Literatura
Escritoras e poetas negras são destaque no Letra de Mulher – Festival Literário!
O Letra de Mulher – Festival Literário acontece de 8 a 11 de março, na CAIXA Cultural Salvador e vai reunir nomes como Cidinha da Silva, Lívia Natália, as slammers Roberta Estrela D’Alva e Kuma França, entre outras escritoras brasileiras contemporâneas.
O Letra de Mulher é um evento literário dedicado ao debate e divulgação do trabalho de escritoras que atuam em diferentes plataformas, bem como uma pluralidade de gêneros literários e estéticos. A curadoria do Letra de Mulher leva a assinatura das jornalistas Dayse Porto e Paula Janay.
A programação do Letra de Mulher – Festival Literário é inteiramente gratuita e retirada de ingressos é realizada uma hora antes do início de cada atividade da programação, na bilheteria da CAIXA Cultural Salvador. É opcional a troca de ingressos por livros não-didáticos.
Mesas – De 08 a 11 de março, quinta a domingo:
- DIA 08 às 20h- Mesa de abertura: Outras Palavras, com Alice Ruiz e Estrela Leminski
- Dia 09 às 15h – Mercado, publicação e reconhecimento: os caminhos das escritoras, com Luisa Gleisler e Carol Bensimon.
- DIA 09 às 17h30mim – Literatura, feminismo e produção independente na internet, com Clara Averbuck e Flávia Azevedo.
- Dia 09 às 20h – O que faz uma escritora? com Mabel Veloso e Maria Valéria Rezende.
- Dia 10 às 14h – Contação de Histórias, com Danielle Andrade (Atividade infantil)
- Dia 10 às 15h – Ser Mulher, Ser negra, Ser Escritora, com Cidinha da Silva.
- Dia 10 às 17h – Meu livro de cabeceira ou do YouTube para as prateleiras, com JoutJout.
- Dia 10 às 18h30mim – Literatura Movimenta – Iniciativa que estimulam a formação e difusão da produção literária produzidas por mulheres, com Juliana Gomes (Leia Mulheres) + Suzana Ventura (Mulheril das Letras).
- Dia 10, às 20h – Outras Palavras – A relação da literatura e outras linguagens nas artes, com Zélia Duncan.
- Dia 11 às 16h – Literatura das Bordas – Todas as palavras em evidência, com Livia Natália e Roberta Estrela D’alva.
- Dia 11 às 19h – Outras Palavras – A relação da literatura e outras linguagens nas artes, com Roberta Estrela D´Alva, Karina Buhr e Ju França.
Oficina – dias 10 e 11 de março, sábado e domingo, das 9h30 às 12h.
A poesia é uma festa, com Kátia Borges: Serão duas manhãs para aprender sobre poesia e contemporaneidade, especialmente a partir das vozes femininas que, no Brasil e na Bahia, mantém esta arte sempre em movimento.Serão lidos poemas de autoras como Angélica Freitas, Ana Martins Marques, Simone Teodoro, Adriane Garcia, Norma de Souza Lopes, Karina Rabinovitz, Angela Vilma, Mônica Menezes e muitas outras. Serão apenas 20 vagas.
Serviço:
Letra de Mulher – Festival Literário
Período: 8 a 11 de março de 2018
Local: CAIXA Cultural Salvador (Rua Carlos Gomes, 57, Centro – Salvador)
Entrada franca
Informações: (71) 3421-4200
Fotos Divulgação
Literatura
Anderson Shon recebe troféu HQMIX, o Oscar dos quadrinhos
“O troféu foi uma noite de celebração, diversidade, ocupação e resistência! Ainda não tenho palavras pra dizer o quanto estou feliz e realizado, mas elas virão”, completou Daniel Cesart.
Literatura
Escritora Dejanira Rainha lança livro infantil no sábado (14)
A escritora e professora, Dejanira Rainha, vai lançar seu livro infantil ‘Este cabelo é meu!’, ilustrado por André Cerino, pela Editora Adonis. A história se passa em torno de uma menina negra e a maneira como ela lida com questões como identidade e autoestima.
Depois de passar por Adonópolis, o espaço criado pela Editora Adonis em Americana (SP), a agenda de lançamentos segue para Salvador, onde o evento será realizado neste sábado (14), às 10 horas, na Livraria LDM do Shopping Bela Vista. A manhã terá as participações da atriz e poeta, Duda Santhana, e da declamadora e dançarina afro, Dandara Rohrs.
A escritora revela que o livro foi escrito atendendo a um pedido. “O livro surgiu do convite de escrever textos para uma creche pública de Mata de São João e o pedido era por histórias que valorizassem a diversidade de crianças da sala e, principalmente, das que sofrem preconceito racial, com seus cabelos, que se sentem menos bonitas porque não se sentem representadas”, conta.
“Como mulher negra, soteropolitana, nascida na periferia da Bahia e professora, essas questões sempre vêm até mim de alguma maneira: chegam pelas minhas crianças, por mim mesma, por usar o meu cabelo natural, e pelas minhas amigas negras que contam seus relatos”, completa.
No poema construído de modo quase musical, a família da personagem se faz presente de maneira muito representativa. “Existe uma questão muito curiosa que é o papel do pai naquela família, que diz ‘seu cabelo é lindo’, que faz cafuné… Há a representação do meu pai como figura também de um homem negro que valorizava, que dizia que eu não podia falar coisas negativas de mim mesma”, explica.
“Isso é uma curiosidade que acredito que o livro tem e que eu trago da minha própria história, de menina negra que foi muito incentivada pela figura paterna”, complementa Dejanira.
O trabalho de criação desenvolvido pelo ilustrador André Cerino também é destacado pela escritora. “As representações que esse livro traz, a partir da ilustração e do texto, é algo muito caro pra mim como escritora. E o texto infantil é sempre feito à quatro mãos. As do ilustrador são, sem dúvida, importantíssimas para esse imagético associado à literatura infantil”, reforça.
Sobre a escritora
Dejanira Rainha Santos Melo é professora, poeta e idealizadora do projeto social antirracista e antimachista “Biblioteca Social Afro-indígena Meninas do Subúrbio”, que tem sede em Alto de Coutos, subúrbio ferroviário de Salvador.
É idealizadora e coautora da Festa Literária Escolar do Subúrbio Ferroviário (FLESF), juntamente com Jovina Souza. Pedagoga formada pela UFBA, é pós-graduada em Gestão Educacional e atua como professora há 30 anos, sendo 24 deles na rede municipal de ensino de Salvador, onde é concursada desde o ano 2000. Trabalha atualmente na Escola Municipal Alto de Coutos.
Literatura
FLICAJ 2024 destaca ancestralidade e cultura periférica
A Festa Literária de Cajazeiras (FLICAJ) começa nesta quinta-feira (5) com uma celebração vibrante da diversidade cultural e das raízes afro-brasileiras. Com o tema ‘Africanidades Brasileiras e Cultura Periférica’, o evento reunirá importantes nomes da música, literatura e artes em geral, promovendo reflexões sobre ancestralidade e resistência cultural no Ginásio Poliesportivo de Cajazeiras.
A programação começará às 8h30 com a Batalha de Fanfarras, seguida das falas institucionais e um show de Sued Nunes. No Espaço Conversando com a FLICAJ, às 10h, a roda de conversa ‘A oralidade como tecnologia ancestral e de resistência periférica’ reunirá nomes como Negafyah, Jenifer Oliveira (Coletivo Zeferinas) e Rool Cerqueira, abordando a importância da oralidade na preservação das tradições periféricas.
A manhã será encerrada na Arena FLICAJ com a mesa literária ‘É a Bahia: Grande celeiro de literatura e outras artes no Brasil’. Participam Edvana Carvalho e Sulivã Bispo, com mediação de Ismael Carvalho, reforçando o papel central da Bahia na cultura brasileira.
A tarde será marcada pela performance Realeza Blocos Afro com figuras icônicas como Jeferson Mendes, Siry Brasil e Larissa Valéria, que vão exaltar a força dos blocos afros. Na sequência, a roda de conversa ‘Ancestralidade e Memória: 50 anos de Ilê Aiyê’ contará com o líder histórico Antônio Vovô do Ilê, Edmilson Lopes e a historiadora Valéria Lima.
A programação da tarde também incluirá lançamentos literários, como o livro do Professor Emiliano, com Lucas Reis e mediação de Daniele Costa, e, no Espaço Conversando com a FLICAJ, os livros ‘Contos para Erê’ e ‘Heroínas da Liberdade’, da autora Cássia Valle. O dia contará com a apresentação da Camerata da OSBA na Rota Cultural FLICAJ oferecendo ao público uma experiência musical diferenciada.
No final da tarde, a roda de conversa ‘A comédia baiana como instrumento de entretenimento e crítica social’ reunirá Matheus Buente, Naiara Bispo (Clube Daz Minina) e Nininha, prometendo uma discussão leve e provocativa. O encerramento do dia ficará por conta do show da cantora Raquel Reis que trará sua música para fechar o primeiro dia com entusiasmo.
FLICAJ: Uma celebração da diversidade cultural
A FLICAJ 2024 propõe um espaço de convergência cultural, reunindo grandes nomes da literatura e da música, além de promover oficinas, rodas de conversa e apresentações artísticas. Com o tema Africanidades Brasileiras e Cultura Periférica, o evento busca valorizar as raízes africanas e as manifestações culturais das periferias brasileiras, dialogando diretamente com o público jovem.
Durante os três dias de programação (de 5 a 7 de dezembro), Cajazeiras se transforma em um território vivo de arte e resistência, reafirmando seu papel como centro cultural. A presença de Djonga promete ser um dos momentos mais aguardados do festival, trazendo a força do rap para dialogar com a literatura e outras expressões artísticas.
A FLICAJ, anteriormente conhecida como FLIN, é um marco histórico que destaca a importância da cultura como instrumento de transformação social, criando um espaço de aprendizado, diversão e reflexão crítica.
Serviço
Tema: Africanidades Brasileiras e Cultura Periférica
O quê: FLICAJ 2024 – Festa Literária de Cajazeiras
Quando: De 5 a 7 de dezembro
Onde: Ginásio Poliesportivo de Cajazeiras, Salvador