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Artes

Projeto Latitudes Latinas reunirá artistas das periferias em diversas linguagens!

Jamile Menezes

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La Frida

Difundir as artes, as culturas e o pensamento crítico latino americano é parte dos objetivos do projeto Latitudes Latinas (IHAC/UFBA) nos seus 10 anos de atividade. O projeto comemora uma década de existência com um festival entre 30 de novembro a 2 de dezembro, no Centro Cultural Plataforma, na praça São Braz, no bairro de Plataforma. O evento acontece junto à iniciativa Rede ao redor: encontro de artes das/nas periferias, que é um dos desdobramentos das ações que conectam coletivos artísticos de bairros periféricos de Salvador.

 

A iniciativa pretende reunir artistas de diversos bairros da capital baiana, com linguagens que transitam pela música, performance, dança, poesia, oficina e roda de conversa. Na programação, estão entre os destaques a mostra de curta-metragens Cine Dendê, intervenções poéticas do Coletivo Sarau do Cabrito e do Sarau da Onça, performances com Salt n´Jazz, Moover Dance, The Black’s, uma feirinha de marcas (de roupas e acessórios) criadas nas periferias e atrações musicais como A Corda Samba de Roda, MamaSónika (México) e Tallowah.

PROGRAMAÇÃO

Quinta, 30 de novembro de 2017

15h às 17h — Papo (p)reto: “Só quem passou fome pra chegar nesse apetite”

(De que forma a periferia mata as fomes que não são de comida? (bate-papo sobre as artes das/nas periferias)

Convidados: Cairo Costa + Marcos Paulo Silva (juventude ativista de Cajazeiras) | Pedro Maia (biblioteca Zeferina) | José Eduardo Ferreira (Acervo da Laje) | Heraldo de Deus e Leno Sacramento (Ouriçado Produções) | Fátima Gavião (Calabar) | Marcio Bacelar (Centro Cultural Plataforma) | Fabricio Cummings | Marina Lima + Vaguiner Bráz (Coletivo Cutucar) | Marise Urbano + Ihago Allech (Copecine) | Coletivo Sarau do Alto do Cabrito | Valdeck Almeida de Jesus | Sandro Sussuarana (Sarau da Onça) | Natureza França (A Corda Samba de Roda) | Eduardo Alves + Bruno Novais + Dimmy Oliveira (diáspora: Núcleo Negro de Pesquisa Artística).

17h — Mostra dialogada de curtas Cine Dendê (Curadoria: Copecine)

Deus — Vinicius Silva | RJ | 25 min. | 2016 | Livre.

Estamos todos aqui — Rafael Mellim e Chico Santos | SP | 21 min. | 2017 | 14 anos.

18h — Sarau de Plataforma e de outras Latitudes

Eduardo Alves + Bruno Novais + Dimmy Oliveira (Negras Utopias) | Cairo Costa + Marcos Paulo Silva (Juventude Ativista de Cajazeiras) | Coletivo Sarau do Alto do Cabrito | Valdeck Almeida de Jesus | Sandro Sussuarana (Sarau da Onça) | A Corda Samba de Roda.

a corda samba de roda

A Corda Samba de Roda

Sexta, 1 de dezembro de 2017

10h às 12h — Bate-papo musicado: Mamasónika — Dança que Canta (México).

15 às 17h — Papo de mulher preta:”Se eu for pra essas mina um espelho, eu venci”

(bate-papo sobre trajetórias de mulheres negras)

Convidadas: Ananda Santana | Samira Soares | Marina Lima (Coletivo Cutucar) | Lívia Natalia | Justina Santana | Ana Vaneska |  Dandara Baldez |  Joyce Mello | Amanda Rosa | Lívia Suarez + Luise Reis + Jamile Santana (La Frida Bike) | Yuna Sant’anna | Marise Urbano (Cine Dendê) | Áurea Semiséria | Taíssa Cazumbá | Inajara Diz Santos (Flor de Milho Quilombo de Artes).

17h — Mostra dialogada de curtas Cine Dendê (Curadoria: Copecine)

Fervendo — Camila Gregório | BA | 16 min. | 2017 | Livre.

A Invisibilidade da Identidade Negra na Educação — Taís Amordivino | BA | 16 min. | 2016 | Livre.

18h — Sarau de Plataforma e de outras Latitudes (poesia + música + dança + performances)

Convidadas: Livia Natália, Amanda Rosa, Yuna Sant’anna, Joyce Mello, Áurea Semiséria, Dandara Baldez.

 

Sábado, 2 de dezembro de 2017

10h às 12h — Preta, vem de bike — La Frida + Kaleidokleta — Leika Mochán (México).

15 às 17h — Somos Semente (bate-papo sobre genocídio da juventude negra e re-existências)

A paz: performance de Vera V./Marcos Araújo.

Convidados: Itala Herta (Vale do Dendê) | Enderson Araújo (Movimentos) | Reaja ou Será Morto/a | Camila Fiúza | Gabriel Swahili | Jaguaraci Aragão (Mídia Étnica) | Icaro Jorge (Ocupapreto + Coletivo Ousar), Gleide Davis (Coletivo Sarau do Cabrito), Busta Mavi Tallowah).

17h — Mostra dialogada de curtas Cine Dendê (Curadoria: Copecine)

Rapsódia para um homem negro — Gabriel Martins | BH | 25 min. | 2015 | 12 anos.

Peripatético — Jéssica Queiroz | SP | 15 min. | 2017 | Livre.

A partir das 17h: feirinha de marcas das periferias

Empoderamente (Turbantes) | Yabá Acessórios | Carlos Oluyê (roupas).

Laissa Ferreira (sequilhos e biscoitos caseiros) | Matias Romani (pastéis veganos).

18h — Shows e performances de encerramento

Salt N’Jazz | Moover Dance | The Blac’s  | Mamasónika |Tallowah

 

SERVIÇO:

O quê? 3º Festival Latitudes Latinas / Rede ao Redor.

Quando? De 30 de novembro a 2 de dezembro.

Onde? Centro Cultural Plataforma. Praça São Braz, Plataforma.

Quanto? Gratuito.

 

Artes

Julho das Pretinhas abre chamadas para exposição de bonecas pretas

Iasmim Moreira

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Julho das Pretinhas

O Festival Julho das Pretinhas chega à sua 6ª edição com novidades que reforçam o protagonismo das infâncias negras na arte e na cultura. Com programação gratuita entre os dias 25 e 27 de julho, o evento abre duas chamadas públicas para ampliar a participação de crianças, instituições educativas e coletivos culturais em sua programação: a exposição “Bonecas Pretas e Brinquedos Afirmativos” e a Mostra Artística Julho das Pretinhas.

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas por meio do perfil oficial no Instagram: @julho.daspretinhas.

Exposição celebra afeto e representatividade

A campanha “Procura-se Bonecas Pretas” convida crianças a apresentarem suas bonecas e a história por trás da relação com esses brinquedos que são verdadeiros espelhos de identidade. Serão selecionadas 30 bonecas para compor a exposição “Bonecas Pretas e Brinquedos Afirmativos”, que ficará em cartaz de 26 de julho a 26 de agosto no Museu Afro-Brasileiro da UFBA (MAFRO).

As inscrições seguem até o dia 20 de junho e são gratuitas. Para participar, é necessário preencher o formulário e enviar um vídeo curto apresentando a boneca e sua importância afetiva. A curadoria da exposição é assinada por Marcelo Cunha, diretor do MAFRO, e Cássia Valle, diretora do projeto.

“A boneca preta é mais do que um brinquedo. Ela é espelho, identidade, um mundo possível para meninas negras crescerem sabendo que são lindas, poderosas e importantes”, destaca Cássia Valle.

As bonecas selecionadas deverão ser entregues entre os dias 10 e 18 de julho, no MAFRO, das 9h às 16h. A exposição também valoriza o trabalho de artesãs e artistas antirracistas que promovem a diversidade e a autoestima na infância.

Mostra artística premiará iniciativas inspiradoras

A segunda chamada é voltada para escolas, ONGs, coletivos e associações comunitárias que desenvolvem trabalhos com crianças e adolescentes nas linguagens de teatro, dança e literatura, com foco na valorização das culturas negras.

As inscrições estão abertas até o dia 13 de julho, e os projetos selecionados farão parte da Mostra Artística Julho das Pretinhas, com direito a premiação em reconhecimento ao trabalho de educadores e iniciativas transformadoras.

As instituições interessadas devem preencher o formulário e anexar pequenos vídeos que demonstrem os processos criativos, ensaios ou apresentações. A curadoria considerará critérios como originalidade, relação com a temática das infâncias negras, impacto social e diversidade de linguagens.

O processo seletivo contará com a participação de nomes de destaque nas artes negras brasileiras, como os atores Lázaro Ramos, Valdinéia Soriano, a produtora cultural Lucila Laura, a diretora Cássia Valle, além das atrizes mirins Ayana Dantas e Pietra Gomes.

SERVIÇO

Festival Julho das Pretinhas
Data: 25 a 27 de julho de 2025
Exposição Bonecas Pretas e Brinquedos Afirmativos – Inscrições até 20 de junho
Mostra Artística Julho das Pretinhas – Inscrições até 13 de julho
Mais informações e formulários: @julho.daspretinhas

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Artes

AKOBEN abre inscrições para curso em arte-educação decolonial

Iasmim Moreira

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AKOBEN

Estão abertas, até o dia 22 de julho, as inscrições para o curso “AKOBEN preenchendo currículos – O ensino de artes visuais e as culturas negadas”. A iniciativa marca o início do projeto AKOBEN – Um chamado para a arte-educação, formação gratuita voltada a professores da rede pública, estudantes de licenciatura, arte-educadores e demais interessados em pedagogias decoloniais e afrodiaspóricas no ensino das artes visuais.

Idealizado pelo artista-educador e pesquisador Romário Oliveira, o curso será realizado entre 2 de agosto de 2025 e 28 de março de 2026, com encontros quinzenais aos sábados, das 14h às 18h, totalizando 40 horas de formação. A metodologia inclui aulas expositivas, oficinas e laboratórios criativos, distribuídos em cinco módulos com temáticas que entrelaçam arte, educação, política e ancestralidade.

O processo seletivo contempla 30 vagas, com prioridade para pessoas negras, indígenas, mulheres, LGBTQIAPN+ e outros grupos socialmente vulnerabilizados. As inscrições estão disponíveis no formulário online (acesse aqui) ou no perfil do projeto no Instagram: @akoben.aprenda.

AKOBEN se propõe a preencher lacunas históricas nos currículos escolares brasileiros, tomando como base as legislações que instituem o ensino das culturas africana, afro-brasileira, indígenas e femininas — como as Leis nº 10.639/2003, nº 11.645/2008 e nº 14.986/2024. Para Romário Oliveira, que atua em escolas públicas de Salvador, a ausência de formações continuadas e de materiais didáticos apropriados motivou a criação do projeto como resposta pedagógica.

“Utilizamos a potência ancestral de Akoben, um chamado à luta e à resistência, especialmente contra o epistemicídio secular que marginaliza os saberes dos povos da diáspora nos campos da arte e da educação”, afirma Oliveira. O nome do projeto faz referência à corneta de guerra dos povos Akan, símbolo adinkra que remete à vigilância, prontidão e ação.

Conteúdo e metodologia

Entre os temas abordados no curso estão:

  • Ensino das artes em perspectiva histórico-crítica e decolonial

  • O Movimento Negro Educador como referência pedagógica

  • Lutas feministas e suas conexões com a arte contemporânea

  • Práticas acessíveis e sustentáveis em arte-educação

  • Diversidade sexual e de gênero nas práticas educativas

Etapa complementar: workshop e jogos didáticos

A segunda fase do AKOBEN está prevista para acontecer entre 25 de abril e 16 de maio de 2026, com o “Workshop AKOBEN – Recursos didáticos negrorreferenciados para ensino e aprendizagem em artes visuais”. Em três encontros, os participantes explorarão a gamificação como ferramenta pedagógica, criando jogos educativos como o Jogo da Memória Adinkra, Dados Compositivos e a Batalha Naval artística, com base na obra do artista Rubem Valentim e nas simbologias da diáspora africana.

SERVIÇO

O quê: Curso “AKOBEN preenchendo currículos – O ensino de artes visuais e as culturas negadas”
Período de inscrições: 16 de junho a 22 de julho
Inscrições: Formulário online
Instagram @akoben.aprenda

Foto: Daniel Pita

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Artes

Cineclube Kalunga realiza sessão para crianças na Vila Brandão

Iasmim Moreira

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Kalunga

Neste sábado, 14 de junho, a Comunidade da Vila Brandão recebe uma sessão especial de cinema voltada para o público infantil, promovida pelo Cineclube Kalunga Bahia, em parceria com a Associação da Comunidade Vila Brandão (ASCOMVIBRA). A exibição faz parte da programação do Arraiá das Crianças 2025, que acontece a partir das 17h, com entrada gratuita.

O evento, realizado no alto da Ladeira da Barra, próximo ao Largo da Vitória, combina festa junina com cinema e tem como proposta oferecer uma experiência educativa e divertida para as crianças da comunidade. Além de danças, comidas típicas e brincadeiras, o destaque da noite será a exibição do curta “Disque Quilombola”, do diretor David Reeks, protagonizado por crianças.

Após a sessão, haverá um bate-papo com o público sobre o tema central do filme: as brincadeiras das infâncias da cidade e da zona rural. A iniciativa é uma realização do Cineclube Kalunga Bahia com apoio da Secretaria de Cultura da Bahia (SecultBA), por meio da Lei Paulo Gustavo, do Ministério da Cultura e do Governo Federal.

Cinema como ferramenta de transformação

Criado com o objetivo de promover o acesso ao cinema em comunidades periféricas e cidades sem salas de exibição, o Cineclube Kalunga Bahia tem como missão utilizar o audiovisual como instrumento de educação cultural, conscientização política e promoção do bem-estar. O foco é a exibição de filmes com protagonismo negro e com direção e/ou produção assinadas por pessoas negras, abordando temáticas como racismo, religiosidades de matriz africana, questões LGBTQIAPN+, mercado de trabalho, entre outros.

Desde sua criação, o projeto já percorreu diversos municípios baianos — como Aratuípe, Cachoeira, Camaçari, Itacaré, Nazaré das Farinhas, Cruz das Almas, Santo Amaro e Salvador —, além de Belém do Pará, levando cinema e debate a locais muitas vezes excluídos do circuito tradicional.

SERVIÇO 

O quê: Sessão do Cineclube Kalunga Bahia no Arraiá das Crianças 2025
Quando: Sábado, 14 de junho, às 17h
Onde: Comunidade Vila Brandão – Graça (Salvador/BA)
Quanto: Entrada gratuita
Mais informações: @cineclubekalungaba

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