Formação
Cidinha da Silva dá curso sobre a temática racial e seus afetos

Na Katuka Africanidades, dia 1º de abril, a escritora Cidinha da Silva fará o curso #Parem de nos matar!, no qual abordará as 72 crônicas de seu livro homônimo.
São registros dos afetos envolvidos no extermínio da população negra em curso no Brasil, em textos selecionados do período de 2012 a 2016. Inscrições serão aceitas até dia 27 de março.
No curso, por meio da leitura literária e da discussão política, a temática racial e seus afetos serão tema de exercícios.
Serão dois momentos de 2h cada. No primeiro, a autora explicará como o livro foi feito: capa, escolhas temáticas, organização dos textos, estruturação do livro entre os temas racismo e futebol, arte, políticas públicas de educação, imigração e cultura, movimentos sociais, homoafetividades e resistência.
No segundo, exercícios serão construídos coletivamente para potencializar o uso das crônicas como ferramenta educativa, pautando a intervenção política pela literatura.
Chegue lá…
Dia 1º de abril (sábado), 10h às 14h
Onde: Katuka Africanidades, em frente ao Museu da Misericórdia, Praça da Sé
Informações: 3322-1643
Investimento: R$70** (inscrições na Katuka)
Inscrições até 27 de março
** Preço promocional de R$50 para mulheres negras, portadores de deficiência, LGBT, idosos, professores e estudantes.
Formação
Inscrições abertas para a Mentoria de Direitos Autorais e Contratos

Estão abertas as inscrições para a Mentoria de Direitos Autorais e Contratos, do projeto “Educar com Hip-Hop”, que acontece no dia 13 de fevereiro (quinta-feira), das 14h às 16h, na Casa do Hip-Hop Bahia, localizada no Largo Quincas Berro D’Água, Pelourinho. Com inscrição gratuita e direito a certificado, a mentoria é voltada para artistas e empreendedores e será ministrada pela advogada Naila Trindade, especializada em propriedade intelectual, entretenimento, marcas, direito autoral e contrato. Serão disponibilizadas 30 vagas e as inscrições podem ser feitas no link.
A mentoria irá apresentar aspectos relevantes da legislação de propriedade intelectual e afins, sob a perspectiva do mercado, através de exposição, análise, discussão de temas diversos e entender os principais conceitos teóricos e práticos dos direitos autorais, abordando temas como seus fundamentos, obras protegidas, direitos morais e patrimoniais, limitações, contratos e suas cláusulas essenciais envolvendo direitos autorais, de imagem e questões inerentes no ambiente digital, entre outros.
O projeto “Educar com Hip-Hop” que tem o objetivo de contribuir com a construção da política de educação em diálogo com a arte irá trabalhar com atividades de formação na área de produção, comunicação, empreendedorismo e tecnologia da informação e inovação, desenvolvendo mentoria, estratégias de promoção, workshop e ações culturais e esportiva.
Idealizado pela CMA HIP-HOP – Comunicação, Militância e Atitude Hip-Hop e realizado pela Casa do Hip-Hop Bahia, nesta primeira edição o projeto conta com a parceria da Escola de Formação Luiza Mahin, da NT Advocacia – Propriedade Intelectual e Entretenimento, da Laboratório da Notícia, da Polo Cultural, da Muntu Criativo, e apoio cultural do Instituto de Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), Amô pelo Pelô, Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult) e Governo da Bahia.
Serviço
O quê: Mentoria de Direitos Autorais e Contratos
Quando: 13 de fevereiro (quinta-feira)
Horário: Das 14h às 16h
Onde: Casa do Hip-Hop Bahia / Presencial
Mentora: Naila Trindade
Mais informações:
Dj Branco
Contato: (71) 99151-0631
E-mail: educarcomhiphop@gmail.com/Instagram: @casadohiphopbahia
Formação
Escola Maria Felipa abre inscrições para “Decolônia de Férias”

A Escola Afro-brasileira Maria Felipa está com as inscrições abertas para o programa “Decolônia de Férias”, que vai de 6 a 10 de janeiro de 2025, com atividades culturais, brincadeiras afro-indígenas e oficinas de dança, capoeira, rimas e improvisos, aulas de história afrodiaspóricas, entre outras ações. Abraçando a diversidade, a proposta é para todas as crianças, tanto alunos como a criançada de fora, proporcionando um momento para que pais possam conhecer a instituição de ensino. As atividades irão ocorrer nas instalações da própria Escola Afro-brasileira Maria Felipa, localizada na Rua Comendador José Alves Ferreira, n°60, no Garcia, em Salvador.
Os pais interessados podem inscrever a criançada por dia através do perfil do Instagram @escolamariafelipa e o valor da diária (9h às 15h30) é de R$150, com direito às atividades e almoço. O primeiro dia de atividades, em 6 de janeiro, terá pela manhã o “Teatro com histórias afro-encantadoras”, com a obra ‘’Lua e a Magia dos Ventos’’. Pela tarde, terá a vivência “Histórias e oficinas de bonecas Abayomi”.
Na manhã do dia 7 de janeiro, ocorre a “Ciranda do brincar com brincadeiras africanas e indígenas”. Pela tarde, será a vez da oficina “Histórias afro-encantadoras com a mitologia de Iemanjá”, com direito a banho de mangueira e piscina. Já no dia 8 de janeiro, pela manhã, ocorre a Oficina de Dança Afro-brasileira com a pró Val Ribeiro.
Na quinta-feira, 9 de janeiro, pela manhã, será realizada a Oficina de Circularidade Ancestral | Oxumaré – Movimento e transformação, uma linda viagem ao reino Daomé. Pela tarde, as crianças participam de uma Oficina de Reciclagem Artística, para a produção do Império Ashanti e o reinado de Yaa Asantewaa. O último dia de Decolônia de Férias, 10 de janeiro, inicia pela manhã com a Oficina de Rimas e Improvisos, com o professor Gabriel Bispo, pela manhã.
Neste mesmo dia, pela tarde, numa gira ancestral, a Decolônia de Férias encerra com a Vivência de Capoeira, com o professor Negrete. A prática fará uma imersão nas histórias de Mestre Pastinha, responsável pela difusão da Capoeira Angola, e o Mestre Moa do Katendê, compositor, percussionista, artesão, educador e mestre de capoeira de Angola da Bahia, que dá nome a Lei que obriga as instituições de ensino do Estado a inclusão de aulas de capoeira no currículo, prática realizada na Escola Afro-brasileira Maria Felipa desde sua criação em 2019.

Foto: Dante Vicenzo
Sobre a Escola Afro-brasileira Maria Felipa
Localizada em Salvador, a Escola – que está também com as matrículas abertas para o ano letivo de 2025 – tem uma política pedagógica de ensino antirracista, afroafetiva e que valoriza as culturas africanas e indígenas. A idealizadora, Bárbara Carine (vencedora do Prêmio Jabuti, pelo livro “Como ser um educador antirracista”), explica que a instituição faz um resgate aos conhecimentos ancestrais, com o objetivo de combater o eurocentrismo e a colonialidade do ser, do poder e do saber, inovando a educação com uma metodologia decolonial e afrocentrada.
Ao se comprometer com a valorização da herança africana e indígena na sociedade brasileira, a Escola Afro-brasileira Maria Felipa se enquadra nas leis 10.639/2003 e 11.645/2008, que torna obrigatório o Ensino das histórias e culturas afro-indígenas. “Diretamente, estamos nos comprometendo a combater um problema social, que é o racismo. A Maria Felipa é uma escola para todes – crianças pretas, indígenas, brancas, entre outras. Abraçamos a diversidade dos corpos”, descreve Maju Passos, sócia da Maria Felipa.
A instituição oferece uma educação infantil de ensino fundamental 1 e trilíngue (português, inglês e libras). Dentro da sua metodologia, a Escola desenvolve ainda uma série de atividades didática-pedagógicas afroreferenciadas, como “Afrotech – Feira de Ciência Africana e Afrodiáspórica”, “Mariscada – Mostra artístico-cultural decolonial”, “Formatura no Quilombo”, “Decolônia de Férias” (ações durante o período de férias escolares), “Festival artístico educacional Avante Maria Felipa”, entre outros.
Programação
06/01 – Segunda-feira
– Teatro com histórias afro-encantadora, ‘’Lua e a Magia dos Ventos’’
– Oficinas de bonecos com material reciclável (com a Diretora Cris)
– Oficina de bonecas Abayomi com contação de histórias
07/01 – Terça-feira
– Brincadeiras africanas e indígenas
– Histórias afro-encantadora com a mitologia de Iemanjá.
– Banho de mangueira e piscina
08/01 – Quarta-feira
– Oficina de dança (com a Prof. Val Ribeiro)
09/01 – Quinta-feira
– Oficina de circularidade ancestral: Oxumaré – Movimento e transformação: Uma linda viagem no tempo ao antigo e potente reino Daomé
– Oficina e produção do Império Ashanti e o reinado de Yaa Asantewaa a partir de material reciclável
10/01 – Sexta-feira
– Oficina de rimas e improvisos (com Prof. Gabriel Bispo)
– Oficina de Capoeira (com Prof. Negrete)
Serviço
O quê: Decolônia de Férias na Escola Maria Felipa
Quando: De 6/01/25 a 10/01/25, das 9h às 15h30
Onde: Rua Comendador José Alves Ferreira, 60 – Garcia
Investimento: R$150,00/diária
Formação
Silvestre Associação Cultural abre seleção para Técnica Silvestre

Está aberta a seleção para o estudo da Técnica Silvestre: técnica, composição e prática, um projeto de iniciativa da Silvestre Associação Cultural e idealização de Rosangela Silvestre. A solicitação pode ser enviada até o próximo domingo (15), via e-mail: teoriacomposicaosilvestre@gmail.com. O resultado sai até o dia 20 de dezembro de 2024. As vagas são limitadas e o público alvo é a comunidade de Salvador, ou seja, brasileiros soteropolitanos. As aulas são gratuitas.
A Técnica Silvestre é uma técnica de dança contemporânea em constante evolução com o objetivo de condicionar o bailarino através do treino físico e expressivo – independentemente do nível ou experiência anterior. Em 1982, Rosangela Silvestre iniciou os primeiros estágios de desenvolvimento da Técnica Silvestre, que ao longo do tempo evoluiu para uma série de exercícios – “conversas com o corpo” – trabalhando para preparar corpo, mente e espírito para a dança.
Uma série de composições musicais são criadas a partir da conversa entre o corpo e a orquestração de diversos instrumentos musicais, como: bateria, saxofone, flauta, piano, voz, eletrônica, violão, etc., a música do corpo, e a maioria importante o “silêncio” que nos conecta a todos. A Técnica Silvestre traz para o treinamento de dança uma conexão com o corpo físico e sua conexão com o Universo, que Silvestre chama de “Universo Corporal”. O Universo Corporal é simbolizado por três triângulos formados no corpo.
Sobre a Silvestre Associação Cultural
Uma associação que objetiva desenvolver e apoiar projetos nas áreas sociais, educacionais, culturais, artísticas, científicas, ambiental e cidadania, tendo a arte como ferramenta de ação e de integração do público diverso, considerando a hierarquia e cronologia de famílias groups e comunidades, respeitando os costumes e tradições. Integração que se estende a povos e culturas do mundo evidenciando pontos de convergências que quebram barreiras e propagam criatividade em ações humanitárias abrangentes. Mais informações no link.
Serviço
O quê: Seleção para o estudo da Técnica Silvestre
Inscrições: Até 15 de dezembro de 2024 (domingo)
Como: Envio de e-mail para teoriacomposicaosilvestre@gmail.com
Quanto: Gratuito
Vagas limitadas