Música
Coro Oyá Igbalé apresenta o espetáculo “A Paz de Oxalá” no Teatro da Uneb dia 21
O projeto “Coro Oyá Igbalé: Música Sacra de Matriz Africana” do Departamento de Educação (DEDC-I/Uneb) apresentará no dia 21 de outubro o espetáculo musical “A Paz de Oxalá”, com direção de arte de Julice Oliveira (DEDC-I/UNEB) e Francisco Sales (DCH-IV/UNEB). A apresentação é aberta ao público e acontecerá no Teatro da Uneb, no bairro do Cabula, a partir das 16h.
O Coro Oyá Igbalé é formado por estudantes, professores e funcionários da UNEB e membros das Comunidades Tradicionais de Terreiro, executa música sagra do Candomblé e da Umbanda e da MPB, vinculada a estética negra. Nasceu em 2014 e pretende difundir e popularizar a música sacra negra que tem origem nas manifestações religiosas de matriz africana da Bahia. Contempla também as ramificações da cultura canônica (música lírica) e popular nas vertentes musicais designadas como Samba de Terreiro, Samba de Caboclo e Música Popular da Brasileira com interface com a música do candomblé.
O Espetáculo A Paz de Oxalá é um convite para que a comunidade acadêmica da UNEB e a sociedade civil tenham acesso a uma proposta inovadora que defende o reconhecimento da música sacra de matriz negra como bem cultural e obra de arte. Como expressão da identidade do povo baiano.
Música
Bruna Rocha celebra o Choro e o Samba em seu novo single
A cantora, compositora e jornalista, Bruna Rocha, lançou seu segundo single ‘Meu amor por você’ em todas as plataformas musicais. O novo trabalho traz a musicalidade tradicional do Choro e do Samba, ao contar a história de uma travessia de luto e renascimento. ‘Meu amor por você’ é um choro escrito com lágrimas de verdade.
“O single é uma aposta radical no ato criativo como forma de sobreviver aos reveses da vida, a transformação da dor em beleza, a transmutação do sofrimento em arte, ato que faz surgir a alegria pelo caminho de dar dignidade à tristeza. É uma música da qual ninguém sai ileso, afinal, não há nessa terra esse alguém que já não teve ao menos uma vez o coração partido. ‘Meu amor por você’ é uma música sobre toda uma vida que é possível de ser construída a partir daí”, afirma a cantora.
A canção materializa o saber-fazer novos inícios a partir de um amor que findou. Com produção de Israel Lima (Barão) e Bruna Rocha (composição e voz), arranjos e violões de Marília Sodré, bandolim de Gabriel Rosário, flauta de Berta Pitanga, percussão de Everton Dingo e Israel Lima, que também assina a mixagem e masterização.
Sobre a artista
Bruna Rocha é uma cantora, compositora e comunicadora soteropolitana, cria do Centro Histórico de Salvador, que sempre usou a voz para subverter as regras dos sistemas de opressão e silenciamento. Iniciada na música pela escuta de rádio dentro de casa, com forte influência do Samba, do Jazz, do Rap e da MPB, Bruna iniciou sua carreira musical com o show ‘Intimidade’, realizado na Casa Preta, em julho de 2022. Em 2023, lançou seu primeiro single — ‘Match’, uma canção de R&B, com influência da Nova MPB e sotaques de World Music.
Também em 2023, idealizou o projeto Djavanear, um show através do qual a artista explorou sua pesquisa na obra de Djavan, como um modo de apresentar ao público músicas do “lado B” do artista que a cantora gostaria de escutar em um show. A construção do repertório passou por um trabalho de curadoria e seleção de canções de mais de dez discos do cantor. O projeto fez apresentações em 2023 e 2024, passando por espaços como o Terroir Bar de Vinhos e a Casa Preta.
Mais informações no link ou pelo telefone (71) 99266-2975 (Bruna Rocha)
Música
Sued Nunes lança novo álbum “Segunda-Feira”
A cantora Sued Nunes, uma das vozes mais marcantes da cena contemporânea, une talento, força e axé no seu mais novo álbum “Segunda-feira”, lançado pela Natura Musical. O lançamento é uma ode à ancestralidade, aos caminhos e ao dono desses caminhos: Exu. O segundo álbum da artista já está disponível nos aplicativos de música.
Produzido por Issa e com arranjos de percussão de Ícaro Sá, “Segunda-feira” conta com a distribuição da Alá/The Orchard, além das participações de Dona Dalva do Samba e do grupo nigeriano Kabusa Oriental Choir. Os shows de estreia estão marcados para os dias 1 de novembro no Pelourinho, em Salvador, e 14 de novembro na Casa Natura, em São Paulo.
“Se existir uma forma mais verdadeira de falar sem ser através do movimento das ruas, eu não conheço. Ter olhado para isso foi fundamental para a criação das músicas deste álbum porque eu queria trazer tudo que tem acontecido comigo desde que saí do recôncavo pra cantar”, conta Sued, nascida em Sapeaçu, na Bahia, filha de Dona Antônia e Seu Nal e que fazia poesia para ler para as pessoas na rua.
“Eu fiz um disco que representa o que eu sou agora. Essa é a régua para me preservar e preservar o que acredito que minha música seja. Tomar consciência disso foi importante para esse momento e pros que virão. Eu quero que este álbum fique junto com os livros de história. Aqueles cantados por outras vozes que fizeram da música uma ferramenta de poesia mas também de corte. Vozes que inspiraram pessoas como eu a cantar, que me mostraram que há palco para quem quer falar as coisas que eu vejo e como vejo”, acredita.
Em “Segunda-feira”, Sued Nunes canta sobre Exu, mas só cita seu nome na primeira faixa “Eixo”. “Ele é tudo que está acontecendo. Da sagacidade ao estado de alerta, do interior ao trajeto da capital, do sonho às tomadas de atitude, da proteção à minha relação com o corpo e sua sensualidade… Exu costura todas essas linhas e é por isso que nas minhas eu não repito pra chamar. Eu apenas conto porque já está. Fé e música se encontram no início”, garante.
Sobre os ritmos que embalam “Segunda-feira”, os tambores são sempre destaque. “É impossível a música nesse território sem o batuque, as claves de tempo, a rítmica dos cultos africanos. Depois que você acessa de fato sua história, ora batendo palma e pede caminhos abertos dançando é até mais fácil dizer que não há encontro porque música e fé por aqui nunca se separaram”, define.
“Segunda-Feira” foi selecionado pelo edital Natura Musical, por meio da lei estadual de incentivo à cultura da Bahia (FazCultura), ao lado de DecoloniSate, Festival da Diversidade: Paulilo Paredão, Festival Frequências Preciosas, Gabi Guedes, Melly e Sued Nunes. No Estado, a plataforma já ofereceu recursos para mais de 80 projetos de música até 2022, em diferentes formatos e estágios de carreira, como Margareth Menezes, Luedji Luna, Mateus Aleluia, Mahal Pita e Casa do Hip Hop da Bahia.
Uma realização da Giro Planejamento Cultural, o projeto tem patrocínio da Natura Musical e do Governo do Estado, através do Fazcultura, Secretaria de Cultura e Secretaria da Fazenda.
Sobre a artista
Nascida em Sapeaçu (BA), Sued Nunes começou sua jornada musical aos 7, quando ganhou seu primeiro violão. Apresentou-se em igrejas, formaturas e casamentos, e foi com os anos de carreira que a artista do Recôncavo Baiano faz da música portal para abordar temas que a atravessam como mulher, negra e de axé. Voz potente da MPB, música preta brasileira, traz também a religiosidade em suas canções.
E é em Cachoeira (BA), um dos grandes lugares de preservação da cultura africana no Brasil, que firma sua trajetória como cantora e compositora enquanto cursava História na UFRB e lançava seu primeiro trabalho completamente autoral. Sua sensibilidade é premiada como ‘Melhor Música e Letra’ no 19 Festival de Música.
Educadora FM e como ganhadora da seletiva que deu origem ao seu primeiro clipe. Sued tem uma carreira marcada pela coragem de desbravar e pela construção coletiva, saindo da Bahia para se apresentar em uma série de estados brasileiros. Dividiu line-ups com artistas como Iza, Lenine e Criolo, e em seu primeiro álbum, Travessia, trouxe o hit “Povoada”, viralizado no TikTok com mais de 10 milhões de plays.
Essa estreia foi fundamental no trilhar caminhos de seu novo lançamento ‘Eixo’, mais uma de suas criações que celebram sua negritude, fé e ancestralidade por meio da arte. Sued é musicalidade que balança, com manha, jogo de cintura e conexão com o sagrado. Desta vez, transita do voz e violão para uma maturidade musical que explora novas estéticas, timbre e elementos sintéticos.
Sobre Natura Musical
Natura Musical é a plataforma cultural da marca Natura que há 18 anos valoriza a música como um veículo de bem estar e conexão. Desde seu lançamento, em 2005, o programa investiu mais de R$ 190 milhões no patrocínio de mais de 600 artistas e projetos em todo o Brasil, promovendo experiências musicais que projetam a pluralidade da nossa cultura. Em parcerias com festivais e com a Casa Natura Musical, fomentamos encontros que transformam o mundo. Quer saber mais? Siga a gente nas redes sociais: @naturamusical.
Música
Cantora Karol Freitas lança seu mais novo single “Arrepiar”
Karol Freitas, cantora e compositora baiana, leva a mistura dançante de carimbó com o pagotrap baiano ao seu mais novo single, “Arrepiar”. A música chega às plataformas acompanhada de um clipe que passeia por referências da cultura paraense, tendo como pano de fundo o romance entre um casal, com uma coreografia que junta o carimbó ao swing baiano, elaborada pelo dançarino Gilmax Gomes, que a interpreta ao lado da atriz Carol Acos. A música pode ser conferida aqui e o clipe também já está disponível no link.
“Arrepiar” traz em seu enredo o clima leve de uma paixão tropical, em que a figura feminina, independente, se apresenta como protagonista da própria afetividade. A canção, produzida por Bruno Toquinho, deixa ainda margens para as experimentações eletrônicas da música pop contemporânea, que marcam a nova fase da carreira da artista feirense.
“Quando eu compus a canção, há mais de dois anos, estava ouvindo bastante artistas como Pinduca, Dona Onete e Mestre Verequete, muito influenciada por meu amigo Lerry, que participa do projeto e, na época, tinha acabado de assinar vários trabalhos com artistas paraenses. Como DJ, ele também tinha uma setlist que misturava carimbó com ritmos da Bahia e eu comecei a achar muito interessante”, explica Karol.
A artista, que está constantemente se reinventando e pesquisando referências musicais, ressalta que foi um desafio destacar a sonoridade de cada ritmo e, ainda assim, manter a sua essência preservada. “Junto com Toquinho, decidi que queria manter o respeito às raízes do carimbó e ao mesmo tempo agregar nossa identidade baiana. O arranjo ficou muito vibrante e eu espero que as pessoas gostem de resultado!”
O single “Arrepiar” conta com Bruno Toquinho na produção musical, violão, guitarra, bateria, mixagem e masterização; Lio Silva no banjo, Pierre Onassis nos teclados, Rodney Teixeira no baixo e Tiago Nunes na percussão e efeitos. O videoclipe tem direção de Arivaldo Publio (Produtora Ser Tão Filmes), participação das artistas Maria Struduth e Pitty Ferreira e estará acessível na Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS.
Neste novo trabalho, Karol também conta com a parceria entre a produtora musical Faz A Mágica, de Bruno Toquinho, e o selo Alma Viva, criado pelo ex-presidente da Warner Music Brasil, Sérgio Affonso – que tem o objetivo de trabalhar novos artistas e apresentá-los ao mercado da música, através de um acordo de distribuição global com a Warner.
O projeto foi contemplado pelo Edital de Chamamento Público 001/2023 – Audiovisual, com recursos da Lei Complementar 195/2022 (Lei Paulo Gustavo) e tem subsídio financeiro do Município de Feira de Santana, direcionado pelo Ministério da Cultura, Governo Federal.
Sobre Karol Freitas
Com um repertório variado, Karol Freitas tem como grande influência no seu trabalho a MPB, a Bossa Nova e o Samba Jazz, sempre realçando a riqueza da música brasileira, mas também trazendo elementos universais que conseguem traduzir suas emoções. Karol também passeia por outros ritmos e já gravou músicas no gênero forró, reggaetton e agora o carimbó com pagotrap.
Natural de Feira de Santana, Karol descobriu-se compositora e lançou, em 2017, o seu primeiro single junto com o clipe, “Fio da Navalha”, uma bossa nova feita com Felipe Guedes e o cantor e compositor soteropolitano Ian Lasserre. Desde então, já lançou mais cinco singles autorais. Entre eles estão “Conto de Ijexá” (2018), que também conta com um clipe, ambientado no mar do Rio Vermelho, e “Adultescência (Crescer Dói)”, parceria com o saudoso artista Daniel Dandê (2018).
Ainda em 2018, lançou a faixa “Eu perco a razão”, com participação do grupo Roça Sound, retratando o impacto social da violência urbana. No mesmo ano, Karol também foi finalista do 16º Festival Metropolitano de Música Vozes da Terra, em Feira de Santana, com a canção “Samba da Caminhada”, outra parceria com Felipe Guedes.
Em 2019, em coautoria com a rapper feirense Duquesa, surgiu a canção “A Cor da Solidão”, que fala da solidão da mulher negra. Em 2021, a artista lançou seu primeiro EP “Refúgio”. Mesmo ano em que lançou mais três singles, a crítica social “Pagando Patos”; “Forró Agarradinho”, composição de Bel da Bonita e Jorge Dyra, que contou com a parceria do sanfoneiro, cantor e compositor Targino Gondim; e o reggaeton “Todinho pra Mim”, com participação de Roberto Kuelho e Kell Sliffer.
Em fevereiro de 2022, o EP “Refúgio” foi promovido pelo Selo Educadora FM Independente, iniciativa do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (IRDEB), que divulga lançamentos independentes de álbuns ou EP’s, através da articulação entre a Rádio Educadora FM, a TVE e as redes sociais das emissoras públicas baianas.
Acompanhe em:
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Spotify: Karol Freitas
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