Formação
IGHB promove curso sobre a História da Bahia! Inscrições abertas!


Foto Camila SouzaGOVBA
Interessados em conhecer a história da Bahia já podem se inscrever em curso extensivo que será promovido pelo Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. As aulas serão realizadas em quatro módulos, entre os meses de agosto a novembro, das 14h às 18h, e serão ministradas pelos professores Fabricio Lyrio Santos e Sérgio Guerra Filho (UFRB), Alfredo Eurico Matta e Luiz Alberto Freire (UFBA).
Os especialistas irão abordar temas como “Os povos indígenas: originários do território brasileiro” (26 a 30 de agosto), “A Bahia e o Brasil nas primeiras décadas do século XIX: região, poder e rebeldias” (23 a 27 de setembro), “Compreensão histórica da Economia-Política da Bahia” (28 de outubro a 01 de novembro) e “Baianidades artísticas” (18 a 22 de novembro).
O investimento é de R$ 200 (duzentos reais), com carga horária de 80 (oitenta) horas e direito a certificação. A inscrição pode ser feita diretamente no site www.ighb.org.br
O IGHB é uma das instituições apoiadas pelo programa Ações Continuadas a Instituições Culturais, iniciativa da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA) através do Fundo de Cultura da Bahia (FCBA). Funciona de segunda a sexta, das 13h às 18h e está situado na Piedade (Avenida Joana Angélica, 43).
Módulo I – Povos Indígenas: da colônia à atualidade
Ministrante: Professor Fabricio Lyrio Santos (UFRB)
Período: 26 a 30 de agosto – das 14h às 18h
Resumo: O módulo vai tratar do estudo dos povos originários do atual território da Bahia, evidenciando sua diversidade e protagonismo, com ênfase para os processos de dominação e resistência instaurados pela colonização européia e seus desdobramentos do período colonial à atualidade.
Programa:
Os povos originários do território brasileiro: diversidade e ocupação territorial
O choque com os europeus: conquista, colonização e escravização dos povos indígenas
O protagonismo indígena: resistências e adaptações
Os índios e o Estado Nacional: trajetórias e confrontações no pós-Independência
Os índios na atualidade: protagonismo, conquistas e desafios
Módulo II – A Bahia e o Brasil nas primeiras décadas do século XIX: região, poder e rebeldias
Ministrante: Professor Sérgio Guerra Filho (UFRB)
Período: 23 a 27 de setembro – das 14h às 18h
Resumo: O curso abordará um período da História baiana em que esta região se transformou de uma capitania do Império Português em uma província do Império do Brasil. A Bahia passou por intensas transformações durante este período – fins do século XVIII e primeiras décadas do XIX – dentre as quais, elegemos como eixo os movimentos de rebeldia acontecidos neste período para analisarmos a trajetória desta região durante o processo de formação do Estado e da Nação brasileiros.
Programa:
História Política, História Social e o estudo das rebeldias; A Bahia: panorama histórico no século XIX;
Crise e conflito: a Bahia chega ao Século XIX; O Movimento de 1798;
A Bahia e a Formação do Estado e da Nação Brasileiros I – a Guerra de Independência;
Revoltas Escravas e a Província; Levante dos Malês;
A Bahia e a Formação do Estado e da Nação Brasileiros II – conflitos antilusitanos e tensões federalistas; “Para onde foi a rebeldia?” – a Bahia pós-Sabinada.
Módulo III – Compreensão histórica da Economia-Política da Bahia
Ministrante: Professor Alfredo Eurico Matta (Ufba)
Período – 28 de outubro a 01 de novembro
Resumo: O curso tratará de construir uma compreensão político-econômica da História da Bahia. Trataremos de desenvolver coletivamente uma compreensão sobre como, a partir de uma sociedade originalmente composta de povos indígenas, que se somou a presença de colonizadores ibéricos e de escravizados trazidos a força, e outras influências, foi se formando a sociedade colonial senhorial, que se desenvolveu depois, em lutas de classes e de ordens sociais complexas, na direção da atual sociedade hegemonicamente capitalista, com suas relações específicas de racialidade e descriminações, parte de um país dividido em ao menos dois projetos políticos antagônicos, e em meio ao desenvolvimento de relações intercontinentais presentes desde sempre. Uma discussão histórica da Economia-Política do Estado.
Programa:
Fundamentos metodológicos;
Bases para a compreensão da construção econômica e política da Bahia colonial;
A construção das regionalidades Baianas;
O desenvolvimento do Mercado em Salvador e o Final da Escravidão;
As fases da nossas história republicana e o estabelecimento da hegemonia social burguesa na Bahia;
Entendendo projetos contemporâneos de Brasil e sus relações com o contexto brasileiro e mundial
Módulo IV – Baianidades artísticas
Ministrante: Professor Luiz Alberto Freire (Ufba)
Período: 18 a 22 de novembro – das 14h às 18h
Resumo: O módulo será composto por palestras sobre temas variados da arte baiana, pesquisas que geraram comunicações em eventos científicos e que foram publicados em forma de artigos. Neles o tema predominante é a ornamentação das igrejas na Bahia do século XVIII e XIX, incluindo o trabalho de dois importantes artistas da talha e da pintura e um tema inédito acerca do modernismo artístico baiano.
Programa:
A ornamentação da Capela de São José do Genipapo em Castro Alves.
O entalhador Vitoriano dos Anjos Figueiroa
A talha de Joaquim Francisco de Mattos Roseira
Os passos da Paixão de Cristo e suas insígnias pintados por José Joaquim da Rocha
O homoerotismo na arte de Carlos Bastos
SERVIÇO
Curso História da Bahia 2019
Agosto a Novembro
Carga horária: 80 (oitenta) horas
IGHB – Avenida Joana Angélica, 43 – Piedade
Formação
‘Acessibilidade Cultural em Pílulas’ oferece formação gratuita para agentes culturais

Entre maio e julho, trabalhadores da cultura em Salvador terão a oportunidade de se qualificar gratuitamente em acessibilidade por meio do projeto Acessibilidade Cultural em Pílulas. A iniciativa é promovida pela empresa Dê Um Sinal – Assessoria em Acessibilidade, Inclusão e Diversidade, e propõe oficinas formativas voltadas à criação de ambientes culturais mais inclusivos, acolhedores e acessíveis.
A formação é voltada para gestores, artistas, produtores, educadores e demais profissionais da cadeia cultural. Serão seis oficinas, com início em 22 de maio e término em 3 de julho, realizadas em formato híbrido: encontros online via Google Meet e presenciais no Teatroescola, projeto residente no Teatro Jorge Amado, na Pituba. As atividades acontecem sempre das 18h às 20h.
A programação inclui temas como capacitismo, atendimento qualificado a pessoas surdas, cegas ou com baixa visão, deficiência intelectual e neurodivergência, além de uma introdução à Língua Brasileira de Sinais (Libras). As inscrições devem ser feitas por meio de formulário eletrônico disponível no perfil oficial da Dê Um Sinal no Instagram (@deumsinal).
De acordo com a idealizadora do projeto, Cíntia Santos, a proposta é formar cerca de 200 profissionais ao longo dos três meses de atividades.
“Nosso objetivo é contribuir para a democratização da cultura, garantindo que todos os públicos tenham acesso pleno aos espaços e experiências artísticas. A ideia é também fomentar redes colaborativas e novas ações formativas no futuro”, destaca.
As oficinas serão conduzidas por especialistas com e sem deficiência, promovendo uma troca plural de vivências e saberes. O projeto conta com apoio do edital Territórios Criativos, com recursos da Fundação Gregório de Mattos, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Prefeitura de Salvador, da Lei Paulo Gustavo, do Ministério da Cultura e do Governo Federal.
SERVIÇO
O quê: Oficinas do projeto Acessibilidade Cultural em Pílulas
Quando: De 22 de maio a 3 de julho de 2025
Horário: Das 18h às 20h
Formato: Híbrido (presencial e online)
— Online: via Google Meet
— Presencial: Teatroescola (Teatro Jorge Amado – Pituba, Salvador)
Foto: Beatriz Meneses
Formação
ONU abre formação para ativistas afrodescendentes em Genebra

A Organização das Nações Unidas (ONU) está com inscrições abertas para seu programa de bolsas voltado a pessoas afrodescendentes que atuam na promoção e defesa dos direitos desse grupo. A iniciativa será realizada de 11 a 29 de novembro de 2024, em Genebra, na Suíça, e tem como objetivo fortalecer o trabalho de ativistas comprometidos com a equidade racial ao redor do mundo.
As candidaturas podem ser enviadas até o dia 31 de maio, exclusivamente em inglês, francês ou espanhol, para o e-mail ohchr-africandescentfellowship@un.org.
O treinamento acontece no Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos e inclui atividades formativas e encontros com especialistas e lideranças da área de direitos humanos.
Requisitos para participação
Podem se candidatar pessoas afrodescendentes com, no mínimo, quatro anos de experiência profissional em áreas relacionadas aos direitos desse grupo. Também é necessário apresentar uma carta de recomendação emitida por uma organização que atue com questões raciais ou de minorias, além de estar disponível para participar integralmente da programação.
Documentos exigidos:
Currículo atualizado;
Formulário de inscrição preenchido, assinado e digitalizado em um único arquivo;
Carta de motivação com até 500 palavras, explicando o interesse na bolsa e como pretende aplicar os conhecimentos adquiridos;
Carta oficial da organização que apoia a candidatura;
Cópia do passaporte.
No campo “assunto” do e-mail, os candidatos devem inserir “Postulación al Programa de becas para personas afrodescendientes 2024”. A ONU também solicita que os documentos anexados sigam um padrão específico de nomeação, como no exemplo: PÉREZ Juana – Formulário de inscrição.doc, PÉREZ Juana – Carta de motivação.pdf.
Benefícios oferecidos
As pessoas selecionadas terão direito a passagem aérea de ida e volta (classe econômica), seguro médico, auxílio para hospedagem e subsídio para despesas relacionadas ao período de estadia em Genebra.
Programa de Bolsas da ONU para Afrodescendentes
Prazo de inscrição: até 31 de maio de 2024
Período do treinamento: de 11 a 29 de novembro de 2024
Local: Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Genebra (Suíça)
Idioma da candidatura: inglês, francês ou espanhol
E-mail para envio da candidatura: ohchr-africandescentfellowship@un.org
Assunto do e-mail: Postulación al Programa de becas para personas afrodescendientes 2024
Formação
Imersão ‘Cartografias do Sentir’ propõe reconexão para mulheres negras

No dia 17 de maio, a partir das 14h, o Espaço Shasta, será palco da imersão “Cartografias do Sentir”, uma vivência dedicada à reconexão com o corpo, a ancestralidade e o prazer. Voltada para mulheres e pessoas AFAB (designadas mulher ao nascer) de todas as etnias e sexualidades a partir dos 16 anos, a atividade propõe um mergulho em si mesma.
Idealizada como um espaço de acolhimento, escuta afetiva e fortalecimento, a vivência nasce com foco especial em corpos negros, indígenas e pardos — sujeitos que carregam histórias atravessadas por marcas, dores e memórias, mas também por prazeres, resistências e potencialidades. O convite é para trilhar um caminho de suavidade, presença e cura.
A imersão contará com a condução de três facilitadoras:
Preta Kiran, que guiará práticas sensoriais voltadas ao despertar do potencial orgástico e expansivo do corpo;
Yasmin Morais, que trará saberes sobre a anatomia do clitóris e a história das mulheres;
Sávia Luz Cabocla, que integra à jornada a força das matas por meio de incensos, meditações e registros afetivos.
Com vagas limitadas a apenas 30 participantes, os ingressos já estão disponíveis, com valores de R$ 65 para mulheres negras e indígenas, e R$ 70 para mulheres não-negras e não-indígenas.
Sobre as facilitadoras:
Preta Kiran é uma artista da dança, atriz, candomblecista, terapeuta corporal e mulher afro-indígena de Salvador. Ela é conhecida por seu trabalho com a valorização das culturas de matriz africana, especialmente no âmbito da dança e do teatro. Yasmin Morais é escritora, atriz, comunicóloga / jornalista UFBA, palestrante internacional e ativista social. Sávia Luz Cabocla é Cientista Social, Fotógrafa e Artista.
SERVIÇO
O quê: Imersão Cartografias do Sentir
Quando: 17 de maio de 2025 (sábado), às 14h
Onde: Espaço Shasta – Salvador/BA
Para quem: Mulheres e pessoas AFAB a partir de 16 anos
Ingressos:
Vagas: Limitadas (30 pessoas)