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Literatura

Grande Final do Slam das Minas acontece no Cabula!

Jamile Menezes

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A batalha de poesia só das mulheres tá de volta pra seu gran finale 2017! Vai rolar VI Slam das Minas, evento comunitário que vai oferecer oficinas e atividades culturais durante todo o dia – dia 7 de outubro (sábado), às 18h!

O objetivo é fortalecer as mulheres negras da comunidade do Cabula e região. O Slam Das Minas – Ação Comunitária vai oferecer café da manhã, almoço, roda de Capoeira Angola e oficinas de: Dança Afro, com a Deusa do Ébano 2017, Gisele Soares, de Estética Afro com  Debora Evéquer, Teatro com Ayran Búfalo, Escrita Literária com Jamile Santana, de Bonecas Abayomi, com Carol dos Santos e Grafite, com Ludmila Laísa.

As intervenções artísticas serão de Rilton Júnior e Coletivo Vira-Lata. Neste gran finale do Slam das Minas, a vencedora será a representante do Slam na Estadual, valendo vaga pra a Nacional, em Sampa.

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E na competição desta vaga vai ter: Amanda Rosa, Bruna Silva, Rool Cerqueira, Mariéveli Codan e Ingrid Ellen! E pra esquentar, manter a temperatura alta, vai ter Coletivo Zeferinas, Grupo RBF, Visioonárias e Luedji Luna.

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AS REGRAS!

O Slam das Minas terá três fases:  na 1ª, todas as finalistas se enfrentam, depois as 3 melhores se batalham na Semifinal. A 3ª fase é a Final, na qual as 2 melhores se enfrentam. Os poemas têm que ser autorais, e cada poeta vai ter 3 minutos pra recitar! O poema pode ser lido ou recitado, porém lidos serão retirados meio ponto.

As minas serão selecionadas por 5 juradas escolhidas pela organização.

Vai colar?

VI Slam das Minas

Dia 7 de outubro (sábado), 18h

Onde:  Conjunto ACM-  Cabula

Só chegar!

 

Literatura

Fala Vila promove encontro sobre mulheres negras na literatura

Ana Paula Nobre

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Fala Vila
Olinda Beja | Foto: Divulgação

Com o tema “Identidade, Ancestralidade e Poesia”, a escritora santomense Olinda Beja, a pesquisadora e professora universitária baiana Vanda Machado e a professora e poeta carioca Leda Maria Martins abordarão as contribuições e os desafios enfrentados por mulheres negras na literatura. O evento integra a edição do mês de novembro do Fala Vila, em celebração ao Mês da Consciência Negra, se estendendo até o início de dezembro. O encontro reúne grandes mestras da literatura e da pesquisa da cultura africana e afrodiaspórica e acontece nesta segunda-feira (2), às 19h, no Museu de Arte da Bahia (MAB). A entrada é gratuita.

Seguindo o movimento de expansão das atividades, o Teatro Vila Velha ocupa o Museu de Arte da Bahia, através do apoio financeiro do IPAC/Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, a fim de fortalecer mutuamente os espaços culturais da cidade. O Teatro Vila Velha conta com apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia. Mais informações no Instagram @teatrovilvelha e no site www.teatrovilavelha.com.br.

Vanda Machado | Foto: Divulgação

Sobre as convidadas do Fala Vila

Olinda Beja nasceu em São Tomé e Príncipe, na cidade de Guadalupe, e migrou ainda menina para Portugal, onde iniciou seus estudos. Atualmente, divide-se entre os dois países e tem poemas e contos traduzidos para espanhol, francês, inglês, mandarim, árabe e esperanto. Sua obra é estudada em teses de doutoramento realizadas por pesquisadores diversos na Alemanha, na Inglaterra, no Gabão e no Brasil. A escritora tem trabalhos publicados na Alemanha (Universidade de Frankfurt e Universidade de Berlim) sobre a língua materna de S. Tomé, bem como poemas dispersos em revistas nacionais e estrangeiras, em livros didáticos dos Ministérios Português e Francês da Educação e em diversas Antologias.

Vanda Machado é professora-doutora, colaboradora da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), possui rica trajetória no campo da educação étnico-racial. Criou o Projeto Político Pedagógico Irê Ayó, na Escola Eugenia Anna dos Santos, no Ilê Axé Opô Afonjá, propiciando o reconhecimento da escola como Referência Nacional pelo Ministério da Educação (MEC). Realiza consultorias, palestras, conferências e apresenta trabalhos em vários estados no Brasil, e também em Bruxelas, Nigéria, Cuba, Portugal e Buenos Aires. Membro da Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde (RENAFRO), participou como roteirista do documentário O Cuidar nos Terreiros e Saúde.

Leda Maria Martins | Foto: Divulgação

Leda Maria Martins mora atualmente em Belo Horizonte. Professora-doutora, leciona na Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Foi também professora convidada da New York University. Pesquisadora da cultura afrobrasileira, desenvolveu projetos de pesquisa na área, como O Palco em Negro: Estudo da dramaturgia e da escritura cênicas contemporâneas de matizes afrodescendentes; Performances do Movimento: A escritura cênico-dramática do rito no Congado; Performances do tempo espiralar; Afro-descendências: Raça e etnia na cultura brasileira; dentre outros. Publicou livros e também artigos em periódicos brasileiros e estrangeiros.

Wlamyra Albuquerque é historiadora e professora vinculada ao Departamento de História da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 2010, juntamente com o historiador Walter Fraga Filho, foi vencedora do 52º Prêmio Jabuti,[1] na categoria Didático e Paradidático, com o livro Uma história da cultura afro-brasileira. É autora ainda do livro O jogo da dissimulação: abolição e cidadania negra no Brasil, publicado em 2009, um estudo sobre as formas veladas do racismo brasileiro. É Superintendente de Relações Internacionais da UFBA e membro do Comitê Assessor da área de História do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), estando afastada da atividade docente.

Wlamyra Albuquerque | Foto: Divulgação

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Literatura

Goya Lopes é destaque com livro ‘Tecelagem’ em eventos internacionais

Ana Paula Nobre

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Foto: Divulgação
A artista visual e designer baiana, Goya Lopes, participa do estande do Prêmio Bolonha para as Melhores Editoras Infantis do Ano (BOP), que integra o Lounge de Prêmios de Bolonha, área dedicada aos vencedores e finalistas mundiais do BOP, pela editora Solisluna. A convite da Feira do Livro de Bolonha, a Solisluna participa da 11ª edição da Feira Internacional do Livro Infantil da China (CCBF), em Xangai, que ocorre de sexta-feira (15) a domingo (17), no Centro de Convenções e Exposições Shanghai World Expo. A CCBF é a principal feira inteiramente dedicada a livros e conteúdos específicos para crianças na região Ásia-Pacífico.

Goya também participa do Children Plus Special Exhibition A Fabulous Wardrobe – Fashion, clothing and threads in children’s Picture Books. Criada em 2019, em parceria com a Drosselmeier e Campus di Rimini Alma Mater Studiorum Università di Bologna, a exposição tem como tema central a moda e conta com mais de 150 obras sobre tecidos, fios, histórias, roupas e tudo o que pode ser relacionado a esse universo. Os livros serão exibidos na entrada da feira, em Xangai.

Foto: Divulgação

Sobre a editora

Com sede na Bahia, a Solisluna Editora foi fundada em 1993 e se mantém de forma independente. Além de realizar projetos e ações que levam à reflexão sobre diferentes realidades, é comprometida com o coletivo e com questões importantes de nossa sociedade, como cultura, inteligência e sensibilidade. Em 2024, foi a única editora brasileira a ficar entre as finalistas do Bologna Prize (BOP) Best Children´s Publishers of the Year, uma das premiações literárias para as infâncias mais importantes do mundo. 

 

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Literatura

Livro “Jimú: Memória das Águas” será lançado no MAFRO

Ana Paula Nobre

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“Jimú: Memória das Águas”
Foto: Daniel Pita

O livro “Jimú: Memória das Águas”, da escritora itaparicana Aislane Nobre, será lançado em formato impresso no dia 13 de novembro, às 15h, no Museu Afro-Brasileiro da Universidade Federal da Bahia (MAFRO/UFBA), na capital baiana. A obra, que vem sendo distribuída gratuitamente nos eventos e instituições culturais e educacionais de cada cidade em que o livro já foi lançado –  Ilha de Itaparica e o Povoado do Cruzeiro/Conceição de Feira. -, se baseia nas memórias familiares de Edith Nobre, inspiração para a personagem principal, a menina Jimú.

A narrativa, que oferece ao leitor uma imersão nas tradições religiosas  afro-brasileiras – orixás e egunguns, foram escritas e ficcionadas pela também artista visual Aislane Nobre, sua sobrinha e, vez por outra, testemunha ocular dessas andanças. “As histórias de Jimú fazem parte de quem eu sou. Cresci ouvindo e vivenciando essas narrativas. A história da Blusa Bordô, por exemplo, aconteceu comigo; eu sou Ada, a sobrinha de Jimú. E, muitas vezes, sou Jimú’’, conta a escritora.

Aislane Nobre conta ainda que o culto a Egungun sempre trouxe um quê de magia para sua vida e a fez enxergar a vida e a morte de forma poética. “Meu avô Arivaldo B. Nobre, falecido em 1994, é Egungun do Omô Ilê Agboulá. Fomos iniciadas na casa fundada por meu tio-avô, Moacyr B. Nobre (Oguntosí), o Ilê Axé Ogun Alakayiê. Moacyr, em vida, tinha o cargo de Balogun do Omô Ilê Agboulá”, descreve Aislane Nobre,

Nascida na Ilha de Itaparica, Aislane é uma artista visual, escritora e candomblecista, cujas obras são profundamente influenciadas pela espiritualidade e tradição afro-brasileira. Atualmente realiza seu doutorado no Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais (PPGAV-UFBA). Em sua atual pesquisa, intitulada “Ewás, uma poética da transformação: cor da pele e afetividade de uma família inter-racial no processo criativo contemporâneo”, investiga questões de cor e afetividade, utilizando como base a cosmovisão Yorubá.

Distribuição

Aislane lança o livro também em Paulo Afonso, em três datas diferentes, dias 18, 22 e 23 de novembro, ambos às 09h, no Colégio Democratico Quiteria Maria de Jesus, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA e no Instituto SER TÃO Cultural – Povoado Juá, respectivamente. Vale pontuar que, após os lançamentos, o livro será vendido no site www.universojimu.com.br.

Nesta reedição, revisada e ampliada, o livro conta com 22 textos e serão disponibilizados ainda 10 vídeos que narram algumas das histórias presentes no livro, que podem ser acessados no site oficial do projeto e no YouTube, com áudio e tradução em Libras, ampliando a experiência de leitura para um público mais inclusivo.

A edição conta com a apresentação de Juliana Piauí, o prefácio de Cléo Martins, diagramação de Thais Mota e Andréia Silva, capa e grafismos de Tassila Custodes, e ilustrações de Ludmila Mendes de A. Nobre, Nathália Nobre da Silva, Luiza da S. Nobre, Isabelle Mendes de A. Nobre, Maria Júlia Nobre da Paixão e Aislane Nobre e posfácio de Edith Nobre e Maisa Paulo.

O projeto foi contemplado nos Editais da Paulo Gustavo Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura, Governo Federal. Paulo Gustavo Bahia (PGBA) foi criada para a efetivação das ações emergenciais de  apoio ao setor cultural, visando cumprir a Lei Complementar nº 195, de 8 de julho de 2022.

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