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Observatório Popular de Políticas sobre Drogas será lançado com debate sobre genocídio e encarceramento

Jamile Menezes

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jovem negro vivo
jovem negro vivo

Banco de Imagens

“Desvelando a guerra às drogas através de uma perspectiva popular: desigualdades, encarceramento em massa e mortes”. Este é o tema da mesa de lançamento oficial do Observatório Popular de Políticas sobre Drogas – OPPD Racial. Será nesta segunda (5), no Campus I da Uneb – Cabula.

A partir das 14h, o debate terá a presença do presidente do Ilê Aiyê, Antônio Vovô, do coordenador-geral do CEN e coordenador executivo do OPPD Racial, Marcos Rezende, do reitor da Uneb, José Bites de Carvalho, da presidente da Unegro, Ângela Guimarães, e de representantes governamentais.

Segundo dados do Mapa da Violência, os seis estados do país com crescimento de mortes superior a 100% na taxa de homicídios são da região: Rio Grande do Norte (308%), Maranhão (209,4%), Ceará (166,5%), Bahia (132,6%), Paraíba (114,4%) e Sergipe (107,7%).

O Observatório é uma iniciativa desenvolvida pelo CEN, entidade nacional do movimento negro, e apoiada pela Pró-Reitoria de Extensão e pelo Centro de Referência em Desenvolvimento e Humanidades da Uneb, além da Open Society Foundations. O objetivo da ação é mapear as políticas públicas sobre drogas nos 13 estados das regiões Sudeste e Nordeste.

“A Uneb tem se consagrado pelo seu caráter popular e inclusivo, o que amplia a nossa responsabilidade de fortalecer os debates entre os diversos setores e a pesquisa científica, principalmente neste cenário alarmante que vincula elevação da pobreza, mortes e violência, muitas vezes praticadas por agentes estatais, sob o manto da guerra às drogas”, afirma o reitor.

genocídio da juventude negra

Nessas viagens aos estados, garantidas a partir da parceria com a Uneb, a equipe do projeto participará de audiências públicas em assembleias legislativas estaduais, para apresentá-lo às instâncias de Estado, a fim de fortalecer o advocacy (pressão feita nas instituições públicas) e tentar reverter posições conservadoras do Executivo e do Legislativo sobre o assunto.

“Nós queremos que isso vá sendo propagado, que essas pessoas, com essa iniciativa, recebam subsídios para continuarem atuando sobre essa questão que afeta tanto a população negra, sobretudo os jovens que são assassinados e encarcerados”, afirma Marcos Rezende, para quem a universidade e os demais setores sociais têm o dever, mais que o desafio, de relacionar drogas com a questão racial, marcador de opressões e desigualdades.

ONLINE

Quando estiver no ar, essa ferramenta digital receberá informações sobre o tema por diferentes fontes e pessoas interessadas, como estatísticas, projetos, leis, iniciativas de ativistas, entre outras contribuições, que serão avaliadas pelos pesquisadores do projeto e aberta ao acesso público.

O resultado desse mapeamento será apresentado entre os dias 8 e 10 de dezembro, na capital baiana, em um grande seminário internacional que reunirá ativistas e autoridades no debate sobre drogas para formar um comitê de governança do projeto, responsável por dar encaminhamentos às informações colhidas.

“Pensar essas questões de forma constelacional, juntando debate racial, de segurança, de identidade dos sujeitos, repercute no debate sobre a liberação ou não das drogas, mas também na evolução de outros debates e ajuda a pensar modelos que garantam o direito das pessoas à liberdade”, afirma a coordenadora técnica do projeto, a professora da Uneb, advogada e ativista de defesa dos direitos humanos, Anhamona de Brito.

SERVIÇO

Mesa ‘Desvelando a guerra às drogas através de uma perspectiva popular: desigualdades, encarceramento em massa e mortes’ marca o lançamento do Observatório Popular de Políticas sobre Drogas – OPPD Racial
Quando: Dia 5 de junho, segunda-feira, a partir de 14h
Onde: Campus I da Uneb, em frente à biblioteca, Cabula
Aberto ao público

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Matriarcas da Pedra de Xangô escolhem os 15 novos guardiões

Jamile Menezes

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A secretária de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais da Bahia, Ângela Guimarães, recebeu, nesta quarta-feira (28), o título de Guardiã do Parque Pedra de Xangô. A honraria foi concedida pelas Matriarcas da Pedra de Xangô, grupo de sacerdotisas responsáveis pela salvaguarda e proteção do rochedo considerado sagrado pelos religiosos de matriz africana em Salvador.

“É uma emoção e grande responsabilidade ser agraciada com o título. Assumo o compromisso pessoal e institucional com o enfrentamento do racismo religioso e a manutenção dos nossos territórios sagrados”, destacou a titular da Sepromi.

A entrega da condecoração integrou a programação da Cerimônia da Fogueira de Xangô, ritual que reverencia as divindades do fogo e fortalece a rede em defesa desse patrimônio cultural afro-brasileiro, localizado na Avenida Assis Valente, no bairro de Cajazeiras.

De acordo com as Matriarcas da Pedra de Xangô, os 15 novos guardiões foram escolhidos em função dos “relevantes serviços à cidade, a cultura, à população negra, ao Povo de Axé, às comunidades tradicionais e, em especial, ao processo de implantação, manutenção e gestão do equipamento de apoio do Parque Pedra de Xangô”.

Guardiões e Guardiãs da Pedra de Xangô 
1 – Tânia Scoofield Almeida – Presidenta da Fundação Mário Leal Ferreira – Prefeitura Municipal de Salvador;
2 – Fernando Guerreiro – Presidente da Fundação Gregório de Mattos – Prefeitura Municipal de Salvador;
3 – Bruno Monteiro – Secretário de Cultura do Estado da Bahia;
4 – Luiz Carlos Suíca – Vereador do Município de Salvador;
5 – Jose Raimundo Lima Chaves – Pai Pote – Presidente da Associação Beneficente Bembé do Mercado – Santo Amaro-Bahia;
6 – Rafael Sanzio Araújo dos Anjos – Prof. Titular & Pesquisador Sênior -CIGA\PPGGEA\UNB – Brasília;
7 – Sônia Mendes Reis Nascimento – Ìyá Egbè – Administradora e mestranda em Arquitetura e Urbanismo – PPGAU-UFBA;
8 – Ìyá Márcia D’Ògún – Presidenta do Conselho Municipal de Cultura de Salvador;
9 – Edvaldo Matos – Coordenador do SIOBÁ – Irmandade Beneficente de Ojés, Ogans e Tatas
10 – Leonel Monteiro – Presidente da AFA – Associação Brasileira de Preservação da Cultura Afro-Ameríndia;
11 – Fábio Macedo Velame – Prof. Permanente do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo – PPGAU –UFBA;
12 – Nilza Nascimento Ferreira – Mãe Nilza D’Oxum – Professora, sacerdotisa, sucessora de Mãe Zil – Santo Antônio de Jesus – Bahia;
13 – Evilásio Bouças – Taata Evilásio – Presidenta do Conselho Municipal das Comunidades Negras de Salvador;
14 – Ângela Guimarães – Secretária de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais do Estado da Bahia;
15 Maria Alice Silva – mestra e doutoranda em Arquitetura e Urbanismo – PPGAU-UFB

 

 

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Associação celebra Dia Internacional do Reggae no Pelô

Jamile Menezes

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Kamaphew Tawa

 

A Associação Cultural Aspiral do Reggae vai celebrar o Dia Internacional do Reggae – 1º de julho. A festa será na Casa Cultural Reggae (Rua do Passo) e contará com um time de artistas, djs e banda de reggae pra animar o público. Esta é a 7ª edição dessa celebração e terá shows do veterano Kamaphew Tawa & banda Aspiral do Reggae, Dj Maico Rasta, Fabiana Rasta, Jo Kallado ,Vivi Akwaba, Jadson Mc, Bruno Natty, Ras Matheus e Makonnen Tafari.

O Brasil é o segundo país do mundo que mais consome reggae, uma data definida pela jamaicana Andrea Davis, inspirada no discurso de Winnie Mandela em Kingston, Jamaica, em 1992.

“O Reggae tem sido uma grande influência nas raízes culturais e musicais da Jamaica e do mundo, misturando instrumentos africanos e europeus como violão, bongô e banjo, e criando as bases para o gênero. Ele inspirou milhares a seguirem a filosofia da cultura Rastafari, dando origem a figuras icônicas como Bob Marley, Jimmy Cliff, Peter Tosh, Toots & The Maytals, entre outros”, pontua a dirigente da Associação, Jussara Santana.

O ritmo também foi reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial pela Unesco, em 2018, por conta do seu papel sociopolítico e cultural. A celebração será neste sábado (01/7), aberta ao público, das 18h às 23h30.

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Vai rolar segunda edição da festa #Ghettos no Bombar

Jamile Menezes

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Drica Bispo

Nesta sexta (30), o Bombar no bairro do Rio Vermelho em Salvador vai receber a segunda edição da festa Ghettos edição Salcity X Guiné- Bissau, idealizada pelo produtor, Uran Rrodrigues.

“Os sons de dois dos principais centros urbanos do mundo se encontrarão na mesma pista em celebração as nossas potencialidades numa mistura musical altamente dançante e identitária” conta Uran.

Diretamente de Mirandá, gueto do Guiné, o músico, cantor e Dj Eco de Gumbé apresentará suas performances no melhor do afrobeat, dialogando com o set do dj, produtor musical e co-criador do Coletivo Trapfunk&Alivio, Allexuz95 do Nordeste de Amaralina. Ele promete beats certeiros com trap,funk e pagodão baiano.

Felupz

Do Pelourinho, Akani retorna à festa trazendo o seu groove e os remixes mais potentes da cena, abrindo as portas para sonzeira de Dricca Bispo com as autorais, como “Saudade” e os covers de Sem Pause e Inevitável.

Dricca Bispo, dançarina de Castelo Branco, já conhecida das pistas, apresentará sua nova versão como cantora. Vai rolar ainda feat especial com Felupz, que se prepara para lançar Razga com beat produzido por Doizá.

Couvert artístico R$ 25.

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