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Políticas

Cidadania Cultural em Debate retorma nesta quarta (26) debatendo políticas culturais

Jamile Menezes

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Monique Evelle

Monique Evelle

No próximo dia 26 de outubro (quarta-feira), das 18h30 às 20h30, será dada continuidade ao ciclo de debates “Cidadania Cultural em Debate”, com o tema “Infância e juventude: a cultura como chave para o desenvolvimento”. Os encontros, que são mensais, acontecem no auditório do PAF 5 da Universidade Federal da Bahia (UFBA), abertos ao público.

Quatro mulheres vão compor a mesa, mediadas por Luísa Saad, diretora de Cidadania Cultural da SecultBA. A primeira convidada é Monique Evelle, fundadora da Desabafo Social, espaço que, desde 2011, realiza e compartilha práticas alternativas de direitos humanos da infância e da juventude, comunicação e cidadania, tendo recebido o Prêmio de Protagonismo Juvenil pela Associação Brasileira de Magistrados, Promotores de Justiça e Defensores Públicos da Infância e da Juventude. Monique, colocada entre as 25 negras mais influentes da internet brasileira, é também sócia-proprietária da Kumasi e da Tríade – Comunicação e Marketing Digital, além de curadora do Catarse, maior plataforma de financiamento coletivo do Brasil.

Também estará presente Ilka Bichara, graduada, mestre e doutora em Psicologia, professora associada da Universidade Federal da Bahia (UFBA), atuando como pesquisadora e docente na graduação e pós-graduação. Tem experiência na área de Etologia e Psicologia do Desenvolvimento, focada principalmente nas temáticas de crianças e brincadeira, brincadeira e contextos culturais, brincadeiras em espaços urbanos. É atualmente diretora do Instituto de Psicologia da UFBA e coordenadora do GT “Brinquedo, educação e saúde” da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia (ANPEPP).

Milla Carol

Milla Carol

Milla Carol é a terceira da lista. Estudante de Administração na Faculdade Regional da Bahia, é produtora da festa TOMBO – Empoderamento Feminino, que visa dar espaço e visibilidade para as mulheres nas noites soteropolitanas, e coprodutora da BATEKOO, que busca trazer as novas performances da juventude negra, através da estética e da arte. Militante pelo Coletivo Juventude Negra ENEGRECER e pela Marcha do Empoderamento Crespo.

Fechando o quarteto e também trazendo a perspectiva da atuação do poder público nesta área, estará Milena Mariz, educadora, psicóloga e artista da dança. Atualmente, trabalha na Fundação da Criança e do Adolescentes da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (FUNDAC/SJDHDS), com adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas. Mestre em Educação, cursando especialização em Psicologia Social, Milena tem interesses diversos que permeiam as áreas da educação e socioculturais. Há algum tempo, se dedica a conhecer estratégias pedagógicas que estabelecem metodologias diferenciadas de construção do conhecimento.

A iniciativa marca uma nova proposição da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA), por meio da Diretoria de Cidadania Cultural (DCC), setor vinculado à Superintendência de Desenvolvimento Territorial da Cultura (Sudecult), no sentido de incorporar em suas políticas perspectivas mais profundas das diversidades culturais.

Cidadania Cultural em Debate
“Infância e juventude: a cultura como chave para o desenvolvimento”
Com: Monique Evelle, Ilka Bichara, Milla Carol e Milena Mariz
Quando: 26 de outubro de 2016 (quarta-feira), das 18h30 às 20h30
Onde: Auditório do PAF 5 da UFBA (Ondina)

Políticas

Ceia Natalina para pessoas em situação de rua acontece em Itapuã

Ana Paula Nobre

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Foto: Divulgação

Há 10 anos, acontece uma ação solidária realizada desde 2014 pelo morador do Bairro da Paz, Nanal França, sua família, amigos e parceiros. Esse ano não será diferente. Com o objetivo de celebrar o Natal das pessoas que vivem em situação de rua com uma ceia especial, o espírito natalino mais uma vez vai tomar conta do bairro de Itapuã na noite do dia 24 de dezembro (terça-feira), na Praça da 12ª Delegacia de Polícia.

As pessoas mais vulneráveis precisam de uma atenção especial, reiterando o compromisso com esse público e fortalecendo os vínculos e a dignidade. A ação solidária precisa mais um ano da ajuda de colaboradores para celebrar a união, o amor, a solidariedade e a esperança. Interessados em fazer doações podem levar os seguintes itens:

  • Ingredientes natalinos
  • Alimentos
  • Roupas
  • Pix de qualquer quantia para a chave: 71991510631 (Hamilton Ferreira de Oliveira)

Foto: Divulgação

As doações devem ser entregues pessoalmente a Nanal ou família no fim de linha do Bairro da Paz ou na Sede do Malê de Balê, no Abaeté, em Itapuã. Será feita a prestação de contas de todas doações recebidas. Mais informações pelos contatos: (71) 98852-4857 – Nanal França ou (71) 99151-0631 – Dj Branco.

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Políticas

Escola Afro-brasileira Maria Felipa realiza campanha “Adote Um Educande”

Ana Paula Nobre

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Foto: Divulgação

A Escola Afro-brasileira Maria Felipa, referência na educação antirracista, realiza a ação de responsabilidade social “Adote um Educande”, projeto permanente que busca mobilizar a todo e qualquer cidadão para doação de valores para a manutenção de bolsas estudantis. Atualmente, cerca de 30 crianças pretas e indígenas são atendidas pelos editais de bolsas estudantis. Para o ano letivo de 2025, foram selecionadas mais seis crianças. A Escola tem buscado desde o primeiro ano da sua existência, em 2019, oportunizar um ensino emancipador para crianças negras e/ou indígenas em situação de vulnerabilidade social.

As contribuições não só custeiam a mensalidade, mas permite a manutenção destas crianças na Instituição ao oferecer kits pedagógicos, materiais didáticos, atividades oferecidas extra classe gratuitas, passeios e acolhimento psicológico. O projeto é uma ação de responsabilidade social que precisa da colaboração de todas as pessoas para garantir uma educação ancestral, que valoriza as culturas afro-brasileiras e indígenas. As contribuições podem ser feitas mensalmente, através do site da campanha, a partir de R$5 (cinco reais), por meio de cartão de crédito ou débito, PIX e transferências bancárias.

“É importante pontuar que, os corpos pretos e famílias negras tem a humanidade destituída ao vivenciar uma educação eurocêntrica nos espaços escolares. Por isso, oferecemos uma educação emancipadora. Queremos que todas as crianças que estudam aqui cresçam afirmando a coroa que carregam em suas cabeças”, destaca Bárbara Carine.

Através do Adote Um Educande, a Escola Afro-brasileira Maria Felipa pretende ser instrumento transformador na memória de nossas crianças, ao oferecer uma educação afroreferenciada, trilíngue (português, libras e inglês) e com um corpo docente diverso. Uma ação que busca atingir a família como um todo, acolhendo-as e transformando-as na trajetória das crianças contempladas, ao trabalhar a identidade em comunidade.

“Somos uma instituição privada e nossa mensalidade acaba atingindo grupos sociais privilegiados. Para alcançarmos crianças pretas e indígenas, moradoras de bairros periféricos e desassistidas de políticas públicas de Educação do Estado, desenvolve-se o Adote um Educande. Mas, para que isso tenha uma amplitude maior, precisamos que a sociedade se mobilize junto conosco”, pontua Maju Passos, ao acrescentar que o “Adote um Educande” é um projeto que tem por finalidade a equidade social.

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A Escola

Localizada em Salvador, na Rua Comendador José Alves Ferreira, no bairro do Garcia, a Escola Afro-brasileira Maria Felipa foi criada em 2017 pela Bárbara Carine – mulher preta cis, escritora afrodiaspórica, militante e doutora em ensino, filosofia e história das ciências -, no processo de adoção de sua filha Iana, uma criança negra. Buscava uma metodologia de ensino antirracista, afroafetiva e que valoriza as culturas africanas e indígenas. Não achou, criou a Maria Felipa.

Atualmente, a Instituição em Salvador tem a empresária Maju Passos como sócia e, em 2025, terá uma nova unidade na cidade do Rio de Janeiro, em que se soma ao quadro de sócias, a atriz Leandra Leal. A Escola é um projeto que transforma sonho em realidade e constroi uma nova página na história do país ao oferecer às nossas crianças um espaço escolar que resgata os conhecimentos ancestrais combatendo o eurocentrismo e a colonialidade do ser, do poder e do saber, inovando a educação com uma metodologia decolonial e afrocentrada.

Ao se comprometer com a valorização da herança africana e indígena na sociedade brasileira, a Escola Afro-brasileira Maria Felipa se enquadra nas leis 10.639/2003 e 11.645/2008, que torna obrigatório o Ensino das histórias e culturas afro-indígenas. “Diretamente, estamos nos comprometendo a combater um problema social, que é o racismo. A Maria Felipa é uma escola para todes – crianças pretas, indígenas, brancas, entre outras. Abraçamos a diversidade dos corpos”, descreve Passos. É Ubuntu. “Eu sou porque nós somos”. É a partir desta filosofia de origem africana que trazemos a percepção de que nos humanizamos por meio da conexão e relação com o outro.

Servidores

Através da Secretaria Municipal de Gestão (SEMGE), a Maria Felipa também está disponibilizando de bolsas de estudos para os filhos e outros dependentes de servidores/empregados públicos, no valor de 15%. A parceria, que ocorre através do Programa de Bolsas Estudantis (PBE), da Prefeitura de Salvador, irá possibilitar aos pais descontos em todas as mensalidades. Para este processo, os servidores já podem consultar o edital de matrículas a ser disponibilizado pela SEMGE no link.

A Escola Afro-brasileira Maria Felipa já está com as matrículas abertas para o ano letivo de 2025, para todas as turmas de ensino infantil e fundamental. Cada turma é nomeada por um reino/império africano que norteará os estudos dos grupos, sendo eles, Império Inca (G2 – 02 anos), Reino Daomé (G3 – 03 anos ), Império Maia (G4 – 04 anos), Império Ashanti (G5 – 05 anos) e Reino de Mali (1° ano fundamental), entre outras.

Dentro da sua metodologia, a Escola desenvolve uma série de outras atividades didática-pedagógicas afroreferenciadas, como “Afrotech – Feira de Ciência Africana e Afrodiáspórica”, “Mariscada – Mostra artístico-cultural decolonial”, “Formatura no Quilombo”, “Decolônia de Férias” (ações durante o período de férias escolares), “Festival artístico educacional Avante Maria Felipa” e alguns outros.

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Artes

Celebração do Novembro Negro acontece na Concha Acústica

Jamile Menezes

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Novembro Negro

O Governo da Bahia, através da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais (Sepromi), realiza no dia 26 de novembro (terça-feira), na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, o Ato de Celebração do Novembro Negro Bahia.

Entre as atrações que se apresentam no ato estão a banda Didá, com sua batida marcante e protagonismo feminino e sua eterna homenagem ao mestre Neguinho do Samba; os Filhos de Gandhy, tapete branco da paz com seu ijexá; o cantor Dão e sua ginga black da Bahia; o pagodão contemporâneo da banda de Camaçari Afrocidade e o toque vibrante dos tambores ancestrais do Bloco Afro Olodum.

Além da música, o teatro vai trazer emoção e beleza O Bando de Teatro Olodum, um dos mais importantes grupo de teatro negro do país vai trazer uma performance trazendo reflexões sobre o povo negro da Bahia. Já Sulivã Bispo chega com sua personagem Koanza com misto de irreverência e força.

“Neste primeiro Novembro Negro com o dia 20 de novembro como feriado nacional, trouxe ainda mais força e visibilidade para a agenda antirracista na Bahia, estado de grande importante para estas lutas. Depois de abrir o mês com importantes conquistas como a regulamentação da Lei Moa do Katendê que salvaguarda a Capoeira e institui seu ensino nas escolas da rede pública estadual, do lançamento do Programa Capoeira nas Escolas, do envio à Assembleia do PL que cria a Delegacia Especializada na repressão aos crimes de racismo e intolerância religiosa, do sucesso do Festival Movaê que reuniu o melhor do empreendedorismo negro, inovação e economia criativa, celebramos com este grande ato a potência da contribuição negra nas artes e cultura. Tenho certeza que será mais um grande momento da celebração deste Novembro Negro de lutas e conquistas”, disse a Secretária Ângela Guimarães.

O Ato cultural é gratuito e o ingresso poderá ser adquirido no Sympla.

SERVIÇO
O quê: Ato de Celebração do Novembro Negro na Bahia com Didá, Filhos de Gandhy, Koanza, Dão, Bando de Teatro Olodum, Afrocidade e Olodum
Quando: 26 de novembro de 2024 (terça-feira), às 18h
Onde: Concha Acústica do Teatro Castro Alves (Praça Dois de Julho, s/n – Campo Grande, Salvador – BA)
Ingressos: Gratuito, através do Sympla – https://www.sympla.com.br/ato-de-celebracao—novembro-negro-2024__2745139

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