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Teatro

Teatro Gamboa tem shows e espetáculos negros este mês

Jamile Menezes

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Isso Não É Uma Mulata – Foto Andréa Magnoni

E o Teatro Gamboa Nova denegriu sua programação neste novembro! Re-apresentações e estreias estão entre os espetáculos e shows que serão apresentados ao longo do mês.

Vai ter a intérprete lírica Inaicyra Falcão, cantando músicas que marcaram época no concerto “Memórias”, nesta quarta (9), às 20h. É um show especial, com obras conhecidas nas vozes de cantores como Nelson Gonçalves e Ângela Maria, trazendo cancões que falam da beleza e diversidade das relações humanas.

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Se Deus Fosse Preto – Fto Max Fonseca

Entre as atrações também terá a performance Coisas do Povo Preto, da Bumbá Escola de Formação Artística, que reúne uma série de intervenções artísticas sempre às sextas e sábados, antes dos espetáculos, que começam às 20h. Nas performances serão abordados temas como o empoderamento da mulher negra, cotas raciais, juventude negra e ancestralidade.

No dia 22, o Teatro Gamboa Nova sediará um bate-papo sobre questões sociais e de gênero, com o tema Mulher, Negra e Feminista. O encontro é gratuito e começa às 19h. Terá a participação de ativistas e convidadas. Esta ação é promovida pela Coletiva Muitas, em parceria com o Teatro, uma abertura para entender a relação da mulher negra com o movimento feminista.

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Eles não sabem de nada – Festival Ubuntu

A Coletiva Muitas é um grupo autogestionado de feministas que atuam em diferentes frentes, desde apoio jurídico e psicológico até ações de conscientização e formação voltadas para as mulheres soteropolitanas.

FESTIVAL

Já entre os dias 23 e 26 de novembro, estreando em Salvador, um grupo de jovens artistas e ativistas negros se reunirão em um festival totalmente dedicado à cultura negra e o protagonismo das mulheres: o Ubuntu – Festival de Negras Artes (saiba mais).

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TEATRO

Com direção de Jean Pedro e protagonizado por Sergio Laurentino (Bando de Teatro Olodum), o espetáculo Se Deus Fosse Preto – O Legado de LOID volta a cartaz no Teatro Gamboa Nova no dia 30 de novembro e nos três dias seguintes 1, 2 e 3 de dezembro, às 20h.

E antes de cada espetáculo, o Teatro Gamboa Nova exibirá vídeos do Coletivo Frases de Mainha durante todo o mês.

AGENDE-SE

PERFORMANCE
Coisas do Povo Preto – Bumbá Escola de Formação Artística
sextas e sábados antes dos espetáculos
Empoderamento da mulher negra, juventude e ancestralidade, em intervenções artísticas realizadas por Antônia Costa, Islânia Almeida, Ícaro Oliveira, Jessy Andrade, Marcela Lima, Rafael Carvalho, Vânia de Jesus, Vânia de Oliveira e Osvaldo Oliveira, com direção de Eugênio Lima e produção de Roberto Filho.

BATE PAPO
Mulher, negra e feminista
22/11 (terça) – 19h – GRATUITO
Último bate papo da série em parceria com a Coletiva Muitas, que será centrado na relação das mulheres negras com o movimento feminista, os lugares de tensão, aproximação e suas vivências.

MÚSICA
Concerto Memórias – Inaicyra Falcão
03 e 09/11 (qua e qui) – 20h –  R$ 20,00 e R$ 10,00 (meia)
Um resgate das memórias da intérprete, que valoriza a música brasileira e o canto erudito, através de um repertório que inclui nomes como Nelson Gonçalves e Ângela Maria, além de outras canções das décadas de 50 e 60.
CLASSIFICAÇÃO 12 ANOS

B.A.V.I – Anderson Petti e João Almy
04 e 05 (sexta e sábado) – 20h  –  R$ 20,00 e R$ 10,00 (meia)
Berimbau Aparelhado Violão Inventado é um duo musical que une o berimbau e o violão na construção de texturas, ambiências e melodias, explorando sonoridades incomuns e referências musicais populares, regionais e urbanas.
CLASSIFICAÇÃO LIVRE
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Uma visita aos antigos carnavais – Lucas Ribeiro
13 e 20/11 (domingo) – 17h –  R$ 20,00 e R$ 10,00 (meia)
Um GamBoaMúsica Pôr do Sol recheado de marchinhas, cirandas, ijexás, frevos, galopes, sambas-reggae, resgatando sons tradicionais carnavalescos com muita cor e alegria.
CLASSIFICAÇÃO LIVRE

TEATRO 

Se Deus Fosse Preto – Sérgio Laurentino
30/11 (quarta) + 01,02 e 03/12/2016-  20h –  R$ 20,00 e R$ 10,00 (meia)
Um homem negro, preso injustamente pelo assassinato de sua filha e de sua esposa, escreve textos que, após a sua morte, se revelarão como base para a criação de um novo paradigma mundial.
CLASSIFICAÇÃO – 16 ANOS

FESTIVAL
UBUNTU FESTIVAL DE NEGRAS ARTES (UFNA) – R$ 20,00 e R$ 10,00 (meia)
Espetáculos que promovem a visibilidade sobre a realidade e cultura negras.

CINEGAMBOA
Frases de Mainha 03 a 30/11 – antes dos espetáculos – GRATUITO
O humor baiano continua por aqui, trazendo para o teatro um pouco do sucesso dos curtas protagonizados por Sulivã Bispo e Thiago Almasy nas redes sociais.

Teatro

Multiartista Liz Novais faz performance “Estudos pra Cangasereia”

Ana Paula Nobre

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Foto: Nti Uirá

A multiartista, Liz Novais, apresenta a performance cênico musical “Estudos para Cangasereia”, nesta segunda-feira (2), às 18h, na sede do Malê Debalê, em Itapuã, aberta ao público. O trabalho é um dos dez contemplados com a Bolsa Estímulo Boca de Brasa e foi construído como uma intervenção de rua, movido através de uma figura mítica e sua própria história, buscando entender as relações entre as mulheres da sua família materna a partir de reflexões sobre afeto, raça, voz e ancestralidade negra. A performance contará com a preparação corporal de Samara Martins, Joarlei Sants como DJ e técnico de som e gravação de áudios de Felipe Bittencourt.

“A ideia é de convocar, a partir da minha autobiografia e da relação com o território, memórias de resistência, de acolhimento e de convocação da ancestralidade negra a partir da voz”, explica a artista.

O trabalho é fruto de um conjunto de investigações cênicas e musicais gestados desde 2019, a partir de experimentações de autorretrato na pandemia e com apresentações em 2022 e 2023 junto a outras artistas negras no projeto ‘Vozes Mulheres’, realizado na Casa da Música, em Itapuã. Na ocasião, o projeto contemplou trabalhos experimentais em processo de artistas negras da dança, música e teatro do território, com participações de artistas locais e bate papo com o público sobre esses processos criativos.

Foto: Nti Uirá

Para além do projeto, a artista reúne diversos trabalhos no teatro e música da cena baiana, participando de grupos como banda Motumbá (2012–2023), direção musical do espetáculo teatral Mulheres Malês (2018-2024) e mais recentemente, a direção musical do espetáculo Mukunã – Do Fio à Raiz (2024), solo de Vika Mennezes. “Estudos para Cangasereia” é resultado do trabalho de mentoria e apoio para iniciativas culturais, como parte das Escolas Criativas Boca de Brasa, por meio do termo firmado entre a Fundação Gregório de Mattos, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Emprego e Renda, Prefeitura Municipal de Salvador e o ICEAFRO, através dos recursos do Edital Polos Criativos Boca de Brasa. Mais informações no Instagram:@novaisliz/@moirasprodutora.

 

Serviço

O quê: Performance “Estudos Para Cangasereia” com Liz Novais

Quando: Dia 2 de dezembro (segunda-feira)

Horário: Às 18h

Onde: Boca de Brasa Apresenta – Malê Debalê, em Itapuã

Quanto: Gratuito

 

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Teatro

Vika Mennezes leva espetáculo “Mukunã: do fio à raiz” ao Teatro Gamboa

Ana Paula Nobre

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Foto: Diney Araújo

O Teatro Gamboa, em Salvador, recebe pela primeira vez o espetáculo “Mukunã: do fio à raiz”, idealizado e encenado pela atriz, arte-educadora, pesquisadora, diretora e gestora cultural, Vika Mennezes, nos dias 15, 16 e 17 de novembro (sexta, sábado e domingo), às 19h. Com ingressos a preços populares (R$10/5), o trabalho é uma jornada artística que une passado, presente e futuro, utilizando a narrativa pessoal da artista, que se passa quando uma mulher se confronta com a ancestralidade a partir do seu cabelo e vai do fio à raiz.

“O intuito de Mukunã é promover uma mudança significativa no cenário cultural da Bahia e na percepção das questões raciais e de gênero”, diz a atriz.

Vika Mennezes já atuou em 13 espetáculos teatrais e 11 obras audiovisuais. Todos os elementos dialogam com sua vivência com o racismo desde a infância, cuja violência estrutural transformou em arte empoderadora para ajudar outras pessoas a superar situações semelhantes. Existe também uma forte presença dos orixás e elementos da cultura afro-brasileira.

Foto: Diney Araújo

 

Serviço:

O quê: Espetáculo “Mukunã: do fio à raiz”

Onde: Teatro Gamboa – Rua Gamboa de Cima, Salvador-BA

Quando: Dias 15, 16 e 17 de novembro (sexta, sábado e domingo)

Horário: Às 19h

Ingressos: R$10/5, vendas no local e no Sympla 

 

 

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Teatro

Espetáculo Memórias Povoadas realiza ciclo de apresentações

Ana Paula Nobre

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Foto: Lucas Barral Amoedo

Neste Novembro Negro 2024, o espetáculo Memórias Povoadas realiza mais um ciclo de apresentações entre os dias 18 e 28 de novembro, em Salvador. Com o elenco composto pelas atrizes Cilene Ribeiro, Luane Souto, Lucila Laura, Preta Kiran, Rejane Maya e Thallia Anatália, a peça é dirigida por Cássia Valle, com co-direção e direção musical de Cell Dantas. Os temas que norteiam o trabalho são a visão estereotipada de força das mulheres pretas como uma fortaleza que suporta tudo e o sagrado feminino negro, passado de geração à geração. O trabalho estreou em setembro de 2022, como celebração pelo primeiro aniversário de fundação da Pé de Erê Produções.

“Até onde é saudável estar sempre pronta para a luta? Essa visão prejudica a saúde mental dessas mulheres e as mantém na base da pirâmide social, afinal ‘elas aguentam’. É negado o direito à fragilidade, à desistência. Elas precisam ser o tempo inteiro fortes para aguentar o que vem da sociedade, da família, de companheiros/as e de si mesmas”, aponta Cássia.

Inspirado no conceito de Teatro Instalação, imagens e arte cênica são bases complementares da composição artística, resultando em uma experiência interativa onde as pessoas são convidadas a construírem as suas próprias narrativas, levando o público a experimentar a diluição das fronteiras entre começo, meio e fim do espetáculo. Chegou a fazer seis temporadas em equipamentos culturais como: Teatro Makota Valdina, Teatro Vila Velha, Teatro Sesi Rio Vermelho, Teatro Sesi Casa Branca, Sala do Coro do TCA e Teatro Gregório de Mattos.

“Mulheres pretas sempre utilizaram de ervas para curar, de música e dança para afastar a tristeza e “o mal”, para criar um elo entre si. Sempre sentaram em roda para trabalhar e transmitir suas histórias através da oralidade. Deusas, bruxas, Iyágbás e Iyamins sempre fizeram parte dos mitos e das mitologias afro-diaspóricas e compõem a identidade do povo brasileiro. O sagrado feminino negro é ancestral e é transmitido de mãe para filha, de avô para neta”, explica a diretora.

 

PROGRAMAÇÃO NOVEMBRO 2024

18/11 Feira Literária do Subúrbio – FLISU

23/11, 30 /11 e 07 /12 Memórias Negras no MAFRO (Museu Afro Brasileiro)

28 /11 Novembro Negro na PGE (Procuradoria Geral do Estado).

 

 

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