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Teatro

Teatro Gamboa Nova tem artes cênicas negras na pauta de novembro! Venha ver!

Jamile Menezes

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Foto Dan Rammirez

No Mês da Consciência Negra o Teatro Gamboa Nova busca formas de dialogar com este marco. O negro consciente de si, de seu intenso tempo, beleza, sua voz e participação em todas as esferas culturais e sociais, mesmo diante da brutal adversidade racial por todo o mundo.

Confira a programação:

CINE

Mostra de Curtas Ouriçado Produções

01 a 30/11 (qua a dom)

antes das apresentações com autorização prévia das produções – GRATUITO

Canal de humor negro (essencialmente feito por negros) que para além do humor lança mão do audiovisual para discutir questões como representatividade, racismo e preconceito.

EXPOSIÇÃO

10 anos de Boa Nova – Galeria Jayme Fygura

01 a 30/11

quarta a sábado das 16h às 20h e domingo das 15h às 17h – GRATIS

Imagens diversas, com conteúdo afetivo e visual da história do projeto Gamboa Nova, através da colaboração de diferentes artistas que ilustraram as capas das programações do teatro nos últimos anos.

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Fto Andreia Magnoni

OFICINA

Turbantes para Cerimoniais – Tulany

13/11 (segunda) – 15 às 17h – Valor R$ 50 (inscrição no dia – levar tecido a partir de 1m/lotação 30 pessoas)

Aristóteles Guerra Filho, conhecido como Tulany – nome de origem africana ‘aquele que tira raízes e abre caminho’ – é artista plástico, educador, artesão e agente de mudanças sociais há mais de 40 anos no Centro Histórico de Salvador. Oferece esta oficina como resgate e preservação da cultura afro-brasileira, com ênfase na reconstrução da identidade étnico-cultural.

TEATRO-PERFORMANCE

Rosas Negras- Nata (Núcleo Afro-brasileiro de Teatro de Alagoinhas)

01, 02, 03, 08, 09 e 10/11 (quartas, quintas e sextas) – 20h –  R$20 (inteira)/ R$10 (meia)

sessão extra dia 10 (sexta), 16h, apresentação gratuita para escolas

Espetáculo solo de Fabíola Nansurê, com direção de Diana Ramos, que integra o Natas em Solos – Seis Olhares sobre o Mundo, projeto artístico-investigativo que ambiciona contribuir com o empoderamento da mulher negra.

CLASSIFICAÇÃO: Livre

Coisa de Viado – ONG Bumbá Escola de Formação Artística

04 (sábado) – 20h / 05/11 (domingo) – 17h – R$20 (inteira)/ R$10 (meia)

Performance que desvela questões importantes do universo lgbt, tirando o véu de temas como diversidade de gênero, transexualidade, invisibilidade lésbica, com foco também étnico/racial, ao refletir sobre o esteriótipo da ‘bicha preta da favela’.

CLASSIFICAÇÃO: 12 anos

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Fto Andreia Magnoni

Oralidade Africana- O Caminho de Volta – Grupo Teatral Ayá

11/11 (sábado) – 17h + 20h (duas sessões)-  R$10 (inteira)/ R$5 (meia)

Um teatro experimental, onde o corpo negro tem livre expressão de si e sobre si, de forma afrocentrada e dinâmica, trazendo para o palco temas como África tradicional e Cultura Afro- brasileira.

CLASSIFICAÇÃO: Livre

FESTIVAL

UFNA – Ubuntu Festival de Negras Artes II 

15, 16, 17, 18  + 22, 23, 24, 25/11 (quarta a sábado) – 20h

19 e 26/11 (domingo) – 17h – R$20 (inteira)/ R$10 (meia)

Em sua segunda edição, traz como tema Artes Entrecruzadas, levando ao palco do teatro Gamboa Nova diversos artistas negros nas mais variadas linguagens artísticas. O festival nasceu em 2016, idealizado por Leno Sacramento, Naira da Hora, Shirlei Sanjeva e Luciene Brito.

1º Semana

15/11 (quarta-feira) – Eles não me disseram isso – 16 anos

16/11(quinta-feira)  – Candomblackesia – livre

17/11 (sexta-feira) – EntreLinhas – 14 anos

18/11 (sábado) – En(cruz)ilhada – livre

19/11(domingo) – Banda confusão – livre

2º Semana

22/11(quarta-feira) – Ardor – livre

23/11 (quinta-feira) – Performáticos Quilombo – livre

24/11(sexta) – Kaiala- livre

25/11 (sábado) – Slam das Minas – livre

26/11 (domingo) – Visita –  Show musical de Alexandra Pessoa – livre

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SARAU

Boi da Cara Preta – ONG Bumbá Escola de Formação Artística

30/11 (quinta) – 20h – R$20 (inteira) / R$10 (meia)

No mês da celebração da consciência negra, a Bumbá leva ao público a força da arte negra feita por artistas de Salvador. Performances, poesias, documentário, danças e música, com o intuito de promover a valorização dos mais diversos cantos e periferias da cidade. 14 anos

Teatro

Espetáculo Ele & Ela acontece no Teatro Martim Gonçalves sábado (1)

Ana Paula Nobre

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Foto: Divulgação
Com direção de Kayk Souza e texto inspirado na obra “Malcolm e Marie” de Sam Levinson, o espetáculo ‘Ele & Ela’ acontece neste sábado (1), às 19h, no Teatro Martim Gonçalves – Escola de Teatro da UFBA, no Canela. A entrada é gratuita, com ingressos distribuídos na bilheteria do teatro uma hora antes da sessão. Resultado do componente “Laboratório de Direção Teatral: A CENA FECHADA”, tem orientação de Gil Vicente Tavares e Luis Alonso-Aude.
A história se passa no relacionamento de um casal de artistas tensionado durante a madrugada após uma noite marcante para os dois. Um amor real, onde nem tudo é apenas preto e branco. Ódio & Amor. Ação & Reação. Afeto & Cobranças. Estrelado por Emille Barbosa e RAIO no elenco, a iluminação é de Ella Dias, cenografia de Silvio Pereira e conta com o apoio do Teatro Martim Gonçalves, Aê | Agência de Comunicação e Poppy Bazaar.

Foto: Divulgação

Serviço

O quê: Espetáculo Ele & Ela
Quando: Dia 1 de fevereiro (sábado), às 19h
Onde: Teatro Martim Gonçalves – Escola de Teatro da UFBA, no Canela
Quanto: Entrada gratuita (ingressos distribuídos na bilheteria do teatro uma hora antes da sessão)
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Teatro

Espetáculo Tartufo está em cartaz na Sala do Coro do TCA

Ana Paula Nobre

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Foto: Caio Lírio

Considerada uma das comédias mais célebres escritas pelo dramaturgo francês Molière, ‘Tartufo – O Impostor’ ganha montagem baiana e está em cartaz até o dia 1 de fevereiro, na Sala do Coro do Teatro Castro Alves (TCA). O espetáculo acontece de quinta a domingo, às 20h, sendo que aos sábados há sessões duplas, às 17h e às 20h. Os ingressos custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia). Realizada pela Companhia Os Argonautas, a montagem celebra os 25 anos de atuação do próprio grupo, que foi fundado em 1999, em Salvador. O projeto foi contemplado pelos editais da Lei Paulo Gustavo e tem apoio do Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Cultura.

Fiel ao texto clássico, mas com algumas adaptações ao momento contemporâneo, a peça retrata a hipocrisia moral e religiosa na figura da personagem-título. Tartufo, um falso religioso, consegue, com sua aparente fé e devoção, enganar Orgon, passando a viver em sua casa e a controlar a vida de toda a sua família. A partir daí, a trama se desenrola entre situações cômicas e desencontros amorosos, uma vez que Orgon deseja casar sua filha com Tartufo, mas os demais familiares irão desmascarar o impostor para tentar impedir o matrimônio. Entre as novidades da versão baiana está a inserção de músicas e de cenas ágeis em direta comunicação com a plateia, o que reforça o caráter popular da Commedia Dell’Arte e da obra de Molière.

Foto: Caio Lírio

O espetáculo também comemora os 30 anos de carreira de Marcelo Flores que, além de dirigir a peça, interpreta o próprio Tartufo. “Uma das coisas que nós, Os Argonautas, mais gostamos de fazer é adaptar e revitalizar obras clássicas. Nós apresentamos a estética original da obra, mas aproximando ela da realidade brasileira e dos dias de hoje, ainda que a essência do texto clássico seja, justamente, o seu caráter de atualidade que se perpetua no tempo”, explica Marcelo, um dos fundadores d’Os Argonautas. Para ele, a expectativa da estreia está diretamente relacionada ao clima de celebração, já que humor, alegria e crítica social são elementos fortemente presentes tanto em Molière quanto em Os Argonautas.

Outra fundadora da companhia de teatro e que também completa três décadas de ofício, Alethea Novaes lembra que Tartufo é o décimo espetáculo inédito realizado pelo grupo e tem um significado especial e oportuno. “A escolha de Tartufo tem bastante a ver com a temática, que traz reflexões bem-humoradas e dialoga muito com o tempo em que vivemos, além de ser uma dramaturgia deveras desenvolvida e perspicaz”, pontua Alethea. De fato, a versão baiana de Tartufo coloca em xeque a perigosa associação da religião com o poder, pauta que vem ganhando repercussão no debate público. Os chamados valores tradicionais da sociedade – família, moral, dinheiro e religião – são as cartas que Molière embaralha com astúcia em seu jogo engenhoso de crenças, paixões, golpes, mentiras e fé cega.

O projeto foi contemplado nos Editais da Paulo Gustavo Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia, através da Secretaria de Cultura, via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura, Governo Federal.

Serviço

O quê: Espetáculo Tartufo – O Impostor

Dias: 17 de janeiro a 01 de fevereiro [de quinta a domingo]
Horários: quintas, sextas e domingos às 20h e sábados às 17h e às 20h
Local: Sala do Coro do Teatro Castro Alves
Entrada: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia)
Classificação indicativa: livre

 

 

 

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Teatro

Espetáculo “Candomblé da Barroquinha” estreia em Salvador

Ana Paula Nobre

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Foto: Letícia França - Labfoto

O espetáculo “Candomblé da Barroquinha” estreia no Espaço Cultural da Barroquinha no dia 24 de janeiro, pedindo licença para pisar em solo sagrado. Inédita, a montagem faz uma ode ao Candomblé Ketu, remontando suas origens, e celebra a história espiritual e cultural do povo negro diaspórico. Com direção de Thiago Romero, texto de Daniel Arcades e elenco potente, a temporada fica em cartaz de 25 de janeiro a 9 de fevereiro, em dias alternados. Os ingressos estão à venda no Sympla e custam R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia).

“Nosso povo merece conhecer a história das mãos que fizeram este país. A arte tem como um de seus compromissos reinventar universos, heróis e heroínas para seus apreciadores e assim estamos fazendo. Por mais que nos faltem dados, não nos falta a memória do corpo, a memória das vozes esquecidas e os documentos não-oficiais. Estamos aqui para contar uma história pouco conhecida e muito necessária para nossa população”, destaca o diretor Thiago Romero.

Uma homenagem respeitosa ao Candomblé Ketu, maior e mais popular nação do Candomblé no Brasil, o espetáculo traz à cena as vivências cotidianas de Marcelina, uma jovem abian, e da comunidade à sua volta. Apesar de ficcional, a obra é fundamentada a partir da pesquisa do diretor e do dramaturgo, e o enredo revisita o que se tem como umas das histórias sobre a origem do candomblé.

Foto: Letícia França – Labfoto

KETU

Em “Candomblé da Barroquinha”, o público conhece a história de três princesas africanas chegadas à Bahia na condição de escravizadas – Iyá Adetá, Iyá Kalá e Iyá Nassô -, personagens celebradas pela oralidade, que teriam fundado, na Bahia, no bairro da Barroquinha, o mais antigo templo de culto africano do país, tornando-se assim o símbolo de resistência, fora da África, dos reinos de Ketu e Oyó. Com sua sabedoria ancestral, elas criam uma das comunidades Jeje-Nagô mais importantes fora do território africano, reconstituindo na Bahia os locais sagrados destruídos pelo violento processo de colonização.

Realizado pela DAN Território de Criação, plataforma de criação artística multi-linguagem que completa cinco anos em 2025, o “Candomblé da Barroquinha” foi fomentado pelo programa FUNARTE Retomada 2023 – Teatro, Ministério da Cultural, Governo Federal. As apresentações acontecem, em janeiro, nos dias 25 (sessão acessível – intérprete de libras), 26, 30 e 31, às 19h; e em fevereiro, nos dias 1º e 8, com duas sessões acessíveis, às 16h e 19h, além dos dias 7 e 9, às 19h.

Serviço

O quê: Candomblé da Barroquinha
Temporada: 25 de janeiro a 9 de fevereiro
Sessões: 25/01 – 19h (sessão acessível – libras), 26/01, 30/01 e 31/01 – 19h | 01 e 08/02 – 16h e 19h (sessões acessíveis – libras), 06/02, 07/02 e 09/02 – 19h
Local: Espaço Cultural da Barroquinha (Rua do Couro, s/ n – Barroquinha)
Ingressos: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia)
Vendas: Sympla
Classificação indicativa: 14 anos

 

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