Connect with us

Literatura

Poetas, manas…prepara! Vai rolar 3ª classificatória do Slam das Minas BA!

Jamile Menezes

Publicado

on

slam_das_minas

slam_das_minas

Há mais de um ano o Slam das Minas BA vem criando um espaço de visibilidade e fortalecimento de mulheres artistas da palavra em Salvador. O objetivo maior é fomentar alternativas que proporcionem o protagonismo das mulheres negras e periféricas neste âmbito, responder ao racismo, machismo e sexismo. E no final deste mês, dia 28 (domingo), será a vez da batalha de poesia feminina.

Na batalha, mulheres de diversas localidades disputarão a vaga pra representar a Bahia, em São Paulo, na competição nacional do Slam das Minas. Essa é a 3ª chamada para as poetas que desejam concorrer à final, e a inscrição é no local, com valor simbólico de R$3. 

Participação especial

Mana Bella é o nome artístico da sócio-educadora Isabela Almeida (27), que mora em São Paulo. Em 2017, Mana Bella montou projeto de poesia cantada e poesia falada, e hoje se prepara para gravar seu primeiro EP “Nua e Crua”,  em parceria com Reverendo Mc Terceiro Setor Rap.

Slam Das Minas – 3ª Classificatória
Data: 28/10 (domingo), 16h
Onde: Freedomsoul Rec  (Rua Carlos Lopes, nº 45. Massaranduba)

Literatura

Livro “Jimú: Memória das Águas” será lançado no MAFRO

Ana Paula Nobre

Publicado

on

“Jimú: Memória das Águas”
Foto: Daniel Pita

O livro “Jimú: Memória das Águas”, da escritora itaparicana Aislane Nobre, será lançado em formato impresso no dia 13 de novembro, às 15h, no Museu Afro-Brasileiro da Universidade Federal da Bahia (MAFRO/UFBA), na capital baiana. A obra, que vem sendo distribuída gratuitamente nos eventos e instituições culturais e educacionais de cada cidade em que o livro já foi lançado –  Ilha de Itaparica e o Povoado do Cruzeiro/Conceição de Feira. -, se baseia nas memórias familiares de Edith Nobre, inspiração para a personagem principal, a menina Jimú.

A narrativa, que oferece ao leitor uma imersão nas tradições religiosas  afro-brasileiras – orixás e egunguns, foram escritas e ficcionadas pela também artista visual Aislane Nobre, sua sobrinha e, vez por outra, testemunha ocular dessas andanças. “As histórias de Jimú fazem parte de quem eu sou. Cresci ouvindo e vivenciando essas narrativas. A história da Blusa Bordô, por exemplo, aconteceu comigo; eu sou Ada, a sobrinha de Jimú. E, muitas vezes, sou Jimú’’, conta a escritora.

Aislane Nobre conta ainda que o culto a Egungun sempre trouxe um quê de magia para sua vida e a fez enxergar a vida e a morte de forma poética. “Meu avô Arivaldo B. Nobre, falecido em 1994, é Egungun do Omô Ilê Agboulá. Fomos iniciadas na casa fundada por meu tio-avô, Moacyr B. Nobre (Oguntosí), o Ilê Axé Ogun Alakayiê. Moacyr, em vida, tinha o cargo de Balogun do Omô Ilê Agboulá”, descreve Aislane Nobre,

Nascida na Ilha de Itaparica, Aislane é uma artista visual, escritora e candomblecista, cujas obras são profundamente influenciadas pela espiritualidade e tradição afro-brasileira. Atualmente realiza seu doutorado no Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais (PPGAV-UFBA). Em sua atual pesquisa, intitulada “Ewás, uma poética da transformação: cor da pele e afetividade de uma família inter-racial no processo criativo contemporâneo”, investiga questões de cor e afetividade, utilizando como base a cosmovisão Yorubá.

Distribuição

Aislane lança o livro também em Paulo Afonso, em três datas diferentes, dias 18, 22 e 23 de novembro, ambos às 09h, no Colégio Democratico Quiteria Maria de Jesus, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA e no Instituto SER TÃO Cultural – Povoado Juá, respectivamente. Vale pontuar que, após os lançamentos, o livro será vendido no site www.universojimu.com.br.

Nesta reedição, revisada e ampliada, o livro conta com 22 textos e serão disponibilizados ainda 10 vídeos que narram algumas das histórias presentes no livro, que podem ser acessados no site oficial do projeto e no YouTube, com áudio e tradução em Libras, ampliando a experiência de leitura para um público mais inclusivo.

A edição conta com a apresentação de Juliana Piauí, o prefácio de Cléo Martins, diagramação de Thais Mota e Andréia Silva, capa e grafismos de Tassila Custodes, e ilustrações de Ludmila Mendes de A. Nobre, Nathália Nobre da Silva, Luiza da S. Nobre, Isabelle Mendes de A. Nobre, Maria Júlia Nobre da Paixão e Aislane Nobre e posfácio de Edith Nobre e Maisa Paulo.

O projeto foi contemplado nos Editais da Paulo Gustavo Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura, Governo Federal. Paulo Gustavo Bahia (PGBA) foi criada para a efetivação das ações emergenciais de  apoio ao setor cultural, visando cumprir a Lei Complementar nº 195, de 8 de julho de 2022.

Continue Reading

Literatura

Escritor Vitor Matos aborda futuro do negro no Brasil em livro

Ana Paula Nobre

Publicado

on

Foto: Ingrid David

O escritor Vitor Matos lança o livro “Existíamos, existimos e existiremos: passado, presente e futuro do negro brasileiro sob a ótica das políticas públicas” pela editora Appris, em Salvador, nesta terça-feira (12), às 18h, no Café Arawè, na Casa Verão Preta Brasil. Conduzir o leitor a imaginar uma sociedade construída sem a herança da violência colonial contra as pessoas negras e também instigar reflexões sobre o seu futuro a partir da trajetória dos direitos humanos, políticas públicas, influência do consumo e até das mídias sociais são as propostas de leitura.

Com prefácio da jornalista e pesquisadora Mônica Sanches, a obra apresenta visão abrangente das construções raciais no país e analisa pontos importantes do cenário racial e das políticas públicas mais relevantes para a população negra, que representa 55,5% do país, de acordo com o Censo de 2022. O autor destaca avanços na área de educação, sobretudo a superior.  E conquistas importantes, como as cotas raciais para concursos públicos e para redes de ensino. “Além da obtenção das vagas, elas propiciam a qualificação dos debates raciais dentro dos espaços de poder.

O aumento da cobrança pela utilização de epistemologias negras e o resgate de pensadores e de conhecimentos até então absolutamente apagados ou escanteados. A formação em universidades de excelência traduz-se em transformações de olhares da sociedade a respeito de negros e negras. O “lugar de negro” finalmente começa a ser qualquer lugar, o que atinge a raiz do preconceito racial no Brasil, que é a marca”, diz Vitor, que é mestre em Políticas Públicas em Direitos Humanos pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e doutorando em Ciências Sociais, pela mesma instituição.

Apesar de pontos positivos, o livro mostra que ainda há um longo caminho para a população negra alcançar igualdade em direitos. Exemplos são altas taxas de mortalidade de crianças e jovens, violência obstétrica, evasão escolar, diferenças salariais, intolerância a religiões de matrizes africanas e violência policial contra pessoas negras.  “É uma realidade que se impõe e atua como uma camada extra de obstáculos, o que representa um cenário de total desmotivação pelo futuro”, completa o autor.

A influência das redes sociais na vida dos negros  também é tema de “Existíamos,  existimos e existiremos”. Para Vitor, a crueldade das reações e dos cancelamentos só não é maior que o medo deles. Estar em um ambiente em que pessoas não precisam controlar seus impulsos de julgamento e ataque, por estarem apartados de uma práxis social (nas redes), já é perigoso o bastante para a subjetividade dos jovens. “E se tratando de jovens negros isso piora substancialmente, pois as bolhas das redes sociais são, muitas vezes, o único lugar onde o jovem negro é aceito como bonito, desejável, padrão. É lá que se encontram outros semelhantes que esbanjam sucesso, dinheiro, alegria e afeto pleno. É preciso  proteger a psiquê do jovem negro, para ele se tornar capaz de driblar os elementos que poderão levá-lo, muito provavelmente, à frustração”, conclui.

Sobre o autor

Mestre em Políticas Públicas em Direitos Humanos pela UFRJ, doutorando em Ciências Sociais pela mesma instituição. Servidor público federal na UFRJ, onde atua como Diretor de Planejamento do Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social (Nides). Militante do Movimento Negro Unificado e consultor e palestrante sobre diversidade e inclusão no mercado de trabalho, relações raciais brasileiras, direitos humanos e políticas públicas.

Sobre a editora

O Grupo Editorial Appris conta com cinco selos editoriais, das mais diversas áreas técnicas, científicas e literárias. Com 14 anos no setor e a experiência de seus editores, que atuam há mais de 35 anos no mercado editorial, a Appris possui um catálogo com mais de 12 mil obras publicadas e que continua a crescer com uma média de 70 lançamentos por mês.

Continue Reading

Literatura

Escritora Aislane Nobre lança livro “Jimú: Memória das Águas”

Ana Paula Nobre

Publicado

on

“Jimú: Memória das Águas”
Foto: Daniel Pita

A escritora itaparicana, Aislane Nobre, lança o livro “Jimú: Memória das Águas”, dia 9 de novembro (sábado), às 14h, na Casamendoeira, localizada no Povoado do Cruzeiro, sede da Andarilha Edições, editora da publicação. A casa que é um borrar de memórias ancestrais será espaço para o espiralar de histórias, escritas da oralidade familiar, dos olhos que escutam, dos ouvidos que sentem. Contos vividos a partir das andanças pelos caminhos encantados das ruas da Ilha de Itaparica.

A obra, que será distribuída gratuitamente no evento e em instituições culturais e educacionais do Recôncavo da Bahia, se baseia nas memórias de Edith Nobre, que desde a infância vivencia os mistérios da religiosidade afro-brasileira e é inspiração para a personagem principal, a menina Jimú. O livro oferece ao leitor uma imersão nas tradições religiosas afro-brasileiras – orixás e egunguns.

As narrativas – que capturam a rica conexão espiritual e cultural familiar – foram escritas e ficcionadas pela artista visual Aislane Nobre, sua sobrinha e, vez por outra, testemunha ocular dessas andanças ficcionadas. “As histórias de Jimú fazem parte de quem eu sou. A história da Blusa Bordô, por exemplo, aconteceu comigo. E muitas vezes sou Jimú, pois o livro foi construído a partir das memórias de minha tia e das minhas’’.

Distribuição

Além da Ilha de Itaparica e do Povoado do Cruzeiro, “Jimú: Memória das Águas” também será lançado no dia 13 de novembro, às 15h, no Museu Afro-Brasileiro da Universidade Federal da Bahia (MAFRO/UFBA), em Salvador. Aislane lança o livro também em Paulo Afonso, em três datas diferentes, dias 18, 22 e 23 de novembro, ambos às 09h, no Colégio Democratico Quiteria Maria de Jesus, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA e no Instituto SER TÃO Cultural – Povoado Juá, respectivamente.

Nesta primeira edição impressa, revisada e ampliada, o livro conta com 22 textos. A escritora disponibiliza ainda 10 vídeos que narram algumas das histórias presentes no livro, que podem ser acessados no site oficial do projeto e no YouTube, com áudio e tradução em Libras, ampliando a experiência de leitura para um público mais inclusivo.

A edição conta com a apresentação de Juliana Piauí, o prefácio de Cléo Martins, diagramação de Thais Mota e Andréia Silva, capa e grafismos de Tassila Custodes, e ilustrações de Ludmila Mendes de A. Nobre, Nathália Nobre da Silva, Luiza da S. Nobre, Isabelle Mendes de A. Nobre, Maria Júlia Nobre da Paixão e Aislane Nobre e posfácio de Edith Nobre e Maisa Paulo. Vale pontuar que, após os lançamentos, o livro será vendido no site www.universojimu.com.br.

Nascida na Ilha de Itaparica, Aislane é uma artista visual, escritora e candomblecista, cujas obras são profundamente influenciadas pela espiritualidade e tradição afro-brasileira. Atualmente realiza seu doutorado no Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais (PPGAV-UFBA). Em sua atual pesquisa, intitulada “Ewás, uma poética da transformação: cor da pele e afetividade de uma família inter-racial no processo criativo contemporâneo”, investiga questões de cor e afetividade, utilizando como base a cosmovisão Yorubá.

O projeto de lançamentos de “Jimú: Memória das Águas” foi contemplado nos Editais da Paulo Gustavo Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura, Governo Federal. Paulo Gustavo Bahia (PGBA) foi criada para a efetivação das ações emergenciais de apoio ao setor cultural, visando cumprir a Lei Complementar nº 195, de 8 de julho de 2022.

Serviço: 

O quê: Lançamento “Jimú: Memória das Águas”, da escritora itaparicana Aislane Nobre
Quando: 9 de novembro, às 14h
Onde: Casamendoeira, Povoado do Cruzeiro
Entrada gratuita, com distribuição de livros
Mais informações: @universojimu

Continue Reading
Advertisement
Vídeo Sem Som

EM ALTA