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Audiovisual

Salvador recebe a Mostra de Cinema Africano Espelhos d’África entre os dias 24 de maio e 01 de junho

Ana Paula Nobre

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Foto: Divulgação

Entre os dias 24 de maio e 01 de junho, Salvador recebe a primeira edição da Mostra de Cinema Africano – Espelhos d’África, em comemoração ao dia internacional da África (25 de maio). Serão exibidos longas, médias e curtas metragens de ficção, documentários e filmes experimentais, de diretores africanos ou realizados em algum país da África, muitos dos quais inéditos no Brasil.

Dirigidos por cineastas de países como Nigéria, Senegal, Serra Leoa, Congo, Burkina Faso, Marrocos e outros, ao todo serão selecionados cerca de 30 filmes, trazendo produções que fogem aos temas convencionais de representatividade do continente africano, apresentando olhares diferenciados sobre a realidade, a espiritualidade, a arte, o urbano e o pensamento contemporâneo.

O Dia Mundial da África é comemorado anualmente em 25 de maio, desde o ano de 1963, pela fundação da Organização de Unidade Africana (OUA).

A abertura da Mostra Espelhos d’África será no dia 24 de maio, às 19h, no Espaço Cultural da Barroquinha, com os filmes “Kaniama Show” (Congo, 2018), o primeiro filme do rapper congolês-belga Bajoji, que é uma sátira da televisão nacional em um país da África, espalhando a sua propaganda de poder suave entre as entrevistas complacentes e interlúdios musicais; e o filme documentário de Laure Malécot, “Iya Tunde – A Mãe Voltou” (SENEGAL 2018), um retrato da lendária dançarina Germaine Acogny, que explora o legado da prática de dança de Acogny, fundindo a dança ocidental e contemporânea, e a escola de dança fundada por ela na remota vila de pescadores no Senegal, onde mora.

A Mostra Espelhos d’África terá exibições no Espaço Cultural da Barroquinha, na Sala Walter da Silveira e em escolas da rede pública da cidade de Salvador. O evento tem realização da Aiocá Produções e foi contemplado através do Edital Arte Todo Dia – Ano IV, da Fundação Gregório de Mattos, Prefeitura de Salvador.

Confira a programação:

25/05 (sábado)

Espaço Cultural da Barroquinha

 17h

Mama Bobo, dir. Robin Andelfinger et Ibrahima Seydi, 15’, França/Senegal/Bélgica, 2017

Beyond that Wall, dir Aisha Jabour 13’, Marrocos, 2017 (Além desse muro)

Tithes & Offering, dir. Tony Koros 17’, Kenya, 2018 (Dízimos e Oferta)

Still Water Runs Deep, dir. Abbesi Akhamie, 15’, Nigéria/Canada, 2017 (A água ainda corre profundamente)

Bastien, dir. Welket Bungué, 20’, Guine-Bissau/Portugal

19h

My Beloved co-wife, dir. Angèle Diabang, 15’, Senegal, 2018

Les deux visages d’une femme Bamileke, dir. Rosine Mbakam, 76’, Camarões, 2016 (Os dois rostos de uma mulher Bamileke)

 

26/05 (domingo)

Espaço Cultural da Barroquinha

17h

L’absence, dir. Hawa N’diaye 9’, Mali/ Senegal, 2016 (A ausência)

Entre Deus e Eu, dir. Yara Costa, 59’, Moçambique, 2018

19h

Kora, dir. Jorge Correia Carvalho, 70’, Guiné-Bissau, Portugal, 2014

 

27/05 (segunda-feira)

Sala Walter da Silveira

 17h

Take Light, dir. Shasha Nakhai, 78’, Nigeria, 2018 (Leve Luz)

19h

Ce qu’il reste de la folie, dir. Joris Lachaise, 76’, Senegal, 2014 (O que resta da loucura)

 

28/05 (terça-feira)

Sala Walter da Silveira

 17h

New Voices in a old Flower, dir. Quino Piñero, 69’, Etiópia/Espanha, 2016 (

Novas vozes em uma flor antiga)

19h

Fifiire en pays cuballo, dir. Mame Woury Thioubou, 81’, Senegal, 2018 (Fifiire em país cuballo)

 

29/05 (quarta-feira)

Sala Walter da Silveira

 17h

‘Daani Doolé’ – “Payer de sa sueur pour gagner sa vie”, dir. Bole Thiaw, 12’, Senegal, 2017 (Pagar pelo suor para ganhar a vida)

SEGA, dir. Idil Ibrahim, 24’, Senegal, 2018

Tahiti, dir. Latifa Said, 17’, Argélia, 2018

O lá e o aqui, dir. Sandro Lopes, 22’, Brasil, 2017

19h

Vivre Riche, dir. Joel Akafou, 53’, Costa de Marfim, 2017 (Viver Rico)

SOJU, dir. Oluwaseun Babalola, 32’, EUA/Botswana/Nigéria/Sierra Leoa, 2016

 

30/05 (quinta-feira)

Sala Walter da Silveira

17h

Étincelles, dir. Bawa Kadadé, 62’, Niger, 2019 (Faíscas)

19h

Ganda le dernier griot, dir. Ousmane Diagana, 62’, Mauritânia/Mali/Senegal/França, 2019 (Ganda, o último Griot)

 

31/05 (sexta-feira)

Sala Walter da Silveira

17h

Golden fish, African fish, dir. Thomas Grand & Moussa Diop, 62’, Senegal, 2018

Fazer pela vida na estação Seca, dir. Inês Ponte, 35’, Angola/Portugal, 2016

19h

Lendemains incertains, dir. Eddy Munyaneza, 70’, Burundi, 2018 (Amanhãs incertos)

 

01/06 (sábado)

Sala Walter da Silveira

17h

Zombies, dir. Baloji, 14’, Congo, 2019

Le griot du Métal, dir. Ata Messan Koffi, 27’, Togo/Senegal, 2015 (O griot do metal)

Kedougou, dir. Mamadou khouma Gueye, 23’, Senegal, 2017

FIN, dir. Lara Sousa, 17’, Cuba/Moçambique, 2018

19h

Le Cimetières des éléphants, dir. Éléonore Yaméogo, 71’, Burkina Faso/França, 2019 (O cemitério dos elefantes)

 

                                                PROGRAMAÇÃO DA MOSTRA ESPELHOS NAS ESCOLAS

 

Colégio Teodoro Sampaio (Pirajá)

Dia: 27/05

Horários: 10h e 14h

Filmes: Mama Bobo, dir. Robin Andelfinger et Ibrahima Seydi, 15’, França/Senegal/Bélgica, 2017 e Tithes & Offering, dir. Tony Koros 17’, Kenya, 2018 (Dízimos e Oferta)

(Paripe)

Dia: 28/05

Horários: 10h e 14h

Filmes: Zombies, dir. Baloji, 14’, Congo, 2019 e SOJU, dir. Oluwaseun Babalola, 32’, EUA/Botswana/Nigéria/Sierra Leoa, 2016

Dia: 29/05

Horários: 10h e 14h

Filmes: Mama Bobo, dir. Robin Andelfinger et Ibrahima Seydi, 15’, França/Senegal/Bélgica, 2017 e Tithes & Offering, dir. Tony Koros 17’, Kenya, 2018 (Dízimos e Oferta)

Dia: 30/05

Horários: 10h e 14h

Filmes: Zombies, dir. Baloji, 14’, Congo, 2019 e SOJU, dir. Oluwaseun Babalola, 32’, EUA/Botswana/Nigéria/Sierra Leoa, 2016

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Filme abre seletiva para jovens atores negros

Iasmim Moreira

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jovens atores negros

O cineasta Igor Correia abriu inscrições para a seleção de dois jovens atores negros, com idades entre 15 e 20 anos, residentes em Salvador, para atuarem no teaser de seu novo filme, A Ponte entre Memórias”. A participação é remunerada e as inscrições podem ser feitas até o dia 12 de abril, por meio do formulário disponível em clicando AQUI.

Conhecido por trabalhos como a série O Filho do Pastor e os curtas Estamos Sozinhos e Cafuné, Igor agora se dedica a um drama sobre juventude, pertencimento e afetos. O longa-metragem acompanha a trajetória de Miguel, um adolescente órfão de 16 anos, recém-adotado por uma professora de literatura. Em meio à adaptação à nova vida, ele se vê dividido entre o afeto pelo pai ausente da mãe adotiva e os sentimentos por Fábio, seu melhor amigo do orfanato.

A produção do teaser tem direção de Tais Amordivino, produção executiva de Gabriela Rocha e é realizada pela Tormento Filmes.

Cronograma da seleção:

  • Inscrições: até 12 de abril (sexta-feira)

  • Contato com pré-selecionados: 14 de abril (domingo)

  • Audição presencial: 16 de abril (terça-feira)

  • Gravação do teaser: 28 de abril (segunda-feira)

Candidatos menores de idade que sejam jovens atores negros poderão participar, desde que a inscrição seja realizada por um responsável legal.

Sobre Igor Correia

Formado em Cinema e Comunicação Social, com especialização em roteiro pela Usina do Drama (UFBA), Igor Correia tem uma trajetória marcada por narrativas que misturam terror, identidade negra e afetos complexos. Seus trabalhos já passaram por festivais como Kinoforum, FECIBA e Mostra de Cinema Contemporâneo do Nordeste, além de integrarem labs como FRAPA[LAB].

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Dja Luz lança audiovisual gravado no Festival Ubaque

Ana Paula Nobre

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Foto: Vini Soares

O cantor, compositor e multi-instrumentista baiano, Dja Luz, lançou seu mais novo projeto musical, unindo ritmos e narrativas que dialogam com o universo afro-baiano e afro-diaspórico. Trata-se de um audiovisual gravado durante o show do artista no Festival Ubaque. Ouça aqui e assista os vídeos no link.

“Esse audiovisual chega como um registro muito fiel da energia e da mensagem que queremos transmitir com nossa música. O público pode esperar um material vibrante, cheio de identidade, que traduz essa ponte que foi construída, por quem nos antecedeu, entre a Bahia e o mundo através do som”, aposta o artista.

No projeto, ele apresenta suas canções autorais, que o posicionam como parte de uma geração de músicos que busca se apropriar de sua cultura e estabelecer a ligação com a música contemporânea mundial em suas letras e fusões rítmicas, levando versões ao vivo para as canções “James Brown”, “Flores”, “Outras Vidas Severinas”, “Itapagipe” e “Amores Ciganos”.

Foto: Vini Soares

Utilizando a percussão em suas composições e apresentações, ele reforça sua origem e inspirações na música africana. Dja Luz teve suas canções gravadas por grandes artistas baianos e nacionais, a exemplo de Natiruts, Lazzo Matumbi, Adão Negro, Filhos de Jorge e Margareth Menezes.

A primeira edição do Festival Ubaque movimentou o Jardim dos Namorados, em Salvador. O festival reuniu um line-up formado por ÀTTØØXXÁ, Nêssa, DJ Pureza, Felipe Barros, Migga, Cabuloso Trio, DJ Felipe Poeta, Vandal, Letícia, Gibi, DJ Creator Beats e Dja Luz, com patrocínio da Prefeitura Municipal de Salvador e Devassa. A realização foi da Join Entretenimento e Tha House Co.

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Bloco Alvorada celebra 50 anos com documentário histórico

Ana Paula Nobre

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Foto: Fernanda Campos

Ícone do samba no Carnaval de Salvador, o Alvorada celebra seu cinquentenário com um projeto audiovisual que promete eternizar sua trajetória de resistência e valorização da cultura afro-brasileira. O minidocumentário Jubileu de Ouro do Samba está em fase de gravação e reunirá depoimentos inéditos, imagens históricas e registros exclusivos do desfile comemorativo de 2025.

Mais do que um registro visual, a produção representa um marco na preservação da memória do samba e da cultura negra na Bahia e no Brasil. Ao longo de cinco décadas, o Alvorada não apenas consolidou a sexta-feira como o dia oficial do samba no Carnaval de Salvador, mas também fortaleceu a presença do gênero dentro da maior festa popular do mundo. O documentário resgatará essa jornada, destacando a relevância do bloco como pioneiro e símbolo de resistência cultural.

Foto: Fernanda Campos

Com previsão de lançamento para o primeiro semestre de 2025, o filme contará com entrevistas de fundadores, diretores, artistas e pesquisadores, além de participações especiais de personalidades ligadas ao samba. O material trará imagens raras de carnavais passados, reforçando a importância do Alvorada na consolidação do samba como um dos pilares do Carnaval baiano.

Através de uma direção cuidadosa e sensível, o documentário busca não apenas contar a história do Alvorada, mas também capturar a emoção e a força de sua caminhada. A produção está sob a responsabilidade de uma equipe experiente, comprometida em traduzir em imagens e relatos a grandiosidade desse bloco que transformou o Carnaval de Salvador. O filme trará entrevistas com fundadores, diretores, artistas e pesquisadores, além de participações especiais de personalidades ligadas ao samba. As imagens raras de carnavais passados e os bastidores dos preparativos para o Jubileu de Ouro darão um tom ainda mais especial à narrativa.

Foto: Fernanda Campos

A gravação do documentário, que seguirá até 31 de março, é um momento crucial para registrar os bastidores e preparativos para o desfile histórico do Jubileu de Ouro. A iniciativa reforça o compromisso do Bloco Alvorada com a valorização das raízes culturais afro-brasileiras, garantindo que sua história e legado sejam preservados e compartilhados com futuras gerações.

O minidocumentário será exibido em plataformas digitais, ampliando seu alcance e permitindo que o público de todo o Brasil tenha acesso a essa celebração da cultura e identidade negra. Para acompanhar as novidades sobre o projeto e as comemorações dos 50 anos do Bloco Alvorada, siga as redes sociais da agremiação.

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