Artes
Inscrições abertas para oficinas de percussão samba-reggae, dança afro, tranças e turbantes
As inscrições para oficinas gratuitas da Escola Olodum começam essa semana, no Centro Social Urbano Vasco da Gama. Jovens de 15 a 29 anos podem se inscrever para oficinas de percussão samba-reggae, dança afro, tranças e turbantes. Através das oficinas os alunos serão beneficiados pelas atividades do Projeto Escola Olodum: Pela Paz e Pela Vida – Educação, Cultura e Cidadania nas Comunidades.
Para se inscrever os interessados devem se dirigir ao CSU Vasco da Gama, nos dias 25 e 26 de Maio, entre 13 e 17hrs, portando original e cópia do RG e CPF do candidato e responsável (no caso de menor de 18 anos), foto 3×4 e comprovante de residência. As oficinas ocorrem nos dias 29, 30 e 31 de Maio.
O projeto é fruto de uma ação convergente do Programa Pacto pela Vida, através da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), Governo do Estado. O projeto utilizará o poder da mobilização e conscientização dos tambores do Olodum como ferramenta estratégica para fornecer noções sobre cultura, cidadania, autoestima e defesa de direitos, também integra as ações da campanha Paz Absoluta (Olodum) e do Plano Juventude Viva.
Escola Olodum – Vasco da Gama
Oficinas: Percussão Samba-reggae, Dança Afro, Tranças e Turbantes
Inscrições: 25 e 26 de Maio, das 13h às 17h
Onde inscrever: Rua Pedro Gama, S/N – Federação
Documentos: Original e cópia do RG e CPF do candidato e responsável (no caso de menor de 18 anos), Foto 3×4, comprovante de residência.
Mais Informações: 71 3322-8069
Artes
Exposição “Plantações de Autoestima” tem oficinas gratuitas
Oficinas gratuitas com aulas de graffiti e de outras técnicas artísticas para crianças, jovens e adultos. É o que oferece a exposição “Plantações de Autoestima” idealizada pelos grafiteiros e artistas Sagaz & Pipino. Até 18 de dezembro, tudo isso será oferecido, além de uma roda de conversa com os artistas. Com carga horária de 2h, as atividades acontecerão nos espaços da Casa do Benin, no Espaço Axé e no Boca de Brasa Centro.
Algumas oficinas serão ministradas por graffiteiros e graffiteiras profissionais como Pita, Niiny Santos, Patek, Zureta, Nath Arts, Black Shock, Hard Cores, Sista Kátia e pelas artistas visuais Eliade e Débora Santos, proporcionando aos alunos uma imersão no universo do Graffiti e de diferentes Técnicas Artísticas.
Os alunos aprenderão algumas técnicas iniciais, farão desde o esboço até a prática com tinta spray e outros tipos de materiais também serão utilizados durante as aulas em cada oficina. As inscrições para as aulas de Graffiti são para o público com idade a partir de 14 anos.
“Além de promover atividades artísticas, educação social e conscientização por meio da arte educadora. A oficina possibilita uma convivência de troca de saberes, de arte e instrução aos jovens para a arte urbana, do entendimento da ocupação da cidade através do Graffiti. Pois tenho convicção que eles necessitam de oportunidades de experimentar, de conhecer, ter contato com as práticas artísticas e do uso do spray, das cores, iniciando a criação de seu próprio Graffiti e expressão artística.”, revela o artista Pipino.
Já nas oficinas de Técnicas Artísticas, a classificação é livre para o público de todas as idades. Haverá oficinas de Carimbos Artesanais, Noções Básicas de Criação de Personagens, Mandala em Movimento: Oficina de Criação para Iniciantes e Marca Páginas Criativo de Papel: Crie Seu Bichinho Companheiro de Leitura.
De acordo com Sagaz, “a oficina tem como objetivo difundir as artes conectando o público diretamente com o momento criativo, fazendo com que tal processo participativo seja despertado, enriquecendo os olhares e outras formas de construir através da vivência artística. Entendendo a importância de compartilhar conhecimento, abrindo possibilidades da conexão dos artistas com o público para que facilite o acesso da produção artística.”, diz.
Informações adicionais e novas atualizações estarão no perfil do instagram @producoesnuances, as inscrições são através do formulário.
A exposição artística Plantações de Autoestima está instalada na Galeria da Cidade no Teatro Gregório de Mattos até 10 de janeiro de 2025, com entrada gratuita, os dias de visitação são de quarta a sábado de 14h às 18h.
O Curto Circuito das Artes, realizado pela Fundação Gregório de Mattos (FGM), Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Prefeitura de Salvador e da Funarte, Ministério da Cultura, Governo Federal, chega aos espaços culturais de Salvador entre novembro de 2024 e fevereiro de 2025.
Confira datas e horários das oficinas:
05/12 | 14h às 16h – Pita, Oficina de Graffiti | Espaço externo do Boca de Brasa Centro
07/12 | 10h às 11h – Roda de conversa sobre Plantações de Autoestima com Sagaz & Pipino | Casa do Benin
11/12 | 14h às 16h – Zureta, Oficina de Graffiti | Espaço externo do Boca de Brasa Centro
13/12 | 09h às 11h – Débora, Oficina de Marca páginas criativo de papel: crie seu bichinho companheiro de leitura | Espaço Axé
13/12 | 10h às 12h – Patek, Noções básicas de criação de personagens | Casa do Benin
13/12 | 13h00 às 14h30 – Black Shock, Oficina de Criação de personagens | Casa do Benin
13/12 | 14h30 às 16h – Sista Kátia, Oficina de Graffiti | Casa do Benin
14/12 | 13h00 às 14h30 – Nath, Mandala em Movimento: Oficina de Criação para Iniciantes | Casa do Benin
14/12 | 14h30 às 16h – Hard, Oficina de Graffiti | Casa do Benin
18/12 | 14h às 16h – Ninny Santos, Oficina de Graffiti | Espaço Boca de Brasa Centro
SERVIÇO
O quê: Oficina gratuita de Graffiti e de Técnicas Artísticas
Onde: Casa do Benin, Espaço Axé e Espaço Boca de Brasa Centro
Quanto: Gratuito
Inscrições: formulário no perfil da @producoesnuances.
Fotos – Helder Akixel
Artes
Grupo Cultural Art’Mandaia movimenta Pernambués e Saramandaia
O Grupo Cultural Art’Mandaia realiza nos dias 7 e 14 de dezembro o sarau “O Som do Beco”, em Pernambués e Saramandaia. O Sarau é uma atividade que celebra a culminância do projeto O Som do Beco, que uniu música, educação e inclusão social. Durante meses, crianças e adolescentes de 8 a 17 anos destas comunidades participaram de oficinas gratuitas de música, aprendendo a tocar violão, guitarra, contrabaixo, teclado, cajon e percussão.
No dia 7 de dezembro, às 11h, o Grupo Cultural Art’Mandaia chegará à rua Pirapora, em frente à Escola Estadual Mariinha Tavares, Pernambués com a certificação dos participantes do projeto. No sábado seguinte, dia 14, será a vez dos moradores de Saramandaia receberem o sarau também às 11h com a gravação de um clipe na rua Amargosa, ao lado da Morada Flor de Liz, Saramandaia.
O projeto do Grupo Cultural Art’Mandaia proporcionou aos participantes a oportunidade de vivenciar a arte como ferramenta de transformação, ressignificando espaços e fortalecendo os laços comunitários.
Através de aulas ministradas por músicos com uma coordenação artística dedicada, “O Som do Beco” incentivou a descoberta de talentos e o desenvolvimento de habilidades que vão além da música, como a disciplina, a convivência em grupo e a valorização da cultura local. Agora, como resultado final dessa jornada, os alunos vão às ruas, becos e vielas para apresentar suas performances em apresentações gratuitas e abertas à comunidade.
O evento também marca o início de uma nova etapa para o projeto, que seguirá como uma caravana cultural, levando música para outros becos e vielas de Salvador.
Realizado pelo Grupo Cultural Art’Mandaia, o projeto “O Som do Beco” foi contemplado pelo edital territórios criativos, com recursos financeiros da Fundação Gregório de Matos, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Prefeitura de Salvador, e da Lei Paulo Gustavo, do Ministério da Cultura, Governo Federal.
Programação:
07/12, às 11h: Culminância do projeto e certificação dos alunos.
Local: Rua Pirapora, em frente à Escola Estadual Mariinha Tavares, Pernambués.
14/12: Gravação do clipe e apresentação.
Local: Beco – Rua Amargosa, ao lado da Morada Flor de Liz, Saramandaia.
Serviço:
O que: Sarau “O Som do Beco”.
Quando e Onde: 07/12, às 11h: Rua Pirapora, Pernambués. 14/12 às 11h: Rua Amargosa, Saramandaia.
Artes
Fotógrafo André Fernandes é premiado com ensaio “Orixás”
Com o ensaio “Orixás”, que destaca as divindades do Candomblé, o fotógrafo André Fernandes foi premiado no Concurso Internacional de Arte para Artistas Minoritários, organizado pelo Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH). A cerimônia de premiação aconteceu no Centro de Artes da Escola Internacional de Genebra (Ecolint), Suíça.
Estabelecendo-se como uma plataforma para artistas minoritários defensores dos direitos humanos, o concurso tem o fotógrafo André Fernandes como o único brasileiro premiado nesta edição. Na cerimônia, o artista recebeu o prêmio de menção honrosa, concedido por um painel de cinco juízes que destacaram a qualidade da obra e a relevância dos temas abordados para ampliar a conscientização e a compreensão dos direitos de minorias. Ao todo, oito artistas foram escolhidos em todo o mundo, atuantes de diversas áreas da arte.
Oxum Ọṣun
“Enquanto artista, essa é uma grande oportunidade de usar a arte para falar do Candomblé, para atingir mais pessoas e lançar luz sobre a beleza que é o Candomblé. É uma honra poder representar a Bahia e o Brasil em um espaço tão relevante para os Direitos Humanos, na capital humanitária do mundo. Então, dar visibilidade internacional para essas narrativas é uma forma de reverenciar as nossas memórias ancestrais. Participar disso tudo é incrível. Imaginar que, durante sete dias, estarei participando de diversos eventos e reuniões sobre arte, cultura e direitos humanos em nível internacional; que vou conhecer pessoas com histórias tão potentes nessa jornada e ter a oportunidade de participar da 17ª sessão do Fórum das Nações Unidas para Minorias, no Palácio das Nações, é muito gratificante. Eu acredito que, na minha volta, terei um olhar ainda mais apurado sobre esses temas, e uma responsabilidade de passar isso adiante”, reforça fotógrafo André Fernandes.
O projeto demorou mais de dois anos desde a concepção até a produção das fotos, em 2014, no Terreiro Ilê Axé Alaketu. “Orixás” é um ensaio fotográfico que revela as divindades do Candomblé com todas as suas vestes, adornos e indumentárias usadas nas obrigações e festas cíclicas do terreiro. Revela também os elementos que conectam os homens com o espírito ancestral dos Orixás.
Exu Èṣù
O fotógrafo André Fernandes ressalta que trabalhar temas relacionados à ancestralidade e memória afrodescendente é importante, principalmente no combate a estigmas.
“Todas as pessoas têm o direito de manifestar a sua fé, conceito amplamente defendido pela ONU na iniciativa chamada ‘Fé por Direitos’, de 2017. Então, ‘Orixás’ aborda temas relacionados à memória, ancestralidade e identidade. Além de preservar a memória afrodescendente, as fotografias possibilitam acender o debate e a reflexão sobre o Candomblé, tendo em vista que quanto mais gente estiver falando e desmistificando o tema, menos o preconceito existirá sobre a cultura e suas peculiaridades”, conclui.
O projeto tem apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda, Secretaria de Cultura da Bahia e Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH). “Orixás” foi contemplado pelo edital Salvador Circula, com recursos financeiros da Fundação Gregório de Mattos, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Prefeitura de Salvador e da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB), Ministério da Cultura, Governo Federal.