nação do Candomblé no Brasil, o espetáculo traz à cena as vivências cotidianas de Marcelina, uma jovem abian, e da comunidade à sua volta. Apesar de ficcional, a obra é fundamentada a partir da pesquisa do diretor e do dramaturgo, e o enredo revisita o que se tem como umas das histórias sobre a origem do candomblé.

Foto: Letícia França – Labfoto

KETU

Em “Candomblé da Barroquinha”, o público conhece a história de três princesas africanas chegadas à Bahia na condição de escravizadas – Iyá Adetá, Iyá Kalá e Iyá Nassô -, personagens celebradas pela oralidade, que teriam fundado, na Bahia, no bairro da Barroquinha, o mais antigo templo de culto africano do país, tornando-se assim o símbolo de resistência, fora da África, dos reinos de Ketu e Oyó. Com sua sabedoria ancestral, elas criam uma das comunidades Jeje-Nagô mais importantes fora do território africano, reconstituindo na Bahia os locais sagrados destruídos pelo violento processo de colonização.

Realizado pela DAN Território de Criação, plataforma de criação artística multi-linguagem que completa cinco anos em 2025, o “Candomblé da Barroquinha” foi fomentado pelo programa FUNARTE Retomada 2023 – Teatro, Ministério da Cultural, Governo Federal. As apresentações acontecem, em janeiro, nos dias 25 (sessão acessível – intérprete de libras), 26, 30 e 31, às 19h; e em fevereiro, nos dias 1º e 8, com duas sessões acessíveis, às 16h e 19h, além dos dias 7 e 9, às 19h.

Serviço

O quê: Candomblé da Barroquinha
Temporada: 25 de janeiro a 9 de fevereiro
Sessões: 25/01 – 19h (sessão acessível – libras), 26/01, 30/01 e 31/01 – 19h | 01 e 08/02 – 16h e 19h (sessões acessíveis – libras), 06/02, 07/02 e 09/02 – 19h
Local: Espaço Cultural da Barroquinha (Rua do Couro, s/ n – Barroquinha)
Ingressos: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia)
Vendas: Sympla
Classificação indicativa: 14 anos

 

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Teatro

Drag Queen Barbárie Bundi estreia temporada da performance “AMÒ”

Ana Paula Nobre

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Foto: Caio Lírio

A Drag Queen Barbárie Bundi estreia uma temporada da sua nova performance “AMÒ” na Sala do Coro do Teatro Castro Alves, em dezembro. Em “AMÒ” ou “AMỌ”, a artista parte do conceito de Afro-Fabulação em uma jornada de autodescoberta e conexão com suas raízes ancestrais em terra firme.

É utilizado o barro como uma poderosa metáfora e lançando um olhar sobre as histórias das bixas pretas que moldaram sua jornada. As apresentações acontecem na Sala do Coro do TCA nos dias 14 e 15 de dezembro. Os ingressos estão à venda pelo Sympla e custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia).

Idealizada por Bundi em março deste ano, “AMÒ” contou com apresentação única, ainda em fase de experimentação, durante o evento Vila Lacre: pequena mostra LGBTQIAPN+, e uma segunda apresentação em julho durante o Festival del Caribe, em Cuba.

O solo surge a partir dos estudos da artista do conceito de Afro-Fabulação proposto por Tavia Nyong’o, e lança seu olhar para uma nova etapa de seu processo criativo iniciado pelo projeto intitulado Aquátika, em que a água foi o elemento central explorado.

Ritual

O termo “amọ”, que significa argila na língua Iorubá, não é apenas um material físico, mas também um símbolo de criação, transformação e conexão com a terra e o que nos compõe enquanto bixas pretas na contemporaneidade.

Amò é uma jornada performativa que mergulha na ancestralidade e nas memórias silenciadas das bixas pretas, se debruçando em temas de resistência, identidade e conexão com a terra. Guiada pelas baleias Jubartes, Barbárie Bundi, evoca raízes ancestrais aquáticas para pisar em terra firme, a narrativa atravessa o profundo oceano das histórias esquecidas e emerge em arquipélagos simbólicos, onde cada ilha representa uma etapa do ciclo da vida e da ancestralidade.

Em três ciclos

Ilha da Água de Menines, Ilha dos Paraísos Perdidos e Ilha do Assentamento Futuro – Barbárie passa por rituais de descoberta e reconexão com o passado, a infância com amores e lutas. Entre águas e raízes, o espetáculo transforma a cena em um espaço ritualístico onde corpo, terra e memória se entrelaçam.

Sobre Barbárie Bundi


Criada pelo multiartista Thiago Romero, Barbárie Bundi é uma Drag  Queen Diaspórika que há 12 anos atua como cantora, performer, artista visual, diretora artística e figurinista. Sua pesquisa se concentra nas artes pretas da diáspora, buscando ampliar as narrativas afirmativas LGBTQIAPN+.

“AMỌ” marcou o início de uma nova fase no trabalho da artista, em março. Além da performance, este ano, Barbárie encabeçou o projeto “Kiandas Ocupam o Centro”, que movimentou a cena drag queen preta de Salvador durante três meses, estreou seu novo show ao vivo “Kitanda”, mesmo nome do próximo EP, com lançamento previsto para janeiro de 2025.

Serviço

“AMÒ” – Barbárie Bundi

Data: Dias 14 e 15 de dezembro (sábado e domingo)

Horário: 20h

Local: Sala do Coro do TCA

Classificação: 14 anos

Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)

Vendas: Sympla no link

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Teatro

Avatar Cia de Teatro realiza Mostra de Teatro Infantojuvenil aberta ao público

Jamile Menezes

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Com 40 crianças e jovens em suas três turmas de Teatro, a Avatar Cia de Teatro conclui mais um ano de oficinas de Técnicas Básicas de Teatro através da Mostra de Teatro Infantojuvenil 2024. Serão encenados três espetáculos no Teatro Sesc Pelourinho, nos dias 17 e 18 de dezembro, com acesso gratuito ao público.

 No palco, os atores e atrizes mirins vão encenar peças que tratam de um planeta fictício onde crianças amam a leitura e interagem com os livros de forma lúdica e de temas como representatividade negra e diversidade identitária.

Em “Brincando de Ler” – partes I e II – as histórias se passam no planeta chamado Leiturândia, habitado apenas por crianças que gostam de ler. Lá, em um belo dia, surge a garotinha Alice Rebelde, que não quer conta com os livros. Para fazê-la amar a leitura como elas, as crianças contam com a Fada Janaína e a Vozinha Marilu, que se utilizam de várias táticas pra convencer a menina a adentrar o mundo da imaginação.

Já na parte II, em continuidade à narrativa, a paz de Leiturândia é ameaçada com a chegada das vilãs Destruidora de Letras e Super Destrambelhada. Mas para combatê-las e salvar o mundo da leitura, o Sabe Tudo é designado entre as crianças pela Divindade Yemanjina, seu espírito protetor para salvar Leiturândia das garras das vilãs. Os espetáculos tem texto e direção do educador e idealizador do Avatar Studio de Artes, Sérgio Mício e no elenco as turmas de Teatro Kids. Serão apresentados no dia 17 e 18 de dezembro (terça e quarta-feira), às 11h (Parte I) e às 15h (Parte II).

 Diversidade

Com texto e direção também de Sérgio Mício, o espetáculo “Porque Sou Preta” conta a história das colegas Ritinha, Carolina e Maria Eduarda, que convivem com situações-limite na escola, em uma convivência movida por conflitos. Por outro ângulo, um grupo de vizinhos entra em choque devido à intolerância. Do caos à paz, ‘Porque Sou Preta” aborda os temas representatividade negra e diversidade identitária de forma espontânea e bem-humorada. A obra é baseada no texto inédito “Mamãe, Por Que Eu Sou Branca e Ritinha É Negra?”, do escritor baiano Jaime Sodré, falecido em 2020.

 

 O espetáculo é encenado por jovens da Turma de Teatro Juvenil da Avatar Studio de Artes. Todas as apresentações são gratuitas.

 AVATAR – O Avatar Studio de Artes foi inaugurado em 2018 e oferece oficinas extensivas de teatro na proposta de desenvolver e aprimorar as habilidades artísticas dos estudantes, utilizando aulas práticas, teóricas e ludicidade, para auxiliá-los a ingressar no mercado de trabalho no mundo das artes. Ele integra a Avatar Cia de Teatro, que desde 2013 prioriza temas como o respeito à diversidade, empoderamento negro infantil e feminino, incentivo à leitura, impactos positivos e negativos da tecnologia na família, conflitos de gerações, dentre outros temas.

As aulas experimentais gratuitas para as turmas de Teatro estão abertas com vagas limitadas. Elas são realizadas no Edifício Fórum Empresarial – Nazaré. Informações: (71) 98624-9240.

 SERVIÇO

O que: Avatar Studio de Artes encerra oficinas de Teatro Infantojuvenil

Onde: Teatro Sesc Pelourinho

Quando:

17 e 18 /12/2024

Brincando de Ler Parte I – 11h

Brincando de Ler Parte II – 15h

Porque Sou Preta – 17h

Quanto: entrada gratuita

Fotos: Day Boechat

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