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Artes

Feira Afro, Malê Debalê, A Mulherada e outras atrações marcam semana da Consciência Negra No Pelô!

Jamile Menezes

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Vai chover Cultura Negra no Pelô esse mês!  Uma agenda diversa, de 16 a 22 de novembro, reunirá diversas atrações nos Largos! Entre as atrações se destacam o show do Malê Debalê, a Feira Colaborativa de Empreendimentos Negros do Bloco Alvorada e os tambores do Bloco A Mulherada, além de outros shows gratuitos e a preços populares. A programação é apoiada pelo Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI) da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA).

A semana começa nesta sexta (16) com a 1ª edição da Feira de Afroempreendedores do Bloco Alvorada em parceria com a Associação Protetora dos Desvalidos. A Feira contará com a exposição com vinte empreendedores afros, apresentação musical, desfile entre outras linguagens artísticas. O evento é gratuito das 12h às 22h no Largo Quincas Berro D’Água.

Grupo_WWL_RAP

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Já a noite da sexta-feira chega com o rufar dos tambores do Bloco Afro Malê Debalê que se prepara para comemorar os 40 anos de existência no carnaval 2019. O Malê convida para dividir o palco o mais belo dos belos Ilê Aiyê, o reggae afro do Muzenza e a batida percussiva do bloco Olodum. A festa começa às 20h, no Largo Tereza Batista. Ingressos R$ 20,00 (inteira) e 10,00 (meia).

Também às 20h acontece a primeira edição do show do M do Samba que faz um retrô de alguns sucessos. O show de abertura é do Grupo Sambaê. A festa é no Largo Pedro Archanjo e o samba é aberto ao público. O sábado (17) segue com o evento “O Pelô que toca e dança” que traz o ensaio da Banda Tambores do Pelô. O encontro é das 9h às 12h, no Largo Pedro Archanjo, aberto ao público.

Também neste sábado acontece o segundo dia da Feira de Afroempreendedores do Bloco Alvorada, reunindo vinte empreendimentos, além de apresentações, música, dança, desfiles de moda, entre outras atrações durante o evento. A feira é aberta ao público das 12h às 22h no Largo Quincas Berro D’Água.

A 11ª edição do FACOMSOM, festival de bandas universitárias de Salvador, acontece também no sábado a partir das 17h, no Largo Tereza Batista, a Banda Afrocidade é uma das atrações do evento, além de Os Jonsóns, WWL RAP e Sara Mandaiaque também integram a grade do evento.O festival é aberto ao público. Às 20h tem a ‘’Batucada Brasilady’’com show de Amanda Santiago, no repertório a artista passeia pelos sons percussivos, mesclando arranjos, melodias, poesias brasileiras, mixados as batidas eletrônicas. O show é no Largo Pedro Archanjo, aberto ao público.

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Neste domingo (18) acontece o terceiro e último dia da Feira de Afroempreendedores do Bloco Alvorada, reunindo vinte empreendimentos e uma programação variada durante todo o evento. A feira é aberta ao público das 12h às 22h no Largo Quincas Berro D’Água.

O Mestre Raimundo Noronha apresenta nesta segunda-feira (19) a Oficina de Capoeira Angola, com atividades abertas ao público, a partir das 16h, no Largo Tereza Batista.

Na terça-feira (20) Dia Nacional da Consciência Negra tem programação especial nos três Largos do Pelourinho, realizados pela Sepromi e SecultBA. No Largo Pedro Archanjo acontece o Projeto Zumbi, com o show “Narcizinho e Pelourinho’’, aberto ao público. Já no Largo Tereza Batista o Coletivo de Entidades Negras – CEN realiza diversas atividades pelo Novembro Negro, com programação aberta ao público. Outra atração no Largo Quincas Berro D’Água é o evento “Cultura Conectada” apresentando o ensaio do grupo Conexão Negra, com ingressos a R$  + 1kg de alimento. Todos os eventos começam às 20h.

Celebrando a Consciência Negra a Banda A Mulherada realiza na quarta-feira (21) o show “Tambores pelo fim da violência – tocar pode, bater não” uma manifestação através das batidas de percussão para combater a violência contra mulher.  O evento é às 19h no Largo Quincas Berro D’Água, aberto ao público.

Na quinta-feira (22) o Mestre Raimundo Noronha apresenta mais uma edição da Oficina de Capoeira Angola, com atividades abertas ao público, a partir das 16h, no Largo Tereza Batista.

Programação:

Feira Colaborativa de Empreendimentos Negros

Bloco Alvorada

Largo Quincas Berro D’Água

Quando: 16 de novembro (sexta) das 12 às 22h

Aberto ao público

 

Malê + 40

Ensaio do Malê Debalê

Largo Tereza Batista

Quando: 16 de novembro (sexta) às20h

Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)

 

M do Samba

Largo Pedro Archanjo

Quando: 16 de novembro (sexta) às 20h

Aberto ao público

O Pelô Que Toca e Dança

Ensaio da Banda Tambores do Pelô

Largo Tereza Batista

Quando: 17 de novembro (sábado) 09 às 12h

Aberto ao público

Projeto Feira Colaborativa de Empreendimentos Negros

Bloco Alvorada

Largo Quincas Berro D’Água

Quando: 17 de novembro (sábado) das 12 às 22h

Aberto ao público

FACOMSOM

Largo Tereza Batista

Quando: 17 de novembro (sábado) às 17h às 23h

Aberto ao público

Amanda Santiago – Batucada Brasilady

Largo Quincas Berro D’Água

Quando: 17 de novembro (sábado) às 20h

Aberto ao público

Projeto Feira Colaborativa de Empreendimentos Negros

Bloco Alvorada

Largo Quincas Berro D’Água

Quando: 18 de novembro (domingo) das 12 às 22h

Aberto ao público

Projeto Toca Raul – Rafa Luz e convidados

Largo Pedro Archanjo

Quando: 18 de novembro (domingo) às 16h

Aberto ao público

Oficina de Capoeira Angola

Largo Tereza Batista

Quando: 19 de novembro (segunda) às 16h

Aberto ao público

 

DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA VIVA!

Projeto Zumbi – Narcizinho e Pelourinho

Largo Pedro Archanjo

Quando: 20 de novembro (terça) às 20h

Aberto ao público

 

DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA VIVA!

CEN – Coletivo de Entidades Negras

Largo Tereza Batista

Quando: 20 de novembro (terça) às 20h

Aberto ao público

DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA VIVA!

Cultura Conectada – Ensaio do Conexão Negra

Largo Quincas Berro D’Água

Quando: 20 de novembro (terça) às 20h

Ingressos R$ 5,00 + 1kg de alimento

Tambores pelo fim da violência

A Mulherada

Largo Quincas Berro D’Água

Quando: 21 de novembro (quarta) às 19h

Aberto ao público

Oficina de Capoeira Angola

Largo Tereza Batista

Quando: 22 de novembro (quinta) às 16h

Aberto ao público

Venha Verão!

EddBalla – O Cangaceiro do Futuro

Largo Pedro Archanjo

Quando: 22 de novembro (quinta) às 20h

Aberto ao público

 

Márcia Freire – EP Malembá, pra vocês!

Largo Tereza Batista

Quando: 22 de novembro (quinta) às 20h

Ingressos R$ 20,00

Artes

Artista soteropolitana Eva de Souza tem obra imortalizada na Suíça com bordado político “Zamambaia”

Iasmim Moreira

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Eva de Souza

A artista Eva de Souza, nascida em Salvador, acaba de conquistar um marco histórico em sua trajetória artística: sua obra têxtil “Zamambaia: a testemunha silenciosa” passa a integrar o arquivo público Cantonale, em Berna, na Suíça. A escolha se deu por meio de um processo de seleção rigoroso que visa preservar obras de relevância para as futuras gerações.

Radicada na Suíça há mais de 30 anos, Eva é suíço-brasileira, mas leva com orgulho suas raízes soteropolitanas, que marcam profundamente sua produção artística. Atriz, ativista e artista plástica, ela utiliza o bordado político como ferramenta de denúncia e elaboração artística, transformando linhas e tecidos em poderosos manifestos visuais.

Eva de Souza

Foto: Divulgação

A obra “Zamambaia” é um tributo à resistência diante das violências cotidianas, especialmente contra corpos negros e femininos. Com forte inspiração nas dores da humanidade, o bordado denuncia o racismo estrutural e a violência de Estado, ao mesmo tempo em que exalta a natureza como testemunha e força vital.

“Esse é o meu protesto contra as desumanidades, o esquecimento e o abandono. Zamambaia ilustra o racismo estrutural e a violência contra a mulher negra que perdura por gerações. A cada linha, um traço de pensamento e a construção de um desenho de ativismo”, afirma Eva.

Com formação em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), Eva também é mestre em Gestão Cultural pela Universidade de Basel, em Berlim, e tem especialização em Mediação e Conflito pela Universidade de Berna. Sua trajetória começou nos palcos e galerias de Salvador, expandindo-se para exposições na Alemanha, Suíça e outros países europeus.

Eva de Souza

Foto: Divulgação

A artista celebra o reconhecimento internacional como um passo simbólico para as vozes e narrativas vindas da diáspora.

“Me orgulho por representar o Brasil na Europa com trabalhos que contribuem para um cenário artístico plural e diverso. Agora, me consolidei não apenas como uma artista suíço-brasileira, mas como uma artista imortal”, destaca.

Para conhecer mais sobre o trabalho de Eva de Souza, acesse seu portal oficial ou siga o perfil @evadesouzabluewin.ch nas redes sociais.

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Artes

Artista cabo-verdiana Daja Do Rosário promove oficina gratuita sobre corpo e memória

Iasmim Moreira

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Daja do Rosário

Salvador recebe entre os dias 10 e 18 de maio, a artista visual cabo-verdiana Daja Do Rosário para uma série de atividades que unem arte, ancestralidade e ecologia. A oficina principal, com o nome “Corpo – Indumentária / Transe”, será gratuita e tem vagas limitadas, acontecerá nos dias 14 e 15, das 14h às 17h, na Casa do Benin e no Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC_BA).

O projeto propõe uma vivência colaborativa que combina práticas ancestrais com arte contemporânea. Os participantes serão convidados a criar esculturas-indumentárias a partir de fibras vegetais, como a ráfia, explorando o corpo, a memória e os gestos como forma de escuta e reverência à ancestralidade africana.

A experiência é destinada a artistas afrodescendentes que atuam em diferentes linguagens: artes visuais, arte têxtil, dança, performance, literatura, música, práticas de cura, escultura, saberes culturais e educação. As inscrições são feitas exclusivamente online, através do FORMULÁRIO

Resultado da experiência coletiva

Durante a imersão, 15 participantes em cada instituição desenvolverão peças únicas, simbólicas e pessoais, que ao final serão reunidas em uma grande escultura coletiva — um “corpo-fractal” que preserva as individualidades e promove um campo comum de diálogo e pertencimento. Além da inscrição, os participantes são incentivados a levar fibras e tecidos naturais que possam ser incorporados à criação.

Sobre Daja do Rosário

Daja Do Rosário é uma artista visual cabo-verdiana que utiliza sua obra para afirmar sua identidade como mulher afrodescendente. Crescida no sul da França, distante de suas raízes culturais, ela transforma sua trajetória pessoal em uma narrativa coletiva sobre as diásporas africanas. Através de autorretratos e esculturas com materiais reaproveitados — como ráfia, sacos, búzios e tecidos —, Daja combina tradição e contemporaneidade, criando composições que recontam histórias apagadas da África e reivindicam uma identidade plural, ancestral e politizada.

Daja do Rosário

Foto: Divulgação

 

SERVIÇO: 

O que: Oficina “Corpo – Indumentária / Transe”, com Daja do Rosário

Quando: 14 e 15, das 14h às 17h;

Onde: Casa do Benin e no Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC_BA);

Valor: Gratuito;

Inscrições: através do FORMULÁRIO.

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Artes

CAIXA Cultural recebe exposição em homenagem a Jayme Fygura

Iasmim Moreira

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Jayme Fygura

A CAIXA Cultural Salvador abre ao público, a partir desta terça-feira (15), a exposição póstuma Jayme Fygura: De Corpo e Alma, que presta tributo ao artista plástico, poeta e performer Jayme Fygura, um dos nomes mais emblemáticos da cena cultural soteropolitana. A abertura oficial acontece na noite do dia 15, às 19h. A visitação segue até 6 de julho, de terça a domingo, das 9h às 17h30, com entrada gratuita.

A mostra é realizada pela Ernesto Bitencourt Galeria de Arte e tem curadoria do artista e pesquisador Danillo Barata. No espaço expositivo, o público poderá conhecer 32 pinturas em acrílico sobre tela e 23 objetos emblemáticos — entre esculturas em ferro, cabeças, falos de Exu, manuscritos e figurinos usados em performances do artista.

Jayme Figura

Foto: Daniel Lisboa

Também integram a exposição projeções audiovisuais e o documentário Sarcófago, dirigido por Daniel Lisboa, que mergulha no universo criativo de Fygura. Outro destaque é a exibição inédita de um show performático do artista, registrado pelo mesmo cineasta, além de recursos sonoros produzidos pelo próprio Jayme, como sua característica caixa de som.

“Suas esculturas, máscaras e pinturas exploram o corpo como território da violência e da reinvenção”, afirma o curador Danillo Barata. “Ao utilizar materiais reciclados e detritos urbanos, Jayme subverte a precariedade em potência criativa, tensionando a percepção do corpo negro e das estruturas de poder.”

A paleta de cores predominante nas obras — com tons de dourado, vermelho e azul — remete à simbologia das religiões de matriz africana, em especial aos orixás Obaluaiê e Exu, referências recorrentes no trabalho do artista.

Para o colecionador Ernesto Bitencourt, responsável pela preservação da obra de Fygura, a mostra é um reconhecimento da importância do artista para a arte contemporânea brasileira. “Jayme transformou dor em arte. Sua produção é um testemunho da força da cultura afro-brasileira e da resiliência diante das adversidades.”

Um legado de resistência

Jayme Fygura, conhecido como “o homem da máscara de ferro”, construiu uma trajetória artística marcada pela experimentação estética e pela crítica social. Explorando pintura, escultura, performance e indumentárias, ele articulou em sua obra elementos de ancestralidade, espiritualidade e política, sempre com forte apelo visual e simbólico. A máscara, um de seus principais signos artísticos, funcionava como instrumento de denúncia, proteção e afirmação, ressignificando o corpo negro como espaço de resistência. Jayme faleceu aos 64 anos de idade, em Salvador no domingo, 26 de novembro de 2023.

Programação educativa

Além da exposição, o projeto inclui ações educativas, como oficinas de criação de instrumentos musicais com materiais reciclados. Estudantes da rede pública de ensino participarão de visitas guiadas, com o objetivo de fomentar a reflexão sobre identidade, pertencimento e criatividade por meio da arte.

A exposição conta com recursos de acessibilidade, como interpretação em Libras, audiodescrição e placas em braile.

SERVIÇO

Exposição póstuma – Jayme Fygura: De Corpo e Alma
Local: CAIXA Cultural Salvador – Rua Carlos Gomes, 57, Centro
Visitação: 16 de abril a 6 de julho de 2025
Horário: Terça a domingo, das 9h às 17h30
Entrada gratuita
Informações: (71) 3241-4200 | Site CAIXA Cultural | @caixaculturalsalvador
Classificação indicativa: Livre

 

 

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