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Mulheres negras instalam Fórum Permanente no Fórum Social Mundial

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Benedita_da_Silva
Benedita_da_Silva

foto: banco de imagens

Amanhã, 14 de março, às 9h, será instalado em Salvador, Bahia, o Fórum Permanente de Mulheres Negras: Avaliação dos 30 anos do I Encontro Nacional de Mulheres Negras. Os debates ocorrerão em tenda armada na quadra da Coordenação de Desenvolvimento Agrário (CDA), em frente ao Campus da Ufba.

O Fórum Permanente de Mulheres Negras integra a programação do Fórum Social Mundial 2018, sendo realizado por entidades mobilizadoras da Marcha das Mulheres Negras contra o Racismo e a Violência e pelo Bem Viver, com organização do comitê Mulheres Negras Rumo a um Planeta 50-50 em 2030 e da Articulação de ONGs de Mulheres Negras Brasileiras. As atividades têm o apoio da ONU Mulheres Brasil e da Embaixada do Reino dos Países Baixos.

Cerca de 400 lideranças locais, nacionais e internacionais de movimentos de mulheres negras vão deliberar importantes questões da agenda de posicionamento político. Entre elas, a deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ), que participa quarta-feira, às 9h, do Painel 1: ‘Avaliação dos 30 anos de organização do movimento de mulheres negras contemporâneo: Do I Encontro Nacional de Mulheres Negras à Marcha de 2015’. No dia 15, também às 9h, haverá o Painel 2 – ‘Conjuntura Política de Mulheres Negras no Brasil, América Latina e Caribe’, com participação de Vicenta Camusso, da Rede de Mulheres Afrodescendentes do Cone Sul.

Vicenta_Camusso

foto: banco de imagens

Este é o primeiro grande momento público de caráter nacional pós-Marcha das Mulheres Negras contra o Racismo e a Violência e pelo Bem Viver – ocorrida com 50 mil ativistas, no ano de 2015, em Brasíia – com diferentes forças políticas do movimento. Acirramento do racismo, aprofundamentamento das desigualdades e concentração de riquezas, feminicídio de mulheres negras, assassinato de jovens negros, encarceramento e precarização do trabalho são questões que se agravaram, nos últimos três anos, quando aconteceu a marcha que já reivindicava um novo pacto civilizatório para o Brasil.

Os 30 anos da rearticulação política contemporânea das mulheres negras trazem o histórico e os desafios da mobilização, para afirmação do protagonismo na luta política. As três décadas de ativismo e a sua ação presente e futura são temas de encontros regionais e estaduais previstos para a organização do encontro nacional, a ser votado, em 15 de março, na plenária Rumo ao Encontro Nacional de Mulheres Negras.

Perfil das mulheres negras – As mulheres negras no Brasil são 55,6 milhões, chefiam 41,1% das famílias negras e recebem, em média, 58,2% da renda das mulheres brancas. Os dados são do Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça, estudo feito com base em séries históricas de 1995 a 2015 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE.

 

Serviço

O que: Fórum Permanente de Mulheres Negras no Fórum Social Mundial

Quando: 14 e 15 de março de 2018

Horário: das 9h às 16h

Onde: Coordenação de Desenvolvimento Agrário (CDA), que fica na Avenida Adhemar de Barros, 986 – Ondina, Salvador- Bahia, em frente ao Campus da Ufba.

 

 

Programação:

Dia 14/03/2018, 9h às 13h

 Abertura: Mulheres de Alagados

 Painel 1 – Avaliação dos 30 anos de organização do movimento de mulheres negras contemporâneo: Do I Encontro Nacional de Mulheres Negras à Marcha de 2015.

Mediadora:

Kátia de Melo – pedagoga

 Painelistas:

  1. Benedita da Silva – Deputada Federal (PT-RJ)
  2. Benilda Brito – N’Zinga Coletivo de Mulheres Negras de BH – MG
  3. Lúcia Dutra – Grupo Mãe Andresa – São Luiz do Maranhão
  4. Iêda Leal – Coordenadora Nacional do MNU
  5. Wânia Sant’Anna – historiadora e feminista negra do Ìrohìn
  6. Graça Santos – Frente de Mulheres Negras do Distrito Federal e Entorno

 

Dia 15/03/2018, 9h às 12h

Painel 2 – Conjuntura Política de Mulheres Negras no Brasil, América Latina e Caribe

Mediadora:

Dulce Maria Pereira – feminista, ambientalista, ativista do movimento negro

Painelistas:

  1. Heliana Hemetério – Movimento de Mulheres Negras e Rede Nacional de Lésbicas Negras e Bissexuais, Candaces e ABGLT
  2. Mônica Oliveira – Rede de Mulheres Negras de Pernambuco
  3. Ana Paula Rosário – Articulação Nacional de Negras Jovens Feministas
  4. Clátia Vieira – Fórum Nacional de Mulheres Negras
  5. Zaylin Leydi Powell Castro – Doutoranda do Programa Multi-institucional e Multidisciplinar em Difusão do Conhecimento
  6. Vicenta Camusso – Rede de Mulheres Afrodescendentes do Cone Sul
  7. Paola Yañez – coordenadora da Sub-região Andina da Rede de Mulheres Afroamerianas, Afro-Caribenhas e da Diáspora.
  8. Eunice Borges – associada de Programas da ONU Mulheres

Plenária: Rumo ao Encontro Nacional de Mulheres Negra

 

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Matriarcas da Pedra de Xangô escolhem os 15 novos guardiões

Jamile Menezes

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A secretária de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais da Bahia, Ângela Guimarães, recebeu, nesta quarta-feira (28), o título de Guardiã do Parque Pedra de Xangô. A honraria foi concedida pelas Matriarcas da Pedra de Xangô, grupo de sacerdotisas responsáveis pela salvaguarda e proteção do rochedo considerado sagrado pelos religiosos de matriz africana em Salvador.

“É uma emoção e grande responsabilidade ser agraciada com o título. Assumo o compromisso pessoal e institucional com o enfrentamento do racismo religioso e a manutenção dos nossos territórios sagrados”, destacou a titular da Sepromi.

A entrega da condecoração integrou a programação da Cerimônia da Fogueira de Xangô, ritual que reverencia as divindades do fogo e fortalece a rede em defesa desse patrimônio cultural afro-brasileiro, localizado na Avenida Assis Valente, no bairro de Cajazeiras.

De acordo com as Matriarcas da Pedra de Xangô, os 15 novos guardiões foram escolhidos em função dos “relevantes serviços à cidade, a cultura, à população negra, ao Povo de Axé, às comunidades tradicionais e, em especial, ao processo de implantação, manutenção e gestão do equipamento de apoio do Parque Pedra de Xangô”.

Guardiões e Guardiãs da Pedra de Xangô 
1 – Tânia Scoofield Almeida – Presidenta da Fundação Mário Leal Ferreira – Prefeitura Municipal de Salvador;
2 – Fernando Guerreiro – Presidente da Fundação Gregório de Mattos – Prefeitura Municipal de Salvador;
3 – Bruno Monteiro – Secretário de Cultura do Estado da Bahia;
4 – Luiz Carlos Suíca – Vereador do Município de Salvador;
5 – Jose Raimundo Lima Chaves – Pai Pote – Presidente da Associação Beneficente Bembé do Mercado – Santo Amaro-Bahia;
6 – Rafael Sanzio Araújo dos Anjos – Prof. Titular & Pesquisador Sênior -CIGA\PPGGEA\UNB – Brasília;
7 – Sônia Mendes Reis Nascimento – Ìyá Egbè – Administradora e mestranda em Arquitetura e Urbanismo – PPGAU-UFBA;
8 – Ìyá Márcia D’Ògún – Presidenta do Conselho Municipal de Cultura de Salvador;
9 – Edvaldo Matos – Coordenador do SIOBÁ – Irmandade Beneficente de Ojés, Ogans e Tatas
10 – Leonel Monteiro – Presidente da AFA – Associação Brasileira de Preservação da Cultura Afro-Ameríndia;
11 – Fábio Macedo Velame – Prof. Permanente do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo – PPGAU –UFBA;
12 – Nilza Nascimento Ferreira – Mãe Nilza D’Oxum – Professora, sacerdotisa, sucessora de Mãe Zil – Santo Antônio de Jesus – Bahia;
13 – Evilásio Bouças – Taata Evilásio – Presidenta do Conselho Municipal das Comunidades Negras de Salvador;
14 – Ângela Guimarães – Secretária de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais do Estado da Bahia;
15 Maria Alice Silva – mestra e doutoranda em Arquitetura e Urbanismo – PPGAU-UFB

 

 

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Associação celebra Dia Internacional do Reggae no Pelô

Jamile Menezes

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Kamaphew Tawa

 

A Associação Cultural Aspiral do Reggae vai celebrar o Dia Internacional do Reggae – 1º de julho. A festa será na Casa Cultural Reggae (Rua do Passo) e contará com um time de artistas, djs e banda de reggae pra animar o público. Esta é a 7ª edição dessa celebração e terá shows do veterano Kamaphew Tawa & banda Aspiral do Reggae, Dj Maico Rasta, Fabiana Rasta, Jo Kallado ,Vivi Akwaba, Jadson Mc, Bruno Natty, Ras Matheus e Makonnen Tafari.

O Brasil é o segundo país do mundo que mais consome reggae, uma data definida pela jamaicana Andrea Davis, inspirada no discurso de Winnie Mandela em Kingston, Jamaica, em 1992.

“O Reggae tem sido uma grande influência nas raízes culturais e musicais da Jamaica e do mundo, misturando instrumentos africanos e europeus como violão, bongô e banjo, e criando as bases para o gênero. Ele inspirou milhares a seguirem a filosofia da cultura Rastafari, dando origem a figuras icônicas como Bob Marley, Jimmy Cliff, Peter Tosh, Toots & The Maytals, entre outros”, pontua a dirigente da Associação, Jussara Santana.

O ritmo também foi reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial pela Unesco, em 2018, por conta do seu papel sociopolítico e cultural. A celebração será neste sábado (01/7), aberta ao público, das 18h às 23h30.

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Vai rolar segunda edição da festa #Ghettos no Bombar

Jamile Menezes

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Drica Bispo

Nesta sexta (30), o Bombar no bairro do Rio Vermelho em Salvador vai receber a segunda edição da festa Ghettos edição Salcity X Guiné- Bissau, idealizada pelo produtor, Uran Rrodrigues.

“Os sons de dois dos principais centros urbanos do mundo se encontrarão na mesma pista em celebração as nossas potencialidades numa mistura musical altamente dançante e identitária” conta Uran.

Diretamente de Mirandá, gueto do Guiné, o músico, cantor e Dj Eco de Gumbé apresentará suas performances no melhor do afrobeat, dialogando com o set do dj, produtor musical e co-criador do Coletivo Trapfunk&Alivio, Allexuz95 do Nordeste de Amaralina. Ele promete beats certeiros com trap,funk e pagodão baiano.

Felupz

Do Pelourinho, Akani retorna à festa trazendo o seu groove e os remixes mais potentes da cena, abrindo as portas para sonzeira de Dricca Bispo com as autorais, como “Saudade” e os covers de Sem Pause e Inevitável.

Dricca Bispo, dançarina de Castelo Branco, já conhecida das pistas, apresentará sua nova versão como cantora. Vai rolar ainda feat especial com Felupz, que se prepara para lançar Razga com beat produzido por Doizá.

Couvert artístico R$ 25.

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