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Festival Caymmi de Música no Subúrbio teve #MaisAmorEntreNós

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Mais amor entre nós

 

Mais amor entre nósO  #MaisAmorEntreNós surgiu a partir de uma inquietação da jornalista Sueide Kintê, através das redes sociais oferecendo troca de serviços entre as mulheres. A campanha se espalhou pelo Brasil, tendo centenas de seguidoras e, neste domingo (30), ela esteve em destaque na progrmação do Festival Caymmi de Música, que chegou ao Subúrbio de Salvador.

Na campanha, diversos serviços são oferecidos, como massagens, aula de dança e, principalmente, a doação do tempo para outra pessoa. A sororidade  colocada em prática entre as mulheres.

Mais amor entre nós

“As pessoas nos procuram para fazer parte das atividades. Nosso grupo fechado tem hoje mais de 20 mil seguidoras no Facebook, e a Fanpage tem mais de 90 mil. Então, a gente pede que as pessoas acessem as nossas redes e, a partir daí, ela fará uma publicação de algo que ela tem a oferecer”, diz  Nélia Sobrau, integrante.

A administradora e ilustradora, Tati Marques, fala de como é fazer parte de projetos como esses. “Essa interação entre as mulheres é mais uma forma de amar. Mais amor entre nos é o que a gente está buscando. Tanta violência no mundo, as coisas estão de cabeça para baixo, então, quanto mais amor a gente praticar, gerações futuras melhores virão”, disse.

Mais amor entre nós

Na programação, as mulheres foram agraciadas com técnicas de relaxamento anti-estresse, com a facilitadora Sueli Kintê e a terapeuta Mônica Gonçalves, além de um tratamento nos pés e ombros, por meio de massagem.

Teve ainda aula de dança Coupe Decalé, de origem africana e mais praticada na Costa do Marfim, ensinada por Brisa Alves. “É uma dança que precisa muito de ritmo, então, precisa ter muita energia por ter uma base ancestral. Ela traz liberdade de expressão pras mulheres, sensação liberdade. Me senti livre com elas”, disse.

Mais amor entre nós

Pelo mundo

A campanha #MaisAmorEntreNós está em todo Brasil, presente em oito países como França, Suíça, Estados Unidos, México. Tudo acontece através das redes: as mulheres oferecem uma ajuda a outra com necessidade. Daí uma equipe – a partir de um banco de dados – cruzam as ofertas e procuras, ajudando inúmeras mulheres. De um corte de cabelo, aula de inglês ou, simplesmente, uma pessoa conversar.

Fotos: Suzana Batista

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Cineasta Ana do Carmo recebe Prêmio Barra Mulher 2024

Amanda Moreno

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Cineasta Ana do Carmo recebe Prêmio Barra Mulher 2024

Cineasta Ana do Carmo recebe Prêmio Barra Mulher 2024. A cineasta Ana do Carmo recebeu, na noite desta quinta-feira (07), o Prêmio Barra Mulher. Em sua 15ª edição, a premiação é concedida pelo Shopping Barra a mulheres baianas mais votadas pela Comissão Julgadora e pelo voto popular, que se destacaram por suas iniciativas transformadoras e de relevância social.

“Me sinto honrada em ter ganhado o Prêmio Barra Mulher, ao lado de tantas mulheres incríveis e tendo reconhecimento no meu próprio território. Somos diversas, plurais e estamos em todos os espaços. Foi uma cerimônia inesquecível, onde eu tive o privilégio de receber o prêmio pelas mãos do meu pai e da minha mãe, que tanto sonharam e acreditaram junto comigo. São 15 edições de história do prêmio e estarmos aqui hoje, celebrando nossas histórias, é nos entendermos como parte de uma continuidade desse processo”, celebra Ana do Carmo.

Diretora e roteirista, Ana do Carmo venceu mais de 20 premiações, é sócia-fundadora da produtora Saturnema Filmes, co-idealizadora do selo criativo Películas Negras, realizou 11 curtas, como “A Mulher no Fim do Mundo”, ficção pós-apocalíptica exibida em 10 países. Foi selecionada para o Colaboratório Criativo da Netflix, já trabalhou para Amazon Studios e Warner Bros. Atualmente, desenvolve a ficção científica “Sol a Pino”, sua estreia em direção solo de longa-metragem.

O fato de ser mulher a obriga a ser duas, três vezes melhor, mas também é parte integrante do seu processo criativo. “Enquanto diretora e roteirista, eu crio personagens femininas e negras que eu gostaria de ter assistido na minha infância e adolescência. Não a melhor amiga, não a preterida, muitos menos a primeira personagem a morrer. Ser mulher negra e carregar minha identidade dentro do meu trabalho é um compromisso artístico e político. É principalmente um processo de cura, autoinvestigação e alteridade, que me permite criar personagens que mulheres como a minha mãe assistam, se identifiquem ou até mesmo que queiram odiar.”

Além de Ana do Carmo, outras 10 baianas foram homenageadas no Prêmio Barra Mulher: a médica oncologista Anelisa Coutinho, a professora, escritora e palestrante Bárbara Carine, a jornalista e apresentadora Camila Oliveira, a Mestra Preguiça (Cleonice Damasceno), a empresária Iasmine Fernandes (voto popular), a empresária e advogada Isabela Suarez, a cantora Rachel Reis, a Tenente Coronela da PM Roseli Santana, a atleta paralímpica Táscitha Oliveira, e a empresária Veruska Pithon (empreendedora Shopping Barra).

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Cotidiano

6ª edição do Março de Lutas está com inscrições abertas

Amanda Moreno

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6ª edição do Março
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Organizações de mulheres negras, movimentos negros e/ou mistos de todas as regiões do país interessados em participar da agenda coletiva de atividades da 6ª edição do Março de Lutas podem se inscrever até o dia 18 de fevereiro através deste formulário.

O Março de Lutas é uma estratégia de incidência do Movimento de Mulheres Negras no Brasil, e este ano traz como tema uma mobilização histórica: “Rumo a Marcha das Mulheres Negras 2025”. A chamada é uma provocação a todos os movimentos participantes para que estejam alinhados em suas programações e atividades com a construção da 2ª Marcha Nacional de Mulheres Negras.

O Março de Lutas é construído pela Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB) e a Rede de Mulheres Negras do Nordeste (RMNN) com o objetivo de denunciar as diversas formas de atuação do racismo patriarcal no Brasil, que atinge de maneira potencializada as mulheres negras, além de demarcar o protagonismo destas sujeitas na luta por melhores condições de vida para toda sociedade brasileira.

É um mês de compartilhamento de práticas, experiências, bem como de denúncias que fortaleçam o enfrentamento ao racismo patriarcal, sexismo, bifobia e a lesbofobia.

Nesse sentido, a agenda deste ano é o pontapé inicial para a construção da 2ª Marcha Nacional de Mulheres Negras, que acontecerá em Brasília em novembro de 2025, marcando uma década da Marcha das Mulheres Negras contra o Racismo a Violência e pelo Bem Viver, que ocorreu em 18 de novembro de 2015.

Através do Março de Lutas buscamos combater a invisibilidade das mulheres negras em um mês que marca o 8 de março como o Dia Internacional da Mulher. Nossa agenda é pautada na luta pela igualdade de raça e gênero, reforçando nossa incidência e organização política, pois acreditamos que a construção de um Brasil justo perpassa inquestionavelmente pela participação das mulheres negras.

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#Carnaval – Reggae o Bloco homenageia 112 anos da Revolta da Chibata na Avenida

Jamile Menezes

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Neste Carnaval o Reggae o Bloco irá desfilar na quinta-feira (16), levando apresentações da Banda Reverbação, Tulani Massai, Betão da banda Anastásia Roots, Luiz Cardoso da banda Celebration, Ricardo da banda Conexão Rasta, Xarope Mc, Junior P e Paulinho Ganaê. O Reggae O Bloco tem saída prevista para às 20h da Rua Chile.

Durante o percurso também terá discotecagem, com DJ Ras Seles e Woston do Reggae. Em 2023, o bloco completa 16 anos e vem com o tema os 112 anos da Revolta da Chibata e o Herói Negro João Cândido, conhecido como O Almirante Negro.

Os abadás podem ser adquiridos no Negro’s Bar, localizado na rua Gregório de Matos, 4, Pelourinho ou através do WhatsApp (71 98802-3837), com os valores de R$ 49,90 individual e R$ 79,90 a casadinha promocional.

SERVIÇO
O que: Reggae o Bloco
Quando: Quinta-feira de Carnaval (16)
Que horas: 20h
Onde: Saída da Rua Chile
Quanto: R$ 49,90 individual e R$ 79,90 casadinha
Ponto de venda: Negro’s Bar, rua Gregório de Matos, 4, Pelourinho
Informações: (71) 98802-3837, 3321-6220 ou 99185-5429

 

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