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Com um vasto histórico na defesa de causas que lhe caras, como a justiça e igualdade nas relações humanas, Paulina Chiziane virá à sétima edição da Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica), que acontece entre os dias 5 e 8 de outubro. Reconhecida como a primeira mulher a publicar um romance em Moçambique, a escritora compõe a mesa “A Máxima Potência que Habita as Palavras”, no sábado, dia 07, que terá a mediação de Lívia Natália e a participação de Elisa Lucinda.
Autora de trabalhos em forma de romance, conto e drama, ganhou o prêmio José Craveirinha pela obra “Niketche”, em parceria com Mia Couto; a Ordem Infante Henrique, pelo governo português; a Ordem de Oficial do Cruzeiro do Sul, pelo Governo do Brasil; e o troféu Raça Negra, edição 2014. Sua obra foi traduzida em vários idiomas, com homenagens nacionais e internacionais, transformadas em dramaturgia, dança, música, artes plásticas e radionovela.
Seu primeiro livro foi lançado em 1990, o romance “Balada de amor ao vento”. Também é autora dos romances “Ventos do apocalipse” (1992), “O sétimo juramento” (2000), “Niketche – uma história de poligamia” (2002) e “O alegre canto da perdiz (2007)”. Em 2008 publicou o livro de contos “As andorinhas”.
“As heroínas sem nome”, em coautoria com a angolana Dya Kassembe (2008), e “Quero ser alguém” (2011) são seus livros de entrevistas. Escreveu também os ensaios “Na mão de Deus”, em coautoria com Maria do Carmo da Silva (2012), Por quem Vibram os Tambores do Além, com coautoria de Rasta Pita (2013), e “Ngoma Yethu”, com Mariana Martins (2015). Também é autora do drama “Ocupali” (2016). Este ano, lançou os versos poéticos “O Canto dos Escravos”.
Sua obra lhe valeu a nomeação como uma das mil mulheres pacíficas do mundo pelo Movimento Internacional de Paz, One Thousand Peace Women, 2005, publicações de contos em jornais da Europa, Ásia, Africa e América, e participação em conferências de arte e literatura em Moçambique e em diferentes universidades da Europa, Ásia, Africa e América.
Em 2005, foi candidata ao Prêmio Nobel da Paz pelo movimento One Thousand Peace Womem for Nobel Prize, em reconhecimento ao seu trabalho de escrita militante pela causa da justiça e igualdade nas relações humanas do seu país, reconhecimento do trabalho social na promoção da mulher e dos grupos esfavorecidos.
Flica 2017 – A sétima edição da Flica, entre os dias 5 e 8 de outubro, segue trazendo para o Recôncavo Baiano influentes nomes da literatura nacional e internacional, com programação para adultos e crianças. Em 2017, estão programados debates literários, lançamento de livros, exposições, apresentações artísticas, contações de histórias e saraus.
A festa costuma atrair mais de 20 mil visitantes a Cachoeira. Uma novidade deste ano será a curadoria. O escritor e jornalista Tom Correia assume a função ocupada, em 2016, por Emmanuel Mirdad, um dos idealizadores e coordenador geral da Flica.
O Governo do Estado da Bahia apresenta a Flica 2017. O projeto é realizado pela Cali e Icontent e tem patrocínio do governo, por meio do Fazcultura, e apoio do Hiperideal, Coelba e da Prefeitura Municipal de Cachoeira.
Serviço
Festa Literária Internacional de Cachoeira – Flica 2017
Quando: 5 a 8 de Outubro
Onde: Cachoeira/Ba
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Matriarcas da Pedra de Xangô escolhem os 15 novos guardiões
A secretária de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais da Bahia, Ângela Guimarães, recebeu, nesta quarta-feira (28), o título de Guardiã do Parque Pedra de Xangô. A honraria foi concedida pelas Matriarcas da Pedra de Xangô, grupo de sacerdotisas responsáveis pela salvaguarda e proteção do rochedo considerado sagrado pelos religiosos de matriz africana em Salvador.
“É uma emoção e grande responsabilidade ser agraciada com o título. Assumo o compromisso pessoal e institucional com o enfrentamento do racismo religioso e a manutenção dos nossos territórios sagrados”, destacou a titular da Sepromi.
A entrega da condecoração integrou a programação da Cerimônia da Fogueira de Xangô, ritual que reverencia as divindades do fogo e fortalece a rede em defesa desse patrimônio cultural afro-brasileiro, localizado na Avenida Assis Valente, no bairro de Cajazeiras.
De acordo com as Matriarcas da Pedra de Xangô, os 15 novos guardiões foram escolhidos em função dos “relevantes serviços à cidade, a cultura, à população negra, ao Povo de Axé, às comunidades tradicionais e, em especial, ao processo de implantação, manutenção e gestão do equipamento de apoio do Parque Pedra de Xangô”.
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Associação celebra Dia Internacional do Reggae no Pelô
A Associação Cultural Aspiral do Reggae vai celebrar o Dia Internacional do Reggae – 1º de julho. A festa será na Casa Cultural Reggae (Rua do Passo) e contará com um time de artistas, djs e banda de reggae pra animar o público. Esta é a 7ª edição dessa celebração e terá shows do veterano Kamaphew Tawa & banda Aspiral do Reggae, Dj Maico Rasta, Fabiana Rasta, Jo Kallado ,Vivi Akwaba, Jadson Mc, Bruno Natty, Ras Matheus e Makonnen Tafari.
O Brasil é o segundo país do mundo que mais consome reggae, uma data definida pela jamaicana Andrea Davis, inspirada no discurso de Winnie Mandela em Kingston, Jamaica, em 1992.
“O Reggae tem sido uma grande influência nas raízes culturais e musicais da Jamaica e do mundo, misturando instrumentos africanos e europeus como violão, bongô e banjo, e criando as bases para o gênero. Ele inspirou milhares a seguirem a filosofia da cultura Rastafari, dando origem a figuras icônicas como Bob Marley, Jimmy Cliff, Peter Tosh, Toots & The Maytals, entre outros”, pontua a dirigente da Associação, Jussara Santana.
O ritmo também foi reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial pela Unesco, em 2018, por conta do seu papel sociopolítico e cultural. A celebração será neste sábado (01/7), aberta ao público, das 18h às 23h30.
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Vai rolar segunda edição da festa #Ghettos no Bombar
Nesta sexta (30), o Bombar no bairro do Rio Vermelho em Salvador vai receber a segunda edição da festa Ghettos edição Salcity X Guiné- Bissau, idealizada pelo produtor, Uran Rrodrigues.
“Os sons de dois dos principais centros urbanos do mundo se encontrarão na mesma pista em celebração as nossas potencialidades numa mistura musical altamente dançante e identitária” conta Uran.
Diretamente de Mirandá, gueto do Guiné, o músico, cantor e Dj Eco de Gumbé apresentará suas performances no melhor do afrobeat, dialogando com o set do dj, produtor musical e co-criador do Coletivo Trapfunk&Alivio, Allexuz95 do Nordeste de Amaralina. Ele promete beats certeiros com trap,funk e pagodão baiano.
Do Pelourinho, Akani retorna à festa trazendo o seu groove e os remixes mais potentes da cena, abrindo as portas para sonzeira de Dricca Bispo com as autorais, como “Saudade” e os covers de Sem Pause e Inevitável.
Dricca Bispo, dançarina de Castelo Branco, já conhecida das pistas, apresentará sua nova versão como cantora. Vai rolar ainda feat especial com Felupz, que se prepara para lançar Razga com beat produzido por Doizá.
Couvert artístico R$ 25.