Dança
Quer iniciar na Dança? A Funceb abre inscrições gratuitas!


Foto: Raul Spinassé Ag. A Tarde
Para quem quer dar os primeiros passos na Dança, os Núcleos de Extensão da Escola de Dança da Funceb abrirão inscrições no dia 20 de março. Interessados dever se deslocar até os núcleos nas comunidades do Engenho Velho de Brotas (Cine Teatro Solar Boa Vista), Lauro de Freitas (Cine Teatro) e CSU Nordeste de Amaralina (Beco da Cultura) para efetuar a inscrição.
Os núcleos ofertam oficinas de dança em variadas linguagens: Ballet clássico, Dança moderna, Dança popular, Brincantes, Laboratório de Habilidades Criativas, Dança Afro, dentre outras. São cursos preparatórios e de qualificação técnica, disponíveis para um público formado por crianças (a partir de 5 anos), jovens e adultos.
Para se inscrever, os interessados devem comparecer à sede dos núcleos até o dia 31, das 14h às 17h. É gratuito.
Serviço
Inscrições para os Núcleos de Extensão da Escola de Dança da FUNCEB
Informações: nucleos.danca@gmail.com / 71 3116-6644 / 3116 6643
Dança
Tabuleiro da Dança traz programação gratuita na CAIXA Cultural

Entre os dias 14 e 18 de maio, a CAIXA Cultural será tomada pela arte do movimento com a realização do Tabuleiro da Dança. Com quase duas décadas de atuação, o projeto retorna ao público com uma programação inteiramente gratuita, composta por oficinas, bate-papos e apresentações de grupos e companhias da Bahia e de outras regiões do Brasil.
O projeto visa a democratização do acesso à dança e com a valorização da produção artística periférica. Ao longo dos cinco dias de atividades, o público poderá mergulhar em diferentes linguagens da dança — do afro-brasileiro ao contemporâneo, passando por danças urbanas, valsa, quadrilhas juninas e dança do ventre.
“A proposta é contribuir com a profissionalização de artistas, coletivos e grupos da dança, incentivando a interação entre territórios centrais e periféricos”, explica o coordenador geral do Tabuleiro da Dança, Jorge Silva.
Oficinas e Formação
A programação formativa começa no dia 14, das 14h às 16h, com a Oficina de Dança Afro-brasileira ministrada por Tatiana Campêlo. No dia 15, das 9h30 às 11h30, será a vez da Dança Moderna com Anderson Rodrigo e Robson Portela. A formação se encerra no dia 18, das 15h às 17h, com a Oficina de Valsa, ministrada por Arlisson Pirata, que contará com acessibilidade em Libras.
Apresentações
A mostra artística se inicia na sexta-feira (16), a partir das 20h, com o coletivo Afrobapho, seguido por apresentações das companhias Corpo de Baile Raízes Black, Grupo Uzarte, Luan Isaltino Cia de Dança, Brisa Òkun e Cia de Dança Robson Correia, com destaque para a coreografia O Leque de Oxum, inspirada na orixá das águas doces.
No sábado (17), as apresentações ocorrem em dois momentos. À tarde, a partir das 16h, se apresentam Grupo Jeitus, Áttomos Cia de Dança, Jorge Silva Cia de Dança, Corpo de Baile Raízes Black e a bailarina Antonia Lyara, com solo de dança do ventre. À noite, o destaque é o Balé Jovem de Salvador, com a obra eco-futurista AREIA 3000, além da Cia Ominirá (Vale do Capão), Cia Sinha Guimarães e outros coletivos.
No domingo (18), a programação começa com o Tabuleirinho da Dança, voltado para o público infantil. Entre os destaques estão Triscou, Pegou (Cia Robson Correia), Baile: O Espetáculo (Cia Baile) e a Quadrilha Mirim Forró do Luar. À tarde, o bate-papo “O brilho nos olhos dá a certeza de que existimos no cenário da dança”, mediado por Matias Santiago, promove reflexões sobre os desafios da dança enquanto prática artística e social. À noite, a mostra adulta encerra o evento com Cia Baile, Luan Isaltino Cia de Dança e a estreia de Cruzadas Para Além da Fé, da Oxente Cia de Dança, com acessibilidade em audiodescrição.
História do Tabuleiro da Dança
Criado há 19 anos, o Tabuleiro da Dança já passou por importantes palcos da capital baiana, como o Teatro do Liceu de Artes e Ofícios, o Teatro Sesc-Senac do Pelourinho e o Teatro Xisto Bahia, além de ter realizado uma edição virtual durante a pandemia. O projeto se destaca por promover intercâmbios e fortalecer financeiramente grupos e artistas da dança, sobretudo aqueles oriundos de contextos periféricos.
SERVIÇO:
Tabuleiro da Dança
Onde: CAIXA Cultural Salvador – Rua Carlos Gomes, 57, Centro, Salvador/BA
Quando: 14 a 18 de maio de 2025
Valor: Gratuito (ingressos via Sympla a partir de 15/05, às 12h)
Inscrições para oficinas a partir de 09/05 no site da CAIXA Cultural Salvador
Mais informações: @CaixaCulturalSalvador
Foto: Gabriela Barros
Dança
No compasso da luta: artistas da dança exigem aprovação da Lei que reconhece a profissão no Brasil

No mês em que o mundo celebra o Dia Internacional da Dança (29 de abril), profissionais da dança em todo o Brasil intensificam uma antiga reivindicação: a regulamentação da profissão. O Projeto de Lei 4768/16, que reconhece legalmente o exercício da dança como trabalho, tramita há quase uma década no Congresso Nacional. Para pressionar sua aprovação, o Fórum Nacional de Dança (FND) lançou a campanha “LEI DA DANÇA JÁ!”, convocando coletivos, instituições, escolas, sindicatos e profissionais autônomos a assinarem um manifesto em apoio à causa.
A iniciativa ganha força em um contexto de invisibilização estrutural da dança como ofício, sobretudo para os corpos negros que historicamente construíram — e ainda sustentam — a riqueza cultural dessa linguagem artística no Brasil.
Assine o manifesto aqui:
https://forms.gle/UaWjSkNDeTQAEkUD6
O corpo negro entre a dança e a resistência
Para dar corpo e voz a essa pauta, o Portal Soteropreta produziu um vídeo especial gravado na Escola de Dança da Funceb, em Salvador. O material traz depoimentos sensíveis de três artistas da dança.
O vídeo traz alguns depoimentos sobre o que é ser um corpo negro na dança, com destaque para a ausência de políticas públicas específicas, a precariedade das condições de trabalho.
“É muito amor envolvido, sobretudo sendo da cidade de Salvador, nós trazemos esse legado que é ser um corpo preto na dança. A ancestralidade nos traz essa consciência. Um homem gay, preto, da periferia no lugar de artista”, afirmou Ramsés Zaíd, coreógrafo e aluno da Funceb.
Um direito adiado há quase 10 anos
O Projeto de Lei 4768/2016 busca regulamentar o exercício das atividades profissionais da dança no Brasil, estabelecendo parâmetros para formação, atuação e reconhecimento jurídico. Mesmo tendo sido aprovado por unanimidade na Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados em 2017, o PL continua parado, sem previsão de votação final.
Para o Fórum Nacional de Dança, a aprovação do projeto é um passo essencial para garantir direitos trabalhistas, previdenciários e sociais para quem vive da dança. “Sem essa regulamentação, ficamos à margem. Somos artistas, mas também somos trabalhadores”, destaca o FND.
No Brasil, mais de 60% dos profissionais da dança são mulheres negras, segundo mapeamentos recentes do setor cultural. Ainda assim, esses corpos seguem sendo os mais precarizados e invisibilizados nos circuitos oficiais, nos editais e nos espaços de decisão.
Dança
Coletivo Afrobapho abre programação dos 44 anos do Balé Teatro Castro Alves

O Balé Teatro Castro Alves (BTCA) dá início à programação do projeto “BTCA Convida” no próximo dia 23 de abril, com a participação especial do coletivo Afrobapho, grupo soteropolitano conhecido por seu trabalho que une arte, performance, negritude e dissidência. O projeto marca as comemorações pelos 44 anos da companhia pública de dança contemporânea da Bahia e integra as ações do Mês da Dança.
As apresentações acontecem às 19h, na Sala Principal do Espaço Xisto Bahia, nos Barris. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia), e podem ser adquiridos na bilheteria física do local.
O “BTCA Convida” propõe encontros inéditos entre o BTCA e grupos de dança da Bahia, reunindo em uma mesma noite três performances: dois solos assinados por integrantes da companhia e um espetáculo de uma companhia convidada. Na estreia, além da performance do Afrobapho, o público também poderá assistir aos solos dos bailarinos Lila Martins e Paulo Fonseca, do BTCA.
- Foto: Fábio Bouzas | Solo Frida – Lila Martins
- Foto: Patricia Almeida | Solo Pacífico – Paullo Fonseca
Já no dia 30 de abril, o projeto recebe a Má Teus Cia de Dança, de Jequié, representando a força da produção artística no interior do estado. Nessa data, os solos serão apresentados pelos bailarinos Dina Tourinho e Agnaldo Fonseca.
A iniciativa reforça o compromisso do BTCA com a diversidade, a troca de experiências e a valorização das múltiplas expressões da dança contemporânea baiana. Com curadoria voltada para a pluralidade estética, técnica e territorial, o projeto também destaca o papel da companhia como fomentadora do intercâmbio artístico no estado.
SERVIÇO
O que: BTCA Convida
23 de abril – Afrobapho (Salvador) | Solos: Lila Martins e Paulo Fonseca
30 de abril – Má Teus Cia de Dança (Jequié) | Solos: Dina Tourinho e Agnaldo FonsecaOnde: Sala Principal do Espaço Xisto Bahia – Rua General Labatut, Barris
Horário: 19h
Valores: R$ 20 (inteira) | R$ 10 (meia) – Venda apenas na bilheteria física
Classificação indicativa: livre
Entrada não será permitida após o início da sessão