Formação
Seminário “Papo em Ação” discute o papel do Candomblé na sociedade!Terá Cartilha educacional de combate ao racismo religioso!


Foto Marina Alfaya Bate Papo Ibejis
Com o objetivo de refletir sobre o papel do Candomblé na sociedade, tematizando os impactos da intolerância religiosa, o Seminário Papo em Ação acontecerá nos dias 05 e 06 de julho, uma iniciativa do Instituto Cultural Bate-Papo Ibejis, responsável por ações educativas voltadas à transmissão das tradições dos povos de santo, entre crianças de 6 a 12 anos.
O intuito do encontro, que acontecerá no Centro de Estudos dos Povos Afro-Índio-Americano (CEPAIA) e no Terreiro do Cobre, é conceber a cartilha Papo em Ação: o combate ao racismo religioso em espaços educacionais. As inscrições podem ser feitas (AQUI), gratuitamente, até o dia 30 de junho.
O primeiro dia, 05 de julho (sexta-feira), será realizado no CEPAIA, localizado no Santo Antônio Além do Carmo. A programação começa com credenciamento do público, às 17h, e, após uma apresentação cultural, a mesa de abertura inicia às 18h30. Participam desse momento: Daniela dos Santos Lírios, presidente do Instituto Cultural Bate-Papo Ibejis; Jucy Silva, diretora do Instituto Cultural Steve Biko; a deputada estadual Olívia Santana; além dos vereadores Marta Rodrigues e Sílvio Humberto.
Em seguida, às 19h, uma conferência magna será realizada sob o tema: qual o lugar social dos terreiros de candomblé na sociedade? Mediadas pela comunicóloga Layane Fonseca, as conferencistas serão: Jaciara Ribeiro, yalorixá do Terreiro Axé Abassá de Ogum e coordenadora do Mulheres da Paz; Ana Gualberto, assessora do Koinonia, mestra em cultura e sociedade pela Universidade Federal da Bahia (UFBA); e Isaura Genoveva, ekedi do Terreiro da Casa Branca, advogada e da coordenação de gestão e monitoramento dos programas de Proteção na Bahia.

Foto Marina Alfaya
No dia seguinte, 06 de julho (sábado), as atividades acontecerão no Terreiro do Cobre, no Engenho Velho da Federação. Uma mesa de abertura intitulada A diversidade como geradora da religião afro-brasileira dará início a programação.
Os participantes serão Vilson Caetano, babalorixá do Ilê Obá L’Okê, doutor em antropologia e professor da UFBA; Valnizia Pereira, yalorixá do Terreiro do Cobre; Tamara Bomfim (Iyá Odara), psicóloga e membro da Frente Nacional Makota Valdina; além de Lindinalva Barbosa, educadora, mestra em estudos de linguagens pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB), omorixá oyá no Terreiro do Cobre, também integra a Frente Makota Valdina. A afropedagoga e mestra em gestão social, Jamile Kyanda Barboza, mediará as trocas.
Por fim, das 13h30 às 17h, grupos de trabalho se reúnem sob quatro temas diferentes para desenvolver propostas que serão articuladas e apresentadas na cartilha Papo em Ação: o combate ao racismo religioso em espaços educacionais. Cada núcleo contará com a participação de 25 inscritos e um mediador responsável. São eles: 1) educação nos terreiros: um caminho a seguir; 2) legado ancestral e sua manutenção; 3) danças e cânticos: corporeidade e religiosidade; 4) estratégias formativas em espaços sagrados brasileiros: como pensá-las?
Serviço
O quê: Seminário Papo em Ação
Quando: 05 de julho, a partir das 17h – no Centro de Estudos dos Povos Afro-Índio-Americano (CEPAIA), Santo Antônio Além do Carmo
06 de julho, a partir das 8h – no Terreiro do Cobre, Engenho Velho da Federação
Inscrições: até o dia 30 de junho, através do link: forms.gle/qNgYc4uaAVP9FjYJ8
Formação
Inscrições abertas para a Mentoria de Direitos Autorais e Contratos

Estão abertas as inscrições para a Mentoria de Direitos Autorais e Contratos, do projeto “Educar com Hip-Hop”, que acontece no dia 13 de fevereiro (quinta-feira), das 14h às 16h, na Casa do Hip-Hop Bahia, localizada no Largo Quincas Berro D’Água, Pelourinho. Com inscrição gratuita e direito a certificado, a mentoria é voltada para artistas e empreendedores e será ministrada pela advogada Naila Trindade, especializada em propriedade intelectual, entretenimento, marcas, direito autoral e contrato. Serão disponibilizadas 30 vagas e as inscrições podem ser feitas no link.
A mentoria irá apresentar aspectos relevantes da legislação de propriedade intelectual e afins, sob a perspectiva do mercado, através de exposição, análise, discussão de temas diversos e entender os principais conceitos teóricos e práticos dos direitos autorais, abordando temas como seus fundamentos, obras protegidas, direitos morais e patrimoniais, limitações, contratos e suas cláusulas essenciais envolvendo direitos autorais, de imagem e questões inerentes no ambiente digital, entre outros.
O projeto “Educar com Hip-Hop” que tem o objetivo de contribuir com a construção da política de educação em diálogo com a arte irá trabalhar com atividades de formação na área de produção, comunicação, empreendedorismo e tecnologia da informação e inovação, desenvolvendo mentoria, estratégias de promoção, workshop e ações culturais e esportiva.
Idealizado pela CMA HIP-HOP – Comunicação, Militância e Atitude Hip-Hop e realizado pela Casa do Hip-Hop Bahia, nesta primeira edição o projeto conta com a parceria da Escola de Formação Luiza Mahin, da NT Advocacia – Propriedade Intelectual e Entretenimento, da Laboratório da Notícia, da Polo Cultural, da Muntu Criativo, e apoio cultural do Instituto de Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), Amô pelo Pelô, Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult) e Governo da Bahia.
Serviço
O quê: Mentoria de Direitos Autorais e Contratos
Quando: 13 de fevereiro (quinta-feira)
Horário: Das 14h às 16h
Onde: Casa do Hip-Hop Bahia / Presencial
Mentora: Naila Trindade
Mais informações:
Dj Branco
Contato: (71) 99151-0631
E-mail: educarcomhiphop@gmail.com/Instagram: @casadohiphopbahia
Formação
Escola Maria Felipa abre inscrições para “Decolônia de Férias”

A Escola Afro-brasileira Maria Felipa está com as inscrições abertas para o programa “Decolônia de Férias”, que vai de 6 a 10 de janeiro de 2025, com atividades culturais, brincadeiras afro-indígenas e oficinas de dança, capoeira, rimas e improvisos, aulas de história afrodiaspóricas, entre outras ações. Abraçando a diversidade, a proposta é para todas as crianças, tanto alunos como a criançada de fora, proporcionando um momento para que pais possam conhecer a instituição de ensino. As atividades irão ocorrer nas instalações da própria Escola Afro-brasileira Maria Felipa, localizada na Rua Comendador José Alves Ferreira, n°60, no Garcia, em Salvador.
Os pais interessados podem inscrever a criançada por dia através do perfil do Instagram @escolamariafelipa e o valor da diária (9h às 15h30) é de R$150, com direito às atividades e almoço. O primeiro dia de atividades, em 6 de janeiro, terá pela manhã o “Teatro com histórias afro-encantadoras”, com a obra ‘’Lua e a Magia dos Ventos’’. Pela tarde, terá a vivência “Histórias e oficinas de bonecas Abayomi”.
Na manhã do dia 7 de janeiro, ocorre a “Ciranda do brincar com brincadeiras africanas e indígenas”. Pela tarde, será a vez da oficina “Histórias afro-encantadoras com a mitologia de Iemanjá”, com direito a banho de mangueira e piscina. Já no dia 8 de janeiro, pela manhã, ocorre a Oficina de Dança Afro-brasileira com a pró Val Ribeiro.
Na quinta-feira, 9 de janeiro, pela manhã, será realizada a Oficina de Circularidade Ancestral | Oxumaré – Movimento e transformação, uma linda viagem ao reino Daomé. Pela tarde, as crianças participam de uma Oficina de Reciclagem Artística, para a produção do Império Ashanti e o reinado de Yaa Asantewaa. O último dia de Decolônia de Férias, 10 de janeiro, inicia pela manhã com a Oficina de Rimas e Improvisos, com o professor Gabriel Bispo, pela manhã.
Neste mesmo dia, pela tarde, numa gira ancestral, a Decolônia de Férias encerra com a Vivência de Capoeira, com o professor Negrete. A prática fará uma imersão nas histórias de Mestre Pastinha, responsável pela difusão da Capoeira Angola, e o Mestre Moa do Katendê, compositor, percussionista, artesão, educador e mestre de capoeira de Angola da Bahia, que dá nome a Lei que obriga as instituições de ensino do Estado a inclusão de aulas de capoeira no currículo, prática realizada na Escola Afro-brasileira Maria Felipa desde sua criação em 2019.

Foto: Dante Vicenzo
Sobre a Escola Afro-brasileira Maria Felipa
Localizada em Salvador, a Escola – que está também com as matrículas abertas para o ano letivo de 2025 – tem uma política pedagógica de ensino antirracista, afroafetiva e que valoriza as culturas africanas e indígenas. A idealizadora, Bárbara Carine (vencedora do Prêmio Jabuti, pelo livro “Como ser um educador antirracista”), explica que a instituição faz um resgate aos conhecimentos ancestrais, com o objetivo de combater o eurocentrismo e a colonialidade do ser, do poder e do saber, inovando a educação com uma metodologia decolonial e afrocentrada.
Ao se comprometer com a valorização da herança africana e indígena na sociedade brasileira, a Escola Afro-brasileira Maria Felipa se enquadra nas leis 10.639/2003 e 11.645/2008, que torna obrigatório o Ensino das histórias e culturas afro-indígenas. “Diretamente, estamos nos comprometendo a combater um problema social, que é o racismo. A Maria Felipa é uma escola para todes – crianças pretas, indígenas, brancas, entre outras. Abraçamos a diversidade dos corpos”, descreve Maju Passos, sócia da Maria Felipa.
A instituição oferece uma educação infantil de ensino fundamental 1 e trilíngue (português, inglês e libras). Dentro da sua metodologia, a Escola desenvolve ainda uma série de atividades didática-pedagógicas afroreferenciadas, como “Afrotech – Feira de Ciência Africana e Afrodiáspórica”, “Mariscada – Mostra artístico-cultural decolonial”, “Formatura no Quilombo”, “Decolônia de Férias” (ações durante o período de férias escolares), “Festival artístico educacional Avante Maria Felipa”, entre outros.
Programação
06/01 – Segunda-feira
– Teatro com histórias afro-encantadora, ‘’Lua e a Magia dos Ventos’’
– Oficinas de bonecos com material reciclável (com a Diretora Cris)
– Oficina de bonecas Abayomi com contação de histórias
07/01 – Terça-feira
– Brincadeiras africanas e indígenas
– Histórias afro-encantadora com a mitologia de Iemanjá.
– Banho de mangueira e piscina
08/01 – Quarta-feira
– Oficina de dança (com a Prof. Val Ribeiro)
09/01 – Quinta-feira
– Oficina de circularidade ancestral: Oxumaré – Movimento e transformação: Uma linda viagem no tempo ao antigo e potente reino Daomé
– Oficina e produção do Império Ashanti e o reinado de Yaa Asantewaa a partir de material reciclável
10/01 – Sexta-feira
– Oficina de rimas e improvisos (com Prof. Gabriel Bispo)
– Oficina de Capoeira (com Prof. Negrete)
Serviço
O quê: Decolônia de Férias na Escola Maria Felipa
Quando: De 6/01/25 a 10/01/25, das 9h às 15h30
Onde: Rua Comendador José Alves Ferreira, 60 – Garcia
Investimento: R$150,00/diária
Formação
Silvestre Associação Cultural abre seleção para Técnica Silvestre

Está aberta a seleção para o estudo da Técnica Silvestre: técnica, composição e prática, um projeto de iniciativa da Silvestre Associação Cultural e idealização de Rosangela Silvestre. A solicitação pode ser enviada até o próximo domingo (15), via e-mail: teoriacomposicaosilvestre@gmail.com. O resultado sai até o dia 20 de dezembro de 2024. As vagas são limitadas e o público alvo é a comunidade de Salvador, ou seja, brasileiros soteropolitanos. As aulas são gratuitas.
A Técnica Silvestre é uma técnica de dança contemporânea em constante evolução com o objetivo de condicionar o bailarino através do treino físico e expressivo – independentemente do nível ou experiência anterior. Em 1982, Rosangela Silvestre iniciou os primeiros estágios de desenvolvimento da Técnica Silvestre, que ao longo do tempo evoluiu para uma série de exercícios – “conversas com o corpo” – trabalhando para preparar corpo, mente e espírito para a dança.
Uma série de composições musicais são criadas a partir da conversa entre o corpo e a orquestração de diversos instrumentos musicais, como: bateria, saxofone, flauta, piano, voz, eletrônica, violão, etc., a música do corpo, e a maioria importante o “silêncio” que nos conecta a todos. A Técnica Silvestre traz para o treinamento de dança uma conexão com o corpo físico e sua conexão com o Universo, que Silvestre chama de “Universo Corporal”. O Universo Corporal é simbolizado por três triângulos formados no corpo.
Sobre a Silvestre Associação Cultural
Uma associação que objetiva desenvolver e apoiar projetos nas áreas sociais, educacionais, culturais, artísticas, científicas, ambiental e cidadania, tendo a arte como ferramenta de ação e de integração do público diverso, considerando a hierarquia e cronologia de famílias groups e comunidades, respeitando os costumes e tradições. Integração que se estende a povos e culturas do mundo evidenciando pontos de convergências que quebram barreiras e propagam criatividade em ações humanitárias abrangentes. Mais informações no link.
Serviço
O quê: Seleção para o estudo da Técnica Silvestre
Inscrições: Até 15 de dezembro de 2024 (domingo)
Como: Envio de e-mail para teoriacomposicaosilvestre@gmail.com
Quanto: Gratuito
Vagas limitadas