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Música

Timbaleiros planejam ato em frente ao Museu du Ritmo este domingo (18)

Jamile Menezes

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nova vocalista timbalada

Banco de Imagens

Com a “enxaguada” de críticas recebidas nos últimos dias diante da contratação da cantora Millane Hora (ex-The Voice) como nova vocalista, a banda Timbalada encontra um cenário complicado junto aos fãs. As críticas não ficaram apenas na s redes sociais, como muitos imaginavam e até torciam. Elas ganharão, no próximo domingo (18), dia do segundo Ensaio no Museu du Ritmo, uma verdadeira demonstração do poder destas mesmas redes.

Será realizado um Ato, que está sendo chamado #DEVOLVAMNOSSATIMBALADA, que pretende reunir timbaleiros do lado de fora do Museu, antes do Ensaio. “Permaneceremos concentrados do lado de fora. Quando iniciar o show, soltaremos balões pretos na praça, faremos também um apitaço e estamos alinhando um Twitaço no dia 18 com os demais timbaleiros do Brasil”, afirma Sabina Henriette Possidônio, uma das organizadoras da mobilização.

“Nós timbaleiros já estávamos notando a derrocada da banda faz algum tempo e esse primeiro ensaio culminou nessa avalanche de críticas. O que mais pesa é o número de timbaus que foram reduzindo. Uma banda originalmente percussiva que já teve 40 timbaus no início de sua trajetória resume – se hoje a somente dois. Entendemos que as mudanças e adaptações são necessárias, mas queremos que a Timbalada mantenha a sua raiz percussiva”, diz Sabina.

Com isso, eles reafirmam que não é apenas a escolha – segundo eles – equivocada de uma artista que não dialoga com o “perfil timbaleiro”, mas tantas outras pautas que vem deixando os seguidores da banda desgostosos. Quanto a isso, são enfáticos a dizer que não foram a favor das vaias, mas que a escolha da artista foi o epicentro da mobilização. “O que colocamos desde o início, e foi entendido de outra forma pela imprensa e fãs da cantora Milane, é que ela não tem a cara da Timbalada. O que qualificamos como “cara”? Energia. Entrosamento. Pegada”, pontua Sabina.

timbalada ensaios

Banco de Imagens

Uma série de críticas são elencadas para a não aceitação da Timbalada como está hoje. “Observamos algumas apresentações privadas da Banda e o último show em Recife e não queremos uma Timbalada tocando sertanejo em seus shows. Aceitamos até um repertório diferente no Carnaval onde a mistura de ritmos e estilos se faz necessária para atender a diversidade cultural da festa. Contudo, nos nossos ensaios de Verão queremos repertório TIMBALEIRO. Músicas da banda que resgatam e trazem toda a energia e emoção que nos fez TIMBALEIROS”, reinvidica.

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A mobilização está sendo organizada por meio dos grupos de fãs da Timbalada no Facebook e grupos de Whatsapp. Para tanto também estão sendo usadas as hastags #publicozero #devolvamminhatimbalada e #naosomosracistas.

Lá no domingo (18), na praça das Mãozinhas, em frente ao Museu, os fãs prometem organizar  um “varal” de cartolinas com as reivindicações. São elas:

1- Espaço justo para os ensaios e público presente;
2 – Cobrança justa por ensaio;

3 – seguranças dignos e respeitosos e em número suficiente pra quantidade de gente;
4-Volta dos instrumentos que fizeram ser o que é (o novo não pode desmerecer o passado da mesma);
5- Retorno do Timbal de Denny;
6-Respeito a carga horária de trabalho dos músicos;
7-Respeito aos fãs clube da banda e abertura de um canal de diálogo com a diretoria;
8 – audições para escolha dos vocalista com o voto da plateia tendo o maior peso ( pode ser cobrado esse evento até 40 reais).As músicas cantadas pelos candidatos só podem ser da Timbalada;
9-Evitar a predominância do estilo pop que descaracteriza nossa banda;
10- Resgate das musicas antigas da Timbalada;
11- Construção de uma carteira de associado para a nação Timbaleira;
12 – Retorno dos timbais como instrumento central;
13 Trio de qualidade e espaço que não destrate os timbaleiros no bloco;

Veja aqui artigo sobre a polêmica envolvendo a Timbalada nos últimos dias. 

Cultura

Afropunk anuncia pré-venda de ingressos

Jamile Menezes

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No ano em que celebra as duas décadas desde o lançamento do manifesto que deu origem à plataforma e promete uma edição histórica no Brasil com shows exclusivos e encontros emocionantes, o AFROPUNK acaba de firmar uma parceria inédita para as ações ao longo de 2024 no país. O Banco do Brasil será o patrocinador master e apresentará a edição do festival que acontece nos dias 09 e 10 de novembro, no Parque de Exposições de Salvador.

Com isso, clientes da instituição contam com condições especiais na compra de ingressos, com pré-venda exclusiva entre os dias 06 e 10 de maio na plataforma Sympla.

Os ingressos destinados à pré-venda exclusiva somam uma parcela do total de cada área (com exceção do modelo passaporte nas categorias meia e meia social) para clientes da instituição financeira, com limite de 4 ingressos por CPF. A ação contará com desconto de 30% e parcelamento em até 6x sem juros para os clientes Ourocard.

No dia 11 de maio (sábado), abre a venda para o público geral. O desconto, no entanto, seguirá para os clientes do banco, que terão o abatimento de 20% pelo resto do período de vendas em todos os setores, também com exceção para o passaporte nas categorias meia e meia social.

O Afropunk é um dos festivais mais importantes do mundo, principalmente enquanto plataforma da cultura negra. Com início em Nova Iorque, o evento se consagrou nos últimos anos em Salvador.

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Música

Alexandre Guedes lança single “Mão de Mãe”

Jamile Menezes

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Alexandre Guedes

O cantor e compositor baiano Alexandre Guedes lança música inédita, de sua autoria, intitulada “Mão de Mãe”. O novo single da Motumbá, estará disponível nas plataformas digitais a partir do dia 06 de maio.

Para esta canção, o autor expôs como se sente quanto à maternidade. Inspirado pelas mulheres que o rodeiam, em especial a sua mãe, D.ª Lizonete, Alexandre Guedes reacessou esse espaço – para ele sagrado – de ser filho e exaltar os gestos e predicados maternos.

“Há dois anos, no dia das mães, vieram à mente alguns trechos de música em homenagem à data, em especial a minha mãe e minha avó. No ano seguinte dei continuidade a poesia, e, neste momento que venho atravessando, senti a necessidade de concluir a melodia e gravá-la. A letra é materna e singela e faz com que a gente se sinta acolhido e volte para o nosso ponto de partida. Por fim, é uma canção que surgiu de um momento particular e diferente e dá sequência ao que a Motumbá traduz: do sagrado ao profano, mas sempre com amor”, disse Guedes. 

Fundado em 2004 por Alexandre, o grupo Motumbá se destaca pela sua estética original, incorporando elementos da cultura africana e afro-brasileira – a expressão ‘motumbá’, inclusive, é uma saudação iorubá e significa pedido de benção e boas energias –, integrando no conjunto instrumental o atabaque, djembê e malacacheta fundida com ritmos latinos como a salsa, merengue e zouk, denominando-se, por fim, como um autêntico conjunto afro-pop-caribenha.

“Antes da Motumbá, os afoxés eram os únicos que usavam atabaques nos shows. Trouxemos esses instrumentos para o palco com uma afinação diferenciada, em que três músicos tocam de uma só vez. O resultado é um som menos estridente e metálico, mas com grande força percussiva”, explica o músico.

“Mão de Mãe” é o primeiro single de 2024 da banda Motumbá e estará disponível nas principais plataformas de streaming musical e nas redes da banda: @motumbaoficial no Instagram e /BandaMotumbaOficial no YouTube.

 

SERVIÇO

O quê: Motumbá lança single “Mão de Mãe”

Quando: 6 de maio de 2024

Onde: Nas principais plataformas digitais

Pré-save:https://onerpm.link/180469359007

Foto: Uanderson Brittes
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Formação

Pesquisadores e músico promovem masterclasses Festival Salvador Jazz

Amanda Moreno

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Pesquisadores e músico promovem masterclasses Festival Salvador Jazz
Pesquisadores e músico promovem masterclasses Festival Salvador Jazz | Foto: Amanda Tropicana

Pesquisadores e músico promovem masterclasses Festival Salvador Jazz. O Ministério da Cultura e Aiwa, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e realizado pela Maré Produções, Ministério da Cultura e Governo Federal União e Reconstrução, anuncia uma programação especial de masterclasses gratuitas que fazem parte do Festival Salvador Jazz, conduzidas por três figuras proeminentes no cenário musical e cultural brasileiro: Fabrício Mota, Jorge Dubman (Dr. Drumah) e Tamima Brasil.

Ao trazer a história da música negra e seus elementos, as atividades enriquecerão o conhecimento dos participantes apresentando a herança cultural afro-brasileira que permeia a sociedade. Essa abordagem integrada vai refletir o compromisso em ser mais do que um evento de entretenimento, mas sim uma força que proporciona diálogo, educação e a transformação positiva.

Curador do evento junto à produtora Fernanda Bezerra, Fabrício Mota é pesquisador, historiador e músico. Sua vasta experiência acadêmica e musical, combinadas à sua formação em Licenciatura em História pela Universidade Estadual de Feira de Santana e Mestrado em Estudos Étnicos e Africanos pela UFBA o elegeram para estar à frente da masterclass ‘História e Música Negra’, explorando o universo social e histórico das sonoridades de matriz africana e sua influência na música brasileira.

De acordo com o pesquisador, através da Masterclass História e Música Negra, será possível oferecer um conteúdo mais aprofundado sobre a importância das populações africanas no processo de formação civilizatória do continente americano no Brasil. “Com essa oportunidade de diálogo, de curso intensivo e nesse formato, a gente consegue trazer alguma profundidade às principais matrizes africanas que formam o pensamento no Brasil e a sociedade brasileira, além de entender a conexão que essas matrizes têm com a produção de uma cultura tão complexa e que se manifesta não só através das artes, mas também de uma maneira muito particular de organizar a economia e a sociedade civil”, conta.

Atualmente Doutorando em Cultura e Sociedade pela UFBA e professor do IFBA, o pesquisador Fabrício Mota é reconhecido por sua abordagem integrada entre pesquisa acadêmica e prática musical, especialmente nas musicalidades afro-brasileiras. Para ele, ao fortalecer o conhecimento histórico conseguimos produzir uma arte fundamentada, uma arte que aponta para o futuro.

Quem se junta ao time de proponentes, à frente das masterclasses, é o renomado baterista Jorge Dubman, conhecido como Dr. Drumah. Com mais de 20 anos de carreira, Dubman é reconhecido por sua habilidade em misturar elementos do reggae com novas texturas e timbres, criando um som único e especial no jazz rap nacional.

Proponente da oficina de batidas diaspóricas, o músico ressalta a importância de compreender e explorar as batidas diaspóricas seja historicamente ou artisticamente.

Autoridade reconhecida em sua área, a pesquisadora Tamima Brasil, ministrará um encontro musical para mergulhar no universo do pandeiro e conhecer a trajetória da musicista. Ela, que também é educadora, baterista, percussionista e Luthier de Pandeiros, complementa o trio de mestres. Com mais de duas décadas de experiência e um método próprio de ensino, Tamima participa de festivais renomados tanto nacional quanto internacionalmente, destacando-se na sua expertise em percussão e educação musical.

Ao unir essas três personalidades notáveis, o Festival Salvador Jazz oferece não apenas uma celebração da música negra e suas influências culturais, mas também uma experiência educativa e transformadora para os participantes das masterclasses. Essa oportunidade única permite explorar a riqueza da herança cultural afro-brasileira e sua relevância na sociedade contemporânea.

Com vagas limitadas, as inscrições encerram dia 06, às 23h59. O resultado será divulgado na sexta-feira,10. Os(as) interessados(as) podem se inscrever através do link:https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSddvlF4WE_R_TKTqDFuIOvBYkaspAuGCdbmGfedxPZQsAeEEw/viewform

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