Teatro
Bando de Teatro Olodum apresenta ações de celebração pelos seus 30 anos!
No dia 17 de outubro, 19h, no Teatro Vila Velha, o Bando de Teatro Olodum fará o lançamento da programação de comemoração pelos 30 anos de criação da companhia, que serão completados em 2020. As três décadas de trajetória no cenário cultural brasileiro serão celebrados com uma série de ações que inclui a montagem de um texto clássico do teatro mundial, lançamento de um catálogo da história do grupo, oficinas de performance negra na periferia da cidade, edição especial do Festival de Arte Negra A Cena Tá Preta e temporada de espetáculos de sucesso, como Ó Paí, Ó; Áfricas e Cabaré da Rrrrraça.
A programação de aniversário de 30 anos do Bando de Teatro Olodum será conhecida em um evento para convidados, quando será exibido o documentário Bando, um Filme De:, dirigido por Lázaro Ramos e Thiago Gomes. Na oportunidade, os diretores baianos participam de um bate papo com o público sobre o processo criativo do filme que registra a história do grupo e homenageia todos que contribuíram para a consolidação de uma das mais importantes companhias de teatro do país.
Um dos principais artistas do teatro, do cinema e da televisão brasileira, Lázaro Ramos é um dos talentos revelados pelo Bando de Teatro Olodum nestas três décadas. Além do ator, diretor e escritor, outros artistas integraram as montagens do Bando e atualmente brilham em diversas linguagens artísticas nacionais, como o ator, cantor e humorista Érico Brás (Zorra, PopStar e Se Joga), as atrizes Luciana Souza (Bacurau) e Edvana Carvalho (Malhação), a cantora lírica Virginia Rodrigues, entre tantos outros.
Bando na Sala do Coro
A partir do dia 18 de outubro e até 10 de novembro, o Bando de Teatro Olodum estará em cartaz na Sala do Coro do Teatro Castro com um espetáculo adulto e dois infantis: a mais recente montagem da companhia, Erê, com concepção de Lázaro Ramos, direção de Onisajé e Zebrinha e dramaturgia de Arcades (sexta a domingo, 20h, de 18/10 a 10/11 – exceto 1º/11); Sarauzinho da Calu, com texto e direção de Cássia Valle (sábados e domingos, 16h, de 19 a 27/10); e Boquinha… E assim surgiu o mundo, que tem texto de Lázaro Ramos e direção e atuação de Ridson Reis (sábados e domingos, 16h, de 02 a 10/11).
Atualmente a companhia possui uma coordenação colegiada, formada por atores, que atuam também como produtores, e os diretores artísticos Zebrinha e Jarbas Bittencourt.
SERVIÇO
Bando 30 anos
O que: lançamento das ações que celebram os 30 anos do Bando de Teatro Olodum
Exibição do filme: Bando, um Filme De, e bate papo com os diretores Lázaro Ramos e Thiago Gomes
Quando: 17 de outubro de 2019 (quinta-feira), às 19h
Onde: Teatro Vila Velha (Passeio Público – Campo Grande)
Evento para convidados
Temporada do Bando de Teatro Olodum na Sala do Coro do TCA
ERÊ (espetáculo adulto)
De 18/10 a 10/11* (de sexta a domingo) , 20h *Exceto dia 1º/11
Concepção: Lázaro Ramos
Texto: Daniel Arcades
Direção: Onisajé e Zebrinha
Direção Musical: Jarbas Bittencourt
Ingressos: R$30,00 / R$15,00 (meia)
Sarauzinho da Calu (espetáculo infanto-juvenil)
De 19 A 27/10 (sábados e domingos), 16h
Texto e direção: Cassia Valle
Co-direção: Leno Sacramento
Direção Musical: Cell Dantas
Ingressos: R$20,00 / R$10,00 (meia)
Boquinha… E assim surgiu o mundo (espetáculo infanto-juvenil)
De 02 A 10/11 (sábados e domingos), 16h
Texto: Lázaro Ramos
Direção e Atuação: Ridson Reis
Co-direção e Trilhas: Roquildes Júnior
Ingressos: R$20,00 / R$10,00 (meia)
Classificação dos espetáculos: livre
Com Áudio-descrição
Ingressos: Ingresso rápido e na Bilheteria do TCA.
Teatro
Espetáculo Tartufo está em cartaz na Sala do Coro do TCA
Considerada uma das comédias mais célebres escritas pelo dramaturgo francês Molière, ‘Tartufo – O Impostor’ ganha montagem baiana e está em cartaz até o dia 1 de fevereiro, na Sala do Coro do Teatro Castro Alves (TCA). O espetáculo acontece de quinta a domingo, às 20h, sendo que aos sábados há sessões duplas, às 17h e às 20h. Os ingressos custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia). Realizada pela Companhia Os Argonautas, a montagem celebra os 25 anos de atuação do próprio grupo, que foi fundado em 1999, em Salvador. O projeto foi contemplado pelos editais da Lei Paulo Gustavo e tem apoio do Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Cultura.
Fiel ao texto clássico, mas com algumas adaptações ao momento contemporâneo, a peça retrata a hipocrisia moral e religiosa na figura da personagem-título. Tartufo, um falso religioso, consegue, com sua aparente fé e devoção, enganar Orgon, passando a viver em sua casa e a controlar a vida de toda a sua família. A partir daí, a trama se desenrola entre situações cômicas e desencontros amorosos, uma vez que Orgon deseja casar sua filha com Tartufo, mas os demais familiares irão desmascarar o impostor para tentar impedir o matrimônio. Entre as novidades da versão baiana está a inserção de músicas e de cenas ágeis em direta comunicação com a plateia, o que reforça o caráter popular da Commedia Dell’Arte e da obra de Molière.
O espetáculo também comemora os 30 anos de carreira de Marcelo Flores que, além de dirigir a peça, interpreta o próprio Tartufo. “Uma das coisas que nós, Os Argonautas, mais gostamos de fazer é adaptar e revitalizar obras clássicas. Nós apresentamos a estética original da obra, mas aproximando ela da realidade brasileira e dos dias de hoje, ainda que a essência do texto clássico seja, justamente, o seu caráter de atualidade que se perpetua no tempo”, explica Marcelo, um dos fundadores d’Os Argonautas. Para ele, a expectativa da estreia está diretamente relacionada ao clima de celebração, já que humor, alegria e crítica social são elementos fortemente presentes tanto em Molière quanto em Os Argonautas.
Outra fundadora da companhia de teatro e que também completa três décadas de ofício, Alethea Novaes lembra que Tartufo é o décimo espetáculo inédito realizado pelo grupo e tem um significado especial e oportuno. “A escolha de Tartufo tem bastante a ver com a temática, que traz reflexões bem-humoradas e dialoga muito com o tempo em que vivemos, além de ser uma dramaturgia deveras desenvolvida e perspicaz”, pontua Alethea. De fato, a versão baiana de Tartufo coloca em xeque a perigosa associação da religião com o poder, pauta que vem ganhando repercussão no debate público. Os chamados valores tradicionais da sociedade – família, moral, dinheiro e religião – são as cartas que Molière embaralha com astúcia em seu jogo engenhoso de crenças, paixões, golpes, mentiras e fé cega.
O projeto foi contemplado nos Editais da Paulo Gustavo Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia, através da Secretaria de Cultura, via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura, Governo Federal.
Serviço
O quê: Espetáculo Tartufo – O Impostor
Dias: 17 de janeiro a 01 de fevereiro [de quinta a domingo]
Horários: quintas, sextas e domingos às 20h e sábados às 17h e às 20h
Local: Sala do Coro do Teatro Castro Alves
Entrada: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia)
Classificação indicativa: livre
Teatro
Espetáculo “Candomblé da Barroquinha” estreia em Salvador
O espetáculo “Candomblé da Barroquinha” estreia no Espaço Cultural da Barroquinha no dia 24 de janeiro, pedindo licença para pisar em solo sagrado. Inédita, a montagem faz uma ode ao Candomblé Ketu, remontando suas origens, e celebra a história espiritual e cultural do povo negro diaspórico. Com direção de Thiago Romero, texto de Daniel Arcades e elenco potente, a temporada fica em cartaz de 25 de janeiro a 9 de fevereiro, em dias alternados. Os ingressos estão à venda no Sympla e custam R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia).
“Nosso povo merece conhecer a história das mãos que fizeram este país. A arte tem como um de seus compromissos reinventar universos, heróis e heroínas para seus apreciadores e assim estamos fazendo. Por mais que nos faltem dados, não nos falta a memória do corpo, a memória das vozes esquecidas e os documentos não-oficiais. Estamos aqui para contar uma história pouco conhecida e muito necessária para nossa população”, destaca o diretor Thiago Romero.
Uma homenagem respeitosa ao Candomblé Ketu, maior e mais popular nação do Candomblé no Brasil, o espetáculo traz à cena as vivências cotidianas de Marcelina, uma jovem abian, e da comunidade à sua volta. Apesar de ficcional, a obra é fundamentada a partir da pesquisa do diretor e do dramaturgo, e o enredo revisita o que se tem como umas das histórias sobre a origem do candomblé.
KETU
Em “Candomblé da Barroquinha”, o público conhece a história de três princesas africanas chegadas à Bahia na condição de escravizadas – Iyá Adetá, Iyá Kalá e Iyá Nassô -, personagens celebradas pela oralidade, que teriam fundado, na Bahia, no bairro da Barroquinha, o mais antigo templo de culto africano do país, tornando-se assim o símbolo de resistência, fora da África, dos reinos de Ketu e Oyó. Com sua sabedoria ancestral, elas criam uma das comunidades Jeje-Nagô mais importantes fora do território africano, reconstituindo na Bahia os locais sagrados destruídos pelo violento processo de colonização.
Realizado pela DAN Território de Criação, plataforma de criação artística multi-linguagem que completa cinco anos em 2025, o “Candomblé da Barroquinha” foi fomentado pelo programa FUNARTE Retomada 2023 – Teatro, Ministério da Cultural, Governo Federal. As apresentações acontecem, em janeiro, nos dias 25 (sessão acessível – intérprete de libras), 26, 30 e 31, às 19h; e em fevereiro, nos dias 1º e 8, com duas sessões acessíveis, às 16h e 19h, além dos dias 7 e 9, às 19h.
Serviço
O quê: Candomblé da Barroquinha
Temporada: 25 de janeiro a 9 de fevereiro
Sessões: 25/01 – 19h (sessão acessível – libras), 26/01, 30/01 e 31/01 – 19h | 01 e 08/02 – 16h e 19h (sessões acessíveis – libras), 06/02, 07/02 e 09/02 – 19h
Local: Espaço Cultural da Barroquinha (Rua do Couro, s/ n – Barroquinha)
Ingressos: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia)
Vendas: Sympla
Classificação indicativa: 14 anos
Teatro
Drag Queen Barbárie Bundi estreia temporada da performance “AMÒ”
A Drag Queen Barbárie Bundi estreia uma temporada da sua nova performance “AMÒ” na Sala do Coro do Teatro Castro Alves, em dezembro. Em “AMÒ” ou “AMỌ”, a artista parte do conceito de Afro-Fabulação em uma jornada de autodescoberta e conexão com suas raízes ancestrais em terra firme.
É utilizado o barro como uma poderosa metáfora e lançando um olhar sobre as histórias das bixas pretas que moldaram sua jornada. As apresentações acontecem na Sala do Coro do TCA nos dias 14 e 15 de dezembro. Os ingressos estão à venda pelo Sympla e custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia).
Idealizada por Bundi em março deste ano, “AMÒ” contou com apresentação única, ainda em fase de experimentação, durante o evento Vila Lacre: pequena mostra LGBTQIAPN+, e uma segunda apresentação em julho durante o Festival del Caribe, em Cuba.
O solo surge a partir dos estudos da artista do conceito de Afro-Fabulação proposto por Tavia Nyong’o, e lança seu olhar para uma nova etapa de seu processo criativo iniciado pelo projeto intitulado Aquátika, em que a água foi o elemento central explorado.
Ritual
O termo “amọ”, que significa argila na língua Iorubá, não é apenas um material físico, mas também um símbolo de criação, transformação e conexão com a terra e o que nos compõe enquanto bixas pretas na contemporaneidade.
Amò é uma jornada performativa que mergulha na ancestralidade e nas memórias silenciadas das bixas pretas, se debruçando em temas de resistência, identidade e conexão com a terra. Guiada pelas baleias Jubartes, Barbárie Bundi, evoca raízes ancestrais aquáticas para pisar em terra firme, a narrativa atravessa o profundo oceano das histórias esquecidas e emerge em arquipélagos simbólicos, onde cada ilha representa uma etapa do ciclo da vida e da ancestralidade.
Em três ciclos
Ilha da Água de Menines, Ilha dos Paraísos Perdidos e Ilha do Assentamento Futuro – Barbárie passa por rituais de descoberta e reconexão com o passado, a infância com amores e lutas. Entre águas e raízes, o espetáculo transforma a cena em um espaço ritualístico onde corpo, terra e memória se entrelaçam.
Sobre Barbárie Bundi
Criada pelo multiartista Thiago Romero, Barbárie Bundi é uma Drag Queen Diaspórika que há 12 anos atua como cantora, performer, artista visual, diretora artística e figurinista. Sua pesquisa se concentra nas artes pretas da diáspora, buscando ampliar as narrativas afirmativas LGBTQIAPN+.
“AMỌ” marcou o início de uma nova fase no trabalho da artista, em março. Além da performance, este ano, Barbárie encabeçou o projeto “Kiandas Ocupam o Centro”, que movimentou a cena drag queen preta de Salvador durante três meses, estreou seu novo show ao vivo “Kitanda”, mesmo nome do próximo EP, com lançamento previsto para janeiro de 2025.
Serviço
“AMÒ” – Barbárie Bundi
Data: Dias 14 e 15 de dezembro (sábado e domingo)
Horário: 20h
Local: Sala do Coro do TCA
Classificação: 14 anos
Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)
Vendas: Sympla no link