Música
Josi Acosta e Gabriel Carneiro apresentam “Bahia em Cantos e Contos” no MAM
A Capela do Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA) será palco da apresentação musical ‘Bahia em Cantos e Contos’, nos dias 18 (quarta-feira) e 22 de janeiro (domingo), às 16h, como ação da mostra Hiperfoto-Salvador, que se encontra em cartaz no espaço até o dia 29 de janeiro. Com entrada gratuita, o evento será comandado pela atriz Josi Acosta acompanhada do músico Gabriel Carneiro, ambos integrantes do Grupo Iwá.
“A ideia é costurar a história da Bahia com a música, se baseando na exposição Hiperfoto-Salvador. Durante a apresentação, que será sincrética, faremos contações de estórias a partir de pesquisas que realizei. Como sou uma atriz que canta em cena, farei dois papeis: uma mãe que conta estórias para a filha e também a filha ao mesmo tempo”, explica Josi Acosta.
Temas como porque Salvador tem 365 igrejas e a fundação da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos mesclando memórias da afrobaianidade serão levantados durante o espetáculo, entoando canções que versam sobre a Bahia ou fazem parte da memória musical baiana, além do conto da mitologia Yorubá que será contado a partir da interação com o público.
Josi Acosta e Grupo Iwá
Josi Acosta é atriz, professora de teatro e produtora cultural, natural de Porto Alegre (RS) e está radicada em Salvador há cinco anos. Licenciou-se em teatro no ano de 2009 pelo Departamento de Arte da Dramática da UFRGS.
É proprietária da Acosta Produções Artísticas, empresa de produção cultural que se dedica a promover e apoiar, principalmente, eventos e projetos ligados as Artes Negras. Atualmente produz a cantora lírica Inaicyra Falcão, além de estabelecer parcerias com artistas e grupos de arte negra de Salvador.
O Grupo Iwá surgiu na cena teatral em 2010, com o objetivo de realizar espetáculos e oficinas de teatro inspirados em histórias e lendas africanas e afro-brasileiras, além de encenar peças de teatro negro.
Atualmente integra o grupo a atriz, professora de teatro e produtora cultural Josi Acosta, o ator, contador de histórias, mestre em literatura e doutorando em artes cênicas pela UFBA Toni Edson, o ator, diretor e mestre em crítica teatral Antônio Marcelo, a diretora artística e musicista Sanara Rocha e Gabriel Carneiro, ator, músico e diretor musical. Mais informações no link: http://acostaproducoesartisticas.blogspot.com.br.
O Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA) é um órgão vinculado ao Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC), autarquia da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA).
Fotos: Andréia Magnoni
SERVIÇO
Apresentação musical ‘Bahia em Cantos e Contos’ com a atriz Josi Acosta e o músico Gabriel Carneiro
Quando: Dias 18 (quarta-feira) e 22 de janeiro (domingo)
Onde: Capela do MAM-BA
Horário: Às 16h
*Entrada gratuita até a capacidade do local
No dia 9 de dezembro, às 20h, o Projeto Segundas do Chorinho – Ano 13 recebe o renomado Júlio Caldas Choro Trio para uma noite de grandes clássicos do choro, na Varanda do SESI Rio Vermelho. Acompanhado pelos músicos Natan Brubi (violão 7 cordas) e Nico Galvan (pandeiro), o bandolinista e multi-instrumentista Júlio Caldas trará um repertório com obras de compositores consagrados do gênero, como Garoto (Aníbal Augusto Sardinha), Álvaro Brochado, Jacob do Bandolim, Pixinguinha, Ernesto Nazareth e Pedro Amorim.
O evento com Júlio Caldas Choro Trio, que faz parte da série de shows Segundas do Chorinho, é a oportunidade para os apreciadores da música brasileira vivenciarem um dos maiores gêneros da nossa cultura musical, o choro.
O couvert custa R$30,00 e há também uma opção de casadinha antecipada por R$50, com recomendações para reserva de mesa através do WhatsApp: (71) 9.9160-9140.
Júlio Caldas é um dos mais destacados violonistas e bandolinistas da atualidade, com uma carreira de mais de 20 anos no cenário musical brasileiro. Sua trajetória inclui colaborações com grandes nomes da música, além de álbuns solo e projetos importantes, como a Mostra de Guitarra Baiana e o Circuito Guitarra Baiana. Em 2008, lançou seu primeiro CD solo, Pitecantropus Erectus, e ao longo dos anos tem se consolidado como um nome de peso no universo do choro e da música instrumental.
Fotos Tetê Marques
Serviço:
O que: Projeto Segundas do Chorinho – Ano 13 com Júlio Caldas Choro Trio
Quando: 09 de dezembro de 2024 (segunda-feira)
Horário: 20 horas
Convidado: Júlio Caldas Choro Trio
Couvert: R$30,00 – Casadinha antecipada por R$50,00
Onde: Varanda do SESI Rio Vermelho
Endereço: Rua Borges dos Reis, 09 – Rio Vermelho
Informações e Reserva de Mesa: WhatsApp: (71) 9.9160-9140
O EP “Arapuca”, do artista Laraapio, tem cinco faixas e já está disponível em todas plataformas de música. O DJ set do feirense oferece alternativas sonoras e pretende cativar pelo vicioso pagotrap.
Com larga pesquisa nos gêneros Moombahton, Afrohouse e Trap, Laraapio tem despontado na cena baiana por suas mixagens. Desde 2023, tem refinado suas produções no que considera ser a “fusão perfeita entre Rap e Pagode Baiano”, no arrebatamento do Pagotrap. “É a Bahia e o Mundo”, lança o produtor musical, que apresenta seu novo trabalho fruto dessa mistura.
“O prazer de um sábado à noite, o prazer de conquistar alguém, o prazer de mudar as percepções por alguma substância, ou, o prazer de em ser amado. Em todas elas, ainda que belas e prazerosas, podem também ser perigosas. Nem sempre o que é bom nos ajuda a caminhar”, afirma Laraapio.
Os vocais trazem uma diversidade que Laraapio já flertava há algum tempo. “São pessoas que eu admiro pela postura, que já colaboraram comigo e que me inspiram. Acredito que casam bem com cada faixa”, descreve o anfitrião do EP.
As participações são dos MCs Pipe e Kell, Tulipa Negra, Paulo Bala, Astro, além de samples de Luiz Gonzaga e Sine Calmon. Em Arapuca, ele aglomera timbres e sensações.
Laraapio dimensiona que os prazeres estão a disposição do nosso consumo, mas cabe a nós equilibrá-los.
“Os prazeres do disco são ordinários, estão ali para estimular ou atrapalhar. Não a um juízo do seu valor, mas um ponto de vista que assegura que não sejamos reféns de nossas vontades, de maneira que os prazeres não sejam prisões, arapucas”, frisa o Laraapio.
Cola em Mim
A faixa foco foi criada a partir da melodia de “In Your Eyes”, de Johnny Osbourne. “Cola em Mim” é arranjada com abundante sentimentalidade. No entanto, diferentemente do cantor jamaicano, que declara seu verdadeiro amor a duas mulheres, Laraapio convida Tulipa Negra, que destoa do lugar emoldurado e passível das musas protagonizando a voz feminina e dona de seus desejos e versos que afirmam “sou de ninguém”.
“Essa é a faixa que mais me pega”, entrega Laraapio. “Nela, falamos de amor, carregado de uma complexidade sonora e lírica. Tem uma arrochadeira, com arranjos melancólicos/agressivos e uma letra que joga contra, ora apostando na entrega afetiva, ora elevando o desapego”, finaliza Laraapia.
Esse projeto foi contemplado pela Prefeitura de Feira de Santana, Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer de Feira de Santana, e da Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura, Governo Federal.
SOBRE LARAAPIO
Nascido em Salvador, mas perambulando do sertão ao recôncavo baiano, Laraapio faz questão de demonstrar que não pertence a um único lugar físico e sonoro. É DJ e Produtor de sons transculturais, seu nome artístico incorpora a ideia de assumir o roubo criativo como premissa para a arte, negando o cânone da originalidade e recriando sons através da apropriação da experiência e da cultura.
Direto de Camaçari, o empreendedor AIALLA, que também é artista de audiovisual, se une ao artista conterrâneo, Denilson Evangelista pra apresentar sua marca de biojoias D.M.R Antoniê Demar no Passarela Urbana, evento realizado pela Raízes Mucunã, de moda, que pretende exaltar a beleza de pessoas reais e suas diversidades. O evento gratuito acontecerá nesta sexta (6), às 15h30 na Estação da Lapa, que também contará com mais de 20 marcas baianas e um casting de mais de 40 modelos negros.
AIALLA também estreará com o lançamento de seu segundo projeto musical independente chamado Roots Mixtape, que tem o gênero musical voltado para o reggae, neo soul, indie alternativo e Trap/Rap. O material conta com sample da cantora de ópera carioca, Maria D’Apparecida, e participação do artista camaçariense Ogura, da banda Mixture.
O projeto Raízes Mucunã avaliou mais de 100 modelos negros, aprovando os 50 mais aptos com experiência, que irão brilhar na Estação da Lapa. Além do casting totalmente negro, o evento contará com mais de 20 empreendedores negros, dentre eles 14 estilistas como: Rrss Designer Artesanal, Tom Salvatori, Coroa para Todas, Negrif, Jeová Rafa, Tons da Terra, Wagner Lacerda, Silvia Artesã, Ubuntu Moda Afro, Denevan e Afrochego, Antoniê Demar, Dandalunda Moda Praia e R&A Moda Infantil.