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Tecnologia

Criada nova ferramenta de comunicação independente a serviço da luta antiracista

Ana Paula Nobre

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Foto: Divulgação

PODER PARA O POVO PRETO. Essas quatro palavras são velhas conhecidas, principalmente pela cultura Hip Hop, que reduziu a frase para o termo 4P, termo esse que intitulou uma nova ferramenta de comunicação independente a serviço da luta antiracista: Portal 4P.

O espaço 4P é uma plataforma que se reivindica como um veículo de comunicação periférico, contra-hegemônico e de construção popular, para distribuição de informações, conteúdos e ideias emancipatórias, anti-racistas, periféricas, feministas e pró-feministas e anti-LGBTfóbicas.

O 4P é uma plataforma multimidia formulada para apresentar novos pontos de vista sobre a política nacional e internacional diferente dos ângulos jornalísticos tradicionais.

Essa nova proposta de comunicação aponta novos rumos baseados nos olhares dos que representam a maioria do Brasil: o do povo negro e periférico.

Mais informações no vídeo:

Formação

II Simpósio Pretaenerd Academy anuncia programação online

Jamile Menezes

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Após um processo seletivo que recebeu inscrições vindas de várias regiões do Brasil, o  II Simpósio Pretaenerd Academy lança sua programação completa com os nomes dos oficineiros e comunicadores selecionados. Serão realizadas duas oficinas e 4 mesas de discussão on-line, todas com acesso gratuito do público e classificação indicativa livre.

A realização terá como tema “Cultura Pop & Dissidências”, com o objetivo de criar um ambiente para a troca de conhecimentos permeado de companheirismo, paixão pela cultura pop e rigor intelectual.

“Vamos celebrar as identidades, pensamentos e práticas dissidentes com conteúdo crítico sobre os livros, filmes, quadrinhos e jogos que consumimos. Partimos da ideia de nos reunirmos pelas diferenças e também pelo desejo de pertencer, de poder conversar sobre o que amamos, aprender e ensinar com respeito mútuo”, afirma a criadora da iniciativa Anne Quiangala.

Preta, Nerd & Burning Hell é uma comunidade digital para compartilhar conhecimento, criada há 10 anos por Anne Quiangala. A Pretaenerd Academy é um dos pilares da plataforma, que funciona como um ambiente de ensino informal e democrático para apaixonados pela cultura pop. Com o objetivo inicial de compartilhar seu processo de pesquisa, ao longo do mestrado em literatura numa universidade federal, a iniciativa tornou-se algo muito maior.

O espaço virtual criado por Anne transformou-se em um ambiente acolhedor, inclusivo, acessível, com estímulo ao diálogo e à pesquisa entre apaixonados pela cultura pop. Nela, pessoas marginalizadas por sua raça, gênero, classe, por serem neurodivergentes ou queer –  entre outros grupos excluídos por não caberem nos estereótipos da intelectualidade e nerdice –  passaram a se reunir e propor conversas que não encontrariam espaço na Academia nem no mundo Nerd.

As atividades são destinadas a qualquer pessoa que deseje pertencer, contribuir e participar de discussões profundas sobre cultura pop e acadêmica.

Confira a programação:

Dia 16 de agosto

OFICINA ON-LINE DE ABERTURA

De 14h às 16h – Escreva como uma Super-Heroína – Escrita acadêmica feminista

Com Ellen Alves (RJ)

Inscrições até dia 14 de agosto aqui.

Dia 13 de setembro de 2025 

De 13h às 15h

– Mesa on-line:  “Futuros e passados dissidentes”.

Com as apresentações e comunicadores:

A gente se vê ontem? Sankofa, afro futurismos e passadismos na ficção jovem negra contemporânea, de Leonardo Ortegal (DF); Notas sobre Kindred: uma leitura histórica sobre experiências de mulheres negras entre a escravidão e liberdade, de Maria Eloah Bernardo

(RJ) e A ficção especulativa de mulheres negras: diários, mochilas de viagens e sementes para o futuro, de Agda Beatriz de Souza (PB).

De 16h às 18h

– Mesa online “Dissidências neuroqueer”.

Com as apresentações e comunicadores:

A cegueira iminente de Billie Scott: uma leitura neuroqueer, de Isadora Dias (DF); Dissidência, divergência e potencial na zumbi Melanie, de Stefany Sohn Stettler (PR) e

“Seja você mesmo, Seja um Monstro”: narrativas de moda dissidentes no universo de Monster High, com Floriano Laudomir Campos de Luna (RN).

Transmissão gratuita e simultânea nas plataformas digitais Twitch e Youtube, pelos canais Preta, Nerd & Burning Hell e Pretaenerd Academy nos links:  www.twitch.tv/pretaenerd e www.youtube.com/@pretaenerdacademy

Dia 20 de setembro

De 13h às 15h

-Mesa on-line “O rock é negro e dissidente, ponto!”

Com as apresentações dos comunicadores:

Tina Bell, Betty Davis e Poly Styrene: o que essas três mulheres têm em comum?, com  Tânia Seles (SP); Rock, blues periférico do DF, com Haynna Jacyara Mendes e Silva (DF);

What’s race and gender got to do with It? Tina Turner, Rock ‘n’ Roll e a liberdade como legado, com Andressa Lima (RS).

De 16h às 18h

-Mesa “O medo, o outro e dissidências.”

Com as apresentações dos comunicadores:

Cronosofias e dissidências na elaboração ficcional: quais ferramentas podemos utilizar, afinal?, de Kétely Oliveira (MG); Quem é, é! Quem não é, cabelo avoa: notas sobre apropriação cultural na música negra, de Hildália Cordeiro (BA) e Eu não sou um monstro: o medo e a exclusão social no audiovisual, de André Severino (RJ).

Transmissão gratuita e simultânea nas plataformas digitais Twitch e Youtube, pelos canais Preta, Nerd & Burning Hell e Pretaenerd Academy nos links:  www.twitch.tv/pretaenerd e www.youtube.com/@pretaenerdacademy

Dia 27 de setembro 

OFICINA ON-LINE DE ENCERRAMENTO

De 14h às 18h – Imaginação radical dissidente e a escrita do impossível: corpos dissidentes em rotas de fugas no tempo e espaço da ficção

Com Isa e Pétala Souza (SP)

Inscrições de 25 de agosto a 15 de setembro no site: www.pretaenerd.com.br

 

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Tecnologia

Jaqueline Goes participa de Conferência de Ciência e Tecnologia

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Foto: Ricardo Stuckert

O debate “Desigualdades e Equidades Sociais no Brasil”, que ocorreu nesta quinta-feira (1) em Brasília, contou com a coordenação da pesquisadora Jaqueline Goes. O evento teve debatedores de peso como Elisa Reis (ABC) e Daniela Costa (UFBA), além da relatoria de Ligia Pavan (UnB). Este espaço foi fundamental para abordar temas críticos sobre desigualdades e equidade no país, promovendo um diálogo essencial para o desenvolvimento social.

Ele está inserido no Eixo IV da Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia (CNCT), com foco em “Ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento social”. Além de coordenar a mesa, Jaqueline Goes também participou da plenária de abertura da Conferência. Ela é Pesquisadora Científica da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública e pesquisadora visitante da Universidade de São Paulo (USP).

Em 2022, foi reconhecida como uma das 20 mulheres de sucesso no Brasil pela revista Forbes, reafirmando seu impacto e contribuição significativas para a ciência. Além disso, a biomédica foi uma das coordenadoras da equipe que realizou o primeiro sequenciamento do genoma do coronavírus na América Latina.

“Hoje, com a mesa ‘Desigualdades e Equidades Sociais no Brasil’, teremos a chance de pautar as desigualdades existentes e traçar estratégias para os próximos anos. Desigualdades econômicas, de gênero, étnicas e de saberes. Precisamos pensar de forma mais inclusiva, diversa e condizente com a realidade brasileira. Assim, é uma honra e um privilégio estar aqui neste importante espaço de diálogo, realizando a coordenação desse debate, que marca um passo significativo na reflexão sobre o combate às desigualdades”, pontua Jaqueline Goes.

A 5ª edição da Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia começou na terça-feira, 30, com uma programação extensa e diversificada, incluindo 54 mesas temáticas e oito plenárias ao longo dos dias de evento. Ao longo do evento, foram trabalhados temas cruciais como o desenvolvimento nacional, o combate à desigualdade e a valorização da ciência. A conferência contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da Ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos.

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Tecnologia

Festival Afrofuturismo Ano V vai movimentar Centro Histórico

Jamile Menezes

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O Festival Afrofuturismo foi lançado no Pelourinho com um público de imprensa e apoiadores

O Festival Afrofuturismo Ano V acontece dias 20 e 21 de novembro de 2023 no Centro Histórico de Salvador e teve sua programação inicial anunciada na noite desta segunda-feira (18), na Casa Vale do Dendê.

Os nomes de alguns dos palestrantes internacionais foram revelados para o público, que conheceu mais sobre o Festival, seus apoiadores e o tema do ano: De volta para o futuro. A tecnologia africana estará no centro dos debates, provocando o intercâmbio cultural e diversas conexões.

 “O objetivo principal do Festival Afrofuturismo é dar destaque à nossa potência criativa, à nossa potência empreendedora em um momento em que a gente precisa  muito desse impulso de esperança”, comentou Paulo Rogério Nunes, cofundador da Vale do Dendê.

Dentre as atrações internacionais, estão Kamil – Fundador do Prêmio Mipad, , Fadila Ahmad Abdulzaraq – CEO da African Living Fully e Getrude Matshe – Senior Cultural da Ambassador Diversity Atlas e, de solo brasileiro, a Karen Santos da Ux pra Minas Pretas. Outras atrações nacionais e culturais serão divulgadas ao longo do mês de setembro e as inscrições serão abertas dia 02 de outubro de 2023.

As atividades do Festival Afrofuturismo integram a programação do Novembro Capital Afro, movimento empreendido pela Secretaria de Cultura e Turismo – Secult e tem como apoiadores o Governo do Estado da Bahia, Ministério das Relações Exteriores, Gráfica Ativa e Diversity Atlas.

“Estamos muito felizes porque o iFood Acredita tem um olhar para pessoas empreendedoras, mas a gente também quer acolher a cultura, porque como  sabemos a cultura tem cor, o futuro também tem cor, a tecnologia tem cor e é tudo nosso. Nos tiraram e a gente está trazendo tudo de volta”, comentou Mário Gomes, gerente de Equidade do Ifood, patrocinadora do Festival.

A programação do Festival Afrofuturismo será divulgada pelo site afrofuturismo.com.br. 

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