Música
Seminário debaterá produção e protagonismo feminino no Samba dias 25 e 26


Banco de Imagens – Clementina de Jesus
Nos dias 25 e 26 de novembro, a partir das 14h, no Centro Cultural da Barroquinha, acontece o II Seminário “O samba mandou me chamar: as bambas do samba”. O evento, promovido pelo grupo de pesquisa Canto de Cada Canto, traz nesse segundo ano mesas redondas, lançamento de livro e shows. O evento reúne pesquisadoras, professoras e artistas, debatendo sobre a produção, a importância e o protagonismo das mulheres na construção do samba.
Clécia Queiroz, Marilda Santana, Cláudia Sisan, Carmélia Miranda, Katharina Döring, Regina Machado, Juliana Ribeiro, Marcia Short, Olivia Santanna, Carla Liane, entre outras, são algumas das pesquisadoras e artistas-professoras que discutirão sobre a obra e trajetória de Carmen Miranda, Elza Soares, Clementina de Jesus, Alcione, Clara Nunes, Beth Carvalho, D. Dinha do samba de lata de Tijuaçu, das sambadeira D. Dalva de Cachoeira, D. Nicinha de Santo Amaro , D. Zelita de Saubara e das cantoras e compositoras D. Ivone Lara e Martn’ália.

Banco de Imagens
Lançamentos
Promovido pela Universidade Federal da Bahia, em parceria com a Universidade Estadual da Bahia, o Seminário tem o objetivo de identificar, valorizar e analisar o protagonismo da mulher artista e ativista na construção do samba enquanto gênero musical indissociável da construção de uma identidade nacional.
Durante o evento, haverá o lançamento do livro “As bambas do samba: mulher e poder na roda” (Org. Marilda Santanna), pela Editora da UFBA – Edufba. O objetivo maior desta publicação é reverenciar as mulheres sambistas, compositoras, cantoras e instrumentistas no centenário da gravação do primeiro samba “pelo telefone” de Donga e Mauro de Almeida, registrado na Biblioteca Nacional em novembro de 1916.
O grupo de pesquisa “Canto de cada canto” tem como objetivo principal a reflexão crítico – teórica sobre o conceito de canção, das intérpretes como portadoras da voz poética e suas interconexões com a música destacando a performance nos seus respectivos contextos históricos – culturais.
Programação
1º Dia 25 de novembro (Sexta-feira)
14h às 16h
Mesa 1 “De pés no chão”
Clécia Queiroz (Cantora ,Profa. Doutoranda UFSE)
CarmeliaMiranda(Pesquisadora, ProfaDra.UNEB)
KatharinaDöring (Etnomusicóloga ,Prof. Dra. UNEB- Mediadora)
Mesa 2 “Tradição e modernidade no samba”
16h30 às 18h30
Juliana Ribeiro (Mestre em Cultura e Sociedade – cantora)
As Ganhadeiras de Itapuã(Integrantes:D . Eunice e Verônica)
Marilda Santanna (Profa. Dra.UFBA -Cantora, Mediadora)
Pocket Show de encerramento com Marilda Santanna, Fernanda Maia/Carol Bezerra(SP), Clécia Queiroz e Juliana Ribeiro
Violão :Jana Vasconcelos
Percussão :Daniela Pena
2º Dia 26 de novembro (Sábado)
14h às 16h
Mesa 1 A reinvenção do samba
Claudia Sisan (Musicista, cantora,Prof. DoutorandaUNEB)
Viviam Caroline (Mestre em Cultura e Sociedade -Musicista e lider da Banda Didá)
Regina Machado (Cantora, Profa. Dra. UNICAMP – Mediadora)
Mesa 2 Samba, mulher e poder
16h30 às 18h30
Carla Liane (Pesquisadora, Profa. Dra. – Vice-reitora UNEB) Mediadora
Olivia Santana (SPM-Secretária de Política para as Mulheres do Estado)
Marcia Short (cantora)
Pocket Show de encerramento área interna Claudia Sisan,Regina Machado(SP), e Márcia Short.
Violão :Jana Vasconcelos
Percussão :Daniela Pena
Área externa com A Banda Didá.
Lançamento do livro “As bambas do samba” com as autoras.
Música
Jann Souza apresenta show “Orin” na Casa Rosa

A cantora e compositora Jann Souza apresenta o show Orin na quinta-feira, 29 de maio, às 20h, no Teatro Cambará da Casa Rosa, no Rio Vermelho. Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), disponíveis pelo Sympla: https://encurtador.com.br/WqqHh.
Celebrando suas raízes afro-brasileiras, Jann reúne no palco músicas autorais, releituras da MPB e cantigas em yorùbá, numa performance que transita entre tradição e contemporaneidade.
Com arranjos modernos, percussão marcante e interpretação intensa, Orin — que significa “canto” em yorùbá — propõe uma experiência sensorial que conecta memória, espiritualidade e identidade afro-diaspórica. “Esse show é um convite para sentir. Cada canção traz uma história, um chamado, uma vibração”, afirma a artista.
O espetáculo já passou por festivais e espaços importantes da cena cultural soteropolitana, como o Poeira Pura Festival, Casa da Mãe e Teatro Sesc Casa do Comércio. Agora, retorna aos palcos reafirmando o compromisso de Jann Souza com a valorização das matrizes africanas na música brasileira.
Sobre Jann Souza
Cantora e compositora baiana, Jann Souza une ancestralidade e contemporaneidade em uma sonoridade que mistura MPB, ritmos afro-brasileiros e cantigas em yorùbá. Sua música é atravessada por espiritualidade, identidade e resistência negra. Com apresentações marcantes, como o show Orin, Jann afirma sua voz como expressão de memória, cura e pertencimento.
SERVIÇO
Show Orin – Jann Souza
Data: Quinta-feira, 29 de maio de 2025
Horário: 20h
Local: Teatro Cambará – Casa Rosa, Rio Vermelho
Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)
Venda: Sympla
Classificação: Livre
Música
Grupo Samba pra Rua celebra três anos na Sede dos Filhos de Gandhy

O grupo Samba pra Rua comemora três anos de trajetória com uma edição especial no coração do Pelourinho: a festa de aniversário será realizada no dia 17 de maio (sábado), a partir das 18h, na histórica Sede do Afoxé Filhos de Gandhy. Unindo música, tradição e ancestralidade. Os ingressos do segundo lote estão à venda na plataforma Sympla, com valores de R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada).
Com um repertório que passeia pelo samba de roda do Recôncavo Baiano, o samba duro e os ritmos dos blocos afros, o grupo reverencia a força ancestral do espaço que o acolhe. A festa se estende até as 23h30, embalada por percussão vibrante, vozes femininas marcantes e composições que dialogam com a espiritualidade afro-brasileira.
Samba como ato político e cultural
Idealizado por Ana Flauzina – artista, compositora e professora da Faculdade de Educação da UFBA –, o Samba pra Rua surgiu em maio de 2022 no próprio Pelourinho. Desde então, ocupa ruas e praças de Salvador, propondo o samba como ferramenta de resistência, memória e afirmação da cultura negra.
“Manter o samba vivo e nas ruas de Salvador é reivindicar o direito à cidade e promover o encontro das pessoas com a nossa ancestralidade”, afirma Flauzina.
Durante a noite, o grupo apresentará composições autorais já conhecidas do público, como “Samba pra Rua”, “Lição do Mar” e “7 Toques pra Ogum” – esta última vencedora da categoria Melhor Intérprete no Festival da Educadora FM 2024. Também estão previstas novidades no repertório, com músicas inéditas que celebram orixás como Exu e Ogum, ligados à comunicação, ao movimento e à proteção.
Feijão como símbolo de tradição
Como parte da experiência, o público poderá saborear o já tradicional Feijão do Samba pra Rua, servido no evento como homenagem a Ogum.
O Samba pra Rua é formado por Aisha Araújo, Geovana Franco, Deyse Ramos, Andreia Azevedo, Ruan de Souza, Gilvã Oliveira e Sérgio Pam – artistas que, juntos, constroem uma proposta musical enraizada na cultura afro-brasileira e nas tradições populares da Bahia.
SERVIÇO
3 anos do Samba pra Rua
Data: 17 de maio (sábado)
Horário: 18h às 23h30
Local: Sede dos Filhos de Gandhy – Pelourinho, Salvador (BA)
Ingressos (2º lote): R$ 30 (inteira) / R$ 15 (meia)
Vendas: Sympla
Instagram: @sambaprarua
Música
Olodum realiza ensaio em homenagem ao Dia da África

O Bloco Olodum realiza no próximo dia 25 de maio, domingo, um ensaio especial em celebração ao Dia da África. O evento acontece a partir das 14h, na Praça das Artes, no Pelourinho, e tem como proposta reforçar os laços entre a cultura afro-brasileira e o continente africano, além de exaltar os ideais do panafricanismo.
Reconhecido internacionalmente por sua atuação artística e social, o bloco afro soma mais de 40 anos de trajetória como símbolo de resistência e protagonismo negro. Seus ensaios misturam música, história e consciência política, promovendo a valorização das identidades afrodescendentes e a difusão do samba-reggae.
A programação contará com apresentação da banda e está inserida em uma agenda cultural que articula expressões de herança africana na capital baiana. A atividade conta com apoio do IPAC, da Prefeitura de Salvador, do Governo do Estado da Bahia e patrocínio da Bahiagás.
Os ingressos já estão à venda na plataforma Meu Bilhete e presencialmente na Casa do Olodum, no Pelourinho. A classificação etária é de 18 anos.
SERVIÇO
O quê: Ensaio especial do Bloco Olodum – Homenagem ao Dia da África
Quando: Domingo, 25 de maio, a partir das 14h
Onde: Praça das Artes, Pelourinho
Ingressos (1º lote):
– Meia Solidária: R$ 77,00
– Individual Solidário: R$ 88,00
– Inteira: R$ 154,00
Vendas: Meu Bilhete ou presencialmente na Casa do Olodum (sem taxa)
Classificação etária: 18 anos