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Giovane Sobrevivente lança clip “Melanina” em comunidades de Salvador e RMS

Jamile Menezes

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Após seis meses de gravações em comunidades de Salvador e Região Metropolitana, o poeta, cantor e cineasta, Giovane Sobrevivente apresenta ao público seu vídeo clip “Melanina”, trazendo a reflexão acerca da humanidade negra. “Que, historicamente, vem sendo negada pela ratificação de um modelo eurocêntrico de sociedade”, diz.

O clip já foi apresentado nas comunidades da San Martins, São Caetano e hoje (16), chegará a Lauro de Freitas. A agenda de apresentações públicas segue no dia 17, 18 e 21 (programação abaixo).

“O clipe é baseado em minha poesia “Tia Anastácia”, e na música “Melanina”. Falar de comunidade não é nada distante de mim, porque sou a comunidade, sei o que elas passam. A agenda de apresentação visa contribuir para o fortalecimento comunitário e para o reconhecimento e importância da participação negra na sociedade”, enfatiza Giovane.  

Para quem quer conhecer o poeta Giovane Sobrevivente, veja perfil publicado aqui no Portal.

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O trabalho é fruto de uma força conjunta, unindo grupos de rap, poetas, músicos. Assinado pela Coisa Forte Produções, produtora independente de Giovane, “Melanina” nasceu após parceria com a CafarNaum Filme e JR Nascimento, com a direção do próprio Giovane e Marcão Dois H e participação dos grupos Fúria Consciente, A Rua Se Conhece e Militância Poética.

Além destes, teve o músico Eduardo Oduduwa, Pedro Lucas – poeta do Coletivo Boca Quente -, o músico Cleber da Paixão, a DJ Nai Sena e o Professor Jorge Conceição da UNIRAAM (Universidade da Construção Ancestral Amorosa).

Em 7 de Janeiro de 2017, Giovane lançará o Clip “Melanina” na TV Coisa Forte Produções, canal no Youtube voltado para o fortalecimento, registro e divulgação da cultura negra no estado.

Veja onde o clipe já rodou:

Batalha de MCs Caranga, na Praça do Caranguejo, em Itinga – Lauro de Freitas;

Bar Quilombo da Eliana, Fonte do Capim – Avenida San Martins;

Bar de Luís, rua Tanque do Meio – Alto do Peru;

Rua Fruta-Pão, Alto do Peru.

Fotos: Divulgação

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Documentário baiano aborda a economia das folhas sagradas

Kelly Bouéres

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Jornada das Folhas
Emerson Kilendo

O documentário “Jornada das Folhas” será exibido na próxima quarta-feira (13), às 19h, no Museu Eugênio Teixeira Leal, durante o Cineclube Olodum, como parte da programação do PANAFRO FEMADUM 2025, em Salvador. Dirigido por Ravena Maia e Emerson Kilendo, o filme investiga a economia que se forma em torno da coleta e comercialização das folhas sagradas, indispensáveis aos rituais dos povos de santo.

A produção acompanha mulheres do Oiteiro, em Simões Filho, que vivem da colheita e da venda das folhas em feiras populares de Salvador, como o Mercado das Sete Portas e a Feira de São Joaquim. O filme revela o cotidiano dessas trabalhadoras, a maioria chefes de família, que sustentam saberes tradicionais enquanto enfrentam condições precárias de trabalho e baixa remuneração.

“É um trabalho de grande importância, mas marcado por riscos e desvalorização. Queremos contribuir para fortalecer essa atividade, que também é um exercício de autonomia e de conexão com a natureza”, afirma Ravena Maia.

O codiretor Emerson Kilendo reforça o caráter afetivo da produção:

“Meu avô, que é tata kambondo, participa do documentário. Ele me ensinou muito sobre as folhas. Queremos que essas pessoas sejam vistas e valorizadas, tanto simbolicamente quanto financeiramente.”

Com roteiro e pesquisa de Carla Pita e produção de Tailson Souza, o documentário integra a série “Economia do Sagrado”, que investiga as cadeias produtivas ligadas aos terreiros — das folhas aos trajes, cerâmicas e objetos rituais.

A exibição conta com apoio da DIMAS/FUNCEB, e o projeto foi contemplado pelos Editais Paulo Gustavo Bahia, com recursos da Lei Paulo Gustavo, do Ministério da Cultura e do Governo do Estado da Bahia.

“Jornada das Folhas” se soma à proposta do FEMADUM 2025, que homenageia Chiquinha Gonzaga e Tia Ciata sob o tema “Celebrando a Mulher Negra na Música Brasileira”. O festival reúne ações formativas, oficinas, debates, literatura, cinema e apresentações artísticas entre novembro e dezembro, no Pelourinho.

SERVIÇO:

Exibição do documentário “Jornada das Folhas”
13 de novembro, às 19h
Museu Eugênio Teixeira Leal – Pelourinho, Salvador
PANAFRO FEMADUM 2025 – Festival de Música e Artes Olodum
Etapas:
• Atividades artísticas e culturais: 13 a 16 de novembro
• Festival de Música e Shows: 6 e 7 de dezembro
Entrada gratuita

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Conversa Preta estreia 6ª edição na TV Bahia

Kelly Bouéres

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Conversa preta
Beto Foto

O “Conversa Preta” chega à 6ª edição neste sábado, 8 de novembro, logo após o Mosaico Baiano, na TV Bahia. Comandado por Luana Assiz e curadoria de Val Benvindo, o episódio de estreia, com o tema “Vim da Bahia”, terá como convidados Lazzo Matumbi, Edvana Carvalho e O Kanalha.

“É um forte encontro de gerações para falar sobre as experiências de pertencimento a essa Bahia diversa”, afirma Luana Assiz.

Segundo ela, cada convidado traz sua linguagem artística, conectando-se na ideia de que educação e cultura transformam a sociedade e fortalecem a comunidade negra.

Uma das novidades desta temporada é a gravação com plateia ao vivo, realizada no Goethe-Institut Salvador, no Corredor da Vitória, com discussões sobre três temas centrais: “Vim da Bahia”, “Memória que Move o Futuro” e “Corpos Pretos e Narrativas”.

No episódio de 15 de novembro, Vanderson Nascimento recebe Flávia Oliveira, Elisio Lopes JR e Lorena Bispo para abordar memória, arte e representatividade.

“O ‘Conversa Preta’ é a certeza de que estamos construindo um caminho diferente para as próximas gerações”, comenta Nascimento.

O último episódio, em 22 de novembro, será conduzido por Luana Souza e terá debate com Will, Valdineia Soriano e Lucas Pizane, abordando projetos culturais, juventude negra e redes sociais. “A participação da plateia trouxe ainda mais força à troca, fechando a temporada com propósito, afeto e esperança”, afirma Luana.

Desde sua criação, o programa se consolidou como referência na TV baiana, destacando a valorização das narrativas pretas. Entre os participantes de edições anteriores estão Conceição Evaristo, Fabrício Boliveira, Wanda Chase e Margareth Menezes. O “Conversa Preta” é bicampeão do Prêmio Globo de Programação.

SERVIÇO:

Programa Conversa Preta – 6ª edição
8 de novembro de 2025 (sábado), logo após o Mosaico Baiano
TV Bahia – TV aberta
Informações: @conversapreta / TV Bahia

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Doc “Histórias de Roteiristas Negros” começa a ser gravado em Salvador

Jamile Menezes

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Doc Histórias de Roteiristas Negros

Os roteiristas e diretores baianos Marcelo Lima e Tais Amordivino iniciaram as gravações do longa Histórias de Roteiristas Negros. O documentário traça um panorama inédito sobre o trabalho de roteiristas negros brasileiros, entrevistando profissionais de diferentes regiões e trajetórias.

Em fase de entrevistas e captação de imagens, os diretores iniciaram as gravações em Salvador (BA) e percorrem três estados: São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, destacando a importância de pessoas negras na construção das histórias contadas nas telas. A estreia de Histórias de Roteiristas Negros está prevista para 2026.

O longa apresenta 15 roteiristas, autores de grandes sucessos da teledramaturgia brasileira, entre eles os baianos Ceci Alves, roteirista e diretora, com séries desenvolvidas para a HBO Max e NBCUniversal; Elísio Lopes Jr., coautor de novelas da Globo e já escalado como roteirista da próxima novela das 18h; e Gildon Oliveira, autor de peças vencedoras do Prêmio Braskem e criador de obras na Rede Globo.

Doc Historias de Roteiristas Negros (1)

Tais Amordivino e Marcelo Lima com Marton Olympio, autor de “Anderson Spider Silva”. Foto Wendell Assis

Também serão entrevistados Marton Olympio, criador da série “Anderson Spider Silva”, indicada ao Emmy Internacional 2024 na categoria de melhor minissérie; Mariana Jaspe, roteirista e diretora da série Flordelis: questiona ou adora” (Globoplay); Renata Andrade e Thaís Pontes, criadoras da série ‘Encantado’s’ (Globoplay); Luh Maza, roteirista de sucessos na Netflix, Globoplay e HBO Max; André Novais, autor de filmes premiados como “Temporada” e “No Dia que te Conheci”;  Paulo Lins, autor de Cidade de Deus e Estevão Ribeiro roteirista da da série Cidade de Deus – a Luta Não Para.

Com uma equipe majoritariamente negra, a produção valoriza vozes historicamente marginalizadas, revelando os profissionais que escrevem obras assistidas por milhares de pessoas, mas que muitas vezes permanecem nos bastidores.

O longa combina entrevistas e narração das trajetórias desses autores, criando um registro audiovisual fundamental para o cinema e para a memória cultural do país.

O projeto é uma produção da Mago Negro Dramaturgia, com co-produção da Griot Filmes e Amordivino Filmes como produtora associada, consolidando-se como uma iniciativa importante na valorização de narrativas negras no audiovisual brasileiro.

Foto 1: Marcelo Lima e Tais Amordivino com Renata Andrade e Thais Pontes, autoras da série ‘Encantado’s (Globoplay). Foto Wendell Assis
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