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Audiovisual

Mostra do Filme Marginal chega a Salvador em novembro!

Jamile Menezes

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Se prepara que novembro será mês da Mostra do Filme Marginal, evento de cinema que busca dar visibilidade à produção audiovisual independente. Criada no Rio de Janeiro (2017), em sua primeira edição foram exibidos 38 filmes em um final de semana, com oficinas e shows. Expandindo para outras cidades este ano ela chega a Salvador – Edição Soterópolis – de 5 a 11 de novembro, ocupando a Sala Walter da Silveira (Barris).

Na Edição Soterópolis não serão cobrados ingressos, para facilitar e garantir o acesso da população. Foram 520 filmes inscritos e 106 selecionados pela Distopia Filmes, Corpo Fechado Produtora e Hannah Cavalcanti Produções. Confira mais sobre a Mostra AQUI!

Confira aqui programação de abertura:

14:00 – Sessão de Abertura
01 – Notícias de uma Tragédia Racial Subnotificada
Documentário, 14 min, BA, 2017. 18 anos.
Sinopse: Memórias abafadas por coreografias ritmadas ao som de repiques que se confundem com o rá-tá-tá de macaquinhas. Memórias fotográficas traumáticas da mistura de massa encefálica com pólvora. Memórias operantes e insurretas tomando os becos, vielas e muros da cidade-túmulo (mais conhecida como Salvador). Na terra onde o acaso é cria do cinismo, a situação é colonial, o que está no quadro e fora dele também é: “Notícias de uma Tragédia Racial Subnotificada” é o primeiro de uma série de filmes-panfletos sobre o caso que ficou conhecido como Chacina do Cabula.
02 – Uma semana
Documentário, 12 min, CE, 2017. Livre.
Sinopse: Após o assassinato do jovem Weverton surge um movimento autônomo que pediu justiça.
03 – Coração do Mar
Ficção, 20 min, SP, 2018. Livre.
Sinopse: Cercado pela violência da região metropolitana de São Paulo, onde no Brasil a cada 23 minutos um jovem negro é assassinado. Cadu, filho de Teresa, aos 10 anos, ele sonha conhecer o mar.
04 – Nossos Mortos Tem Voz
Documentário, 28 min, RJ, 2018. 12 anos.
Sinopse: A narrativa do documentário se dá a partir do depoimento dos familiares e vítimas da violência de estado da Baixada Fluminense. Tendo como ponto de partida, mas não se limitando à crueza da violência praticada, o curta pretende trabalhar com as histórias atravessadas por essas perdas. A partir do depoimento dos familiares e imagens de arquivos pretende-se resgatar a memória dessas vidas interrompidas trazendo uma visão crítica sobre a atuação da polícia na Baixada Fluminense, sobretudo no que diz respeito a violência contra jovens negros.
18:30 – Marginal I
01 – Pele de Monstro
Documentário, 20 min, Juiz de Fora/MG, 2017. 12 anos.
Sinopse: Estudantes da Universidade Federal de Juiz de Fora (U.F.J.F.), em 2016, comparam situações de racismo com filmes clássicos de terror dos anos 60.
02 – Entoado Negro 
Documentário, 9 min, Ingá/PB, 2017. Livre.
Sinopse: A luta pela garantia de direitos e celebrando o dia 20 de novembro, dia da consciência negra, a comunidade quilombola de Pedra D’Água, localizada no município de Ingá, na Paraíba, realiza uma festa singular. Da sua produção até o seu acontecimento, toda a comunidade participa da preparação e comemora sua cultura africana que se faz presente nas danças, na capoeira, nas comidas e na pele dos remanescentes de quilombolas.
03 – Amor de Ori
Ficção, 7 min, Brasília/DF, 2017. Livre.
Sinopse: Oxum todos os dias vai ao rio encher sua talha com água. Um dia, uma mulher de roupas vermelhas cruza seu caminho e muda sua vida para sempre.
04 – A alma do cinema não tem cor
Documentário, 18 min, PA, 2017. Livre.
Sinopse: A missão da vez é potencializar as vozes de pretos e pretas que clamam por um cinema diverso, igualitário e que dê a devida representação ao povo preto. O silêncio foi quebrado. A luta tá só começando. Relatos pessoais sobre consequências de anos de ausência da representatividade negra no cinema.

 

20:00 – Marginal II
01 – As Crianças do Lixão
Documentário, 78 min, RJ, 2018. Livre.
Sinopse: “As Crianças do lixão” trata de uma realidade há muito tempo escondida da sociedade. No seio da comunidade do Jardim Gramacho nossas lentes capturaram uma situação impressionante. Com depoimentos sinceros e imagens impactantes, “As Crianças do Lixão” é um filme que ressalta as perspectivas de gerações que simplesmente foram ignoradas por uma nação e do futuro que espera outras tantas nas estradas de um lixão.

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“Filme Marginal” abre inscrições para produções audiovisuais independentes de todo o Brasil

Iasmim Moreira

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Filme Marginal

Estão abertas até o dia 18 de maio as inscrições para a 5ª edição da Mostra do Filme Marginal: Cinema de Luta, Arte de Libertação. O evento, que acontece em setembro no Rio de Janeiro, busca valorizar o cinema independente brasileiro com obras que abordem temas sociais, políticos e culturais marginalizados. Podem se inscrever realizadores de curtas, médias e longas-metragens de qualquer parte do país — inclusive Salvador — com filmes finalizados a partir de 2022. A participação é gratuita.

Voltada para a difusão de um cinema autoral, popular e crítico, a Mostra se define como um espaço de reflexão, estímulo e autoformação. A proposta é ampliar a visibilidade de produções que provoquem debates sobre injustiças e desigualdades, com temas como racismo, gênero, sexualidade, direitos das mulheres, meio ambiente, luta por moradia e questões indígenas.

As inscrições devem ser feitas exclusivamente online, por meio do formulário disponível no site do festival: mostradofilmemarginal.com. A curadoria da mostra avaliará os filmes inscritos e a lista de selecionados será divulgada na primeira semana de agosto. A exibição dos filmes ocorrerá entre os dias 12 e 21 de setembro de 2025, no Rio de Janeiro.

Criada em 2017, a Mostra do Filme Marginal é organizada pela Corpo Fechado Produtora e conta, nesta edição, com apoio do Pró-Carioca Audiovisual 2024 – Edital de Apoio à Produção de Mostras e Festivais de Audiovisual, via Lei Paulo Gustavo e Rio Filme. O evento cresceu significativamente nos últimos anos: da primeira edição com 36 filmes inscritos, saltou para mais de 400 em 2024.

“Estamos abertos à multiplicidade de vozes e experiências do cinema independente contemporâneo brasileiro”, afirma o idealizador da mostra, Uilton Oliveira.

SERVIÇO

📽️ 5ª Mostra do Filme Marginal: Cinema de Luta, Arte de Libertação
📅 Inscrições gratuitas: de 1º a 18 de maio de 2025
📍 A mostra acontece em setembro, no Rio de Janeiro
🔗 Formulário de inscrição: clique aqui
🌐 Site: mostradofilmemarginal.com
📱 Instagram: @mostradofilmemarginal

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Audiovisual

Documentário sobre autoras negras baianas tem exibição na Sala Walter da Silveira

Iasmim Moreira

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autoras negras

Com lançamento marcado para o dia 08 de maio, às 19h, na Sala Walter da Silveira,  o documentário “Cartografia de Nós” propõe um mergulho na produção literária contemporânea liderada por mulheres autoras negras baianas. A sessão será gratuita e aberta ao público, com direito a bate-papo após a exibição. O filme também estará disponível a partir de 06 de maio no canal YouTube Passos Entre Linhas.

Idealizado pela escritora e educadora Lorena Ribeiro, fundadora do projeto Passos Entre Linhas, o curta de aproximadamente 40 minutos convida o público a refletir sobre os impactos dos territórios geográficos e sociais na construção das narrativas literárias negras. A direção é de Sabrina Andrade, com roteiro, apresentação e produção de Lorena Ribeiro, e trilha sonora assinada por Hosanna Almeida e Marcelo Santana.

O documentário reúne entrevistas com mulheres negras autoras de diferentes regiões da Bahia e faixas etárias: Táina Sena (Itamaraju), Camila Carmo (Amargosa/Ilha de Itaparica), Paula Anias (Sapeaçu), Maria Dolores Rodriguez (Feira de Santana) e a própria Lorena Ribeiro (Salvador/Lauro de Freitas). A cidade de Cachoeira, com sua forte tradição histórico-cultural, também é destacada como espaço de efervescência literária.

“Nosso estado tem muita gente produzindo coisas riquíssimas, mas ainda pouco conhecidas e, por isso, pouco valorizadas. Criar ao lado dessas mulheres é a confirmação de que juntas realizamos coisas gigantes”, afirma Lorena.

Além dos depoimentos, o filme incorpora intervenções artísticas, como o bordado da poeta Tainah Cerqueira, que ampliam o olhar sobre a literatura como expressão sensível de identidade e resistência. O objetivo da obra é também estimular a leitura de autoras negras contemporâneas da Bahia e contribuir para a preservação e valorização dessas vozes.

“Cartografia de Nós” é uma realização do projeto Passos Entre Linhas em parceria com a Aiocá Produções. O projeto foi contemplado pelo edital Paulo Gustavo Bahia, com apoio do Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Cultura, e do Ministério da Cultura, Governo Federal, através da Lei Paulo Gustavo.

SERVIÇO
O quê: Exibição do documentário Cartografia de Nós
Quando: 08 de maio de 2025 (quinta-feira), às 19h
Onde: Sala Walter da Silveira – R. Gen. Labatut, 27 – Barris, Salvador – BA
Quanto: Gratuito
Duração: 40 min
Classificação: Livre
Extras: Bate-papo com realizadoras após a sessão

Acompanhe o projeto:
🌐 Site oficial
📷 Instagram: @passosentrelinhas
📺 YouTube: Passos Entre Linhas
📘 Facebook: Passos Entre Linhas
🐦 Twitter: @passoselinhas

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Audiovisual

Animação ‘Jimú e o Universo Ancestral’ estreia na Sala Walter da Silveira

Iasmim Moreira

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Jimú

A animação infantil “Jimú e o Universo Ancestral” será lançada oficialmente nos dias 5 e 8 de maio em duas exibições presenciais na Bahia. O curta-metragem, inspirado no livro “Jimú – Memória das Águas”, da escritora e artista visual Aislane Nobre, leva às telas uma jornada poética de espiritualidade e ancestralidade vivida por uma criança na Ilha de Itaparica.

A primeira exibição acontece no dia 5 de maio, às 15h30, na Biblioteca Juracy Magalhães Jr, em Itaparica. A segunda, no dia 8 de maio, será realizada na Sala Walter da Silveira, na Biblioteca dos Barris, em Salvador. Após as sessões presenciais, o filme ficará disponível online por 24 horas no canal do projeto no YouTube (youtube.com/@universojimu).

A obra traz recursos de acessibilidade como libras, audiodescrição e legenda em inglês, reafirmando seu compromisso com a inclusão.

Uma jornada mágica e ancestral

A história acompanha Jimú, uma criança curiosa e gulosa, que ao lado da irmã Nira, embarca em uma jornada mágica ao receber um chamado ancestral ligado ao culto aos Egunguns – divindades que representam os espíritos dos antepassados. A aventura atravessa questões profundas como espiritualidade, vida e morte, e o amadurecimento infantil, tudo ambientado na Ilha de Itaparica.

Com personagens como Giã (pai e líder espiritual), Yaiá (mãe) e Dona Mariinha (uma católica que simboliza o respeito entre religiões), Jimú descobre que sua fome é muito mais do que um desejo físico – é um chamado para a conexão com suas raízes.

“Essa é uma obra que nasce do afeto, da memória e da força de uma herança espiritual viva”, afirma Aislane Nobre, autora do livro que inspira o filme. “A transformação para o audiovisual foi feita com muito cuidado, respeitando as raízes dessa história, mas também se abrindo às novas formas de contá-la.”

Sem narração, o curta aposta em uma narrativa guiada pela musicalidade e sonoridade afro-brasileira. A direção de som é assinada por Herison Pedro, do Ofò Laboratório Sonoro. Toda a trilha foi construída com base nos cânticos ancestrais do culto aos Egunguns.

A criação e direção musical são de Lucas Maciel e Tiago Farias, que também assinam os efeitos sonoros. A proposta é usar os sons como fios condutores de memória, emoção e espiritualidade, estabelecendo uma experiência sensorial profunda com o público.

Criação colaborativa com crianças

A produção do filme foi realizada pelo estúdio Mirabolantes Studios, liderado por Lucas Morassi, André Luis Silva e Andreia Silva. Como parte do processo criativo, o projeto promoveu uma oficina de ilustração com crianças, incorporando desenhos feitos por elas em alguns cenários do filme, como forma de reconhecer o protagonismo infantil e fortalecer o elo entre a obra e seu público.

Além disso, no dia 6 de maio, às 10h30, será realizada uma nova oficina de ilustração na Biblioteca Juracy Magalhães Jr, voltada para crianças e jovens.

Um tributo à ancestralidade

“Jimú e o Universo Ancestral” combina animação tradicional com motion graphics, propondo uma nova estética narrativa que homenageia as raízes africanas e a oralidade. “A sobreposição de técnicas e o cuidado com a composição visual são uma aposta estética e política. Jimú não apenas conta uma história, ela provoca uma escuta com o corpo inteiro”, destaca a equipe da Mirabolantes Studios.

Sobre a autora

Aislane Nobre, nascida em Itaparica, é escritora, artista visual e candomblecista. Doutoranda em Artes Visuais na UFBA, investiga temas como cor da pele, afetividade e ancestralidade na arte contemporânea. O livro “Jimú – Memória das Águas” foi lançado em novembro de 2024 com distribuição gratuita em escolas, terreiros e comunidades negras de Salvador, Itaparica, Paulo Afonso e Cachoeira. A publicação está à venda no site www.universojimu.com.br.

Jimú

Aislane Nobre | Foto: Daniel Pita

 

SERVIÇO

O quê: Lançamento do curta-metragem de animação “Jimú e o Universo Ancestral”
Classificação indicativa: Livre
Formato: Animação infantil com acessibilidade (libras, audiodescrição e legenda em inglês)

 Exibição em Itaparica
Data: 05 de maio (domingo)
Horário: 15h30
Local: Biblioteca Juracy Magalhães Jr – Itaparica

Oficina de Ilustração (Itaparica)
Data: 06 de maio (segunda-feira)
Horário: 10h30
Local: Biblioteca Juracy Magalhães Jr – Itaparica
Público-alvo: Crianças e jovens

Exibição em Salvador
Data: 08 de maio (quinta-feira)
Local: Sala Walter da Silveira – Biblioteca Pública dos Barris

Exibição online:
Após as exibições presenciais, o filme ficará disponível por 24 horas no YouTube:
youtube.com/@universojimu

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