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Teatro

Sulivã Bispo traz KAIALA de volta aos palcos neste fim de semana (20 e 21)

Jamile Menezes

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KAIALA é a divindade das grandes águas, dos mares e oceanos. Na visão Bantu ela é o útero materno que gera todas as espécies, inclusive a raça humana. Esta é a inspiração do ator Sulivã Bispo no espetáculo “KAIALA”, que volta em cartaz em duas apresnetações especiais neste final de semana.

O público terá duas chances de ver este espetáculo, pelo qual Sulivã foi indicado ao Prêmio Braskem de Teatro na categoria Melhor Ator: dias 20 e 21 – sexta e sábado, às 19h no Espaço Cultural da Barroquinha. No solo, será contada a a história de uma menina de 10 anos assassinada em uma invasão ao seu terreiro.

É a menina Kaiala, que terá sua vida contada a partir de três pontos de vista: o da avó, do irmão de santo e de uma evangélica. Neles, serão levantados temas como racismo, intolerância religiosa e a morte de jovens negros no Brasil. O solo é dirigido por Com direção de Thiago Romero e faz parte do Projeto de Extensão e Experimentação artística PibiexA – UFBA 70 ANOS, que tem Maurício Pedrosa como tutor.

Confira aqui crítica feita pelo ator Ricardo Gonzaga, especial para o Portal SoteroPreta.

kaiala sulivã bispo
Serviço:
Datas: 20 e 21 de janeiro
Horário: 19h
Local: Espaço Cultural da Barroquinha
Valor: R$20 | R$10

*Ficha Técnica*
Direção/cenografia: Thiago Romero
Orientação: Maurício Pedrosa
Figurino: Tina Melo
Iluminação: Alisson Sá
Coreografia: Nildinha Fonseca
Direção Musical: Luciano Bahia
Instrumentista: Sanara Rocha
Direção de Produção: Luiz Antônio Sena Jr.
Produção Executiva: Bergson Nunes, Ícaro Piton e Diego Moreno
Produção: DAGENTE PRODUÇÕES

Desing Gráfico: Diego Moreno
Fotos: Andréa Magnoni

Teatro

Inscrições para residência teatral “Qualificando a Desordem” vão até domingo

Kelly Bouéres

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Projeto Ordem Questionada - Coletivo Subverso das Artes
Divulgação/Coletivo Subverso das Artes

Terminam neste domingo (9) as inscrições para a residência artística “Qualificando a Desordem”, etapa formativa do projeto “Ordem Questionada” do Coletivo Subverso das Artes. Artistas negros a partir de 18 anos, moradores de bairros como Engenho Velho da Federação, Candeal e Santo Inácio, podem se inscrever gratuitamente.

O projeto oferece seis meses de oficinas quinzenais em escrita teatral, atuação, direção, cenografia, música, gestão cultural e comunicação estratégica. Dez participantes selecionados para a residência receberão bolsa de alimentação e transporte. “O projeto é pensado a partir de como podemos sair da mera reflexão e ir para a ação, algo que possa proporcionar algum tipo de mudança”, explica Zaya Olugbala, coordenador do coletivo.

“Queremos acessar esses outros espaços culturais que não estão no centro da cidade, não estão no centro da cultura tradicional”, afirma Laura Sacramento, coordenadora do grupo.

As oficinas serão ministradas por artistas como Onisajé, Diana Ramos, Maurício Lourenço, Clara Matos, Nell Araújo, Ana Paula Potira e Fábio Lucas, garantindo formação prática e diversificada.

A segunda etapa do projeto, “Circula e Questiona”, prevê a criação e apresentação de até três espetáculos nos bairros participantes, promovendo troca cultural e visibilidade para artistas e comunidades.

SERVIÇO:

Inscrições abertas: Residência artística “Qualificando a Desordem”
Até 09 de novembro (domingo)
Público-alvo: Artistas negros, 18+, preferencialmente moradores de bairros marginalizados de Salvador
Formulário: https://forms.gle/GG5VFpxx29dzSvJE8
Contato: ordemquestionada@gmail.com | Instagram: @coletivosubversoo

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Teatro

Rainha Vashti estreia no MAM e celebra o teatro de sombras na Bahia

Kelly Bouéres

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Rainha Vashti, do Grupo A RODA, estreia no MAM
Rafael Martins

Inspirado no poema homônimo de Myriam Fraga, o espetáculo Rainha Vashti, do Grupo A RODA, estreia no dia 13 de novembro, às 18h30, no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM). A peça é voltada para o público adulto e usa o teatro de sombras para falar sobre o silenciamento feminino e a fragilidade do poder. A história narra a coragem da rainha persa Vashti, que desobedece o rei e é banida da corte.

Com direção e criação visual de Olga Gómez, a montagem une poesia, música e animação.

“Enquanto a poesia nos torna mais atentos, o teatro de sombras é uma arte dedicada aos sentidos, que permite a participação completa do espectador”, explica Olga.

A narração é da atriz Rita Assemany, que dá vida às personagens.

“O público vai encontrar a beleza de uma história lúdica e mágica. Eu não apenas narro: sou as próprias personagens — rei, rainha e concubinas”, conta Rita.

A trilha sonora é de Uibitu e Amanda Smetak, pai e filha. As composições foram inspiradas nas escalas musicais da antiga Pérsia. Para o grupo, o espetáculo reafirma o compromisso em manter viva a arte milenar do teatro de sombras, presente na trajetória da companhia há quase 30 anos.

SERVIÇO:

Rainha Vashti [Teatro de Sombras]
13 de novembro a 12 de dezembro de 2025
Quintas e sextas, às 18h30 e 20h (em datas específicas)
Museu de Arte Moderna da Bahia – MAM (Solar do Unhão)
R$ 40 (inteira) | R$ 20 (meia)
Ingressos: Sympla

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Teatro

Projeto “Dembwa” inscreve pra residência artística em dança

Jamile Menezes

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Dembwa

O projeto “Dembwa – Mapear o Movimento: tempo, memória e ancestralidade” abre inscrições para sua nova residência artística em dança, voltada a jovens artistas pretos/as e LGBTQIAPN+ de Salvador, a partir dos 16 anos. As inscrições acontecem até 7 de novembro, através de formulário disponível no perfil do Instagram @dembwa_.

A residência, com título homônimo do projeto e guiada pelos artistas e coreógrafos Marcos Ferreira e Ruan Wills, acontecerá no Centro Cultural Ensaio, em Salvador, com encontros presenciais.

Serão selecionades dez participantes, que receberão um cachê de R$ 1.000,00. A residência contará com intérpretes de Libras.

“Convidamos bailarines, performers e artistas do corpo a mergulharem em uma pesquisa sensível sobre o gesto como linguagem de cura, resistência e afirmação. Buscamos criar um espaço de escuta e invenção onde o corpo, em sua pluralidade, possa dançar o que lembra e também o que quer lembrar”, explica Marcos Ferreira.

A residência surge como expansão do espetáculo Dembwa, obra coreográfica criada e interpretada por Marcos e Ruan, que emerge das experiências autobiográficas dos dois artistas.

Dembwa

Temporada

O projeto realizará ainda temporada do espetáculo “Dembwa”, no Teatro Gregório de Mattos, com apresentações de 21 a 30 de novembro – sextas, às 19h, sábados e domingos, às 16h. A obra nasce do encontro entre duas trajetórias que se cruzam nas danças das religiões de matriz africana, no pagode baiano, no funk e nas manifestações populares.

O espetáculo parte das memórias biográficas dos artistas como homens pretos, periféricos, afeminados e filhos de terreiro, tecendo uma narrativa de cura e afirmação através do movimento. Combinando dança contemporânea e linguagens das ruas periféricas de Salvador e do Rio de Janeiro, Dembwa propõe um diálogo entre tecnologia e ancestralidade, entre corpo e território, entre dor e celebração.

Espetáculo Dembwa

“Dembwa é um espetáculo sankofa — um retorno ao passado para reexistir no presente. Dançamos nossos quintais, nossas dores e nossas alegrias como forma de resistência. Cada passo é um gesto de reconhecimento e de saudação aos nossos. É corpo que lembra, que resiste, que transforma. Corpo que, ao dançar, se torna memória viva”, afirma Ruan Wills.

Serviço

O quê: Inscrições para a Residência Artística “Dembwa – Mapear o Movimento: tempo, memória e ancestralidade”
Período de inscrição: até 07/11
Local da residência: Centro Cultural Ensaio
Datas e horários: 20/11 (qui) – 14h às 18h | 21/11 (sex) – 8h às 12h | 22/11 (sáb) – 8h às 10h | 24/11 (seg) – 8h às 12h | 28/11 (sex) – 8h às 12h | 29/11 (sáb) – 8h às 10h

Fotos: Alice Rodrigues

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