Teatro
Kenia Maria fala sobre estreia de stand up “DOUBLE BLACK” com Érico Brás, em Salvador


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O stand up DOUBLE BLACK, encenado pelo casal Kenia Maria e Érico Brás terá estréia nacional em Salvador – Teatro Jorge Amado neste fim de semana (3 e 4 de junho). É um espetáculo que mescla humor e reflexão, uma análise do cotidiano das pessoas.
Mas quem acompanha os dois, sabe que engajamento é uma constante em suas atuações, posicionamentos e presença no business do entretenimento. Érico veio do Bando de teatro Olodum, projeto politicamente engajado e comprometido com a causa negra. Kenia Maria, por exemplo, é atriz, youtuber e escritora, além de ter sido recentemente nomeada pela ONU, Defensora dos Direitos da Mulher Negra – a primeira, aliás.
É com ela que o Portal Soteropreta fala, com exclusividade, nesta entrevista sobre o DOUBLE BLACK, que estréia nacionalmente em Salvador. Veja o que ela nos diz sobre o DOUBLE e muito mais…
Portal Soteropreta – DOUBLE BLACK: como e quando surgiu a idéia?
Kenia Maria – A ideia de fazer essa peça – que é um stand up, peça de teatro, tem ficção e muito mais – veio logo depois do Canal no Youtube “Tá bom pra você?” (produzida por Érico, Kenia e que teve seus filhos no início – Gabriela e Mateus). Que fala da nossa experiência no Rio de Janeiro – eu vindo de fora do Brasil e o Érico vindo da Bahia pra Rede Globo, morando num bairro da Zona Sul do Rio. Uma mulher negra já com dois filhos e um homem negro que a recebe e com troca com ela – sem ser algo milagroso ou misericordioso, como as pessoas falam. É uma relação de muita troca, contrária a de muitas mulheres negras no Brasil, onde vivemos o abandono, a solidão, em especial quando temos filhos pretos. Então, é um privilégio tê-lo como companheiro. E o DOUBLE BLACK traz isso pro palco, traz o “Tá bom pra você” pro Teatro.
Portal Soteropreta – Porque o formato de stand up e o que de inovação vocês estão trazendo?
Kenia Maria – Stand Up é uma forma nova que veio dos pretos americanos – importante falar isso – é algo que nos sentimos muito à vontade de fazer. Como nós gostamos de inventar moda, essa é mais uma ousadia nossa, uma coisa que a gente nunca viu. Eu não sabia, mas me disseram que o “Tá bom pra você?” é a primeira webserie negra do Brasil, então agora nós estamos inventando isso também. Acho que o artista tem que fazer isso e o artista preto, minha irmã, se não inventar, morre de fome.

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Portal SoteroPreta – Como a questão racial será levantada neste projeto?
Kenia Maria – Tá na gente, né. Trata-se de uma mulher preta que nasceu no subúrbio do Rio de Janeiro, de uma família de militantes e um homem negro que vem do Bando de Teatro Olodum, então não tem como não nos envolvermos com as questões do negro no Brasil, esse país racista em que a gente vive. Hoje nós ocupamos um lugar interessante pro que nos propusemos a fazer, que é falar do que tá errado, e daí vem o “Ta bom pra você?”. Hoje temos eu e a Camila Pitanga na ONU Mulheres, falando de igualdade de gênero, de direitos da mulher negra, então é impossível não falarmos da questão racial. O espetáculo vem todo falando dos padrões estabelecidos pela sociedade brasileira.
Portal SoteroPreta – Qual é a grande complexidade da sociedade hoje, na sua opinião?
Kenia Maria – A questão racial, definitivamente. A morte dos jovens negros, aumento da violência de 54% contra a mulher negra, estamos vivendo retrocessos. Mesmo com quase duas décadas de Cotas Raciais e Estatuto da Igualdade Racial, ainda existe um grande problema, existe um projeto que vem dando certo, muito eficaz, que mata a população negra. Com todas as conquistas, continuamos morrendo muito, então o racismo é muito lá embaixo. Temos que tentar entender a raiz disso tudo. Com todo empoderamento das mulheres negras, crescimento dos alertas e denúncias de violências, mas mesmo assim é assustador como estão nos matando. Estamos num momento muito estranho, grave, pra todas nós.
Portal Soterpreta – Você e Érico, junto a Taís e Lázaro compõem hoje casais de referência à população negra brasileira. Referências de sucesso, representatividade positiva e afirmativa aos jovens, crianças, adultos. Como você encara isso?
Kenia Maria – O mais importante é que vivemos uma época diferente, né. Tenho 41 anos e vivi uma adolescência na qual homens negros – na sua grande maioria -, em ascensão, casavam com mulheres brancas. Ainda que muito tímido, porque o racismo aqui foi muito bem aplicado. É importante ligarmos a TV – não podemos subestimar, pois ela está em 97% dos lares – e ver a Michele Brau desfilando poder no horário nobre. É uma conquista pra todas nós, me orgulha. Uma mulher negra que está como quer, falando o que quer, com a cabeça em pé…tem criança vendo isso. A próxima geração vai ser insuportável – aguentem (risos).
O Érico e o Lázaro, em um país que mata homens negros, nos mostrando que são humanos, que nos representam na arte e a arte é opinião. Negro tem que tá na arte pra ter opinião. Pra mim, uma menina de favela, que já milito desde os 13 anos em Blocos Afros, em ONGs que atuaram nas chacinas do RJ, com meninas em situação de risco como eu era, hoje estar na ONU Mulheres como defensora das mulheres negras, é dar continuidade a tudo que minhas mestras me ensinaram como Vilma Reis, Sueli Carneiro, Maíra Azevedo…que deixa racista de cabelo em pé logo pela manhã na TV, isso é bom demais.

Érico, Kenia, Gabriela e Mateus: webserie chamando a atenção para a falta de negros na publicidade e na TV. Foto: Renee Rocha
Portal SoteroPreta – Tia Má estreou no stand up com sucesso aqui em Salvador e segue pelo Brasil. Agora, Double Black. O Stand Up está, enfim, chegando entre nós, negros, com nossas mensagens, nossas pautas, nosso lugar de fala – para além dos estereótipos. Como você vê esse movimento?
Kenia Maria – Pô, um momento especial nosso. Estamos pulando da Internet pro palco, fazendo um caminho diferente, como o foi nosso caminho pra cá pro Brasil, né. Mas, apesar de parecer um espaço democrático, nós ainda não vendemos os produtos que os youtubers brancos vendem. Nossa mente ainda é colonizada, tem muita mulher preta youtuber com sucesso, mas exploradas, que vemos depois em produtos brancos imitando coisas criadas por nós. Não tem democracia nesse espaço, senão teríamos também o mesmo espaço na publicidade, pois queremos falar de dinheiro.
Kenia Maria e Érico Brás estão em plena rotina de ensaio, preparando o DOUBLE BLACK para estrear no Teatro Jorge Amado. Os ingressos já estão à venda aqui!
NÃO PERCA – DOUBLE BLACK!
Datas: 3 e 4 de junho
Horário: 21h (Sábado) | 19h (Domingo)
Local: Teatro Jorge Amado – Pituba
Ingressos: R$ 76 (Inteira) | R$ 38 (Meia)
Teatro
Teatro Molière recebe peça “Dandara na Terra dos Palmares”

O espetáculo infantojuvenil “Dandara na Terra dos Palmares” terá duas apresentações especiais nos dias 12 e 13 de abril (sábado e domingo), às 16h, no Teatro Molière da Aliança Francesa. Os ingressos custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia) e estão à venda pelo Sympla ou diretamente no local, no dia da apresentação.
A peça acompanha a história de Dandara, uma menina negra que enfrenta o racismo na escola e rejeita sua identidade. Em um sonho, ela conhece uma guerreira que a leva ao Quilombo dos Palmares, onde aprende sobre sua ancestralidade e o legado de resistência deixado por Dandara dos Palmares e Zumbi.

Foto: Vaner Casaes
Com texto de Antônio Marques e direção de Agamenon de Abreu, que também assina cenário, figurino e maquiagem, o espetáculo trata de temas como racismo estrutural, pertencimento e valorização da cultura afro-brasileira. A trilha sonora original é de Emille Lapa e Natalyne Santos.
O elenco conta com as atrizes juvenis Maria Alice Xavier (ex-The Voice Kids) e Yandra Góes, além de Denise Correia, Gilson Garcia, Leonardo Freitas, Pablo Pereira e Natalyne Santos.
A estreia do espetáculo aconteceu em 2022 e desde então, a montagem já foi vista por mais de 40 mil pessoas e recebeu duas indicações ao Prêmio Braskem de Teatro: Melhor Espetáculo Infantojuvenil e Melhor Direção.
SERVIÇO
Espetáculo: “Dandara na Terra dos Palmares”
Datas: 12 e 13 de abril (sábado e domingo)
Horário: 16h
Local: Teatro Molière da Aliança Francesa
Ingressos: R$ 40 (inteira) | R$ 20 (meia)
Vendas: Sympla ou no local, no dia da apresentação
Classificação: Livre
Informações: (71) 99269-8274
Teatro
Mostra artística gratuita apresenta “Toda Nudez Será Castigada”

O Centro Cultural Ensaio apresenta como mostra artística da turma de tragédia, sob direção de Duda Lemos, “Toda Nudez Será Castigada”, peça teatral escrita por Nelson Rodrigues em 1965, considerada uma de suas obras mais controversas e impactantes. As apresentações gratuitas acontecem nos dias 5 e 6 de abril, às 17h, na Sala de Teatro do Centro Cultural Ensaio, com ingressos disponíveis pelo Sympla.
A trama mergulha em temas como desejo, moralidade, hipocrisia, culpa e as complexidades das relações humanas, características marcantes do estilo rodrigueano. A história gira em torno de Herculano, um viúvo conservador e moralista, que se casa com Geni, uma prostituta. A união desencadeia uma série de conflitos familiares, expondo as tensões e hipocrisias da sociedade da época.
A peça explora a dualidade entre o desejo e a moralidade, revelando como as convenções sociais podem entrar em conflito com os impulsos humanos. Nelson Rodrigues critica a hipocrisia da sociedade, expondo os tabus e preconceitos que permeiam as relações humanas. A peça aborda a complexidade das relações familiares, mostrando como o amor e o ódio podem se entrelaçar. “Toda Nudez Será Castigada” é uma obra que continua a provocar reflexões sobre a natureza humana e a sociedade, sendo considerada um marco na dramaturgia brasileira.

Foto: Divulgação
O Centro Cultural Ensaio é a única escola de teatro brasileira que forma seus alunos e os coloca em espetáculos em temporadas longas e profissionalmente nos grandes teatros de Salvador. Seja no teatro musical ou nas diversas estéticas ensinadas. Espetáculos como “Auto da Compadecida”, “Temporada Final”, “Os Saltimbancos” e “Navalha na Carne” atestam essa excelência e esse virtuosismo e chancela esse diferencial da escola de teatro.
Instituição cultural que está presente no mercado há quinze anos, é também um espaço aberto a todas as formas de expressão artística e serve como berço de experimentos, laboratórios, pesquisas, produções e divulgação de grupos artísticos e artistas independentes, atuando nas mais variadas formas de expressão artística – Teatro, Dança, Circo, Música, e tendo na arte o seu principal meio de expressão.
O elenco de “Toda Nudez Será Castigada” é composto pelos alunos/atores: Amanda Rangel, Ana Caroline, Camila Leal, Claudio Raykil, Dante Emmanuel, John Reis, Lisa Seixas, Maria Franco, Nicole Paiva e Valdelânia Reis. Direção: Duda Lemos. Fotografias: Gabo Leão. Mais informações: (71) 99716-7872
Serviço
O quê: Mostra Artística Gratuita “Toda Nudez Será Castigada”
Quando: Dias 5 e 6 de abril (sábado e domingo), às 17h
Quanto: Gratuito
Onde: Sala de Teatro do Centro Cultural Ensaio – CCE
Endereço: Avenida Leovigildo Filgueiras, 58 – Garcia – Salvador/Bahia
Classificação indicativa: 16 anos
Ingressos no Sympla
Teatro
Teatro Sesc-Senac Pelourinho recebe espetáculo “FURACÃO”

Morar em um país atingido por um fenômeno meteorológico de grande proporção, capaz de isolar totalmente comunidades, abandonadas por dias pelo poder público. Esse é o tema do espetáculo “FURACÃO”, baseado na obra homônima do francês Laurent Gaudé e dirigido por Ana Teixeira e Stephane Brodt, em curta temporada no Teatro Sesc-Senac Pelourinho, que ocorrerá de 27 a 29 de março, com sessões de quinta a sábado, às 19h, e na sexta-feira tem sessão extra às 15h. Veja teaser aqui.
“O cacau vai cair”. Esta é uma expressão muito utilizada na Bahia para chamar a atenção que vem fortes chuvas. É um alerta principalmente para que comunidades periféricas e pessoas em situação de vulnerabilidade social possam se resguardar. Os riscos: deslizamentos, municípios e bairros inundados, boca de lobos entupidas, famílias desabrigadas – muitas delas, negras, comunidades quilombolas isoladas, entre outros transtornos.
Esses são alguns dos agravos causados por questões ambientais somadas à falta de ações dos poderes públicos nas áreas de saneamento básico, esgotamento sanitário, iluminação, calçamento e demais outras necessidades importantes para comunidades periféricas, grande parte delas ocupadas por pessoas pretas. É o que podemos chamar de racismo ambiental.

Foto: Renato Mangolin
Katrina – 20 anos
“Furacão” apresenta Joséphine Linc Steelson, “uma velha negra de quase cem anos”, moradora de Nova Orleans, que enfrenta sozinha a fúria do Katrina, furacão que há 20 anos devastou o sul dos Estados Unidos (2005). Uma mulher marcada pela segregação racial cuja voz ecoa como um grito na cidade inundada e abandonada a própria sorte.
A obra reflete sobre questões climáticas, racismo ambiental e retorno à ancestralidade alcançando questões éticas complexas: para aqueles que não se lembram, antes do Katrina atingir os EUA, os moradores dos bairros ricos de Nova Orleans, ocupados principalmente por pessoas brancas, foram desocupados enquanto os bairros periféricos e a sua comunidade preta, ficaram largados à própria sorte.
No espetáculo, teatro e música compõem um ato único. A riquíssima cultura musical negra estadunidense (em particular, o blues) é a referência para a criação de uma linguagem cênica híbrida: o espetáculo apoia-se tanto no teatro como na música para instaurar a cena ritual e cerimonial que caracteriza os trabalhos do Amok.
Josephine é uma espécie de griô norte-americana – alertando para a situação dos excluídos diante das catástrofes climáticas que devastam o planeta. O espetáculo segue a trajetória desta mulher cuja história poderia ser também a história de tantas outras mulheres brasileiras.
No elenco de FURACÃO, estão em cena as atrizes Sirlea Aleixo, a atriz e cantora Taty Aleixo – mãe e filha, na vida real – e os músicos Anderson Ribeiro e Rudá Brauns. Sirleia integrou o processo formativo que abriu o projeto “Trilogia da África” do Amok Teatro – que abrange, além de “Furacão”, as obras “Salina – A última vértebra” (2015) e “Os cadernos de Kindzu” (2016).
Ocupação Ancestral
Crítico e político, “Furacão” estreou em agosto de 2023 no Rio de Janeiro. Inédita em Salvador, a peça da premiada companhia carioca, além das sessões no Teatro Sesc-Senac Pelourinho, será apresentada gratuitamente em dois Quilombos – Alto do Tororó (25) e Dandá (30), sessões que receberão também os quilombos São Thomé e Tubarão; e Macacos e Pitanga dos Palmares, respectivamente.
O espetáculo fala sobre resistência de um povo, que chegou forçosamente em terras americanas. A ambientação cênica é inspirada no Preservation Hall, espaço de resistência e preservação da música e cultura de Nova Orleans, considerado um “templo do Jazz” . A música desempenha em “Furacão” um papel central na narrativa.
Oficinas
Além das apresentações de “FURACÃO”, o projeto irá promover uma oficina gratuita voltada a profissionais, estudantes e coletivos teatrais, destacando a importância do intercâmbio artístico e ações educativas. Em Salvador, a oficina “Treinamento-Improvisação” será ministrada pela diretora Ana Teixeira, nos dias 28 e 29 de março, dentro das dependências da Escola de Teatro, da Universidade Federal da Bahia (ETUFBA), integrando a Semana Pedagógica da Instituição. As inscrições podem ser feitas através de formulário disponível no perfil @amokteatrorj.
Espaços ancestrais da cultura negra brasileira, os Quilombos Alto de Tororó e do Dandá receberão a oficina “Olelê – Brincando Bantu”, ministrada pelo músico, pesquisador e arte-educador Fábio Mukanya, que através da transmissão oral crianças, jovens e adolescentes aprenderão brincadeiras tradicionais dos povos de Angola, Moçambique e Congo, além de criarem brinquedos como o pião de cabaça, bonecos de manipulação e instrumentos musicais.
AMOK TEATRO: formação e teatro político-social
O Amok Teatro é um grupo carioca de teatro de pesquisa com 27 anos de trajetória, dirigido por Ana Teixeira e Stephane Brodt desde sua fundação em 1998. O grupo é reconhecido pela crítica e pelo público, tendo recebido diversos prêmios, e é considerado uma das companhias mais prestigiadas da cena carioca contemporânea, com grande reconhecimento internacional. O trabalho do Amok Teatro se caracteriza pela pesquisa contínua sobre a arte do ator e as linguagens da cena, buscando rigor formal e intensidade. Os projetos do grupo exploram diferentes caminhos de pesquisa cênica e treinamento para o ator, dialogando com diversas tradições e culturas. Os espetáculos abordam temas contemporâneos e questões fundamentais de nossa época, sempre com uma linguagem poética e a cena como espaço cerimonial.
Serviço
O quê: Espetáculo FURACÃO, uma obra da Trilogia da África, do Amok Teatro
Quando: 27, 28 e 29 de março de 2025 – quinta e sábado, às 20h, e sexta, sessões às 15h e 19h
Onde: Teatro Sesc-Senac Pelourinho – Largo do Pelourinho, 19 – Pelourinho
Ingressos: R$20 e R$10 (na bilheteria ou antecipados pela plataforma Sympla
Mais informações: @amokteatrorj
Duração: 70 minutos | Classificação: 12 anos
O quê: Oficina de “Treinamento-Improvisação”, para atores e estudantes de teatro
Quando: 28 e 29 de março, de 09h às 13h
Onde: Teatro Sesc–Senac Pelourinho
Inscrições: @amokteatrorj
Serviço – Ação nos Quilombos
Quilombo Alto do Tororó
Apresentação de “FURACÃO” – 25/03, terça –19h | acesso gratuito
+ oficina “Olelê – Brincando Bantu”, com Fabio Mukanya – 29/03, sábado – 14h
Quilombo do Dandá (Simões Filho)
Apresentação de “FURACÃO” – 30/03, domingo – 19h
+ oficina “Olelê – Brincando Bantu”, com Fabio Mukanya – 30/03, domingo – 14h