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Diversão

Últimas apresentações do evento Eu Brinco, Eu Existo do Amora leva práticas de promoção da igualdade racial

Ana Paula Nobre

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Foto: Magali Moraes

As últimas apresentações da Caravana do Amora com o evento Eu Brinco, Eu Existo, acontecem nos dia 20 e 28 de maio, nos bairros de San Martin e Periperi, respectivamente. Durante três meses, o projeto percorreu escolas públicas da região metropolitana levando representatividade e práticas de promoção de igualdade racial através de atividades lúdicas envolvendo contação de histórias com uma boneca humanizada, abordando questões como estética e cultura afro, diversidade étnica e história africana. Desta vez, a cantora Gilmelândia, madrinha do projeto, participa fazendo números de mágica e levando música e mensagens afirmativas para as crianças.

“Eu amo o Amora porque desde que conheci o projeto fiquei encantada com a valorização que faz da criança, de ensinar a ela a ter autoestima, amar o cabelo dela, amar a cor dela, afinal é muito importante quando o ser humano se ama porque ela vai espalhar esse amor pelo mundo, essa autovalorização, porque a gente só pode amar o outro se a gente primeiro se amar”, observa Gilmelândia, que esteve no último dia 16 junto com o Amora na escola Quingoma, no bairro Caji, em Lauro de Freitas.

Foto: Magali Moraes

Gilmelândia começou a cantar ainda criança. A irreverência e o jeito moleca, características de Gil, marcam a sua carreira nos palcos. A energia contagiante dos shows mostra que a presença dela sempre foi um diferencial. “Tenho uma relação muito forte com o projeto e também estudei em escolas públicas. Sou apaixonada pelo Amora”, completa Gil. O evento Eu Brinco, Eu Existo é parte das ações do “Mais que brinquedos, representatividade”, único projeto baiano selecionado, dentre 172 inscritos, pelo edital Negras Potências realizado em 2018 em parceria entre o Benfeitoria e o Fundo Baobá.

O professor Paulo Henrique, coordenador do Lab Social, ambiente de negócios sociais da Unifacs, onde o projeto Amora foi germinado, pontua que o Amora é o “principal case de inovação social com foco em venda de produtos infantis, porque essa inovação é trabalhada em várias vertentes: criatividade, relacionamento com clientes, canais, parcerias, tornando o negócio sustentável  e contribuinte para a construção de uma política pública de trabalho em escolas municipais, para o enriquecimento sociocultural dessas crianças.”

Por desenvolver brinquedos que auto afirmam a identidade étnica da criança que brinca com eles, o Ateliê ganhou em 2017 o Prêmio International Laureautte de Empreendedorismo Social, que Paulo pontua como “um divisor de águas” na jornada do Amora: “foi para o projeto e foi para nós também, para que percebêssemos o quanto vale confiar no empreendedor que está à frente de um negócio. A parceria entre o Amora e o Lab Social é contínua e vemos o projeto como um importante multiplicador da importância do impacto social.”

“Montamos uma rede com importantes parcerias e apoios para ampliar o alcance da mensagem do Amora como negócio social, que vem resultando no crescimento do projeto, no seu alcance e na aparição dos primeiros resultados”, afirma Ivanna Soutto, Especialista em Gestão Cultural, mentora do projeto há dois anos.

Em 2018, além do Negras Potências, o Amora foi selecionado no primeiro semestre para ser pré-acelerado pela Vale do Dendê, uma holding social que fomenta o ecossistema de inovação e criatividade da cidade de Salvador, com foco no desenvolvimento do protagonismo dos jovens afro-brasileiros. Ainda nesse mesmo ano foi um dos 9 projetos (dentre 230 inscritos, oriundos de 16 países) que recebeu menção honrosa no Here for Good, premiação internacional que reconhece iniciativas de impacto social que conferem um bem à sociedade.

Jaciara Nogueira dos Santos Araújo, diretora da Escola Municipal Saturnino Cabral, uma das 12 escolas selecionadas pelo projeto, fala da sua alegria de ter visto um projeto como o Amora acontecendo na escola localizada no bairro Cosme de Farias: “Estamos aqui em um ambiente humilde, cercado de violência urbana, porém a comunidade acredita na escola, e escola realmente acredita no poder da educação. Aqui os meninos são extremamente interativos e educados, o que desmistifica isso de que a criança pobre é mal educada. Complicado é você ir para o shopping, ir nas lojas e não encontrar um brinquedo que pareça com você: tem que ter representatividade no brinquedo!”.

Criado e gerenciado por Geo Nunes, especialista em Design Estratégico, o Amora Brinquedos Afirmativos, em apenas três anos de atuação, já impactou a vida de centenas de pessoas, envolvendo costureiras e artesãs capacitadas com a tecnologia social de produção de bonecos, crianças impactadas diretamente através das oficinas e aquisição de bonecos e bonecas pretas e pessoas impactadas em palestras e oficinas que discutem representatividade negra infantil. Hoje, a cada peça vendida, uma é doada.

 

Últimas apresentações do evento Eu Brinco, Eu Existo:

_ Dia 20 de maio: Escola Municipal Calafate

Rua Direita do Calafate, 151 San Martim

_ Dia 28 de maio: Escola Municipal Periperi

Rua Rosalvo Barbosa Romeu, Periperi

Confira ações da Amora nas redes sociais:

Instagram: https://www.instagram.com/amorabonecas/

Facebook: https://www.facebook.com/amorabonecas/

Site: www.amorabonecas.com.br

Fotos e vídeos de todas as edições realizadas do Eu Brinco, Eu existo:

http://www.amorabonecas.com.br/eu-brinco-eu-existo-pg-64292

Diversão

Circo Picolino realiza ocupações nos dias 12 e 13 de outubro

Ana Paula Nobre

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Circo Picolino
Foto: Nti Uirá

No mês de outubro, o Circo Picolino realiza a ocupação “A Pracinha do Circo” e o “Caruru dos Residentes”, nos dias 12 e 13 de outubro, respectivamente, com oficinas circenses, espetáculo e performances de Circo, e muita comida ancestral. “A Pracinha do Circo”, que tem entrada a preços acessíveis (R$20 – inteira, e R$10 – meia), terá seu acesso a partir das 15h com uma grande recepção ao público, seguida de oficinas de acrobacias e malabarismo, ministrada pelo artista Edi Carlos, conhecido como Binho, artista do Picolino há mais de três décadas. Ação integrativa para toda a família.

Logo depois, ocorre a apresentação do espetáculo circense “Clássicas”, vivido pelas atrizes circenses Carol Guedes, Luana Tamaoki Serrat e Nina Porto, que integram o Fulanas Cia de Circo e revezam entre si, os palhaços Augusto, o Branco e o Mestre de Cena, para fazerem releituras das entradas e reprises clássicas da palhaçaria, uma apresentação com números de circo e brincadeiras com a plateia.

Ocupa Picolino

No dia 13 de outubro, a partir das 13h, os grupos residentes – o coletivo de dança Casa 4, Fulanas Cia de Circo e da produtora de cinema Tenda dos Milagres – irão ofertar um delicioso domingo com direito a uma recepção artística com oficinas circenses e, em seguida, o caruru sincrético aos Ibejis, Erês, Vunjis, a São Cosme e Damião.

Ainda neste mês, ocorre o evento “Folia e Rebeldia no Verão da Bahia”, no dia 19 de outubro, a partir das 16h, com o Coletivo Quasetrio, o cantor e artista circense Jonga Lima – que irá lançar seu novo álbum “Samba, Folia e Paz”. O grande show de abertura veraneia do Quasetrio conta ainda com a poesia de Ivan Maia, a musicalidade Tito Bahiense, DJ Pantera, com intervenções circenses de artistas do Picolino e a cenografia de Ives Quaglia. Os ingressos para “Folia e Rebeldia no Verão da Bahia” custam a partir de R$20 (antecipado) e R$30 (no dia).

No dia 20 de outubro, a partir das 16h, tem o artista circense Maui Vega, no show “Pururuka – Emaranhado Entre Cordas”, com entradas R$20 inteira e R$10 (meia).  eventos integram a programação de outubro do Edital de Ocupação Picolino. As inscrições para ocupar o picadeiro em novembro já estão disponíveis até 20 de outubro, seja para apresentações artísticas e outros eventos, formações circenses e outras artes, ou até mesmo para artistas ou grupos/coletivos residirem suas atividades no Picolino.

O Edital de Ocupação do Circo Picolino integra o projeto “Celebrar os 40 buscando outros 40”, contemplado no edital do Programa Funarte de Apoio às Ações Continuadas 2023 – Espaços Culturais.

Serviço 

O quê – A Pracinha do Circo

Quando – 12 de outubro, a partir das 15h

Onde – Circo Picolino, orla de Pituaçu

Entrada – R$20 inteira e R$10 meia

O quê – Caruru dos Residentes – uma ocupação cultural do Circo Picolino

Quando – 13 de outubro, a partir das 13h

Onde – Circo Picolino, orla de Pituaçu

Entrada – gratuita

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Diversão

Galo de Diumbanda comemora 21 anos com caruru na sexta (27)

Ana Paula Nobre

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Galo de Diumbanda
Foto: Divulgação
Mais uma edição do Galo de Diumbanda, realizado pelo cantor e compositor Diumbanda, líder da banda Companhia do Pagode, ocorre nesta sexta-feira (27), a partir das 18h, no bairro das Sete Portas. O que já foi no passado, uma reunião de amigos, hoje transformou-se em um dos maiores eventos da cidade, passando a envolver toda a comunidade, mobilizando o comércio informal com vendas de quitutes e bebidas, gerando renda para a população local. O evento será em um local fechado, para garantir a segurança de todos, e o acesso será a contribuição de 1kg de alimento não perecível (exceto sal), a serem doados para instituições de caridade.
Na festa de comemoração dos 21 anos do Galo de Diumbanda, a comida servida será o caruru de São Cosme e São Damião. Este ano, são esperadas mais de 3 mil pessoas e o caruru supere os 30 mil quiabos. Muitos artistas e amigos estarão presentes como convidados: Diumbanda, Samba Trator, Eduardinho Fora da Mídia, Swing do Fora, Raça Pura, Jota Zô, Samba Top, Beat Bom, Paparicco, Um Lance Só, Kafuné, Jean Pierre, Firmino Neto, Jorginho Guimarães e muito mais. O evento conta com a produção da Cara de Urso Produções Artísticas e Assessoria de Imprensa da Outra História Comunicação.
Ação Social
O Galo de Diumbanda adquiriu um corpo de projeto social, sendo que existe uma geração de renda para a comunidade do local, pois as pessoas que trabalham no evento (seguranças, cozinheiras, atendentes e catadores de latinha), são moradores da região. Além da movimentação financeira da comunidade, existe a preparação profissional do adolescente para que tenha uma profissão.
“Temos uma oficina com cursos de mecânica, chaparia, pintura, eletricista, para dar oportunidade ao adolescente para aprender um ofício. Temos duas auto escolas parceiras, onde compramos o laudo para a garotada que completa 18 anos, ter mais oportunidade de ser inserida no mercado de trabalho e construir um futuro melhor”, explica o artista.
História
Quando Diumbanda era criança, seus pais realizavam o caruru no Mercado das Sete Portas. Com o passar do tempo, ele assumiu a responsabilidade, junto com sua irmã Inês, seu braço direito, e sua família. Em 2004, veio a oportunidade de levar para o Pela Porco, onde houve a revitalização da região, com o apoio de alguns amigos, parceiros e autoridades. “Não temos mais ocorrência desde que o projeto social foi implantado, num lugar onde antes morriam dois ou três por dia”, pontua Diumbanda.
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Diversão

Caruru da Casa do Hip-Hop Bahia acontece no Pelourinho

Ana Paula Nobre

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Caruru da Casa do Hip-Hop
Serginho (Adão Negro) - Foto: Divulgação

A Praça Quincas Berro D’Água, no Pelourinho, será palco de uma grande celebração cultural durante o Caruru da Casa do Hip-Hop Bahia – dos Erês e de Exu. Gratuita e aberta ao público, a celebração acontece no dia 30 de setembro (segunda-feira), com início às 18h, e promete uma noite de ritmos e tradições, com apresentações de artistas consagrados.

“O Caruru da Casa do Hip-Hop busca fortalecer a cultura afrodescendente através da música e das tradições populares, proporcionando uma experiência única para o público”, afirma DJ Branco, organizador do evento.

Entre as atrações confirmadas estão Serginho (Adão Negro), Lazzo Matumbi, Negra Jhô, Dão Black, Juliana Ribeiro, Prince Addamo, Ravi Lobo, Eric (Afrocidade), Makonnen Tafari, Àurea Semiseria, Kayodé Sacramento, Dj Branco, Tati Campelo e convidados. A festa une diferentes estilos e destaca a conexão com as raízes afro-brasileiras, celebrando a espiritualidade dos Erês e de Exu.

 

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