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Música

Dandê leva diálogo entre ancestralidade e futurismo ao Oliveiras

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Dande
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Crédito: Flora Rodrigues/Divulgação

O músico Daniel Dandê chega ao Santo Antônio Além do Carmo no terceiro show da série Live Set. Depois de passar pelo Porto dos Livros (Barra) e Tropos (Rio Vermelho), é a vez do Oliveiras receber o projeto autoral. A apresentação acontece nesta sexta (06), às 20h. A entrada custa R$ 10. Os percussionistas Anderson Petti e Gabriel do Jeje e a poetisa Letícia Argolo participam do show. Dandê toca acompanhado por Ricardo Flocos nos bits de bateria eletrônica.

Com single disponível nas plataformas de streaming, como Spotify e Deezer, Dandê prepara o lançamento do seu primeiro EP, previsto para abril. O músico apresenta um som que cria um diálogo entre a ancestralidade e o futurismo, ambos enraizados nas matrizes afrobaianas. A proposta conceitual e estética está colocada na temática das letras, na mescla entre tambores, guitarras e sons eletrônicos e na estrutura rítmica das canções, baseadas nas claves do universo percussivo baiano. Na série Live Set, a ideia é experimentar sonoridades em um formato reduzido, na qual ele se divide entre violão, pandeiro e bits eletrônicos criados no instrumento digital conhecido como Ableton Push.

Daniel Dandê

Soteropolitano de Itapuã, Daniel Dandê é compositor, multi-instrumentista, produtor cultural e poeta. Desde 2012 se debruça sobre o entendimento da música popular brasileira, colocando-se profissionalmente nas diversas expressões da arte. Todavia, foi em 2016 quando começou a estudar o método Universo Percussivo Baiano (UPB), de Letieres Leite, que ocorreu seu mergulho musical nas claves rítmicas.

Apesar do violão ser o seu principal instrumento, Dandê aprofundou nos estudo percussivos e eletrônicos, que trouxe à sua arte o rigor técnico e sofisticado das polirritmias e seus signos culturais. Após fomentar a cena de Salvador com projetos como “Ocupação Coaty” e o espetáculo/coletivo de arte marginal “Clicheria”, como artista e produtor cultural, Dandê lança seu primeiro disco no início deste ano (2018), o primeiro-grande-marco de sua carreira de raiz autoral influências de um universo de ritmos afro futurísticos.

SERVIÇO

O quê: Dandê Live Set, com Anderson Petti, Letícia Argolo e Gabriel do Jeje

Quando: Sexta-feira, 06 de abril, às 20h.

Onde: Oliveiras – Santo Antônio Além do Carmo

Quanto: R$ 10

Música

Musical “Se Acaso Você Chegasse” terá sessão extra no Teatro Moliére

Jamile Menezes

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O musical “Se Acaso Você Chegasse” terá sessão extra no domingo, dia 30 de março, no Teatro Moliére da Aliança Francesa. O espetáculo, que homenageia a cantora Elza Soares, já está em cartaz há 15 anos. Os ingressos podem ser adquiridos pelo Sympla ou no local da apresentação.

Escrito por Elísio Lopes Jr. e dirigido por Antônio Marques, o musical retrata diferentes fases da carreira de Elza Soares, tendo três atrizes no papel da artista: Aline Nepomuceno, Denise Correia e Lívia França, que dão vida a diferentes períodos de sua trajetória. O elenco ainda inclui Agamenon de Abreu, Cristiane Florentino, Gilson Garcia, Lycia Pestana, Leonardo Freitas e Madah Gomes.

A montagem, que recebeu a presença da própria Elza Soares em 2010, se destaca pela intensidade dramática e pela fidelidade à história da cantora, uma artista revolucionária, que uniu elementos do jazz, rock e outros estilos ao samba tradicional, deixando um legado de inovação e resistência.

Com mais de seis décadas de carreira, Elza Soares eternizou sucessos como “Se Acaso Você Chegasse”, “A Carne” e “Lama”. Além de sua importância musical, também se destacou como uma voz ativa na luta pelos direitos das mulheres e da população negra no Brasil. Falecida aos 91 anos, em janeiro de 2022, Elza deixou um impacto cultural que segue vivo em espetáculos como este.

Sobre o musical

O musical estreou em 2010, no Theatro XVIII, e desde então tem sido apresentado em diversos espaços culturais de Salvador. A obra, escrita por Elísio Lopes Jr, autor do musical D. Ivone Lara e da novela Amor Perfeito (Globo), integrou a programação de festivais e projetos como “A Cena tá Preta”, Festival de Teatro do Subúrbio, Festival Banco do Nordeste, Festival Cine Cena Unijorge e Festival Vozes no Teatro Castro Alves.

O espetáculo, prestigiado pelos cantores Elza Soares e Milton Nascimento, também recebeu durante a temporada diversos artistas baianos, que cantaram a música “A Carne”, como Carla Visi, Márcia Short, Lazzo Matumbi, Juliana Ribeiro e Magary Lord.

Serviço

Espetáculo “Se Acaso Você Chegasse”

Data: 30 de março (domingo)

Horário: 17h

Local: Teatro Moliére da Aliança Francesa

Ingressos: R$40 (inteira) e R$20 (meia)

Vendas: Sympla ou no local, no dia da apresentação

Classificação: Livre

Informações: (71) 99269-8274

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Gastronomia

Culinária Musical terá Juliana Ribeiro e Roberto Mendes na Casa Rosa em abril

Jamile Menezes

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A próxima edição do projeto Culinária Musical será dia 6 de abril (domingo), em um novo espaço: a Casa Rosa, no Rio Vermelho. Espaço dedicado a atividades artísticas e culturais de variadas linguagens e origens, a Casa vai receber pela primeira vez o projeto do Afrochefe Jorge Washington, das 12h às 17h, mesmo horário tradicional do evento que costuma acontecer no Pelourinho.

Segundo o Afrochefe, a mudança nesta edição tem o intuito de abraçar novos públicos. “Queremos que o Culinária cresça cada vez mais, expandindo seu alcance em outros bairros, chegando a outras pessoas”, diz Jorge Washington que na última edição, em 9 de março, celebrou os 8 anos do projeto.

Neste dia 6 de abril, a atração principal será a cantora e compositora, Juliana Ribeiro, com repertório de clássicos do samba, canções autorais e uma homenagem especial ao samba de Roda do Recôncavo. Seu convidado especial será o sambista, cantor, compositor e arranjador, Roberto Mendes, violonista santamarense que já teve composições gravadas por diversos artistas, entre os quais, Gal Costa, Margareth Menezes, Daniela Mercury, Maria Creuza, Simone Moreno, Raimundo Sodré e Zezé Motta.

Nos intervalos, o cantor e compositor baiano, João Gonzaga, vai se apresentar ao público do Culinária pela segunda vez, com seu figurino de “Pescador Estilizado” e uma mistura de interpretações de clássicos da MPB, como “Sangue Latino”, de Ney Matogrosso, e “Casa Aberta”, de Milton Nascimento, em versões remix.

Na cozinha, Jorge vai preparar sua tradicional Big Feijoada do Afrochefe, com 35 tipos de carne. Terá ainda outras opções como Arrumadinho de Fumeiro e a opção vegana, Feijão com Legumes. De aperitivos, serão servidos casquinha de siri, charque com farofa d’água e aipim frito.

A edição também terá lançamento do livro “A de Afro – Uma Pequena Enciclopédia Visual da Bahia Negra”, produzido pelo ilustrador Patek e pela pedagoga Isadora Cruz com objetivo de homenagear 26 personalidades, coletivos, territórios, manifestações e tradições culturais do estado da Bahia. E, inovando, também terá espaço reservado para crianças.

Desfile

Para esta edição especial na Casa Rosa, o Afrochefe convidou a marca Negrif para o Desfile Afro. A marca, da estilista Madalena Silva, Madah, é especializada em roupas e acessórios que celebram a cultura afro, com peças únicas que valorizam a história e a beleza negra. O Desfile terá a participação de personalidades como Magary Lord, o coreógrafo Zebrinha, a apresentadora, Val Benvindo, o cantor, Tonho Matéria, dentre outros nomes.

SERVIÇO:

O que: Culinária Musical na Casa Rosa

Quando: 06 de abril (domingo), 12h às 17h

Quanto: entrada R$40 (antecipado no pix) e R$50 (bilheteria no dia do evento), pratos R$80 (p/ 2 pessoas)

Onde: Casa Rosa ((Praça Colombo, nº 106 – Rio Vermelho)

Mais informações: @culinariamusicalafrochefe

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Música

Banda Kalunduh lança novo single “Catastrófica”

Ana Paula Nobre

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Foto: Divulgação

A banda de artistas negros camaçarienses, Kalunduh apresenta seu novo lançamento, o single ‘Catastrófica’, um rock indie feminino que lançado nesta sexta-feira (21) em todas as plataformas de música, com visualizer disponível no Youtube.

A música traça uma narrativa de autodefinição, empoderamento feminino e engajamento político a partir de uma mulher segura de si, que reconhece suas potências e sua capacidade de construir e reconstruir a máquina do mundo a partir do combate às opressões que lhe rodeiam.

“Dentro deste conceito, surge como primeira referência estética a figura de Medusa,
monstro da mitologia grega com cabelos de serpente, que reforça estereótipos da mulher como um ser perigoso, traiçoeiro e vingativo, mas que depois de morta se tornou amuleto e símbolo de proteção”, explica a vocalista da banda Kalunduh, Lara Nunes.

Lara complementa, “algumas versões do mito apontam ainda que, antes de ser transformada num monstro horrendo que petrificava quem a encarasse, Medusa foi desacreditada e amaldiçoada por ter sido vítima de violência sexual, o que reforça seu laço com a realidade diária da mulher brasileira, vítima de uma misoginia constante e combinada a fatores de raça, classe, corpo e território”.

Após dois meses de formação na comunidade Som Por Elas, a frente de educação e selo musical da plataforma Pagode Por Elas, o projeto “Catastrófica” foi premiado e realizado através do selo 100% feminino Som Por Elas.

“Foi uma experiência maravilhosa participar da comunidade Som Por Elas. Pude aprender e trocar sobre muitas áreas que nós, artistas independentes, precisamos estar em contato, e ainda inscrever o projeto de Catastrófica e ver esse single nascer de uma forma tão bonita”, contou Lara.

De acordo com a gerente de projetos da Pagode Por Elas, Beatriz Almeida, Som Por Elas surgiu para suprir uma lacuna quanto à profissionalização e oportunidade das mulheres na música. “Após três ciclos formativos com vagas limitada, neste ano estaremos lançando uma plataforma própria com aulas gravadas, encontros de networking e premiações e o potencial de alcançar mais mulheres”, acrescentou Beatriz.

O single é uma realização Som Por Elas, com produção musical assinada por Irmão Carlos Psicofunk e direção vocal de Neila Kadhí. O visualizer foi dirigido por Lane Silva e as fotos registradas pelo olhar de Beatriz de Paula. O hairstyle pelas mãos de Vizy do Arte em Orí.

Sobre Kalunduh

KalunduH é um grupo musical baiano que mescla elementos da poesia falada com
rock, rap, reggae e afropop. Guiada pelo conceito de Música Preta Brasileira, a banda promove um resgate histórico da palavra calundu e apresenta a musicalidade como instrumento de cura e conexão ancestral. Seu primeiro single, Pedaço de Palmares, obteve mais de 5.000 streamings no Spotify, foi lançado em 2023 pelo selo Som Por Elas e celebra o amor entre pessoas negras como forma de
aquilombamento.

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