Formação
Tacun Lecy ministra a palestra “Fotoetnografia: A Fotografia e o Sagrado Afro-Brasileiro”,!


Foto: João Alvarez
Na próxima segunda-feira (20 de novembro – Dia da Consciência Negra), às 17h, o fotodocumentarista Tacun Lecy ministra a palestra “Fotoetnografia: A Fotografia e o Sagrado Afro-Brasileiro”, na IX Jornada das Relações Étnicas e Raciais (JRER), do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA). Na ocasião, Tacun Lecy também apresentará o projeto fotográfico “Ìyèfun: Farinha dos Humanos, Alimentos dos Deuses”.
“Feliz de participar de um evento com uma dimensão tão grande! Discutir questões étnicas e raciais dentro de uma instituição educacional como o IFBA tem importância fundamental na formação e na reconstrução das relações entre esses estudantes e o mundo”, falou Tacun Lecy.
O evento, com entrada gratuita, tem como tema “Descolonizando os Estudos das Relações Étnicas e Raciais: cultura, educação e gênero” e, neste ano de 2017, homenageia o antropólogo Kabengele Munanga – professor e pesquisador na área da antropologia das populações afro-brasileiras.
Aberta ao público, a JRER 2017 oferece aos participantes uma programação diversa, composta por mesas-redondas, oficinas, rodas de conversa, sessões de filmes e atividades artísticas.
SERVIÇO
O que: Palestra “Fotoetnografia: A Fotografia e o Sagrado Afro-Brasileiro”
Quando: 20 de novembro (segunda-feira), às 17h
Onde: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA
Endereço: Rua Emídio dos Santos, s/n, Barbalho, Bloco D, Auditório 1
Quanto: Gratuito
Formação
Instituto Commbne debate Conexões Afrodiaspóricas

Reflexões e debates sobre os desafios da comunicação no contexto da diáspora africana e do enfrentamento ao racismo. É esse o tema do “Seminário Commbne – Conexões Afrodiaspóricas”, que acontecerá no dia 13 de novembro, segunda-feira, das 9h às 16h, no auditório da Faculdade de Comunicação (FACOM) da Universidade Federal da Bahia (UFBA). O evento conta com a participação de intelectuais de referências no campo da comunicação e marca o lançamento oficial do Instituto Commbne: Comunicação baseada em raça, inovação e etnia.
Além disso, o encontro será a oportunidade para divulgação do pré-lançamento do edital da publicação “Vozes da Améfrica Ladina”, realizado em parceria com a Fundação Friedrich Ebert Brasil (FES). As inscrições gratuitas para o Seminário estão abertas e podem ser feitas através do site www.commbne.org. As pessoas inscritas receberão certificado de participação. O evento é aberto ao público, com foco em estudantes, ativistas e profissionais de comunicação, além de pesquisadores/as e lideranças da área.
Para Midiã Noelle, diretora geral do Instituto Commbne, o Seminário é uma oportunidade de expressar o compromisso da organização com foco na comunicação como uma ferramenta vital para a promoção de direitos. “As populações mais vulneráveis, sobretudo aquelas no âmbito da diáspora africana no mundo, enfrentam restrições significativas no acesso à comunicação e informações de qualidade e, consequentemente, à participação democrática”, completa a jornalista, pesquisadora e mestra em cultura e sociedade (UFBA).
COMMBNE – A Commbne tem como missão promover o intercâmbio de vivências e narrativas entre estudantes, profissionais e admiradores das diversas áreas da comunicação, com uma diretoria majoritariamente composta por mulheres, destacando o compromisso com a igualdade de gênero. Atualmente, não existe uma iniciativa no Brasil e na Diáspora Africana que tenha a ambição de criar uma rede de intercâmbio de conhecimento, saberes e pessoas, a fim de fomentar a comunicação feita sobre e para a Diáspora Africana.
SERVIÇO
O quê: Seminário Commbne – Conexões Afrodiaspóricas
Quando: 13 de novembro (segunda-feira)
Horário: 9h às 16h
Onde: Auditório da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal Bahia
Rua Barão de Geremoabo, s/nº – Campus Universitário de Ondina
Quanto: Inscrições gratuitas no site www.commbne.org
Formação
Ciranda do Brincar resgata brincadeiras em Quilombos

A equipe do projeto Ciranda do Brincar fez uma pesquisa aprofundada em comunidades tradicionais (indígena, quilombola, pesqueira e de terreiro) da Bahia para identificar e resgatar essas brincadeiras que fizeram parte da nossa infância.
Os resultados são quatro oficinas em comunidades e escolas que serão realizadas entre os dias 1º e 30 de novembro, e tem como finalidade orientar os educadores sobre a aplicação da Cartilha Pedagógica e o lançamento da websérie que será realizado no dia 1º de novembro, às 14h, no Quilombo do Quingoma, em Lauro de Freitas.
A websérie está disponível nos canais da Assessoria Cirandas e Cultura TAO no YouTube. A Cartilha Pedagógica Ciranda do Brincar está disponível no site da Assessoria Cirandas.
O objetivo do projeto consiste no resgate e difusão das brincadeiras em comunidades tradicionais como prática de ensino e aprendizagem nas escolas públicas. Entre as comunidades tradicionais que integram o projeto temos: Quilombo de Quingoma (Lauro de Freitas/BA); Aldeia Indígena Pataxó-Hãhãhãe (Pau Brasil/BA); Terreiro Banda Lê Kongo e Terreiro Abasi de Yansã (Juazeiro/BA) e Comunidade Pesqueira Alto do Tororó (Salvador/BA).
“O projeto é uma iniciativa que convoca experiências do presente e do passado a ocuparem o mesmo espaço. Tem o brincar como fio condutor de aprendizagem, de promoção ao respeito à diversidade e diferenças, a partir de perspectivas inéditas associadas à inclusão e acessibilidade do brincar tendo as memórias e fazeres de comunidades tradicionais como atores principais desta linda experiência. O Cirandas do Brincar conecta crianças e infâncias”, destaca o coordenador executivo da Assessoria Cirandas, João Paulo Diogo.
Este projeto é realizado pela CulturaTAO e co-realizado pela Assessoria Cirandas, com patrocínio da Neoenergia Coelba e do Instituto Neoenergia, via Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Estado da Bahia – Fazcultura através do Edital Transformando Energia em Cultura da Neoenergia 2022.
Websérie e cartilha
As brincadeiras foram registradas em uma websérie de quatro episódios e serão replicadas nas Oficinas de Vivência Brincante, apoiando professores(as) na inserção das brincadeiras tradicionais na escola, como espaço de aprendizagem para os alunos. O foco é atender 20 escolas públicas e comunitárias do Ensino Fundamental, em quatro cidades da Bahia.
A websérie, exibida gratuitamente através do canal do Youtube da produtora CulturaTAO, faz um resgate dessa memória do brincar entrevistando os integrantes dessas comunidades entre educadores, crianças, jovens, adultos e os anciãos e anciãs.
A Cartilha Pedagógica será impressa para distribuição nas escolas e vai fundamentar oficinas com os educadores. Este material ensina o passo a passo das brincadeiras e tem sugestões de adaptação para crianças com deficiência.
Programação
Lançamento da Websérie e Cartilha Pedagógica
Quilombo do Quingoma – 01/11 – 14h
Local – Colégio Rotary – Rua Direta do Quingoma – Lauro de Freitas – Ponto de referência ao lado da Reserva Tha-Fene.
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Comunidade de Juazeiro
08/11 – 18h
Oficina 14h às 16h
Local – Colégio Democrático Estadual Professora Florentina Alves (CODEFAS)
Avenida Adolfo Viana, s/n, bairro Lomanto Júnior – Juazeiro
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Lançamento da Websérie e Cartilha Pedagógica
Quilombo do Alto do Tororó
11/11 – 18h
Local – Quilombo Alto do Tororó, s/n São Thomé de Paripe.
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Comunidade Pataxó Hãhãhãe – Pau Brasil
18/11 – 18h
Oficina Ciranda do Brincar – 14h
Local – Escola Indígena – Pau Brasil
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Oficina – Comunidade de Candeias
21/11 – 9h às 11h / Local – a definir
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Oficina – Quilombo do Alto do Tororó
22/11 – 9h às 11h e 14h às 16h
Local – AEEC – Associação das Escolas da Educação Comunitária da Bahia.
Rua Curriachito, 13, Barroquinha. Comunidade Alto do Tororó.
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Oficina – Quilombo do Quingoma
Data e local a definir – 9h e 14h
Formação
Diálogo de Heroínas: Histórias de Liberdade percorre escolas públicas

De 24 a 27 deste mês, o projeto Diálogo de Heroínas: Histórias de Liberdade percorre escolas públicas de quatro cidades baianas para visibilizar o protagonismo de mulheres negras. Realizada pelo Coletivo Cacos, a iniciativa promove um simbólico encontro de Maria Felipa de Oliveira e Zacimba Gaba para resgatar trajetórias significativas na história do Brasil.
Por meio da literatura, poesia e performance cênica, o público vai poder conferir um circuito insurgente que destaca narrativas de lutas por liberdade que são pouco visibilizadas.
No dia 24/10, o Diálogo de Heroínas chega à Escola Municipal Professor Edgar Santos, em Maracangalha, em São Sebastião do Passé. Já no dia 25/10, o Cine Teatro de Lauro de Freitas recebe a Escola Municipal Ana Lúcia Magalhães e o Colégio Estadual Américo Simas, sendo também aberto ao público (sujeito à lotação do espaço). Na sequência, 26/10, o projeto ocorre na Escola Estadual Rotary, em Salvador. Por fim, o Centro Educacional do Cajueiro, em Rafael Jambeiro, recebe a iniciativa no dia 27/10.
O Diálogo será mediado pela escritora, jornalista e professora Donminique Santos, com roteiro cênico em colaboração com Leo Rocha. Terá ainda participações das atrizes Aline Nepomuceno e Beatriz Santana, que darão vida às duas heroínas fazendo performances artísticas durante a ação.
De acordo com a idealizadora, Donminique Santos, o público vai poder participar de uma narrativa decolonial sobre Zacimba Gaba e Maria Felipa. “Infelizmente a produção de saberes sobre a resistência feminina e feminista para a formação brasileira é constantemente invisibilizada, principalmente no que tange mulheres negras e indígenas. Com esta proposta, buscamos colaborar para contrapor com esse estratégico apagamento”, explica Santos.
Este projeto foi contemplado pelo edital Diálogos Artísticos – Bicentenário da Independência na Bahia e tem apoio financeiro da Fundação Cultural do Estado da Bahia, unidade vinculada à Secretaria de Cultura (Funceb/SecultBa).
SERVIÇO
O quê? Diálogo de Heroínas: Histórias de Liberdade
Quando? De 24 a 27 de outubro de 2024
Onde: Salvador, Lauro de Freitas, São Sebastião do Passé e Rafael Jambeiro.