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Religião

Caminhada Azoany acontece nesta sexta (16) com tema “Cultura e fé: Azoany orixá e inkise na defesa do povo de Santo”!

Jamile Menezes

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Caminhada Azoany

Acontece no dia 16 de agosto, no Pelourinho, a 22ª Caminhada Azoany, trazendo a temática “Cultura e fé: Azoany orixá e inkise na defesa do povo de Santo”. O projeto faz parte da Rota Ancestral de Salvador, que objetiva somar esforços nas lutas contra a Intolerância Religiosa, preservação do Patrimônio Imaterial, integração das mulheres e homens de axé e fortalecimento das heranças africanas.

O evento marca a luta contra a intolerância religiosa e o projeto é composto por uma série de atividades no mês de agosto que objetiva dar visibilidade a temática e somar o calendário de do Agosto da Igualdade, resgatando a memória da Revolta dos Búzios. Azoany, com é conhecido no Jejé, é o Deus de saúde e da morte, o (Orixá, Inkise) que esta em plena consonância e contato com a humanidade, buscando através do dia a dia a solução de problemas que atingem a matéria humana.

A programação é iniciada às 9h com uma missa na Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos – Largo do Pelourinho, segue para a sede da Associação Comunitária Alzira do Conforto, localizada na Rua das Laranjeiras, nº 14, onde ocorrerá um banho de pipoca e o padê. No turno da tarde, às 13h, a caminhada segue em direção à Igreja de São Lázaro, no bairro da Federação.

A realização do evento é fruto da realização da Associação Comunitária Alzira do Conforto em parceria com a Rede de Étnico Empreendedores – EMUNDE e o Governo do Estado.

SERVIÇO

O quê: 22ª Caminhada Azoany – Contra a Intolerância Religiosa
Quando: 16 de agosto de 2019 (sexta-feira)
Quanto: R$ 20 (camisa individual)
Onde: Pelourinho a Igreja de São Lázaro

Dia 16 de agosto
Missa: 09:hs. Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos Largo do Pelourinho.
Padê – 13:h. Rua das Laranjeiras, próximo ao Projeto Axé Centro Antigo.
Saindo ás 14:h. em direção a Igreja de São Lázaro no bairro da Federação.

Informações:
(71) 3266-3917/98802-3837
E-mail: albinoapolinariogmail.com
Venda das camisas: Negro’s Bar, Rua Gregório de Matos nº 09 – Pelourinho

Religião

Terreiro Axé Omin Ifan recebe roda de conversa sobre legado ancestral

Ana Paula Nobre

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Foto: Divulgação

O Terreiro Ilê Axé Omin Ifan, em São Tomé de Paripe, em Salvador, receberá uma roda de conversa sobre acolhimento à população LGBTQIAPN+ e o legado ancestral através das gerações no candomblé, dia 22 de março (sábado), a partir das 10h.

A ação integra o projeto Okàn Dùdù, que articula saberes ancestrais e contemporâneos, conectando o candomblé às questões sociais.

Foto: Divulgação

A primeira edição do projeto conta somente com as pessoas de terreiro para debater importantes temáticas dentro da religião, como seus desafios e aproximações com a nova geração, compreendendo que a tradição depende da continuidade.

“Realizar itinerários formativos que fertilizam e diluem pontes entre os mais velhos e a juventude no candomblé é uma responsabilidade de todos nós, uma vez que a tradição implica em continuidade”, afirma Almerson Cerqueira, Bàbá Egbé do Ilê Axé Omin Ifan.

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Religião

Seminário “Seu caminhar, nosso viver: 50 anos de iniciação da Makota Valdina” emocionou plateia

Ana Paula Nobre

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Foto: Ana Paula Nobre

Em um auditório lotado que leva o seu nome, Makota Valdina foi a grande homenageada do Seminário “Seu caminhar, nosso viver: 50 anos de iniciação da Makota Valdina”, que ocorreu nos dias 24 e 25 de janeiro, no Arquivo Público Municipal de Salvador, localizado no bairro do Comércio. Inspirado no título do seu livro “Meu caminhar, meu viver”, lançado em novembro de 2013, o evento teve a iniciativa da comunidade do Nzo Onimboyá, sob a liderança de Nengwa Angélica Pinto, para celebrar os 50 anos de iniciação de Makota Valdina Pinto, uma das figuras mais influentes da cultura, religião e ativismo negro no Brasil, honrando seu legado.

O objetivo foi promover a reflexão acerca da contribuição de Valdina, a Makota Zimewanga, para a cultura afro-brasileira e a diáspora negra. Parceiros, colaboradores e admiradores do seu trabalho marcaram presença, acompanhando as mesas que contaram com a participação de integrantes da Família Pinto e pessoas muito próximas à sua história, contando fatos de quando ela ainda estava em vida. Sua trajetória foi marcada pela defesa do meio ambiente, pela conexão entre as cosmologias Bantu-Kongo, indígenas e afro-brasileiras e pela luta contra o racismo estrutural, se destacando como intelectual, ativista e líder espiritual.

Foto: Ana Paula Nobre

Sua contribuição para a preservação ambiental, por meio de projetos como os no Parque de São Bartolomeu e sua atuação contra a intolerância religiosa, junto aos blocos-afros Ilê Aiyê e Olodum, são exemplos de seu legado. Além de sua atuação política em coletivos negros e na criação da SEPROMI, ela orientou importantes lideranças políticas, sempre com um compromisso inabalável com a construção de um Brasil mais justo e igualitário.

Na noite da sexta-feira (24), cânticos foram entoados em abertura, com todos vestidos de branco e profundamente emocionados. Iniciando a roda de conversa, para falar sobre ‘Legados teóricos, culturais e literários de Makota Valdina’, a professora Tainã Cardoso foi a primeira convidada. Em seguida, Muzenza Lendoluanko, Tata Muntoloji e Muzenza Mutalameso discorreram sobre a ‘Preservação da memória material e imaterial de Makota Valdina’. A Mesa 1: Musoni foi composta pelo Ogã Valter Neves, Mametu Kamurici, membros da Família Pinto e teve mediação de Tata Kumbakeji.

Foto: Ana Paula Nobre

Apoiado pela Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), unidade vinculada à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBa), a chefa de gabinete, Josy Santos, prestigiou o encontro levando em palavras a mensagem da diretora, Sara Prado, destacando que “estamos animados não apenas pela grande figura da Makota Valdina, mas também pela sua contribuição à história de políticas públicas e promoções, sendo referência de cultura para direitos humanos e justiça social. A Funceb só agradece a oportunidade de ser parceira no aniversário de 50 anos de iniciação de Makota Valdina. Que Oyá a mantenha em espírito elevado”.

Na manhã do sábado (25), a Mesa 2: Kala foi mediada por Muzenza Mutalameso e recebeu a Profa. Dra. Maria Nazaré, Profa. Dra. América Cézar e Profa. Dra. Ana Célia da Silva como convidadas. A Mesa 3: Tukula teve mediação de Muzenza Kisimbilucaya e convidados Tata Landemunkosi, Ebomi Vanda Machado e Tata Nlundyandembu. A Mesa 4: Luvemba foi mediada por Muzenza Lendoluanko e contou com as participações de Nengwa Vulasese, Tata Zingelunbondo, Muzenza Ngembwakele e Muzenza Twalebenkosi.

Foto: Ana Paula Nobre

No encerramento, toques, cânticos e muita gratidão, como declarou Cândida Silva, assessora técnica da Secretaria de Políticas para as Mulheres do Estado (SPM). “Foi um seminário cheio de generosidade, por se dispor a compartilhar o legado histórico de Makota Valdina. Memórias, lembranças e escritos para transformar a consciência de todo um povo. Sou só gratidão”.

Para a jornalista Maria Auxiliadora Santos, “como mulher preta que tem suas raízes familiares em religiões de matriz africana, achei de suma importância a realização do seminário pela memória de Makota Valdina. Foi uma linda homenagem da família ao legado deixado por ela, tanto nos 50 anos de iniciação na religião quanto em vida social. É muito importante constatar que seus familiares sanguíneos se misturam aos seus familiares de axé e que toda essa comunidade trabalha unida para preservar a história e o legado deixado por ela”.

Foto: Ana Paula Nobre

Mais sobre a homenageada

Valdina Pinto de Oliveira, a Makota Valdina, nasceu em 15 de outubro de 1943, no bairro do Engenho Velho da Federação, e faleceu no dia 19 de março de 2019, aos 75 anos. Ocupou o cargo religioso de Makota do Terreiro de Candomblé Angola Tanuri Junsara, no bairro onde nasceu, desenvolvendo importantes ações educacionais. É reconhecida na constante luta pelos direitos das mulheres, contra o racismo e a intolerância religiosa, pela igualdade de direitos e por uma sociedade sem preconceitos.

Além de religiosa e ativista política, Valdina Pinto foi professora aposentada da rede pública municipal, educadora e membro do Conselho de Cultura da Bahia. Após formar-se educadora, ensinou na sede da Associação de Moradores, em Barracão de Terreiro de Candomblé, escolas, na própria casa e também nas Ilhas Virgens, quando foi convidada para lecionar português a um grupo de estrangeiros que viria para o Brasil.

Foto: Ana Paula Nobre

Em novembro de 2013, lançou o livro de memórias intitulado ‘‘Meu Caminho, Meu Viver’’. Durante os mais de cinquenta anos de ensinamentos e atividades em prol da preservação do patrimônio cultural afro-brasileiro, Makota Valdina recebeu diversas condecorações como o Troféu Clementina de Jesus (UNEGRO), Troféu Ujaama, Medalha Maria Quitéria e Mestra Popular do Saber.

Texto de cobertura de Ana Paula Nobre (jornalista e repórter do Portal Soteropreta)

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Religião

M.E. Ateliê da Fotografia realiza expo “Mães do Mundo – Mulheres de Axé”

Jamile Menezes

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M.E. Ateliê da Fotografia realiza expo “Mães do Mundo - Mulheres de Axé”

No próximo dia 12/12, o M.E. Ateliê da Fotografia realiza o projeto “Mães do Mundo – Mulheres de Axé”, com lançamento do calendário anual junto a uma exposição na Ladeira do Boqueirão, Santo Antônio Além do Carmo.

Com o objetivo de valorizar e reverenciar o legado das mulheres que contribuem para a preservação e reverberação das religiões de matriz africana, o M.E. Ateliê da Fotografia traz pra exposição artistas convidados e suas obras autorais. O projeto tem uma seleção de 13 imagens de mulheres, sejam elas Mães de Santo ou não, e que tenham atuação ou trabalho sociocultural muito relevante na comunidade onde atuam, com destaque para Mãe Carmen, Egbomi Nice (Casa Branca) e Mãe Ana de Xangô.

Conhecida por Mãe Carmen do Gantois ou Mãe Carmen de Oxalá, Carmen Oliveira da Silva comanda o Candomblé do Ilé Iá Omi Axé Iamaxé, Terreiro do Gantois, em Salvador, desde que assumiu o posto de Ialorixá. Sendo iniciada no Candomblé para Oxalá, ao longo dessa trajetória, desempenha um papel fundamental na preservação das tradições de sua família, que possui ancestralidade africana, dando seguimento à missão que os Orixás designaram. Por seu trabalho, a Ialorixá já recebeu a Medalha 02 de Julho, pela Prefeitura Municipal de Salvador, entregue a personalidades baianas de destaque.

Outro nome na exposição é Egbomi Nice, uma das principais lideranças religiosas da Bahia, com história marcada pela defesa da cultura afro-brasileira. Mãe Egbomi recebeu a medalha Zumbi dos Palmares na Câmara Municipal de Salvador e foi a primeira ialorixá a ganhar uma comenda no Ministério Público da Bahia. Egbomi Nice tem cargo no Terreiro da Casa Branca, é IYÁ MASSÔ OYÁ- OXUM e IYÁ LULURE, no Rio de Janeiro, e Mãe ANIRERÊ da Casa de OXUMARÊ, em Salvador.

Já Ana Verônica Bispo dos Santos, conhecida como Mãe Ana de Xangô, é a sexta Ialorixá do Ilê Axé Opô Afonjá em Salvador. Iniciada no candomblé com 23 anos por Mãe Stella de Oxóssi, é pedagoga e tinha como cargo anterior ao de Ialorixá, Otum Ogalá (substituta da responsável por cantar cânticos do Candomblé). Ela foi escolhida como líder religiosa do terreiro em dezembro de 2019,  após o jogo de Ifá realizado por Balbino Daniel de Paula.

A mostra também conta com fotografias de Vovó Cici (Fundação Pierre Verger), Edvana Carvalho, Mãe Ana (Ilê Axé Opô Afonjá), Mãe Filhinha (Irmandade da Boa Morte), Negra Jhô, Rita Santos (Coordenadora Nacional da ABAM), Luedji Luna, Dete Lima (Ilê Aiyê).

Entre os artistas convidados estão Goya Lopes com ilustração no calendário e na exposição; Bida, com temática sobre Yansã; Oliver Dórea, sobre Ewa; Willi Carvalho, Oxum; Rodrigo Neri, Nanã; além de Junior Pakapin e Necko, com obras com foco em Iemanjá; Luciana Galeão, com releitura do Pano da Costa; e Faraó Tattoo, com um mosaico.

 

SERVIÇO: 

“Mães do Mundo – Mulheres de Axé” [exposição] do M.E. Ateliê da Fotografia

Data: 12/12/2024

Horário: a partir das 19h30

Local: M.E. Ateliê da Fotografia, Ladeira do Boqueirão, 6 – Santo Antônio Além do Carmo

ATIVIDADES: lançamento do Calendário, exposição, bate-papo, exibição de documentário e oficinas.

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