Teatro
Teatro Gamboa Nova tem programação negra especial este mês!


Orquestra de Berimbaus Afinados
O Teatro Gamboa Nova (Aflitos) prepara uma vasta programação no novembro, com a presença negra na cultura e nas artes. A programação honrará a memória de Mestre Moa do Katendê e um viva ao sobrevivente Leno Sacramento.
Viva a criatividade latente! Viva a criação pulsante! Axé.
CINEGAMBOA
Nois vai te pegar – Rajada de Consciência
01 a 30/11
Antes das apresentações
Grupo de Rap formado por Gabriel Bispo, Julia Marquesa, Dj Maninho, Carlos Rafael e Polly Castro. Teve início em 2017, ocupando o bairro do Engenho Velho de Brotas e aposta no conhecimento e arte como instrumentos para a transformação de um povo.

Exposição Enegrarte_CARVÃ – Fatima de Souza
EXPOSIÇÃO
Enegrarte – Jorge Cammarano
01 a 30/11 – 16h às 19h (quarta a sábado) 15h às 17h (domingo)
gratuito
Através de sua arte, registrar momentos de estranhamento, de seres escravizados, sonhos roubados, da pincelada do avesso. Humanizar a vida, vasculhar o tempo, escutar silêncios e discernir incômodos.
MÚSICA
Secretos Universos (ao Vivo) – George Christian
01, 08, 15, 22 e 29/11 (quintas) – 19h
R$ 20 e R$ 10 (meia)
Experimentação eletrônica ao vivo do álbum de mesmo título. Cada evento será uma experiência sonorovisual única e irrepetível, em que estarão presentes as projeções sonoras, de George, e visuais da artista plástica Isabela Seifarth.
CLASSIFICAÇÃO 14 ANOS
Uma Corda, Vários Sons – Orquestra de Berimbaus Afinados Dainho Xequerê
02, 09, 16 e 23/11 (sextas) – 19h
R$ 20 e R$ 10 (meia)
A proposta do espetáculo da OBA DX é mostrar a riqueza harmônica e melódica dos berimbaus. Enriquecendo a pesquisa, o espetáculo traz poemas negros e uma bailarina especializada, tendo sempre participações especias.

Okwei Odili – Matias Traut
CLASSIFICAÇÃO LIVRE
AfrikaJump – Okwei Odili e banda Aweto
03, 10, 17 e 24/11 (sábados) – 19h
R$ 20 e R$ 10 (meia)
Uma homenagem ao passado e presente histórico da musica negra, com os estilos afrobeat, hip hop, soul, reggae e de raízes africanas, na companhia de músicos convidados e cantores como Vivi Akwaaba, Joh Ras, Teekay Tha Newborn e Fabiana Rasta.
CLASSIFICAÇÃO 16 ANOS

Medeia – foto Adeloya Magnoni
Africa Echoes – O som da África na Bahia – DNA Urbano
04, 11, 18 e 25/11 (domingos) – 17h
R$ 20 e R$ 10 (meia)
Primeiro álbum da banda, percorre os caminhos da afrodescendência em um trabalho de exaltação à negritude. Ritmos como ijexá, agabi, ilú, samba reggae em fusão com o jazz.
CLASSIFICAÇÃO LIVRE
Black Tudo – Denise Correia e Banda Naveiadanêga
07 e 14/11 (quartas) – 19h
R$ 20 e R$ 10 (meia)
O soul, o jazz, o reggae, além da música black brasileira. Denise usa a sua voz para celebrar a cultura negra e provocar a discussão sobre preconceito e racismo dentro da música na Bahia
CLASSIFICAÇÃO LIVRE
TEATRO
V de Viado – Ubuntu
21 e 28/11 (quartas) – 19h
R$ 20 e R$ 10 (meia)
Com direção de Leno Sacramento, no palco o ato poético de Vagner Jesus dá (re)existência à bixa preta, Victor. A cena é uma celebração à vida e a ancestralidade, suas rotas de luto e luta para ser quem se é, sem medo de sonhar.
CLASSIFICAÇÃO 15 ANOS
BATE-PAPO
Filósofxs Negrxs – pensamento e vida
30/11 (sexta) – 18h30
pague quanto puder
Alan de Barros, Celeste Costa, Fabrício Brito e Itana Santana, Ítalo Adriano, falam sobre filosofia africana, todxs negrxs da Bahia, com suas pesquisas, vivências e inquietações. A organização conta com a ativista Adeloyá Magnoni.
CLASSIFICAÇÃO 15 ANOS
Teatro
Espetáculo ṢE entra em cartaz no Teatro Molière dia 15 de março

ṢE – Uma Performance Jogo de Improviso é um espetáculo de improvisação cênica que mistura teatro, dança, música e performance para explorar as múltiplas dimensões da presença. Criado e interpretado por Diego Alcantara, com trilha original ao vivo de Tiago Farias, a obra é uma leitura do processo criativo e uma crítica incisiva à cultura do entretenimento instantâneo, o consumo de narrativas rápidas e a representatividade nas mídias tradicionais. A peça fica em cartaz nos dias 15, 16, 22 e 23 de março, às 19h, no Teatro Molière – Av. Sete de Setembro, 401, Salvador.
Transitando entre afrografias, mandinga, malícia e deboche, ṢE convida o público a uma experiência sensorial e intelectual, questionando convenções, racismo estrutural e apropriação cultural. Entre a comicidade dos folguedos brasileiros e o futurismo digital, o espetáculo provoca com uma estética vibrante e subversiva – uma eletricidade, “coisa de negro”. Como um streaming vivo, traduz desejos e pulsões do público, tornando cada apresentação única e irrepetível. Uma experiência efêmera que instiga cada um a acessar sua Inteligência Ancestral (IA) e refletir sobre seu próprio lugar no mundo.

Foto: Laís da Conceição
O espetáculo ṢE estreou em uma temporada curta no Espaço Cultural da Barroquinha, em abril de 2024, e é uma expansão do exercício artístico-científico que dialoga com a pesquisa de mestrado em Artes Cênicas (PPGAC) de Diego Alcantara, estruturando metodologias da negrura.
Provoque, desafie, deseje, compre, negocie, traga uma história, cante, dance, toque, faça! Esses são os dispositivos que rompem a barreira entre palco e plateia, transformando espectadores em agentes de um jogo cênico pulsante e instantâneo. Inspirado na estética dos jogos eletrônicos de simulação e na magia dos rituais, ṢE é uma máquina do tempo vestida de teatro, impulsionando o público a uma jornada de autoconhecimento e reflexão.
Teatro
Espetáculo “Nasceu” estreia no Teatro Martim Gonçalves

Com texto lírico, assinado por Clara Romariz, a peça “Nasceu” parte da imagem de uma serpente sendo assassinada a duras pauladas por uma mulher prenha. Com a proposta de um teatro visual, físico e extremamente poético, o espetáculo marca sua formatura no bacharelado em direção teatral da Universidade Federal da Bahia (UFBA), e fica em cartaz gratuitamente nos dias 14, 15, 16 e 21, 22, 23 de março, sempre às 19h, no Teatro Martim Gonçalves – Av. Araújo Pinho, 292, em Salvador.
“Nasceu” aborda o princípio da vida: gênese de uma ideia, de uma obra de arte, de uma diretora, de um ser-humano, de uma leoa. E aqui não se trata de “gênese” em oposição a “morte”, já que fim e início estão conectados de forma espiralar. Fim de um ciclo, início de outro. Fim de uma fruta, início de uma semente. Fim de um bicho, alimento para a terra que dará início a mais vida. Descascar da pele da cobra, uma nova configuração de serpente.

Foto: Roama
“Nasceu” trata do feminino, tema da pesquisa de Clara Romariz há alguns anos, saindo de um lugar único de compreensão deste ser-mulher, estereotipado, sempre em oposição. Santa ou puta, Eva ou Maria, a do instinto materno puro e imaculado ou a mãe que é sempre culpabilizada por tudo. Com um elenco formado pelas atrizes Amanda Cervilho, Daiane Martins e Nina Andrade e equipe majoritariamente feminina, “Nasceu” busca outras formas de mulheridade, muito mais vinculada à ancestralidade, ao lado animalesco desse dito instinto materno, um lado menos controlado por milênios de culpa cristã. Através de um texto poético e de uma encenação contemporânea, “Nasceu” questiona a representação do feminino propondo um novo olhar sobre as mulheres.
Sobre a diretora
Clara Romariz é diretora, atriz e dramaturga, formada pela universidade livre do teatro vila velha, trabalhou no Vila por cinco anos tendo participado de diversos espetáculos, ora como atriz, ora como assistente de direção. Depois de sair do Vila, Clara entra em direção teatral na UFBA, tendo se aprofundado mais na dramaturgia e na direção. Escreveu diversos espetáculos como Gatunas, Do fundo ao fôlego – ecos de mulheres, Abismo, Rominho e Marieta, passeando por gêneros diversos, sem perder sua linguagem lírica e seu tema de pesquisa, o universo do feminino. Dirigiu Ifigênia Agamemnon Electra, Sonata, Varal (seu solo) e Do fundo ao fôlego – ecos de mulheres (sua pré-formatura em direção).
Serviço
O quê: Espetáculo “Nasceu”
Estreia: Dia 14 de março (sexta)
Temporada: Dias 15, 16, 21, 22 e 23 de março de 2025 (sexta a domingo)
Horário: Às 19h
Onde: Teatro Martim Gonçalves – Av. Araújo Pinho, 292, Salvador-BA
Entrada gratuita (retirada 1h antes de cada sessão na bilheteria do Teatro)
Teatro
CTO da Bahia será lançado nesta sexta-feira (14) em Salvador

O Centro de Formação e Produção em/de Teatro do Oprimido da Bahia (CTO da Bahia) será lançado nesta sexta-feira (14), às 18h, no Espaço da Resistência Marielle Marighella – Rua João Gomes, 43 – Rio Vermelho, em Salvador. Na ocasião, será apresentada a sessão da peça ‘O Pregador – Teatro Fórum Antirracista’ da Cia de Teatro da Universidade Federal da Bahia (UFBA), GESTO e PELE NEGRA – Escola de Teatros Pretos.
O mote deste lançamento são os 50 anos de publicação da obra “Teatro do Oprimido e Outras Poéticas Políticas”, em 1975, no Brasil, um dos livros mais importantes do dramaturgo brasileiro Augusto Boal e um marco na história do teatro mundial. A obra apresenta uma reflexão profunda sobre o papel político do teatro na sociedade ocidental, propondo uma nova poética – fortemente influenciada pela Pedagogia do Oprimido de Paulo Freire -, em que o público deixa de ser apenas espectador e passa a ser espect-ator, participando como produtor na re-construção da cena.

Foto: Diney Araújo
Ao longo dos dias 14,15 e 16; 21 e 22, ocorrerão oficinas de Teatro do Oprimido e sessões do ‘O Pregador’. Dia 16 de março é o Dia Municipal e Nacional do Teatro do Oprimido, data em que Augusto Boal nasceu. Em todo o Brasil e em vários países do mundo ocorrem eventos que celebram este fato. A coordenação do CTO da Bahia é formada por Taiana Lemos (coordenação de formação); Carlos Matias (articulador institucional); Fabíola Simmel (coordenação de produção); Luana Csermak (coordenação pedagógica) e Licko Turle (coordenação artística). Mais informações no e-mail: ctodabahia@gmail.com | (71) 98695-3003 | @ctodabahia.