Música
Femadum acontece este fim de semana no Largo do Pelourinho!
O Festival de Música e Artes Olodum – FEMADUM acontece nos dias 26, 27 e 28 de janeiro, no Largo do Pelourinho. Este ano, tem como tema “A Casa das Águas”, em homenagem ao carnaval do bloco, que em 2018 é “ Deusas das Águas – Oceanos, Rios e Lagos”.
A programação será aberta, dia 26 de janeiro, com uma exibição audiovisual da TV Olodum, seguido por um coquetel de lançamento do evento e continua nos dias 27 e 28, das 13h as 17h, com as homenagens, a premiação dos vencedores do festival de música e com uma programação musical, que contará com grupos de reggae, de samba, apresentações de DJs e a percussão do Bloco Olodum.
PREMIAÇÃO
Um momento marcante no festival é a entrega do Troféu Ujaama, oferecido a personalidades que tem se destacado em seu campo de atuação profissional, e neste, contribuído para a valorização e elevação da auto-estima dos afrobrasileiros. Neste ano, o Troféu Ujaama homenageará mulheres que tem destaques na sociedade devido ao seu trabalho desempenhado para a melhoria e desenvolvimento da nossa comunidade e população.
Serviço
FEMADUM – Festival de Música e Artes Olodum
Dias: 26,27 e 28 de Janeiro (Sexta-feira, Sábado e Domingo)
Horários: 26/01 a partir das 16:30
27 e 28/01 das 13h às 18h
Local: Largo do Pelourinho – Pelourinho
Aberto ao público
Música
Single “Marielle” de Jairo Pinto e Lande Onawale no ar
O Single “Marielle”, homenagem à vereadora carioca brutalmente assassinada em 14 de março de 2018, é fruto da parceria entre os poetas e compositores baianos Lande Onawale e Jairo Pinto, já lançado nas plataformas digitais.
A canção, com produção da Cafofo Produções, nasce do poema “Marielle Franco, Presente”, de Jairo, e ecoa a luta da vereadora por justiça social, equidade racial e de gênero.
Com arranjos do multinstrumentista Carlos Vilas Boas e do baixista Beto Góis, o single “Marielle” celebra a vida e o legado da homenageada, exaltando sua ternura, força, resistência e representatividade.
Conhecido principalmente como poeta e escritor, Lande tem canções autorais executadas por blocos-afro de Salvador. Esta é a segunda vez que ele transita pelos streamings. A primeira foi com a composição e a voz da canção ‘Uanga’, que abre o álbum ‘bom mesmo é estar debaixo d’água’, da cantora Luedji Luna.
Jairo, por sua vez, aparece nos streamings como um dos autores de “Máquina de Traumas”, no EP do cantor e compositor Reyynam Poeta, um rap de forte crítica social e política.
Ouça o single “Marielle”:
Música
EP Cabaça Sonora une Iane Gonzaga e Riane Mascarenhas
As cantoras e compositoras baianas Iane Gonzaga (Salvador-BA) e Riane Mascarenhas (Cachoeira-BA) se uniram para compor o lançamento do EP Cabaça Sonora – Parte 1”, que reúne dois singles inéditos de cada artista, “Ressurgir”, de Riane Mascarenhas e “Peguei Visão” de Iane Gonzaga. As músicas acompanham registros audiovisuais, gravados em estúdio no formato “ao vivo”.
Esse é o primeiro EP lançado pela Coliga Produções, que tem como missão fomentar a produção fonográfica da música popular baiana negra e indígena, tendo a coletividade como base no desenvolvimento das ações, realizando o planejamento e produção de lançamentos fonográficos. O selo já realizou 7 lançamentos, que somam mais de 35 mil streamings nas plataformas de música.
IANE GONZAGA
Natural de Salvador-BA, Iane vem se projetando como potência da nova MPB, em diálogo com o movimento Afropop, que firma essa encruzilhada entre referências afro-urbanas mundiais e elementos rítmicos ancestrais. Sua identidade musical traz células dos toques de matriz africana, do reggae produzido no recôncavo baiano, do forró, maracatu, samba-rock e samba-reggae.
Em 2021 lança seu primeiro Ep, intitulado ‘Territóriamente’, consolidando seu trabalho autoral. O trabalho teve boa repercussão pela crítica, e a faixa “Zabumba Meu Boi” foi indicada no Festival de Música Educadora FM 2021. Circulou com esta obra em diversos espaços, como o Festival FALA 2022, Festival Batida das Pretas, espaço Colaboraê, chegando a abrir o show da artista Bia Ferreira em Salvador. Atualmente dedica-se à produção de seu próximo álbum e à nacionalização da carreira.
SOBRE RIANE MASCARENHAS
Riane Mascarenhas é cantora, compositora, baixista e professora de Educação Musical, graduanda em Licenciatura em Música (UFBA). Nascida em um dos maiores berços culturais do Brasil, Cachoeira, na Bahia, é no Reggae que a artista encontra formas de conversar com o mundo. Em seu trabalho, a artista busca reescrever o Reggae a partir da perspectiva feminina e de uma legítima mulher preta da periferia do Recôncavo Baiano, criada por um núcleo familiar exclusivamente feminino.
Foto Maiara Cerqueira
Música
Festival Salvador Jazz acontece no Rio Vermelho
Nos dias 18 e 19 de maio, o Largo da Mariquita, no Rio Vermelho, será palco do Festival Salvador Jazz. O bairro receberá os shows do pianista Jonathan Ferr, aclamado como o artista que está revolucionando o Jazz no Brasil. Precursor do Urban Jazz no país, Ferr tem se destacado por entrelaçar fronteiras musicais, buscando popularizar o jazz e embalar sonhos nas periferias.
Quem também se junta a grade de atrações é o Coletivo Jam Delas, formado por mulheres instrumentistas de Salvador. O grupo, que promove e incentiva a presença feminina na cena instrumental da cidade, traz um movimento de resistência e empoderamento.
A edição de 2024 do Festival Salvador Jazz vai receber Luedji Luna. Indicada ao Grammy Latino na categoria “Melhor Álbum de Música Popular Brasileira” com o álbum “Bom Mesmo é Estar Debaixo D’água”, a cantora e compositora baiana é considerada um fenômeno da música brasileira, o que a consagra como uma das maiores cantoras da MPB de sua geração.
Completando a lista de apresentações do primeiro dia, quem sobe ao palco é a Bixiga 70, banda paulistana que mistura elementos da música africana, afrobeat, brasileira, latina e do jazz.
A partir das 17h do dia 19, So Festival Salvador Jazz receberá a cantora cabo-verdiana Mayra Andrade, reconhecida pela presença cativante em palcos internacionais e sonoridade única. Mayra promete uma performance que reflete a sua trajetória musical multicultural. Combinando o crioulo cabo-verdiano, referências brasileiras e a sofisticação do jazz parisiense, a artista se destaca como uma das vozes mais relevantes da nova geração.
Completando as apresentações do segundo dia, o evento receberá Ubiratan Marques, fundador da Orquestra Afrosinfônica, que lançou no final de 2023, seu álbum solo autoral “Dança do tempo”. Nesse novo projeto, o maestro rege sinfonia afro-jazz-brasileira ao longo de oito faixas inéditas que condensam tradições afro-baianas, heranças sertanejas, influências do jazz e um toque de pop.