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Memória

Vai ter Caretas do Mingau, Samba de Dona Dalva e mais no cortejo do 2 de Julho!

Jamile Menezes

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Caretas do Mingau

A Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb/SecultBa) selecionou, via edital, 10 bandas filarmônicas e três grupos de cultura popular para fazerem parte do desfile. Critérios como relevância da atuação artística e cultural para o cortejo do 2 de julho, e participação de grupos oriundos de cidades que foram palco da Independência da Bahia foram levados em consideração.

Neste ano, foram selecionadas 10 bandas filarmônicas das cidades de Cachoeira, Castro Alves, Santo Amaro, Muritiba, São Gonçalo dos Campos, Cruz das Almas, São Félix, Pé de Serra, Irará, Ibipeba, Saubara e Salvador. O certame foi realizado durante os meses de maio e junho e o resultado final foi publicado em 20 de junho de 2018. Confira aqui.

Lyra Ceciliana

As entidades prepararam um repertório com marchas, hinos, dobrados, além dos arranjos populares que prometem entusiasmar os presentes neste dia ímpar. Além das bandas de fanfarra, toda a magia dos grupos de cultura popular será prestigiada no desfile. A expectativa é de muita animação para os Caretas do Mingau (Saubara), Sambão da Liga do Samba Junino (Salvador) e Associação Cultural do Samba de Roda Dalva Damiana de Freitas (Cachoeira).

ONDE VER AS APRESENTAÇÕES:

 Neste ano, as bandas filarmônicas e grupos culturais selecionados pela Funceb se apresentação pela manhã. A partir das 8h as entidades sairão do Instituto Central de Educação Isaías Alves (Colégio ICEIA), no Barbalho, e seguem para seu local de destino. No Taboão ficará a Sociedade Lítero Musical 25 de Dezembro. Já a Sociedade Filarmônica Euterpe Cruzalmense e a Associação Comunitária Cultural Musical Lira 6 e Agosto serão vistas na Rua Vital Rego, no Barbalho.

Na Rua dos Marchantes, no Santo Antônio, estarão a Sociedade Filarmônica Filhos de Apolo e a Sociedade Filarmônica 19 de Setembro de Ibipeba. Quem estiver na Igreja do Boqueirão vai assistir Caretas do Mingau, Samba Junino, Filarmônica Lira Musical Sangoçalense e Associação Filarmônica Lira Muritibana. Para os presentes no Convento do Carmo, o show é por conta da Sociedade Filarmônica Lira Popular e Sociedade Cultural Orpheica Lyra Ceciliana . E no Terreiro de Jesus, no Pelourinho, se apresentam Sociedade União Sanfelixta e Samba de Dona Dalva.

Memória

Morre jornalista Wanda Chase

Ana Paula Nobre

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Foto: Divulgação

Uma lenda, uma trajetória memorável, um nome e várias lutas travadas pra chegar onde chegou. Wanda Chase não foi apenas uma jornalista já baiana de coração, ela foi Wanda Chase. Uma mulher negra amazonense que conquistou a Bahia e se deixou encantar por ela. Sua presença na TV, com sua estética sempre firme e marcante, abriu portas para que hoje jornalistas negras e negros também estejam cada vez mais presentes em nossas telas.

O Portal SoteroPreta, criado pela jornalista @jamenezes22, é fruto desse seu pioneirismo, dessa presença, dessa referência. Wanda Chase se foi de repente, nos pegou de surpresa e nos deixou em choque. E perdemos mais uma das nossas. O jornalismo baiano está de luto, nós da luta negra na Comunicação estamos de luto. E que a tenhamos em nossas mentes e corações sempre. O sepultamento será no Campo Santo, neste sábado (5).

Vá em paz, Wanda ♥️😥

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Memória

Fala Vila especial Samba recebe Juliana Ribeiro e convidados

Ana Paula Nobre

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Foto: Tetê Marques

Mais uma edição especial do Fala Vila acontece no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA), nesta sexta-feira (7), às 16h, com o tema “O samba inaugura o Vila: a Juventude do Garcia e a história das escolas de samba de Salvador”. O grupo inaugurou o Teatro Vila Velha, em 1964. Mediado pela cantora, compositora e historiadora Juliana Ribeiro – atualmente, doutoranda pelo Programa Multidisciplinar de Pós-graduação em Cultura e Sociedade da UFBA – o encontro reúne num bate-papo musical João Barroso, presidente do Grêmio Recreativo e Escola de Samba Juventude do Garcia e Caroline Fantinel, pesquisadora e coordenadora do projeto “Memórias de Momo”.

A atividade, gratuita e aberta ao público, integra a programação da exposição “Vila Velha, Por Exemplo – 60 anos de um teatro do Brasil” e conta com as participações especiais dos músicos Bruno Barroso e Muniz do Garcia, trazendo sambas que marcaram época. A exposição “Vila Velha, Por Exemplo – 60 anos de um teatro do Brasil” tem patrocínio do Banco do Brasil, através da Lei de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura e Governo Federal, e conta com apoio do Museu de Arte Moderna da Bahia, Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural e Secretaria Estadual da Cultura. A produção é da Janela do Mundo, com coprodução do Teatro Vila Velha.

Serviço

O quê: Fala Vila – “O samba inaugura o Vila: a Juventude do Garcia e a história das escolas de samba de Salvador”

Quando: Dia 7 de fevereiro (sexta-feira)

Horário: Às 16h

Onde: Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA) – Avenida Contorno

Entrada: Gratuita

Mais informações:

Instagram: @teatrovilavelha

Site: www.teatrovilavelha.com.br

 

 

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Memória

Cici de Oxalá e Mario Omar ministram aula-espetáculo em São Paulo

Ana Paula Nobre

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Foto: Erika Maia

Os contadores de histórias Cici de Oxalá e Mario Omar apresentam a aula-espetáculo “Oratura” no próximo sábado (8), a partir das 19h, na Praça de Eventos do Sesc Vila Mariana, em São Paulo. A proposta é promover um encontro entre a sabedoria e a cultura ancestral com a leitura contemporânea da tradição oral. A Roda de Histórias seguirá a tradição oral bantu, com a transmissão de conhecimentos através dos mais diversos elementos da palavra, como a narração de contos, provérbios, cânticos e musicalização africana. A entrada é gratuita.

Segundo os organizadores, a atividade é direcionada para professores, educadores sociais, contadores de histórias, comunidade de religião de matriz africana e afro-brasileira e pessoas negras em geral que se identificam com o tema. Para Mario Omar, que é pesquisador da tradição oral, o evento pretende fortalecer a propagação do conhecimento empírico, mantendo vivo o legado da cultura africana na cultura brasileira.

“Levar para São Paulo essa vivência que fala sobre a Bahia e as tradições iorubá e bantu será cheia de axé. Vamos fazer uma roda de saberes ancestrais pautada nos conhecimentos antigos. Cici de Oxalá, conhecida como Vovó Cici, é uma grande mestra da nossa cultura ancestral. Foram as mulheres negras que socializaram a Bahia e o Brasil, então ouvir e aprender com uma mulher negra sobre tradição oral é muito importante”, disse Mario Omar.

Foto: Erika Maia

Tradição Oral

A arte de contar histórias era feita pelos mestres da tradição oral, que faziam suas narrações no seio de sua comunidade. Não se pode definir uma data exata para o surgimento da prática, que antecede a escrita, o que se sabe é que era uma das principais formas de socialização e transmissão do conhecimento, transcorrendo as mais diversas culturas e civilizações.

Na África, os contadores são os “reis da palavra”. Eles preparam seu povo para as plantações com seus contos, exortam os enfermos e saram suas mazelas com suas narrativas, alegrando as noites de verão e ninando os bebês com suas histórias.

Na contemporaneidade os narradores modernos fazem o uso das fofocas, causos, lendas, contos do maravilhoso, recursos virtuais audiovisuais e palcos urbanos, adaptando a linguagem narrativa para os ouvintes e os espaços da cidade. Nos dias atuais, os contadores e contadoras de histórias têm mantido acesa a chama da palavra que continua sendo passada de geração em geração como faziam os antigos.

Sobre Cici de Oxalá

Considerada uma das maiores contadoras de histórias do século XX, Nancy de Souza, 83, conhecida como Cici de Oxalá, é um dos principais pilares para a tradição oral no mundo. Nascida no Rio de Janeiro e radicada baiana, a mestra griô mantém viva as tradições afro-brasileiras e da Oratura Banto, sendo condecorada com o título de Doutora Honoris Causa pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Sobre Mario Omar

Mario Omar é angoleiro, arte-educador e pesquisador da tradição oral Bantu.

Serviço

O quê: Aula-espetáculo “Oratura”, com Cici de Oxalá e Mario Omar
Quando: 08 de fevereiro, a partir das 19h
Onde: Sesc Vila Mariana, São Paulo
Endereço: R. Pelotas, 141 – Vila Mariana, São Paulo – SP
Entrada: gratuita

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