Literatura
Cantinho da Leitura terá bate papo com Sandro Sussuarana no Parque da Cidade

O Parque da Cidade recebe no final de semana de 29 e 30 de abril programação especial do Cantinho da Leitura, espaço do projeto Livres Livros. A iniciativa, que tem o tema “Ler é um encontro”, traz um bate-papo com escritores da atual cena literária soteropolitana, além de um sarau com contadores de histórias e convidados. A programação é gratuita e acontece a partir das 10h.
No dia 29 (sábado), terá o poeta e escritor Sandro Sussuarana, que lançou seu primeiro livro Verso (s) Sob (re) Mim, no último mês. Com capa e contracapa do artista Zezé Olukemi e editado pela editora Galinha Pulando, a obra reúne poesias e contos que tratam de questões sociais, empoderamento negro e erotismo. Sandro também é um dos realizadores do Sarau da Onça, fruto da iniciativa de jovens que atua há mais de cinco anos no bairro de Sussuarana.
“Espero que seja uma boa troca de experiência, tanto com os escritores presentes, quanto com o público que deve comparecer ao evento. Que a gente também possa atender às expectativas acerca de nossas obras e sobre as nossas vivências para chegar até ali” – Sandro Sussuarana
Confira aqui entrevista com Sandro Sussuarana.
Programação
Além de Sandro, quem comparecer ao Cantinho da Leitura no sábado, dia 29, poderá participar de um bate-papo com os autores Mabel Veloso, Goli Guerreiro, Renata Fernandes, Daniel Farias, Carla Chastinet, Cristina d’Avila, Maricélia Boneca, Saulo Dourado e Tom Alves. Durante o encontro, que inicia às 10h, os convidados irão apresentar e disponibilizar seus livros autografados, de modo a aproximar o autor do público leitor.
A atração de domingo, que também inicia às 10h, contará com um sarau com a participação de escritores e convidados, entre eles, Emília Nuñez.
Literatura
“Conto Aqui, Conto Ali” abre convocatória para autores infantis de Salvador

Foto: Silara Aguiar
Literatura
Lucas de Matos participa da Feira do Livro de Maputo, em Moçambique
Literatura
Meg Heloise lança livro ‘Na Beira’ no Museu de Arte da Bahia

A escritora e pesquisadora Meg Heloise lança no próximo dia 13 de junho seu primeiro livro solo de poesias, Na Beira, publicado pela Editora Segundo Selo. A obra reúne 45 poemas que atravessam memórias, afetos e vivências de uma mulher negra em constante processo de resistência e reinvenção. O lançamento acontece às 19h, no Museu de Arte da Bahia (MAB), com sessão de autógrafos e presença da autora.
A coletânea marca a estreia de Meg como autora solo, após participações em antologias nacionais e internacionais. A pré-venda do livro já está disponível e segue até o dia 11 de junho, ao valor de R$ 40.
“Na Beira é onde estou. À margem da sociedade, à margem de mim mesma, buscando compreender a minha trajetória, minha ancestralidade e os afetos que me atravessam. Escrevo para me manter viva, para não naufragar”, diz a autora, que é doutora em Literatura e Cultura pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e também atua como curadora da Festa Literária de Aratuípe (FLITA), no Recôncavo baiano.
A obra tem prefácio assinado pela escritora Luciany Aparecida e orelha de Silvana Carvalho, e propõe uma travessia poética sensível e potente sobre ser mulher, negra e nordestina. Com textos escritos entre 2017 e 2024, a publicação nasceu do desejo antigo de reunir anotações que há anos habitavam blocos e cadernos. “Em 2020, comecei a organizar os poemas, mas só agora pude dar corpo a esse sonho, que foi sendo adiado pelas múltiplas tarefas e demandas da vida acadêmica e profissional”, conta Meg.
Natural de Nazaré, no Recôncavo baiano, a escritora começou a escrever ainda na infância, incentivada pela mãe e por professores da rede pública. Desde 2021, tem atuado nos bastidores da cena educacional e cultural, especialmente na formação de professores e na assessoria técnica da Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação).
Inspirada por autoras como Conceição Evaristo, Lívia Natália, Calila das Mercês, Maya Angelou e Luciany Aparecida, Meg acredita na escrita como ferramenta de resistência, reconhecimento e prazer. “A escrita é uma possibilidade de existência. Quando escrevo, acolho a menina que fui e digo a ela: a escrita é possível, é necessária.”
Mais do que uma conquista individual, a publicação de Na Beira reflete o fortalecimento de um movimento maior: a democratização do acesso ao livro e à leitura, especialmente nos interiores. “Tenho acompanhado esse processo de interiorização das festas literárias e de formação de novos leitores e escritores. A leitura não deve ser uma prática mecânica, e sim uma descoberta prazerosa. Em minha memória, ler sempre esteve associado ao afeto, ao prazer, à liberdade”, afirma a autora.
SERVIÇO
O quê: Lançamento do livro Na Beira, de Meg Heloise
Quando: 13 de junho (quinta-feira), às 19h
Onde: Museu de Arte da Bahia (MAB) – Salvador
Quanto: R$ 40,00
Instagram @meg_heloise
-
Opinião9 anos atrás
“O incansável e sempre ativo pau grande e afetividade do homem negro” – Por Kauê Vieira
-
Literatura9 anos atrás
Davi Nunes e Bucala: uma literatura negra infantil feita para sentir e refletir
-
Literatura8 anos atrás
A lírica amorosa da poetisa Lívia Natália em “Dia bonito pra chover”! – Por Davi Nunes
-
Audiovisual2 anos atrás
Filme “Egúngún: a sabedoria ancestral da família Agboola” estreia no Cine Glauber Rocha
-
Formação6 anos atrás
Conheça cinco pensadores africanos contemporâneos que valem a pena
-
Cultura1 ano atrás
Orquestra Agbelas estreia em Salvador na festa de Iemanjá
-
Carnaval3 anos atrás
Bloco Olodum libera venda do primeiro lote de abadás com kit promocional
-
Música2 anos atrás
Olodum realiza Femadum 2023 no Pelourinho