Música
B.A.V.I. Berimbau Aparelhado Violão Inventável estará no Gamboa
O Teatro Gamboa Nova (Aflitos) recebe, em curta temporada no mês de janeiro, os músicos Anderson Petti e João Almy, com o projeto B.A.V.I. Berimbau Aparelhado Violão Inventável. As apresentações serão nos dias 7 (20h) e 8 (17h) de janeiro – sábado e domingo.
Os músicos são formados pela Universidade Federal da Bahia e propõem um encontro onde o berimbau e o violão se unem na construção de texturas, ambiências e melodias. Os ingressos serão vendidos a R$20/10.
O B.A.V.I. teve a música “Na Cordadeira” aprovada no Mapa Musical da Bahia, assim fazendo parte da programação da Rádio Educadora FM(107.5), lançou o clipe da música “Arrochina” em parceria com a Bim Bom Records e se encaminha para gravação do primeiro EP. O Duo já consolidou diversas apresentações pela cidade como: a Mostra de Processos Criativos do Divino, a Ocupação Água Viva, Oliveiras Bar, Tropos.Co, Ladeira da Preguiça e Dominicaos.
SERVIÇO:
B.A.V.I |07 e 08 de janeiro | 20h e 17h
Onde: Teatro Gamboa | Rua Gamboa de Cima, nº 3, Aflitos.
Ingresso: Inteira: R$ 20/10
Foto: Divulgação
Música
Núcleo de Ópera da Bahia apresenta “Cantigas de Candomblé em Ópera”
O Núcleo de Ópera da Bahia (NOP) finaliza sua temporada artística de 2024 com um concerto que une o canto ancestral do candomblé à técnica refinada do canto lírico.
Intitulado “Cantigas de Candomblé em Ópera”, o espetáculo será apresentado nos dias 29 de novembro e 6 de dezembro, às 19h, na Casa do Benin, no Pelourinho, em Salvador. O evento é gratuito.
O projeto, idealizado pelo NOP e apresentado originalmente na França em 2019, faz agora sua aguardada estreia no Brasil.
O repertório traz cantigas de candomblé e músicas sincréticas, como, por exemplo: Ogum/Santo Antônio. As cantigas puras de tradição africana são apresentadas numa mistura de duas e três vozes que produzem um novo encantamento sem renunciar à energia de sua origem.
No palco, as vozes de Josehr Santos (também babalorixá), Irma Ferreira, Graça Reis e Milla Franco mergulham no universo sagrado do candomblé, reinterpretando suas cantigas com a técnica do canto lírico.
Essa fusão proporciona uma experiência intensa e profunda, conectando o público às raízes da ancestralidade africana.
Acompanhadas pela percussão de Brenda Silva, Luan Badaró e Alin Gonçalves, as vozes líricas dialogam com a energia vibrante dos ritmos tradicionais, em uma celebração de fé e arte que transcende fronteiras culturais.
Sob a concepção e supervisão artística de Aldo Brizzi, o espetáculo reflete o compromisso do Núcleo de Ópera da Bahia em promover a ópera de raiz afro, consolidando sua trajetória como uma companhia única no cenário artístico brasileiro. Fundado em 2016, o NOP se dedica a explorar as conexões entre a música clássica e as tradições afro-brasileiras.
Sobre o apoio institucional
O projeto “Temporada 2024 do Núcleo de Ópera da Bahia” foi contemplado pelo edital Gregórios – Ano III, com recursos financeiros da Fundação Gregório de Mattos, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Prefeitura de Salvador, e da Lei Paulo Gustavo, do Ministério da Cultura e Governo Federal.
Música
Nayri lança novo single AIYÊ que fala de ancestralidade
A artista Nayri apresenta sua nova música, Aiyê, em uma celebração à ancestralidade negra, no dia 29 de novembro. Gravada no Black Monster Studio, em Brasília, sob direção do produtor musical BM Ally Akin, a canção reflete a conexão com a fé.
Aiyê surgiu em uma tarde de primavera na casa de sua mãe, quando Nayri, começou a solfejar os versos iniciais: “E eu agora vou cantar no pé do orixá pra ver você chegar, e eu agora vou dançar no pé de Oxalá pra trazer fé”.
A melodia, formada inicialmente no ukulele, foi registrada inicialmente em um gravador de celular. A letra de Aiyê surge naturalmente a partir da lembrança do seu caminhar pelas ruas de Salvador e da sensação de que independente do tempo, o que for pra ser seu, será.
Sobre Nayri
Premiada no Prêmio Luiz Melodia de Canções Afro-Brasileiras pela Fundação Cultural Palmares, Nayri é uma multiartista baiana: cantora, compositora, escritora, poeta, multi-instrumentista, modelo, atriz, pesquisadora e produtora cultural.
Ela combina a poesia e musicalidade baiana com influências de jazz, R&B, neo soul e MPB. Atualmente Nayri é embaixadora no Women’s Music Event e vinculada a Academia de Letras da Bahia. Acompanhe nas redes sociais @nayribam.
Música
Zé Atunbí lança primeiro EP em carreira solo “Se Mova” quinta (28)
O artista Zé Atunbí lança seu primeiro EP em carreira solo intitulado “Se Mova”, com sete faixas autorais e inéditas que chegam às plataformas de música a partir desta quinta-feira (28). O trabalho chega cinco meses depois do anúncio do seu voo solo e do lançamento do single “Só de Boca”, lançado em junho. O trabalho traz muito da essência artística e pessoal de Atunbí, evidenciando a sua conexão com a cultura hip hop e com as estéticas sonoras do rap. A tríade movimento, ressignificação e pertencimento impulsiona suas escolhas. Ouça o EP “Se Mova” aqui.
“‘Se Mova’ é um chamado para ação e traz muito do meu momento de inquietude atual, desse movimento de transição de carreira, de reformatação pessoal e artística, e toca em temas importantes pra mim e que sempre vão permear o meu trabalho como questões sociais e geopolíticas, espiritualidade ancestral, lifestyle, pegação e vivências com skate”, resume Zé Atunbí.
Músicas
O EP traz beats, samples e arranjos de Marley Bass, Topeira Sounds, Yaan e Marcelo Santana, que também assina a produção musical e a pós-produção. Entre as sete inéditas, todas lançadas com visualizers, estão: “Os pivete é liso”, um drill que na letra traz referências ao lifestyle do skate, do futebol e do videogame e ao dialeto das periferias; “Nesse filme”, uma crítica à indústria cinematográfica racista e elitista; “Respeita meus piva”, composição que fala sobre a saudade da perda de um amigo, um parceiro, para a violência.
Em “Se Mova”, faixa-título do EP, que diz muito sobre o momento de Zé Atunbí, de movimento e transição. A música ganhou tons de sonoridades do Oriente Médio e conta com participação de Ian Santana, no violão turco; em “Tô passando mal”, um jersey mais romântico que traz uma metáfora sobre o relações calorosas; “Morada provisória”, um trap mais introspectivo e espiritualista sobre a transitoriedade desse plano em que vivemos; e “Império Babilônico”, que faz uma crítica ao controle geopolítico do capital neoliberal frente aos países em desenvolvimento.
Solo
Trazendo a ancestralidade no nome e o renascimento na alma, que Zé Atunbí estreou em carreira solo em junho. Dos 15 anos dedicados à música, 12 deles foram vividos na banda Afrocidade, onde ele era MCDO, compositor e vocalista. Em junho, lançou seu primeiro single “Só de Boca”, e em setembro fez a sua estreia nos palcos com apresentações no Festival da Primavera, no Rio Vermelho, e abrindo o show da turnê “Da Lama ao Caos – 30 anos”, da Nação Zumbi, na Concha Acústica de Salvador.