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Dança

Aulas de Danças Afro-brasileiras serão oferecidas gratuitamente pelo Balé Teatro Castro Alves

Ana Paula Nobre

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Foto: Divulgação

Pilates, Balé Clássico e Danças Afro-brasileiras integram a agenda mensal de aulas abertas do Balé Teatro Castro Alves (BTCA), ministradas por dançarinos do próprio BTCA. As turmas se voltam a pessoas com experiência intermediária e avançada, e também para acompanhamento de ouvintes, compartilhando as experiências da companhia. Serão seis aulas de Pilates, nos dias 3, 5, 10, 12, 17 e 19 de junho. Cinco de Balé Clássico, nos dias 4, 6, 11, 13 e 18. E mais duas de Danças Afro-brasileiras, nos dias 7 e 14, sempre das 13h15 às 14h30. As vagas são gratuitas e ocupadas na hora e local: Piso C da Ala A do TCA.

BTCA – Companhia pública de dança contemporânea fundada em 1981, o Balé Teatro Castro Alves (BTCA) tem direção artística de Wanderley Meira e é um corpo artístico estável do Teatro Castro Alves (TCA), vinculado à Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) e à Secretaria de Cultura do Governo do Estado da Bahia (SecultBA). Conta no seu repertório com mais de 70 montagens de importantes coreógrafos. Em sua história recente, além de “Lub Dub” (2017), destacam-se o projeto “Urbis in Motus” (2017), interação de performance, dança e vídeo; “Tamanho Único” (2018),conjunto de solos com temas livres criados por integrantes da companhia e convidados externos; e “CHAMA: Coreografia para artistas incendiárixs” (2018), dirigido pelos coreógrafos Jorge Alencar e Neto Machado, uma obra argumentada pelo incêndio do Museu Nacional.

 

AULAS PÚBLICAS BTCA

Aulas de Pilates: 3, 5, 10, 12, 17 e 19 de junho, 13h15 às 14h30 (7 vagas)

Aulas de Balé Clássico: 4, 6, 11, 13 e 18 de junho, 13h15 às 14h30 (7 vagas)

Aulas de Danças Afro-brasileiras: 7 e 14 de junho, 13h15 às 14h30 (10 vagas)

Para nível intermediário/avançado. Aberto a ouvintes.

 

Local: Sala de Ensaio do Piso C, Ala A do TCA (Campo Grande)

Participação gratuita | Inscrição no local

Informações: (71) 3117-4846, das 13h às 19h

Dança

BTCA e Reforma Cia de Dança apresentam “Eró” no Espaço Xisto Bahia

Iasmim Moreira

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Eró

Nesta sexta-feira, 16 de maio, às 19h, o Balé Teatro Castro Alves (BTCA) volta aos palcos com o espetáculo “Eró”, realizado em parceria com a Reforma Cia de Dança, na Sala Principal do Espaço Xisto Bahia, no bairro dos Barris, em Salvador. A obra mergulha na potência das culturas africanas, indígenas e afro-brasileiras, propondo um diálogo entre passado, presente e futuro em uma experiência sensorial e poética. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) e estarão disponíveis na bilheteria do espaço a partir de duas horas antes do início da sessão.

Inspirado na palavra iorubá “eró”, que significa “segredo”, o espetáculo propõe uma ruptura com a narrativa linear para explorar a temporalidade espiralar nas artes cênicas. A proposta mistura gerações de artistas em uma cena que exalta as raízes culturais e identitárias por meio da dança contemporânea, provocando o público a refletir sobre o tempo como um fio condutor de memórias, saberes e ancestralidade.

Com dramaturgia e direção de Jorge Vermelho, co-direção artística de Guego Anunciação (diretor da Reforma Cia de Dança) e coreografia de Henrique Rodovalho, “Eró” integra o projeto BTCA Residências, que visa o intercâmbio técnico e criativo entre companhias de dança. A coordenação de pesquisa e supervisão dramatúrgica é assinada por Onisajé, referência no teatro e na cultura negra da Bahia.

A parceria entre BTCA e Reforma evidencia a força da cena local: de um lado, uma companhia pública com mais de 40 anos de trajetória; do outro, uma companhia independente que vem conquistando espaço com ousadia e inovação desde 2012. Juntas, colocam em cena um espetáculo que atravessa fronteiras estéticas e gerações, reafirmando o compromisso da dança baiana com a formação, a memória e o futuro.

SERVIÇO
Espetáculo: Eró
Data: Sexta-feira, 16 de maio de 2025
Horário: 19h (entrada proibida após o início da sessão)
Local: Sala Principal do Espaço Xisto Bahia (Barris)
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) – venda na bilheteria a partir das 17h
Classificação: Livre
Realização: Balé Teatro Castro Alves e Reforma Cia de Dança

Foto: Fabio Bouzas

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Dança

Tabuleiro da Dança traz programação gratuita na CAIXA Cultural

Iasmim Moreira

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Tabuleiro da Dança

Entre os dias 14 e 18 de maio, a CAIXA Cultural será tomada pela arte do movimento com a realização do Tabuleiro da Dança. Com quase duas décadas de atuação, o projeto retorna ao público com uma programação inteiramente gratuita, composta por oficinas, bate-papos e apresentações de grupos e companhias da Bahia e de outras regiões do Brasil.

O projeto visa a democratização do acesso à dança e com a valorização da produção artística periférica. Ao longo dos cinco dias de atividades, o público poderá mergulhar em diferentes linguagens da dança — do afro-brasileiro ao contemporâneo, passando por danças urbanas, valsa, quadrilhas juninas e dança do ventre.

“A proposta é contribuir com a profissionalização de artistas, coletivos e grupos da dança, incentivando a interação entre territórios centrais e periféricos”, explica o coordenador geral do Tabuleiro da Dança, Jorge Silva.

Oficinas e Formação

A programação formativa começa no dia 14, das 14h às 16h, com a Oficina de Dança Afro-brasileira ministrada por Tatiana Campêlo. No dia 15, das 9h30 às 11h30, será a vez da Dança Moderna com Anderson Rodrigo e Robson Portela. A formação se encerra no dia 18, das 15h às 17h, com a Oficina de Valsa, ministrada por Arlisson Pirata, que contará com acessibilidade em Libras.

Apresentações

A mostra artística se inicia na sexta-feira (16), a partir das 20h, com o coletivo Afrobapho, seguido por apresentações das companhias Corpo de Baile Raízes Black, Grupo Uzarte, Luan Isaltino Cia de Dança, Brisa Òkun e Cia de Dança Robson Correia, com destaque para a coreografia O Leque de Oxum, inspirada na orixá das águas doces.

No sábado (17), as apresentações ocorrem em dois momentos. À tarde, a partir das 16h, se apresentam Grupo Jeitus, Áttomos Cia de Dança, Jorge Silva Cia de Dança, Corpo de Baile Raízes Black e a bailarina Antonia Lyara, com solo de dança do ventre. À noite, o destaque é o Balé Jovem de Salvador, com a obra eco-futurista AREIA 3000, além da Cia Ominirá (Vale do Capão), Cia Sinha Guimarães e outros coletivos.

No domingo (18), a programação começa com o Tabuleirinho da Dança, voltado para o público infantil. Entre os destaques estão Triscou, Pegou (Cia Robson Correia), Baile: O Espetáculo (Cia Baile) e a Quadrilha Mirim Forró do Luar. À tarde, o bate-papo “O brilho nos olhos dá a certeza de que existimos no cenário da dança”, mediado por Matias Santiago, promove reflexões sobre os desafios da dança enquanto prática artística e social. À noite, a mostra adulta encerra o evento com Cia Baile, Luan Isaltino Cia de Dança e a estreia de Cruzadas Para Além da Fé, da Oxente Cia de Dança, com acessibilidade em audiodescrição.

História do Tabuleiro da Dança

Criado há 19 anos, o Tabuleiro da Dança já passou por importantes palcos da capital baiana, como o Teatro do Liceu de Artes e Ofícios, o Teatro Sesc-Senac do Pelourinho e o Teatro Xisto Bahia, além de ter realizado uma edição virtual durante a pandemia. O projeto se destaca por promover intercâmbios e fortalecer financeiramente grupos e artistas da dança, sobretudo aqueles oriundos de contextos periféricos.

SERVIÇO:

Tabuleiro da Dança

Onde: CAIXA Cultural Salvador – Rua Carlos Gomes, 57, Centro, Salvador/BA
Quando:  14 a 18 de maio de 2025
Valor: Gratuito (ingressos via Sympla a partir de 15/05, às 12h)
Inscrições para oficinas a partir de 09/05 no site da CAIXA Cultural Salvador
Mais informações: @CaixaCulturalSalvador

Foto: Gabriela Barros

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Dança

No compasso da luta: artistas da dança exigem aprovação da Lei que reconhece a profissão no Brasil

Iasmim Moreira

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artistas da dança

No mês em que o mundo celebra o Dia Internacional da Dança (29 de abril), profissionais da dança em todo o Brasil intensificam uma antiga reivindicação: a regulamentação da profissão. O Projeto de Lei 4768/16, que reconhece legalmente o exercício da dança como trabalho, tramita há quase uma década no Congresso Nacional. Para pressionar sua aprovação, o Fórum Nacional de Dança (FND) lançou a campanha “LEI DA DANÇA JÁ!”, convocando coletivos, instituições, escolas, sindicatos e profissionais autônomos a assinarem um manifesto em apoio à causa.

A iniciativa ganha força em um contexto de invisibilização estrutural da dança como ofício, sobretudo para os corpos negros que historicamente construíram — e ainda sustentam — a riqueza cultural dessa linguagem artística no Brasil. 

Assine o manifesto aqui:
https://forms.gle/UaWjSkNDeTQAEkUD6

O corpo negro entre a dança e a resistência

Para dar corpo e voz a essa pauta, o Portal Soteropreta produziu um vídeo especial gravado na Escola de Dança da Funceb, em Salvador. O material traz depoimentos sensíveis de três artistas da dança. 

O vídeo traz alguns depoimentos sobre o que é ser um corpo negro na dança, com destaque para a ausência de políticas públicas específicas, a precariedade das condições de trabalho. 

 “É muito amor envolvido, sobretudo sendo da cidade de Salvador, nós trazemos esse legado que é ser um corpo preto na dança. A ancestralidade nos traz essa consciência. Um homem gay, preto, da periferia no lugar de artista”, afirmou Ramsés Zaíd, coreógrafo e aluno da Funceb. 

Um direito adiado há quase 10 anos

O Projeto de Lei 4768/2016 busca regulamentar o exercício das atividades profissionais da dança no Brasil, estabelecendo parâmetros para formação, atuação e reconhecimento jurídico. Mesmo tendo sido aprovado por unanimidade na Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados em 2017, o PL continua parado, sem previsão de votação final.

Para o Fórum Nacional de Dança, a aprovação do projeto é um passo essencial para garantir direitos trabalhistas, previdenciários e sociais para quem vive da dança. “Sem essa regulamentação, ficamos à margem. Somos artistas, mas também somos trabalhadores”, destaca o FND.

No Brasil, mais de 60% dos profissionais da dança são mulheres negras, segundo mapeamentos recentes do setor cultural. Ainda assim, esses corpos seguem sendo os mais precarizados e invisibilizados nos circuitos oficiais, nos editais e nos espaços de decisão.

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