Música
Salvador Hip Hop acontece dia 11 de novembro no Parque da Cidade!
Vai rolar pela segunda vez o projeto Salvador Hip Hop – no próximo dia 11 de novembro, das 9h30 às 17h – no Parque da Cidade. O evento gratuito vai levar ao público diversas manifestações da cultura Hip Hop, como batalhas de MC´S, grafite, dança de rua, discotecagem e shows. A celebração é para o Dia Mundial do Hip Hop!
Previsto para começar às 9h30, a primeira ação do Salvador Hip Hop ocorrerá em parceria com a Ação H2.NA, que atua no Nordeste de Amaralina, com eles, será feito um painel de grafite no acesso entre a comunidade e o Parque da Cidade. Para a ação, serão convidados alunos das escolas do Nordeste de Amaralina e jovens da comunidade.
Após o grafite, o público poderá conferir uma verdadeira Batalha de MC’s no Anfiteatro Dorival Caymmi, na parte interna do Parque. Participam da batalha os MC’s selecionados nas oito principais batalhas que acontecem durante o ano em Salvador. Os vencedores ainda levam para casa um prêmio em dinheiro. Serão os prêmios: R$ 500 para o primeiro colocado, R$ 300 para o segundo e R$ 200 para o terceiro.
Marcado para às 12h30, também no Anfiteatro, está a apresentação de dança de rua com o grupo Unidade All Star Crew. Os dançarinos prometem agitar o público presente com muito swing e personalidade. Após a apresentação, o DJ Leandro & DJ Nai Sena fazem o som rolar no local com muita qualidade e talento.
Os shows musicais estão programados para o período da tarde, a primeira a subir ao palco, partir das 14h, é a rapper Janaina Noblah. Campeã de freestyle nacional feminina em 2016 a jovem promete arrasar no palco. Em seguida quem comanda é o rapper e produtor musical Mr. Armeng, o premiado artista soteropolitano com toda certeza deixará o projeto ainda mais empolgante. O músico Vandal entra em seguida fazendo um som especial. Por fim, o último show fica por conta da banda Nova Era, referência do Rap em Salvador.
“A cultura hip hop tem sido um espaço de guarda de tradições e inovações em salvador, a cultura atrai atenção de jovens e adultos, que se identificam como agentes de preservação e do desenvolvimento dessa cultura. Projetos como o salvador hip hop permitem que os próprios artistas e adeptos da cultura local desenvolvam ações estratégicas de produção, empreendedorismo, divulgação e manutenção dessa cultura que atrai milhares de pessoas”, argumenta o rapper, produtor e curador do projeto Mr. Armeng.
PROGRAME-SE !
9h30 – Pintura do muro com Marcos Costa e crianças do Nordeste de Amaralina
11h30 – Batalha de MC’s
12h30 – Apresentação de dança de rua com Unidade All Star Crew
13h – Discotecagem com DJ Leandro & DJ Nai Sena
14h – Show de Janaina Noblah
14h50 – Show Mr. Armeng
15h30 – Show Vandal
16h30 – Show Grupo Nova Era
Música
Grupo Ofá lança ÌYÁ ÀGBÀ ṢIRÉ: O Poder do Sagrado Feminino
O novo trabalho do Grupo Ofá, formado por Luciana Baraúna, Yomar Asogba e Iuri Passos, integrantes do Terreiro do Gantois, chama-se ÌYÁ ÀGBÀ ṢIRÉ: O Poder do Sagrado Feminino. Ìyá Àgbà significa “Mãe Antiga” e é a representação das orixás que trazem a energia, a força e a representação das mães ancestrais e do feminino sagrado nas religiões de matriz africana. Com a participação de artistas consagrados da MPB em uma homenagem a essas divindades, 16 canções/Orikis são apresentadas em formato de CD, Vinil e digital para acesso nas plataformas streaming de música.
Com direção geral de Flora Gil, direção artística e musical de Yomar Asogbá e Iuri Passos, produção musical de Iuri Passos e Alê Siqueira e produção executiva de Eveline Alves e José Maurício Bittencourt, a concepção desse novo trabalho traz como referência principal a música de matriz africana com arranjos e elementos da música contemporânea. O lançamento será para convidados no dia 15 de setembro, às 16h, no Centro Cultural Barroquinha, em Salvador.
O ÌYÁ ÀGBÀ ṢIRÉ é um álbum que traz como principal característica os duetos como potencializador da força dessa mistura de vozes. Participam desse álbum: Margareth Menezes, Luedji Luna, Vanessa Moreno, Fabiana Cozza, Vovó Cici, Roberto Mendes, Irma Ferreira, Mãeana, Xênia França, Vanessa da Mata, Preta Gil, Milton Nascimento, Péricles e Baco Exu dos Blues, artistas que emprestam suas vozes para os Orikis, que em yorubá, significa: “louvar, saudar, evocar”. Para Irma Ferreira, essa participação foi “um processo de reconexão, de conseguir entregar com minha arte tudo o que o Axé representa na minha vida, como cuidado, como cura, como segurança, esse trabalho para as Ìyá Àgbà é uma forma de entregar tudo isso”.
A escolha do repertório, já que são cânticos sagrados, é uma decisão coletiva e passa pela liderança do Terreiro do Gantois. A partir daí, Iuri Passos, arranjador e diretor musical e artístico, faz as escolhas das canções já pensando nas vozes, nas energias que esses artistas vão trazer ao cantar. Ao contrário de Obatalá, que foi construído em cima da energia equilibrada de Oxalá, essa nova obra é de múltiplas energias: Exú, Nanã, Oxum, Obá, Yemanjá, Ewá, Yansã, Iyá Mase Malê e Logún Edé trazendo uma sonoridade completamente diferente.
Com isso, Iuri pensou um caminho com harmonias pentatônicas, harmonias que estão mais próximas da forma de cantar nos terreiros de candomblé, trazendo a textura e força dos atabaques misturada a música popular e erudita, tudo sempre com equilíbrio musical e sem perder a estrutura e forma rítmica dos terreiros de candomblé. Para Luciana Baraúna, cantora, pesquisadora e candomblecista, “é uma honra participar de um álbum com um repertório dedicado às orixás, representação das mães ancestrais e do feminino sagrado”.
Para Asogbá, fundador e produtor artístico e musical, “Esse projeto musical é de suma importância para nossa comunidade de matriz africana, pois homenageamos nossas ancestrais, as Yabás, um legado deixado para nós e que estamos deixando para a posteridade, Adupè Iyamim Oxum”.
O Grupo Ofá lançou dois álbuns com sucesso de crítica e público, o Odum Orim (2000), referência da produção fonográfica sacra de matriz africana no Brasil, e o OBATALÁ, Uma Homenagem a Mãe Carmen (2019), indicado ao Grammy Latino 2020. Com 24 anos de carreira, o grupo ressalta a importância do registro e disseminação dos cânticos sagrados do candomblé para a preservação da memória da música sacro afro-brasileira.
Em sua trajetória, o grupo já tocou em Paris, Suíça e Londres, no Black to Black. No Brasil, tocou nos festejos do 2 de Julho, em Salvador, e, em São Paulo, no SESC de Mariana e de Registro. Após o lançamento 15 de setembro, em Salvador, o Ofá vai fazer shows pelos CCBBs de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília.
A importância desse projeto para o povo de Axé é inquestionável. Para Pedro Tourinho, Secretário de Cultura e Turismo de Salvador e seguidor do candomblé, “Salvador é a terra de todos os santos, de todos os orixás. Saudar as Ìyá Àgbàs é parte do ser soteropolitano. apoiar o registro de cantos de tanto axé é dever, honra e privilégio de nossa cidade.”
ÌYÁ ÀGBÀ ṢIRÉ: O Poder do Sagrado Feminino é uma produção da GEGE Produções Artísticas, com apoio da Prefeitura de Salvador, através da Secretaria de Cultura e Turismo e da EMBASA. “Ficamos muito felizes em apoiar uma iniciativa cultural tão relevante quanto essa. Esperemos que muitas pessoas tenham acesso a essa obra maravilhosa”, afirma Leonardo Góes, presidente da Embasa.
Lançamento do álbum ÌYÁ ÀGBÀ SIRÉ: O Poder do Sagrado Feminino
Show do Grupo OFÁ
Local: Centro Cultural Barroquinha, às 16h
Para convidados
Música
Maya apresenta sua primeira música solo “M From The Block”
A cantora Maya reaparece, após dois anos em hiato, com boas vibrações, saxofone e reggae, trazendo um contexto visual e sonoro na sua nova faixa musical intitulada “M From The Block”. Segundo a artista, é uma celebração de empoderamento das mulheres pretas. Além disso, a faixa traz uma mensagem forte e assertiva, destacando a força e a resiliência dessas mulheres.
A música recém-lançada tem uma pegada mais tranquila se comparada às outras da cantora e o título tem inspiração em uma das canções de JLo, na qual a cantora é fã. O single traz referências de reggae dub, arranjos com naipes de metais e uma levada de drop beat com produçao musical de Aquahertz e Íccaro, mix e master de Kafé e arranjos de Jad Ventura.
A música também aborda a presença constante e impactante de Maya, que se faz notar em todos os espaços, desde as áreas da cidade até a mente daqueles que cruzam seu caminho. Com um ritmo contagiante e letras afiadas, Maya promete perturbar, tocar nas rádios, invadir os feeds e ser inesquecível. A repetição do refrão “Pode bloquear, não vai adiantar, você vai pirar quando me ver passar” reforça a ideia de que sua presença é irresistível e impossível de ignorar.
Desafiando os estereótipos e se posicionando como uma mulher que sabe seu valor, enquanto aqueles que a subestimam são forçados a assistir seu sucesso de longe. Com um guarda-sol metafórico para se proteger das críticas e negatividade, Maya está focada em seu próprio crescimento e sucesso. “Essa música marca um novo momento em minha vida, ela passeia por questões de relacionamento e como se reerguer depois. Além disso, também faz parte da minha nova fase musical, onde esse ano farei o lançamento do meu primeiro EP e essa faixa abre o caminho”, comenta.
“Não é novidade pra ninguém que os títulos das minhas músicas são bem inusitados. Faca amolada está aí para contar. Todo mundo sabe que o artista tem uma licença poética para diferenciar, para criar palavras novas, para dar um sentido àquela frase”, ressalta Maya.
A música termina com uma nota de desprezo pelas convenções e expectativas alheias, deixando claro que Maya não é como qualquer outra pessoa e que a rosa que um dia perfumou sua vida já perdeu seu encanto. M From The Block (Pode Bloquear) é um hino de autoafirmação e empoderamento, lembrando a todos que Maya está aqui para ficar, independente das tentativas de bloqueá-la.
Música
Sued Nunes apresenta novo single “Eixo” pela Natura Musical
“Eixo”, novo single da cantora e compositora baiana, Sued Nunes, é lançado pela Natura Musical e já está disponível em todas as plataformas. A faixa vem acompanhada de um videoclipe dirigido por Wendel Assis e roteiro de Marvin Pereira. Inaugurando uma nova fase na carreira, a música nasce como um ato de gratidão e homenagem a Exu, orixá que a abençoa ao longo da vida. A divindade africana é responsável pela abertura de caminhos na trajetória da artista.
“Sinto que esse é um novo momento da minha carreira, tenho uma outra maturidade que foi construída com muita pesquisa além das vivências. Meu primeiro disco tem três anos de lançado e sinto que, agora, estou aquecendo minha carreira de novo, é o que espero: ferver, circular. Exu é a divindade mais demonizada de todos os tempos e para pessoas como eu, vindas de onde venho, ele é a possibilidade de fazer dar certo. Me dizem sempre que sou abençoada, agora vão saber quem de fato me abençoa com caminhos abertos”, ressalta Sued Nunes.
O single foi selecionado pelo edital Natura Musical, por meio da lei estadual de incentivo à cultura da Bahia (FazCultura), ao lado de DecoloniSate, Festival da Diversidade: Paulilo Paredão, Festival Frequências Preciosas, Gabi Guedes, Melly e Sued Nunes. No Estado, a plataforma já ofereceu recursos para mais de 80 projetos de música até 2022, em diferentes formatos e estágios de carreira, como Margareth Menezes, Luedji Luna, Mateus Aleluia, Mahal Pita e Casa do Hip Hop da Bahia.
“Essa música é como se fosse uma foto minha tirada hoje, porque ele carrega todas as feições do meu tempo de agora. Talvez, tudo que eu tenha trazido antes, tenha vindo com um pouco de medo junto. Dessa vez, ele não está presente – e isso foi suficiente pra tudo que vocês vão ouvir. Não garanto a mesma maturidade, mas garanto uma Sued mais ousada”, declara.
Uma realização da Giro Planejamento Cultural, o projeto tem patrocínio da Natura Musical e do Governo do Estado, através do Fazcultura, Secretaria de Cultura e Secretaria da Fazenda.
Sobre a artista
Nascida em Sapeaçu (BA), Sued Nunes começou sua jornada musical aos 7, quando ganhou seu primeiro violão. Apresentou-se em igrejas, formaturas e casamentos, e foi com os anos de carreira que a artista do Recôncavo Baiano faz da música portal para abordar temas que a atravessam como mulher, negra e de axé. Voz potente da MPB, música preta brasileira, traz também a religiosidade em suas canções. E é em Cachoeira (BA), um dos grandes lugares de preservação da cultura africana no Brasil, que firma sua trajetória como cantora e compositora enquanto cursava História na UFRB e lançava seu primeiro trabalho completamente autoral. Sua sensibilidade é premiada como ‘Melhor Música e Letra’ no 19 Festival de Música.
Educadora FM e como ganhadora da seletiva que deu origem ao seu primeiro clipe. Sued tem uma carreira marcada pela coragem de desbravar e pela construção coletiva, saindo da Bahia para se apresentar em uma série de estados brasileiros. Dividiu line-ups com artistas como Iza, Lenine e Criolo, e em seu primeiro álbum, Travessia, trouxe o hit “Povoada”, viralizado no TikTok com mais de 10 milhões de plays. Essa estreia foi fundamental no trilhar caminhos de seu novo lançamento ‘Eixo’, mais uma de suas criações que celebram sua negritude, fé e ancestralidade por meio da arte. Sued é musicalidade que balança, com manha, jogo de cintura e conexão com o sagrado. Desta vez, transita do voz e violão para uma maturidade musical que explora novas estéticas, timbre e elementos sintéticos.
Sobre Natura Musical
Natura Musical é a plataforma cultural da marca Natura que há 18 anos valoriza a música como um veículo de bem estar e conexão. Desde seu lançamento, em 2005, o programa investiu mais de R$ 190 milhões no patrocínio de mais de 600 artistas e projetos em todo o Brasil, promovendo experiências musicais que projetam a pluralidade da nossa cultura. Em parcerias com festivais e com a Casa Natura Musical, fomentamos encontros que transformam o mundo. Quer saber mais? Siga a gente nas redes sociais: @naturamusical.