Teatro
Cia de Dança Robson Correia apresenta “Leque de Oxum” no Xisto

A Cia de Dança Robson Correia apresenta nos dias 25 e 26/10, às 20h, no Espaço Xisto Bahia, sua mais nova produção “O Leque de Oxum”, em comemoração aos 12 anos da Companhia.Os ingressos terão o valor de R$ 20 ( inteira) e R$ 10 ( meia).
O Leque de Oxum levanta o questionamento sobre como dar conta de tantas facetas que envolvem o orixá Oxum, tida por religiosos de matriz africana como “a senhora dos grandes feitiços, protetora dos oráculos e guardiã dos mistérios femininos”. Talvez o mais cultuado e amado dos Orixás no Brasil e em todos os lugares atingidos pelo processo civilizatório africano na diáspora, Oxum é símbolo focal do panteão afro-brasileiro, “a grande mãe, protetora das gestantes, crianças, Yabá sedutora e vaidosa”.
A coreografia de “O Leque de Oxum” promete movimentos sutis, fortes e com forte carga de dramaticidade, o que pretende levar os espectadores a um embarque no universo de Oxum, propondo sensualidade nos corpos dos intérpretes, aspecto explorado no processo de criação.
“As investigações das movimentações deram vazão ao corpo dos dançarinos e possibilitou a releitura das faces dessa deusa do candomblé”, afirma o coreógrafo Robson Correia, que além de diretor da Cia é professor e coordenador dos Cursos Livres da Escola de Dança da FUNCEB.

Foto: André Frutuôso
A Companhia
A Cia de Dança Robson Correia nasceu em 2004 a partir do projeto carnavalesco Mata Borrão, para o carnaval do Centro Histórico de Salvador, onde continua atuando com os subprojetos a cada festa momesca. Foi oficializada em 2009 e é composta por 18 artistas de diversos segmentos da arte. Em 12 anos de existência, promove o acesso a seus espetáculos,que têm circulado por praças públicas e espaços culturais de Salvador e outras localidades, formando plateias e levando artes ao longo deste tempo.
Robson Correia
É diretor, coreógrafo e dançarino sob DRT: 2889.Iniciou sua carreira artística no ano de 1999 no projeto “Viver com Arte” da Fundação Cultural do Estado da Bahia, onde estudou técnicas de Teatro Convencional, Teatro de Rua, Dança Afro, Dança Moderna e Dança Contemporânea. Produtor, Diretor e Coreografo da Cia de Dança Robson Correia, formou-se na Escola de Dança da FUNCEB e atualmente esta cursando Licenciatura em Dança Na Universidade Federal do Estado da Bahia e é professor da Escola de Dança da Funceb desde 2008 ensinando Dança Afro e Dança Moderna.

Robson Correia
Serviço:
Espetáculo “O Leque de Oxum”
Quando: 25 e 26 de outubro, 20h
Onde: Espaço Xisto Bahia
Quanto: $20 (inteira) e $10 (meia)
Ficha Técnica:
Direção Geral e Coreografia: Robson Correia
Interpretes Co-Criadores: Cristhiane de Jesus, Estevam Costa, Luana França, Joeli silva, Willians Ferreira
Produção: Robson Correia
Assistência de Produção: Leandro Pereira
Figurino: Cid Brito
Cenografia: Jorge Alberto
Iluminação: Anderson Rodrigo
Trilha Sonora: Robson Correia
Edição de Trilha Sonora: Mauricio Daltro ( Chokito)
Revisão de Trilha Sonora e Operação de Som: José Maia
Filmagem e Edição de Vídeo: Hélio Oliveira
Operação de Projeção: Helio oliveira
Assessoria de Comunicação: Monique Reis
Fotografia: André Frutuoso e Hélio Oliveira
Teatro
Espetáculo ṢE entra em cartaz no Teatro Molière dia 15 de março

ṢE – Uma Performance Jogo de Improviso é um espetáculo de improvisação cênica que mistura teatro, dança, música e performance para explorar as múltiplas dimensões da presença. Criado e interpretado por Diego Alcantara, com trilha original ao vivo de Tiago Farias, a obra é uma leitura do processo criativo e uma crítica incisiva à cultura do entretenimento instantâneo, o consumo de narrativas rápidas e a representatividade nas mídias tradicionais. A peça fica em cartaz nos dias 15, 16, 22 e 23 de março, às 19h, no Teatro Molière – Av. Sete de Setembro, 401, Salvador.
Transitando entre afrografias, mandinga, malícia e deboche, ṢE convida o público a uma experiência sensorial e intelectual, questionando convenções, racismo estrutural e apropriação cultural. Entre a comicidade dos folguedos brasileiros e o futurismo digital, o espetáculo provoca com uma estética vibrante e subversiva – uma eletricidade, “coisa de negro”. Como um streaming vivo, traduz desejos e pulsões do público, tornando cada apresentação única e irrepetível. Uma experiência efêmera que instiga cada um a acessar sua Inteligência Ancestral (IA) e refletir sobre seu próprio lugar no mundo.

Foto: Laís da Conceição
O espetáculo ṢE estreou em uma temporada curta no Espaço Cultural da Barroquinha, em abril de 2024, e é uma expansão do exercício artístico-científico que dialoga com a pesquisa de mestrado em Artes Cênicas (PPGAC) de Diego Alcantara, estruturando metodologias da negrura.
Provoque, desafie, deseje, compre, negocie, traga uma história, cante, dance, toque, faça! Esses são os dispositivos que rompem a barreira entre palco e plateia, transformando espectadores em agentes de um jogo cênico pulsante e instantâneo. Inspirado na estética dos jogos eletrônicos de simulação e na magia dos rituais, ṢE é uma máquina do tempo vestida de teatro, impulsionando o público a uma jornada de autoconhecimento e reflexão.
Teatro
Espetáculo “Nasceu” estreia no Teatro Martim Gonçalves

Com texto lírico, assinado por Clara Romariz, a peça “Nasceu” parte da imagem de uma serpente sendo assassinada a duras pauladas por uma mulher prenha. Com a proposta de um teatro visual, físico e extremamente poético, o espetáculo marca sua formatura no bacharelado em direção teatral da Universidade Federal da Bahia (UFBA), e fica em cartaz gratuitamente nos dias 14, 15, 16 e 21, 22, 23 de março, sempre às 19h, no Teatro Martim Gonçalves – Av. Araújo Pinho, 292, em Salvador.
“Nasceu” aborda o princípio da vida: gênese de uma ideia, de uma obra de arte, de uma diretora, de um ser-humano, de uma leoa. E aqui não se trata de “gênese” em oposição a “morte”, já que fim e início estão conectados de forma espiralar. Fim de um ciclo, início de outro. Fim de uma fruta, início de uma semente. Fim de um bicho, alimento para a terra que dará início a mais vida. Descascar da pele da cobra, uma nova configuração de serpente.

Foto: Roama
“Nasceu” trata do feminino, tema da pesquisa de Clara Romariz há alguns anos, saindo de um lugar único de compreensão deste ser-mulher, estereotipado, sempre em oposição. Santa ou puta, Eva ou Maria, a do instinto materno puro e imaculado ou a mãe que é sempre culpabilizada por tudo. Com um elenco formado pelas atrizes Amanda Cervilho, Daiane Martins e Nina Andrade e equipe majoritariamente feminina, “Nasceu” busca outras formas de mulheridade, muito mais vinculada à ancestralidade, ao lado animalesco desse dito instinto materno, um lado menos controlado por milênios de culpa cristã. Através de um texto poético e de uma encenação contemporânea, “Nasceu” questiona a representação do feminino propondo um novo olhar sobre as mulheres.
Sobre a diretora
Clara Romariz é diretora, atriz e dramaturga, formada pela universidade livre do teatro vila velha, trabalhou no Vila por cinco anos tendo participado de diversos espetáculos, ora como atriz, ora como assistente de direção. Depois de sair do Vila, Clara entra em direção teatral na UFBA, tendo se aprofundado mais na dramaturgia e na direção. Escreveu diversos espetáculos como Gatunas, Do fundo ao fôlego – ecos de mulheres, Abismo, Rominho e Marieta, passeando por gêneros diversos, sem perder sua linguagem lírica e seu tema de pesquisa, o universo do feminino. Dirigiu Ifigênia Agamemnon Electra, Sonata, Varal (seu solo) e Do fundo ao fôlego – ecos de mulheres (sua pré-formatura em direção).
Serviço
O quê: Espetáculo “Nasceu”
Estreia: Dia 14 de março (sexta)
Temporada: Dias 15, 16, 21, 22 e 23 de março de 2025 (sexta a domingo)
Horário: Às 19h
Onde: Teatro Martim Gonçalves – Av. Araújo Pinho, 292, Salvador-BA
Entrada gratuita (retirada 1h antes de cada sessão na bilheteria do Teatro)
Teatro
CTO da Bahia será lançado nesta sexta-feira (14) em Salvador

O Centro de Formação e Produção em/de Teatro do Oprimido da Bahia (CTO da Bahia) será lançado nesta sexta-feira (14), às 18h, no Espaço da Resistência Marielle Marighella – Rua João Gomes, 43 – Rio Vermelho, em Salvador. Na ocasião, será apresentada a sessão da peça ‘O Pregador – Teatro Fórum Antirracista’ da Cia de Teatro da Universidade Federal da Bahia (UFBA), GESTO e PELE NEGRA – Escola de Teatros Pretos.
O mote deste lançamento são os 50 anos de publicação da obra “Teatro do Oprimido e Outras Poéticas Políticas”, em 1975, no Brasil, um dos livros mais importantes do dramaturgo brasileiro Augusto Boal e um marco na história do teatro mundial. A obra apresenta uma reflexão profunda sobre o papel político do teatro na sociedade ocidental, propondo uma nova poética – fortemente influenciada pela Pedagogia do Oprimido de Paulo Freire -, em que o público deixa de ser apenas espectador e passa a ser espect-ator, participando como produtor na re-construção da cena.

Foto: Diney Araújo
Ao longo dos dias 14,15 e 16; 21 e 22, ocorrerão oficinas de Teatro do Oprimido e sessões do ‘O Pregador’. Dia 16 de março é o Dia Municipal e Nacional do Teatro do Oprimido, data em que Augusto Boal nasceu. Em todo o Brasil e em vários países do mundo ocorrem eventos que celebram este fato. A coordenação do CTO da Bahia é formada por Taiana Lemos (coordenação de formação); Carlos Matias (articulador institucional); Fabíola Simmel (coordenação de produção); Luana Csermak (coordenação pedagógica) e Licko Turle (coordenação artística). Mais informações no e-mail: ctodabahia@gmail.com | (71) 98695-3003 | @ctodabahia.