Formação
Marcha Incomode: do Lobato ao São Bartolomeu contra extermínio de jovens negros!

O risco de um jovem negro ser vítima de homicídio na Bahia é 3,6 vezes maior que o de um jovem branco. Para chamar atenção da população e do poder público para essa grave questão acontece no dia 20/06 (quarta-feira), às 15h, a Marcha Incomode:contra o Extermínio, o Feminicídio e o Hiperencarceramento da Juventude Negra. Os participantes sairão da Praça do Lobato (próximo à Cesta do Povo) em direção ao Parque São Bartolomeu. A Marcha se encerrará com o Sarau Incomode, que conta com um recital poético realizado pelos grupos Sarau da Onça e Sarau do Jaca, além de apresentações de artistas populares e do Movimento Hip Hop.
A Marcha Incomode será antecedida por uma série de atividades em alusão ao Dia Municipal de Luta Contra o Encarceramento da Juventude Negra, 20 de junho. Oficinas e rodas de diálogo gratuitas também integram a programação, que será aberta no dia 15/06, sexta-feira, com a roda de diálogo “A Juventude Negra e as Políticas de Genocídio Perpetradas pelo Estado”. O encontro acontece das 13h às 17h, no Centro Cultural Plataforma, situado na Praça São Braz, s/n, Plataforma. Contribuem para o debate a produtora cultural do Bar Caras e Bocas, Rosy Silva, além do integrante do Grupo Expressão Oculta, Lucas Leão.

Fto Adeloya Magnoni
Já no dia 16/06 (sábado), o debate será provocado pela ouvidora-geral da Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPE-BA), Vilma Reis, que participa da roda de diálogo “Juventude Negra, Extermínio, Feminicídio e Encarceramento em Massa”. A atividade acontece na Escola Estadual Democrático Bertholdo Cirilo dos Reis (Rua dos Ferroviários, s/n, São João do Cabrito), das 13h às 17h.
Oficinas de grafite e stencil movimentam a programação dos dias 18 e 19 de junho (segunda e terça-feira). As/os participantes poderão experimentar as técnicas artísticas na Agência de Comunicação do Subúrbio, no Lobato. No dia 18, a atividade acontece das 9h às 12h e é direcionada às/aos integrantes do Coletivo Incomode. Já no dia 19, a oficina é aberta ao público e acontece das 14h às 17h.
QUEM FAZ
Os eventos são promovidos pelo Coletivo Incomode, articulação formada pela CIPÓ – Comunicação Interativa, Movimento dos Sem Teto da Bahia (MSTB), Agência de Comunicação do Subúrbio, Pajeú, Coletivo Sigilo Total, grupo Expressão Oculta e Marcha do Empoderamento Crespo de Salvador.
PROGRAMAÇÃO COMPLETA:
RODAS DE DIÁLOGO
15.06.18 (sexta-feira):
Roda de Diálogo “A Juventude Negra e as Políticas de Genocídio Perpetradas pelo Estado”
Horário: 13h às 17h
Local: Centro Cultural Plataforma (CCP) | Praça São Braz, s/n, Plataforma.
16.06.18 (sábado):
Roda de Diálogo “Juventude Negra, Extermínio, Feminicídio e Encarceramento em Massa”
Horário: 13h às 17h
Local: Escola Estadual Democrático Bertholdo Cirilo dos Reis | Rua dos Ferroviários, s/n, São João do Cabrito.
OFICINAS
18.06.18 (segunda-feira):
Oficina de Stencil e Grafite
Horário: 9h às 12h
Público: Integrantes do Coletivo Incomode
Local: Agência de Comunicação do Subúrbio | Rua Guaraíta, Conjunto Joanes Leste, Lobato.
19.06.18 (terça-feira):
Oficina de Stencil e Grafite
Horário: 14h às 17h
Público: Aberto ao público
Local: Agência de Comunicação do Subúrbio | Rua Guaraíta, Conjunto Joanes Leste, Lobato.
MARCHA INCOMODE
20.06.18 (quarta-feira):
Marcha Incomode: Contra o Extermínio, o Feminicídio e o Hiperencarceramento da Juventude Negra.
Horário: 15h às 18h
Percurso: da Praça do Lobato (próxima à Cesta do povo do Lobato) até o Parque São Bartolomeu.
SARAU
20.06.18 (quarta-feira):
Sarau Incomode
Horário: 18h
Formação
Haitiano Rodney Saint-Éloi participa de conferência na ALB

A Academia de Letras da Bahia (ALB), em parceria com a Universidade do Estado da Bahia (UNEB), promove no dia 23 de abril (quarta-feira), às 18h, a conferência “A arte e a importância da diversidade cultural”, com o poeta, ensaísta e editor Rodney Saint-Éloi. O evento, gratuito e aberto ao público, será realizado na sede da ALB, no bairro de Nazaré. Haverá entrega de certificados aos participantes.
Radicado no Canadá, o autor haitiano é reconhecido internacionalmente por seu trabalho à frente da editora Mémoire d’Encrier, dedicada à publicação de autores ameríndios e imigrantes francófonos. Entre suas obras mais conhecidas estão Os racistas nunca viram o mar (2021) e Não trairemos o poema (2019), que abordam temas como identidade, migração e resistência cultural. Ele também é membro da Academia de Letras do Québec.
A mediação será da professora e escritora Licia Soares de Souza, professora emérita da UNEB. Segundo ela, a conferência pretende refletir sobre como superar traumas históricos e construir caminhos de transformação em um mundo marcado por desigualdades coloniais.
“É um debate voltado para todos que se interessam pela literatura migrante, estórias de travessias e, especialmente, para quem atravessa o mar e ainda encontra discriminação do outro lado”, destaca Licia.
Lançamentos durante o evento
Durante a conferência, também serão lançados dois livros:
“Como se faz um deserto – Semiosferas do Bioma Caatinga”, de Licia Soares de Souza (Editora Mondrongo) – A obra analisa o semiárido nordestino a partir de Os Sertões, de Euclides da Cunha, e de obras contemporâneas, mostrando como o sertanejo sobrevive em meio a um bioma moldado por séculos de exploração colonial.
“Signos em transe – Uma fortuna crítica da Semiótica de Licia Soares de Souza”, organizado por Taurino Araújo (Editora ZL Books) – O livro reúne textos de pesquisadores do Brasil e do exterior, com foco na semiótica peirceana, no ensino do francês e na literatura comparada, especialmente entre Brasil, Québec e América Latina.
Participam da coletânea nomes como Zila Bernd, Euridice Figueiredo, Rita Olivieri-Godet, Leonor Abreu, Brigitte Thiérion e Bernard Andrès, entre outros.
Para o presidente da ALB, o escritor Aleilton Fonseca, a conferência e os lançamentos reforçam o papel da instituição como promotora de diálogo e diversidade cultural.
“Em tempos que exigem mais escuta e compreensão, a literatura e as artes são ferramentas essenciais para construirmos pontes entre culturas”, afirma.
SERVIÇO
O quê: Conferência “A arte e a importância da diversidade cultural”, com Rodney Saint-Éloi, e lançamentos dos livros Como se faz um deserto (Licia Soares de Souza) e Signos em transe (Taurino Araújo)
Quando: 23 de abril (quarta-feira), às 18h
Onde: Academia de Letras da Bahia – Av. Joana Angélica, 198, Nazaré, Salvador (BA)
Quanto: Gratuito
Haverá entrega de certificados aos participantes
Formação
Janahina Cavalcante e Poliana Bicalho realizam oficina no MUNCAB

A oficina “Olhares Sensíveis: A Arte como possibilidade Pedagógica”, que acontece no dia 25 de abril (quinta-feira), das 14h às 17h, no Museu Nacional da Cultura Afro-brasileira (MUNCAB), está com inscrições abertas e gratuitas. A atividade integra a programação do PETIZ – Festival de Arte para Infância e Juventude e é voltada a educadores, agentes culturais e comunitários.
A oficina propõe práticas que unem consciência corporal, sensibilização artística e mediação cultural, destacando a importância da arte como linguagem transversal no ambiente escolar. São oferecidas 30 vagas, com direito a certificado virtual.
Com orientação de Poliana Bicalho e Janahina Cavalcante, pesquisadoras com ampla atuação em arte-educação e cultura, a formação busca promover um olhar mais atento e afetivo sobre os processos pedagógicos mediados pela arte.
As inscrições podem ser feitas gratuitamente pelo Sympla. Mais informações estão disponíveis no site www.festivalpetiz.com.br e no Instagram @festivalpetiz.
SOBRE:
POLIANA BICALHO – Mãe, educadora, pesquisadora e mediadora cultural.
Doutoranda pelo Programa Multidisciplinar Cultura e Sociedade │ UFBA (2021), Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas│ UFBA (2016), com pesquisa voltada para o campo da mediação cultural, Especialização em Política e Gestão Cultural│UFRB (2021), graduada em Licenciatura em Teatro│UFBA (2011) e Comunicação Social – Jornalismo│UESB (2008). É coordenadora artístico -pedagógica do PETIZ – Festival de Arte para Infância e Juventude e Gerencia a CRIARE – Projetos Culturais e Educacionais. É integrante do grupo de pesquisa Coletivo Gestão Cultural (UFBA │ CNPq) e do grupo CRICA: Criar para Crianças: núcleo de estudos das artes e culturas da e para a infância da (UFRB).Professora de teatro da Rede Municipal de Educação de Salvador (BA). Trabalhou como professora no Curso Profissional Técnico Nível Médio em Dança da Escola de Dança da Fundação Cultural do Estado da Bahia, de (2012│2016) e como Técnica Cultural, no Teatro SESC-SENAC Pelourinho, com foco nas ações de formação de espectador – Mediação Cultural (2013│2015).
JANAHINA CAVALCANTE – artista da dança, bailarina intérprete, educadora e mãe. As experiências perpassam pelo ensino da dança, produção, gestão e mediação cultural. Mestra em Dança pelo PPGDança-UFBA, com Especialização em Estudos Contemporâneos em Dança, Graduada em Pedagogia e Dança-UFBA. Estudante de psicopedagogia. Atuou no Projeto Dança para Crianças do Núcleo Viladança, na Escola de Dança da Fundação Cultural do Estado da Bahia -FUNCEB, foi professora no curso preparatório, nos cursos livres e no curso técnico. Foi coordenadora pedagógica do Curso Técnico em Dança. Esteve como Coordenadora de Dança do estado da Bahia. Atualmente está na assistência da CRIARE Mediações Culturais e Educacionais; professora de Dança na FOCO Usina de Teatro; assistência de coordenação de tutoria online do curso de licenciatura em Dança- EAD/UFBA ; professora da rede municipal de Lauro de Freitas.
SERVIÇO
Oficina “Olhares Sensíveis: A Arte como possibilidade Pedagógica”
25 de abril (quinta-feira)
Das 14h às 17h
MUNCAB – Museu Nacional da Cultura Afro-brasileira (R. das Vassouras, 25 – Centro, Salvador)
Público-alvo: educadores, agentes culturais e comunitários
Gratuito | Com emissão de certificado
Inscrições via Sympla
Vagas limitadas: 30 participantes
Formação
Último dia para inscrições no programa que conecta moda baiana ao mercado francês

Hoje (17/04) é o último dia para se inscrever no Programa Création Brasil de Aceleração de Negócios da Moda, iniciativa que busca impulsionar a internacionalização de empreendedores baianos do setor. A ação é realizada pelo hub de inovação Vale do Dendê, em parceria com a Embaixada da França no Brasil, e tem como embaixadora a estilista baiana Isa Silva, fundadora da marca Isaac Silva.
Com foco em negócios dos segmentos de vestuário, acessórios, têxtil, criação e confecção, o programa oferece mentorias especializadas e premiará a empresa finalista com um curso de francês na Aliança Francesa e uma viagem à França, com passagens, hospedagem e alimentação custeadas.

Isa Silva | Foto: Divulgação
“Ser Embaixadora da Aceleração é uma honra que recebo com muito carinho e alegria. Poder compartilhar meus conhecimentos com empreendedores do meu Estado é uma forma linda de retribuir o amor que tenho por Salvador”, afirmou Isa Silva.
Conhecida pelo lema “Acredite no seu axé”, ela também irá ministrar a masterclass “Da Bahia para o mundo: criatividade e diversidade como negócio”.
Segundo Paulo Rogério Nunes, cofundador da Vale do Dendê, a 18ª edição do programa se diferencia pela proposta de internacionalização.
“Vamos selecionar empresas com potencial de expansão global. Esta parceria com a Embaixada da França vai nos ajudar a abrir portas importantes para o mercado de moda da Bahia alcançar o cenário internacional”, destacou.
Para participar, é necessário ter CNPJ ativo como Pessoa Jurídica ou MEI, com CNAE principal relacionado à moda. A seleção contará com uma curadoria que irá pré-selecionar 20 perfis com base nos documentos e portfólio apresentados. Os escolhidos passarão por uma rodada de pitch de negócios, e 10 empreendedores serão selecionados para as capacitações.
O ciclo formativo inclui treinamentos jurídicos voltados à internacionalização, planejamento financeiro, acesso a linhas de financiamento e programas de apoio, além de mentorias sobre moda sustentável, economia circular, marketing e branding global.
O edital e o formulário de inscrição estão disponíveis no site www.valedodende.org.