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Literatura

Sarau da Onça divulga selecionados no II Concurso Literário

Jamile Menezes

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Foto: Lissandra Pedreira

Sabe quem vai estar na coletânea de poemas e contos, resultantes do II Concurso Literário Sarau da Onça? Saiu a lista com nomes dos 50  selecionados que terão seus textos publicados em um livro, sem custo, com direito a cinco exemplares cada um.

O II Concurso integra o Festival de Arte e Cultura, que acontecerá em maio de 2017, com Oficinas de teatro, dança, Hip Hop e criação literária.

O Sarau da Onça atua há mais de cinco anos no bairro de Sussuarana, é fruto da iniciativa de jovens do bairro, no intuito de atuar como aliados no resgate de valores e na construção de uma sociedade mais igualitária, através da arte. O Sarau é uma das principais opções de atividades culturais e educativas para os moradores do bairro.

Sarau da Onça prepara II Festival de Arte, Cultura e Concurso Literário

O projeto foi contemplado com o edital Setorial de Literatura da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), com patrocínio do Fundo de Cultura do Estado, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura do Estado da Bahia.

Veja quem vai tá nessa publicação:

Autor
Categoria
Título do trabalho
Herbert Souza Santos
Conto
Praça de alimentação
Gonesa Souza Moreira Gonçalves
Conto
Noturna
Jordan Silva Santos
Poesia
Ativista/Baiana
Joseane Santana
Poesia
Oração Feminista/Pu(re)za
Joyce Melo
Poesia
Radicalizando/Desabafos
Névora
Poesia
Puta/Não cale-se para sempre
Lucas Santiago
Poesia
Incomodando o silêncio da viagem/A bênção do dia 20
Ludy Borges
Poesia
Black Power, sim!/Amor ancestral
Marcelo Ricardo
Poesia
Manifesto Esú/Bicha errada
Fabrícia de Jesus
Poesia
Quem come/Feito Maré
Gleise Sousa
Poesia
Cor do pecado/Mulher de verdade
Helen Adriane
Poesia
Laço afrocultural/Baile das negras
Iasmin Carolaine
Poesia
Oh Preta!/Meu sertoneste
Jacquinha Nogueira
Poesia
Crespo/Querência
Jairo Pinto
Poesia
Na cabeça do motorista – Carro II/Outros mares
Fernando Gonzaga
Poesia
Outras danças/Carapinha não eletrificada: é bala!
Sandro Sussuarana
Poesia
Culpado/Negritude
Fernanda Leão
Conto
Odeio despedidas
Jamerson Brandão
Conto
Inocentes
Ronald Castro
Poesia
Sem mais delongas/O que falta é oportunidade
Robinson Silva Alves
Poesia
Viva a liberdade/Teus
Roberth Novaes Nascimento
Poesia
Partida/Dorival Caymmi
Rafael Sampaio Souza
Poesia
Mulher em código/Love for sale
Negreiros Souza
Poesia
Turbante-se/É detector de metal ou melanina?
Marjorie dos Santos
Poesia
Ciclo/Maré cheia
Mariana Ferreira
Poesia
Belezas do vale/É treta preta!
Marcos Peixe
Poesia
Pós-conceito/Maldita vírgula!
Lissandra Pedreira
Conto
A noite
Rogério Di Sousa
Conto
A aventura das porongas
Evanilson Alves
Poesia
Vila Moisés/Não nego voz
Ronaldo Magalhães Oliveira
Conto
Eterna presença
Andréia Cairo
Poesia
Aqui jaz/A invisibilidade negra
Fabiana Lima
Poesia
Afroconveniência/Rafael da Silva Lima
Amanda Quésia
Poesia
Tentaram/Menina Sonhadora
Ana Paula Oliveira
Poesia
Meu corpo negro/Cidadão escravizado
Brenda Gomes
Conto
Maria
Breno Silva
Poesia
Favela/Efeito dominó
Djean Felipe
Poesia
Meninos alvos/Inocente
Fábio Bahia
Poesia
Transição/Altruísta
Ana Fátima
Conto
Muralhas ou migalhas?
Epitácio Carvalho
Conto
Dia de chuva
Sirlene Pereira Birpo
Poesia
Vítima/Insônia
Cleide Bruno dos Santos (Sol Vasconcelos)
Poesia
Escrevo/Menina dos olhos fuxiqueiros
Maiara Silva
Poesia
Intolerância religiosa/Símbolo de resistência
Telma Fiúza Roque Viana (Telma Fiúza)
Poesia
Coração passarinho/A saudade
Vanessa Sena de Almeida
Poesia
Homem fardado/Caríssimo Estado
Vinícius Costa Morais
Poesia
A cor da luta/O cultivo
Vítor Oliveira Santos
Poesia
Humano, profano, insano/As partes
Mateus Silva
Poesia
Florescer/Favela na veia
Zezé Olukemi
Poesia
Interlude/Saravá

 

Literatura

Anderson Shon recebe troféu HQMIX, o Oscar dos quadrinhos

Ana Paula Nobre

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Foto: Divulgação
O escritor, poeta, quadrinista e educador baiano, Anderson Shon, recebeu o troféu HQMIX, o Oscar dos quadrinhos no Brasil, por seu quadrinho “Estados Unidos da África”, em cerimônia realizada na quarta-feira (11) em São Paulo. Escrita por Shon e ilustrada por Daniel Cesart, a história, que gira em torno do Rei Bantu, super-herói negro que sonha em ver sua terra unida, pacífica e livre, foi a vencedora na categoria melhor publicação independente de edição única.
“Estou muito feliz e grato por participar dessa premiação. Sempre gostei do mundo nerd, de ler quadrinhos e me sentir em outra dimensão, mas percebi que faltava algo e eram os super-heróis negros. Apesar da identificação com os personagens, eu não me via ali. Depois de adulto entendi a importância de me ver e ver meus pares em livros e desenhos. O quadrinho vem para que crianças negras se sintam representadas e, além disso, levar informação sobre o continente Africano. Ver meu trabalho conquistando pessoas é um ótimo retorno e espero que seja só o começo”, celebrou Anderson Shon.
“O troféu foi uma noite de celebração, diversidade, ocupação e resistência! Ainda não tenho palavras pra dizer o quanto estou feliz e realizado, mas elas virão”, completou Daniel Cesart.
Além da participação na cerimônia de premiação, o escritor também esteve presente na CCXP, maior festival de cultura pop do mundo, que aconteceu na última semana em São Paulo. Shon foi um dos artistas da Artists’ Valley, espaço destinado especialmente para quadrinistas, onde pode apresentar duas de suas obras: o premiado “Estados Unidos da África” e “Onde Mora a Poesia”.
Lançamento na África 
Em novembro, a HQ “Estados Unidos da África” foi lançada em Luanda, no continente africano, local onde se passa a história. Além do evento de lançamento, durante uma semana Shon e Casart promoveram ações educativas e expositivas, como a oficina de produção de HQ e a exposição EUÁfrica, também na capital de Angola.
“Não imaginava que esse projeto fosse chegar tão longe. Era um sonho poder lançar o quadrinho na África e realizar essas oficinas, criar uma conexão com a cultura local. Não é só sobre literatura. Para mim está sendo uma oportunidade de incentivar as pessoas a persistirem naquilo que desejam, assim como eu fiz”, comemora Anderson Shon.
A visita dos artistas à África foi realizada através do edital de mobilidade urbana da Secretaria de Cultura e Turismo (Secult). O projeto contou com o apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda, Secretaria de Cultura, pelo edital de Mobilidade Cultural e Fundo Cicla.
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Literatura

Escritora Dejanira Rainha lança livro infantil no sábado (14)

Ana Paula Nobre

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Foto: Divulgação

A escritora e professora, Dejanira Rainha, vai lançar seu livro infantil ‘Este cabelo é meu!’, ilustrado por André Cerino, pela Editora Adonis. A história se passa em torno de uma menina negra e a maneira como ela lida com questões como identidade e autoestima.

Depois de passar por Adonópolis, o espaço criado pela Editora Adonis em Americana (SP), a agenda de lançamentos segue para Salvador, onde o evento será realizado neste sábado (14), às 10 horas, na Livraria LDM do Shopping Bela Vista. A manhã terá as participações da atriz e poeta, Duda Santhana, e da declamadora e dançarina afro, Dandara Rohrs.

A escritora revela que o livro foi escrito atendendo a um pedido. “O livro surgiu do convite de escrever textos para uma creche pública de Mata de São João e o pedido era por histórias que valorizassem a diversidade de crianças da sala e, principalmente, das que sofrem preconceito racial, com seus cabelos, que se sentem menos bonitas porque não se sentem representadas”, conta.

“Como mulher negra, soteropolitana, nascida na periferia da Bahia e professora, essas questões sempre vêm até mim de alguma maneira: chegam pelas minhas crianças, por mim mesma, por usar o meu cabelo natural, e pelas minhas amigas negras que contam seus relatos”, completa.

No poema construído de modo quase musical, a família da personagem se faz presente de maneira muito representativa. “Existe uma questão muito curiosa que é o papel do pai naquela família, que diz ‘seu cabelo é lindo’, que faz cafuné… Há a representação do meu pai como figura também de um homem negro que valorizava, que dizia que eu não podia falar coisas negativas de mim mesma”, explica.

“Isso é uma curiosidade que acredito que o livro tem e que eu trago da minha própria história, de menina negra que foi muito incentivada pela figura paterna”, complementa Dejanira.

O trabalho de criação desenvolvido pelo ilustrador André Cerino também é destacado pela escritora. “As representações que esse livro traz, a partir da ilustração e do texto, é algo muito caro pra mim como escritora. E o texto infantil é sempre feito à quatro mãos. As do ilustrador são, sem dúvida, importantíssimas para esse imagético associado à literatura infantil”, reforça.

Sobre a escritora

Dejanira Rainha Santos Melo é professora, poeta e idealizadora do projeto social antirracista e antimachista “Biblioteca Social Afro-indígena Meninas do Subúrbio”, que tem sede em Alto de Coutos, subúrbio ferroviário de Salvador.

É idealizadora e coautora da  Festa Literária Escolar do Subúrbio Ferroviário (FLESF), juntamente com Jovina Souza. Pedagoga formada pela UFBA, é pós-graduada em Gestão Educacional e atua como professora há 30 anos, sendo 24 deles na rede municipal de ensino de Salvador, onde é concursada desde o ano 2000. Trabalha atualmente na Escola Municipal Alto de Coutos.

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Literatura

FLICAJ 2024 destaca ancestralidade e cultura periférica

Ana Paula Nobre

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Negafyah
Negafyah | Foto: Divulgação

A Festa Literária de Cajazeiras (FLICAJ) começa nesta quinta-feira (5) com uma celebração vibrante da diversidade cultural e das raízes afro-brasileiras. Com o tema ‘Africanidades Brasileiras e Cultura Periférica’, o evento reunirá importantes nomes da música, literatura e artes em geral, promovendo reflexões sobre ancestralidade e resistência cultural no Ginásio Poliesportivo de Cajazeiras.

A programação começará às 8h30 com a Batalha de Fanfarras, seguida das falas institucionais e um show de Sued Nunes. No Espaço Conversando com a FLICAJ, às 10h, a roda de conversa ‘A oralidade como tecnologia ancestral e de resistência periférica’ reunirá nomes como Negafyah, Jenifer Oliveira (Coletivo Zeferinas) e Rool Cerqueira, abordando a importância da oralidade na preservação das tradições periféricas.

Cássia Valle | Foto: Divulgação

A manhã será encerrada na Arena FLICAJ com a mesa literária ‘É a Bahia: Grande celeiro de literatura e outras artes no Brasil’. Participam Edvana Carvalho e Sulivã Bispo, com mediação de Ismael Carvalho, reforçando o papel central da Bahia na cultura brasileira.

A tarde será marcada pela performance Realeza Blocos Afro com figuras icônicas como Jeferson Mendes, Siry Brasil e Larissa Valéria, que vão exaltar a força dos blocos afros. Na sequência, a roda de conversa ‘Ancestralidade e Memória: 50 anos de Ilê Aiyê’ contará com o líder histórico Antônio Vovô do Ilê, Edmilson Lopes e a historiadora Valéria Lima.

A programação da tarde também incluirá lançamentos literários, como o livro do Professor Emiliano, com Lucas Reis e mediação de Daniele Costa, e, no Espaço Conversando com a FLICAJ, os livros ‘Contos para Erê’ e ‘Heroínas da Liberdade’, da autora Cássia Valle. O dia contará com a apresentação da Camerata da OSBA na Rota Cultural FLICAJ oferecendo ao público uma experiência musical diferenciada.

Sulivã Bispo | Foto: Divulgação

No final da tarde, a roda de conversa ‘A comédia baiana como instrumento de entretenimento e crítica social’ reunirá Matheus Buente, Naiara Bispo (Clube Daz Minina) e Nininha, prometendo uma discussão leve e provocativa. O encerramento do dia ficará por conta do show da cantora Raquel Reis que trará sua música para fechar o primeiro dia com entusiasmo.

FLICAJ: Uma celebração da diversidade cultural

A FLICAJ 2024 propõe um espaço de convergência cultural, reunindo grandes nomes da literatura e da música, além de promover oficinas, rodas de conversa e apresentações artísticas. Com o tema Africanidades Brasileiras e Cultura Periférica, o evento busca valorizar as raízes africanas e as manifestações culturais das periferias brasileiras, dialogando diretamente com o público jovem.

Durante os três dias de programação (de 5 a 7 de dezembro), Cajazeiras se transforma em um território vivo de arte e resistência, reafirmando seu papel como centro cultural. A presença de Djonga promete ser um dos momentos mais aguardados do festival, trazendo a força do rap para dialogar com a literatura e outras expressões artísticas.

A FLICAJ, anteriormente conhecida como FLIN, é um marco histórico que destaca a importância da cultura como instrumento de transformação social, criando um espaço de aprendizado, diversão e reflexão crítica.

Serviço

Tema: Africanidades Brasileiras e Cultura Periférica

O quê: FLICAJ 2024 – Festa Literária de Cajazeiras

Quando: De 5 a 7 de dezembro

Onde: Ginásio Poliesportivo de Cajazeiras, Salvador

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